Maio 22, 2025
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Imprensa

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A UNI Américas Finanças realiza nesta quinta-feira (4), a partir das 18h, o Fórum Internacional de Previdência em tempos de Covid-19. O evento vai abordar a situação atual da seguridade social no Brasil, Uruguai, Argentina, Chile, Peru, Paraguai, Colômbia, México, Costa Rica e El Salvador. A transmissão será ao vivo na página da UNI Américas no Facebook.

A live contará com a participação de José Ricardo Sasseron, especialista Previdenciário da Contraf-CUT, no Brasil; Luis Mesina Marin, secretário Geral da Confederação Bancária do Chile; Claudia Ormachea, secretária Nacional dos Direitos Humanos, Gênero e Igualdade de La Bancária e Deputada da Argentina; Fabio Arias Giraldo, dirigente sindical da Colômbia; e Eduardo Larralde, do Conselho de Aposentadorias e Pensões Bancárias do Uruguai.

Durante o evento, também serão discutidos os efeitos combinados da reforma trabalhista, a reforma da Previdência patrocinada pelo governo Bolsonaro, a crise econômica e o impacto da pandemia do novo coronavírus na vida dos trabalhadores. “Toda essa situação que o país está vivendo mostra ainda mais a importância da Previdência Social para garantir a sobrevivência da população e mostra a falência do modelo neoliberal, que procura destruir o papel social do Estado”, afirmou José Ricardo Sasseron.

Para assistir a transmissão, basta acessar a página da UNI Américas no Facebook (facebook.com/uniamericas).

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco se reúne por videoconferência nesta quinta-feira (4), às 15h, com a direção do banco. Na pauta, o movimento sindical irá cobrar a realização de realização de testes laboratoriais para identificar o Covid-19 em todos os trabalhadores.

A COE Bradesco irá reivindicar ainda o fim da cobrança de metas durante a pandemia e pedir explicações sobre o fechamento de agências. “É importante valorizarmos o processo negocial que construímos e mantemos durante todo este período. Por isso, vamos buscar este canal oficial para esclarecer as dúvidas que sugiram por denúncias dos trabalhadores”, explicou Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco.

Fonte: Contraf-CUT

O mês de junho é o mês da comunidade LGBTQIA+. Porém, devido à pandemia do coronavírus (Covid-19), os tradicionais eventos comemorativos, que antes tomavam ruas de várias cidades do país, neste mês, acontecerão pela web. O objetivo é mostrar que mesmo com todos os desafios, a população LGBTQIA+ permanece unida na luta pelos direitos e na celebração do amor, respeitando o isolamento social.

De acordo com Adilson Barros, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), as celebrações acontecem no mês de junho para lembrar a revolta de Stonewall. “A revolta de Stonewall marcou a história da comunidade LGBTQIA+ na luta pelos direitos e pela liberdade. Desde então comemoramos cada conquista e lutamos ainda mais para que o ódio nunca tome o lugar do amor”, disse.

Uma das celebrações que vão acontecer pela web é a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, a maior do mundo, que será transmitida pelo Youtube, no dia 14. Com o tema Parada Pela Solidariedade, o evento visa arrecadas doações para ONGS e entidades que ajudam pessoas LGBTQIA+, que estão em situação de vulnerabilidade devido a Covid-19.

A programação também conta, no dia 27, com a transmissão ao vivo, da Parada Global. O evento que terá duração de 24 horas terá a participação de líderes globais, popstars e drag queens. Cerca de 1500 paradas realizadas em todo o mundo foram convidadas para a live.

Fonte: Contraf-CUT

A Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e a Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe realizam nesta terça-feira (2) uma transmissão ao vivo (live) para debater a importância dos bancos públicos para o desenvolvimento do Brasil. Na quarta-feira (3), a live será organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e atualizará a situação do cumprimento pelos bancos dos protocolos de segurança e saúde dos bancários e clientes, além de outros temas de interesse da categoria e dos trabalhadores em geral.

