Maio 22, 2025
Slider
Imprensa

Imprensa

Bancárias e bancários do Banco do Brasil poderão participar da assembleia que o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense e os demais sindicatos em todo o país realizarão, e que será feita de forma virtual. 

A assembleia ocorrerá nos dias 1º e 2 de julho, e servirá para que os funcionários do Banco do Brasil deliberem sobre o Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial (Pandemia Covid-19), que trata sobre acertos firmados em mesa de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários, a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e o banco.

Em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus, as assembleias serão realizadas por meio eletrônico. Os funcionários que fazem parte da base dos sindicatos que aderiram ao sistema de votação disponibilizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) deverão votar pelo link https://bancarios.votabem.com.br/.

Basta acessar, digitar a matrícula funcional (apenas números) sem o digito e seguir as orientações dadas pelo sistema.

Comando indica aprovação

O Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) orientam a aprovação do acordo, que, entre outras coisas, prevê o desconto de 10% do total de horas negativas, o compromisso assumido pelo banco de não descomissionamento por desempenho até o final da pandemia, manutenção de um período mínimo de 15 dias de férias, impossibilitando que o banco zerasse as férias dos trabalhadores. Além disso, para os funcionários que se encontravam em situação diferente de força de trabalho real e receberam comunicado de férias em 6/4 e 27/4, os dias 7, 8, 9, 28 e 29 de abril serão classificados com o código 478 (outros abonos).

Ao acessar o sistema de votação, o funcionário terá acesso à íntegra do acordo e a um vídeo com a explicação do mesmo.

 

O 36º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef) será realizado nos dias 10 e 11 de julho virtualmente. Cerca de 280 delegadas e delegados definirão as estratégias de luta e a pauta de reivindicações específica do banco público para a Campanha Nacional 2020.

Clique aqui e baixe o logo do 36º Conecef

Três temas principais balizaram o 36º Conecef: defesa da vida, saúde e direitos. “O Conecef é uma construção histórica dos empregados da Caixa. E este acontecerá num momento que nunca vivenciamos antes que é o de pandemia, inclusive num novo cenário que é o virtual. Mas a luta se dá em todos os meios”, afirmou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura e representante da Contraf-CUT nas negociações com a Caixa

“É muito importante a mobilização dos empregados na definição de nossas prioridades e na construção da nossa estratégia de luta em defesa da Caixa 100% Pública, dos nossos direitos e empregos. Enfrentamos uma conjuntura adversa, de ataques, tanto em relação ao governo federal quanto da direção do banco. Portanto, é muito importante que estejamos mobilizados, unidos e organizados. Só a luta nos garante”, enfatiza o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), Dionísio Reis.

O calendário, critérios de participação e temário do Congresso já estão definidos e foram repassados às entidades sindicais: 4 de julho é a data limite para realização dos fóruns ou encontros estaduais/regionais; o prazo para inscrição das delegações será encerrado em 5 de julho e o link para as inscrições será disponibilizado oportunamente.

Também será divulgado, posteriormente, comunicado com as instruções de acesso ao sistema do 36º Conecef. As entidades sindicais são orientadas a respeitar a cota de gênero de 50%, sendo seu cumprimento obrigatório e sujeito a cortes nas delegações até a proporção indicada.

O secretário de Finanças da Confederação nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, convoca os empregados da Caixa para participarem dos debates que irão construir a pauta de reivindicações da categoria. “O Congresso vai definir uma série de ações para o momento que estamos atravessando. É fundamental que os empregados fiquem atentos as resoluções que serão definidas neste Conecef, porque essas deliberações irão pautar a nossa luta por melhores condições de trabalho e principalmente em defesa da Caixa. Não podemos permitir que o banco continue sendo atacado”, reforça o dirigente.

O principal fórum de debates e deliberações dos trabalhadores da Caixa terá os seguintes eixos e temas:

Eixo 1 – Defesa da Vida

  • Democracia;
  • Empresas Públicas;
  • Bancos Públicos;
  • Defesa da Caixa 100% Pública.

EIXO 2 – Saúde

  • Saúde e Condições de Trabalho;
  • Saúde Caixa;
  • Funcef.

EIXO 3 – Direitos

  • CCT e ACT;
  • Contratações.

Fonte: Contraf-CUT

 Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), enviou ofício nesta semana à Caixa Econômica Federal para a prorrogação do projeto teletrabalho enquanto