“As lives são uma excelente forma de atualizar as informações sobre questões que envolvem o dia a dia da categoria e da sociedade como um todo. Para os dirigentes sindicais, a participação é fundamental e, para os bancários das bases, ajuda a esclarecer dúvidas que surgem diariamente no cotidiano de trabalho”, afirmou o secretário de Comunicação da Contraf-CUT, Gerson Carlos Pereira. “Todos temos muito a ganhar ao participarmos”, completou.

Defesa dos bancos públicos

A live desta terça-feira contará com a participação do governador do Maranhão, Flávio Dino, da presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, e do presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, e poderá ser acompanhada pela página da CTB no Facebook (@portalctb) ou pela TVClassista, no Youtube.

O tema principal girará em torno da defesa dos bancos públicos, que se torna ainda mais importante neste momento de crise causada pelo novo coronavírus (Covid-19). São estes bancos que fornecerão o crédito necessário para financiar a agricultura, as pequenas e médias empresas, as indústrias e fomentará obras e políticas sociais para gerar emprego e renda para os brasileiros e promover a recuperação econômica do país. Por isso é tão importante defender estas instituições dos ataques do governo Bolsonaro, que insiste em tentar enfraquecer o papel social destes bancos para privatizá-los no futuro.

Fique por dentro

Na quarta-feira, a presidenta da Contraf-CUT atualizará as informações sobre as negociações com os bancos sobre as medidas para resguardar a saúde da categoria e as medidas tomadas pelos governos federal, estaduais e municipais sobre a pandemia, como a aprovação pela Câmara dos Deputados da MP 936 e da antecipação de feriados em São Paulo, bem com as consequências que elas têm sobre a categoria.

Os convidados da live da Contraf-CUT desta quarta-feira serão a presidenta da Federação dos Bancários do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP), Aline Molina, o presidente da Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN), Cleiton dos Santos, e o presidente da Federação dos Trabalhadores em Instituições Financeiras de Santa Catarina (Fetrafi-SC), Jacir Zimmer.

Fonte: Contraf-CUT

Como já se tornou praxe devido à metodologia do Ministério da Saúde para apurar o quadro da pandemia de coronavírus no Brasil, o número de óbitos divulgado no boletim desta segunda-feira (1º) aponta queda em relação aos boletins anteriores. Como nem todos os dados do domingo foram computados a tempo, o país registrou oficialmente mais 623 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, o Brasil tem 29.937 vítimas oficiais da “gripezinha”, termo usado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Em um mês, o número de mortos cresceu cerca de cinco vezes, saltando de perto de 6 mil no início de maio para os quase 30 mil de hoje. O número de casos também vem recentemente dando saltos recordes a cada dia. Oficialmente, são 526.447 doentes.

Segundo país mais afetado pelo vírus, atrás apenas dos Estados Unidos, o Brasil já é o quarto do planeta em total de mortes, ultrapassando que países que já foram epicentros da pandemia, como Espanha e França. Ainda somam mais mortos que o Brasil a Itália (33.229), Reino Unido (38.243) e Estados Unidos (102.516).

A Organização Mundial da Saúde classifica o Brasil como o atual epicentro do novo coronavírus no mundo, em razão do alto número de mortes diárias. Países que já viveram dias piores, entenderam a gravidade da situação e aceitaram a necessidade de isolamento social como única forma eficaz de conter o avanço do contágio, agora começam a ver suas tragédias se abrandarem. A Espanha, por exemplo, não registrou mortos pela covid-19 hoje.

Outro fator de preocupação é com a evolução do vírus no Brasil. Para a OMS, o país ainda não chegou em seu pior momento. A curva epidemiológica segue ascendente, e a subnotificação é enorme no Brasil, reconhecida, inclusive, por autoridades sanitárias e atestada por universidades e institutos de pesquisa brasileiros e internacionais.

As estimativas são de que uma distorção entre sete e 12 vezes maior que os números oficiais. E há um consenso geral de que os infectados, na realidade, estão na casa dos milhões.

Epicentro local

No Brasil, o maior número de infectados e mortes continua em São Paulo: são 111.296 registros oficiais e 7.667 óbitos. Na capital paulista é evidente o comportamento do coronavírus, que avança sobre os mais pobres, vítimas da impossibilidade de manter o isolamento social sem garantias mínimas de sobrevivência, como vem sendo negado pelo governo Bolsonaro.

Enquanto isso, o governador João Doria e o prefeito da capital, Bruno Covas, ambos do PSDB, colocam em andamento o afrouxamento das medidas de isolamento social e proteção à população. Os 20 distritos mais pobres da capital paulista respondem por quase 30% das mortes ocorridas desde 17 de abril e acumulam 2.127 óbitos.

Situação semelhante ao Rio de Janeiro, que apresenta mais de 200 mortes por dia em média nas últimas semanas, mas que o prefeito da capital, Marcelo Crivella (PRB), também começa a por fim em medidas de isolamento. Praias e calçadões estão reabrindo na cidade.

Fonte: Rede Brasil Atual

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa orienta a todos os empregados infectados pela Covid-19 a procurar o banco para a abertura da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). Isso porque, O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu que a contaminação por Coronavírus se caracteriza como acidente de trabalho, após uma Medida Provisória ter criado uma norma falando o contrário. “O inequívoco aumento do risco de contaminação pelo vírus, decorrente da obrigação de se trabalhar fora dos limites da própria residência, que acomete os trabalhadores submetidos a esta situação, e as características do SARS-Cov 2 e sua forma de disseminação, são suficientes para que se presuma que o adoecimento pela Covid-19 está relacionado ao trabalho, cabendo o ônus da prova àqueles que defenderem o contrário. Aos trabalhadores acometidos devem ser garantidos todos os direitos legais decorrentes desse reconhecimento”, afirma Maria Maeno, médica pesquisadora em saúde do trabalhador.
Caso o banco se recuse, o empregado deve procurar o sindicato de sua base para emitir o CAT. “É muito comum que os gestores demorem ou, até mesmo, se neguem a emitir a CAT. Nessa hora, os colegas devem procurar o sindicato para denunciar a prática e, principalmente, emitir a CAT, que é um documento reconhecendo um acidente de trabalho ou de trajeto, bem como uma doença ocupacional.”, lembra Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco.

Fonte: Contraf-CUT

Neste final de semana, o povo foi às ruas em várias cidades dos Estados Unidos para lutar por justiça e pelo fim da violência policial. Eles foram motivados pelo assassinato George Floyd em Minneapolis, no estado de Minnesota, na última segunda-feira (25/5). A cena, que revoltou o mundo, é de um policial imobilizando um homem negro e o asfixiando até a morte, enquanto ele dizia, por várias vezes: “I can´t not breathe” (Eu não consigo respirar, em inglês).

Tudo começou quando Floyd, de 60 anos, foi ao mercado Cup Foods e na hora de efetuar o pagamento, o funcionário ligou para a polícia ao desconfiar que a nota era falsa. Assim que chegou, o policial algemou o homem, o colocou de barriga para baixo e o imobilizou com o joelho sobre seu pescoço, impedindo a sua respiração.

George Floyd ficou desacordado e foi levado em seguida por uma ambulância ao Centro Médico do Condado de Hennepin, mas não resistiu e sua morte foi confirmada uma hora depois.

Para o secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar, é preciso combater a desigualdade e o preconceito existentes no mundo. “São negros e negras que são assassinados todos os dias por policiais. Tanto nos Estados Unidos, quanto no Brasil, os dados de crimes contra o povo negro são alarmantes e revelam ainda mais a desigualdade e o preconceito”, afirmou.

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), no Brasil, a cada três assassinatos, dois são negros. Dados do próprio IPEA e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que 75% das vítimas do país são negras. A taxa, registrada em 2017, corresponde a 65.602 homicídios naquele ano. Desse total, a cada 100 mortes, 75% são de jovens negros de 15 a 19 anos de idade.  “Para conter esse genocídio, se faz necessário mudar o enfrentamento contra a violência ao povo negro. Chega de genocídio contra o povo negro, contra a juventude negra! Basta”, exclamou Almir Aguiar.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) recebeu denúncias de que o banco tem procurado alguns funcionários para fazer uma pesquisa, no mínimo, capciosa.

“A pesquisa começa enganando, perguntando sobre a relação com os superiores, a carga de trabalho, a remuneração e depois chega à parte sindical. Pergunta se é sindicalizado, se tiver greve qual será a posição, se confia mais no sindicato, ou no banco. Durou uma hora e metade da pesquisa foi com questões sindicais”, foi o relato de uma das denúncias.

“O banco está sendo acintoso com estas pesquisas. Não podemos admitir que o banco ultrapasse os limites e chegue ao ponto de assediar aos funcionários”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “É mais um ponto que teremos que tratar com o banco numa próxima reunião”, completou.

O dirigente disse ainda que o banco vem tomando algumas atitudes de total desrespeito aos funcionários e às suas representações sindicais. “Determinar o gozo de férias e estipular banco de horas sem sequer comunicar as representações sindicais e nem mesmo o próprio funcionário, em desacordo com o que determina nosso acordo coletivo de trabalho e, agora, esse tipo de pesquisas. São medidas de total desrespeito aos funcionários e seus representantes”, concluiu Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

Mais de duas mil agências da Caixa Econômica Federal, que representam cerca de 50% das unidades, irão abrir neste sábado (30), das 8h às 12h, por determinação da direção do banco. As agências funcionarão para atender aos beneficiários que quiserem sacar a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600, cujo o pagamento permanece centralizado no banco público.

De acordo com o calendário divulgado pela Caixa, estarão autorizados a fazer o saque do auxílio emergencial, neste sábado (30), os trabalhadores informais, contribuintes individuais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e Microempreendedores Individuais (MEIs) nascidos em janeiro como também aqueles que receberam a primeira parcela do auxílio até o dia 30 de abril. Será possível, ainda, fazer transferência do benefício para contas da Caixa ou de outros bancos.

Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco, lembra que os empregados da Caixa já estão trabalhando muito durante a semana. “Não vemos a necessidade de as agências continuarem abrindo aos sábados nesta fase em que os dias úteis estão atendendo a demanda. Este esforço extra é muito prejudicial aos trabalhadores, pois troca um dia de descanso por um dia de esforço e ainda aumenta a exposição deles a doença.”

Uma das principais cobranças das entidades representativas dos bancários ao Executivo federal é a descentralização do pagamento do auxílio. Às vésperas da segunda etapa para o saque do benefício, o governo ainda não tem definição sobre o assunto. No último dia 24, o governo federal voltou a divulgar que os Correios seriam uma opção para ajudar no cadastramento do benefício.

“Desde o início da concessão do auxílio, reivindicamos a descentralização do pagamento para outros bancos”, ressalta Sérgio Takemoto, secretário de Finanças da Contraf-CUT e presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae). “São mais 101 milhões de cadastramentos — o que corresponde à metade da população brasileira — e cerca de 60 milhões de beneficiários. É preciso envolver tanto os bancos públicos como os bancos privados e outras instituições. Mas, infelizmente, nem a Caixa nem o governo atenderam a esta reivindicação”, afirma.

Além de não descentralizar o pagamento do auxílio emergencial, o presidente da Fenae destaca que a direção da Caixa, até este momento, não fez uma ampla e efetiva campanha de informação à sociedade. “Que esclareça, de forma clara a abrangente, os procedimentos para o cadastro e a concessão do benefício”, reforça Takemoto. “É por isso que as pessoas ainda acabam recorrendo às agências para o cadastramento ao auxílio, por exemplo (que só pode ser feito pela internet ou por aplicativo de celular), ou para situações que poderiam ser resolvidas por telefone”, acrescenta o presidente da Fenae.

Como sacar

Para sacar valores do auxílio emergencial será preciso gerar o código de saque no aplicativo Caixa TEM e se dirigir a uma agência da Caixa ou a uma casa lotérica. Também é possível fazer transferência para outra conta.

Operações eletrônicas

Vale lembrar que por meio do aplicativo Caixa TEM o beneficiário pode pagar contas e fazer compras com o cartão de débito virtual. Desta forma, é possível evitar filas e aglomerações nas agências.

Calendário de Saque

Nascidos em janeiro: 30 de maio
Nascidos em fevereiro: 1º de junho
Nascidos em março: 2 de junho
Nascidos em abril: 3 de junho
Nascidos em maio: 4 de junho
Nascidos em junho: 5 de junho
Nascidos em julho: 6 de junho
Nascidos em agosto: 8 de junho
Nascidos em setembro: 9 de junho
Nascidos em outubro: 10 de junho
Nascidos em novembro: 12 de junho
Nascidos em dezembro: 13 de junho

Confira por estado as agências que ficarão abertas


Acre
Alagoas
Amapá
Amazonas
Bahia
Ceará
Distrito Federal
Espírito Santo
Goiás
Maranhão
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Minas Gerais
Pará
Paraíba
Paraná
Pernambuco
Piauí
Rio de Janeiro
Rio Grande do Norte
Rio Grande do Sul
Rondônia
Roraima
Santa Catarina
São Paulo
Sergipe
Tocantins

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú apresentou à direção do banco algumas denúncias de descumprimento do acordo feito durante a pandemia do coronavírus (Covid-19). Na reunião por videoconferência, realizada na tarde desta quinta-feira (28), os representantes expuseram ainda algumas dúvidas dos trabalhadores durante este período de pandemia do coronavírus.

O primeiro assunto foi o banco de horas negativas, que está com problemas de gestão. “O banco precisa ter uma postura mais rígida e ativa, com um comunicado oficial para toda a rede ressaltando a cobrança do banco de horas negativa, que tem como objetivo preservar a saúde dos funcionários, em primeiro lugar. Pois percebemos que alguns gestores estão utilizando incorretamente”, afirmou Jair Alves, coordenador da COE Itaú.

A COE Itaú reivindicou a realização dos testes da Covid-19 para todos os funcionários. O banco disse que no momento não é possível, mas que vai levar o tema para a mesa de negociação unificada entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O Itaú informou ainda que tem negociado com o Sírio Libanês, com quem tem acordo, mas não há testes suficientes para atender toda a demanda de mercado.

Quando questionado sobre o reembolso dos testes particulares, o Itaú disse que pagará nos casos com diagnóstico e pedido do médico.

Os representantes dos trabalhadores denunciaram que alguns gestores estão dificultando a entrega dos netbook, o que impossibilita os funcionários afastados de trabalhar em home office, obrigando a manter em banco de horas.

Outra questão levada ao banco é como fica, durante a pandemia, o programa AGIR, ligado à remuneração variável dos funcionários do Itaú. Assim como o Trilhas de Carreira, mecanismo de avaliação trimestral dos caixas. O banco informou que os funcionários têm garantido mil pontos, que são referentes ao mês de maio. O Itaú ficou de dar um retorno, com levantamento dos últimos meses, na próxima reunião sobre todas as avaliações do banco.

A COE Itaú também questionou sobre a alteração da forma de pagamento do vale-transporte, já que muitos trabalhadores estão usando condução própria.

Saúde

Os representantes dos trabalhadores questionaram sobre a forma de higienização das agências. Alertaram ainda para o fato de que o INSS não está fazendo a perícia, por isso, o banco deve cumprir a cláusula 29 do Acordo Coletivo, que trata sobre o complemento salarial.

O banco falou que a higienização das agências está sendo feita no prazo entre 48 e 72 horas. Depois de tomar multa por não deixar as pessoas entrar por não estarem com máscaras, o banco decidiu medir a temperatura corporal – ainda na organização das filas nas agências.

A COE Itaú denunciou que, apesar de o processo legal para as pessoas que se sentem aptas é pedir ao médico um relatório indicando a sua volta ao trabalho, há casos que o gestor solicita ao trabalhador que faça carta de próprio punho, o que é ilegal.

Outra denúncia é sobre os terceiros. Há casos em que que vigilantes de agências contaminadas transferidos para outra agência. O banco ficou de verificar e dar o retorno.

EPIS

Depois de perguntado, o Itaú garantiu que todos os locais têm recebido os EPIs. O banco se comprometeu a investigar onde não está acontecendo a distribuição e a não utilização por parte dos funcionários.

A próxima reunião ficou agendada para 9 de junho. Além dos retornos pendentes desta quinta, PCR, bolsas de estudos e renovação do acordo entrarão na pauta da próxima reunião.

Fonte: Contraf-CUT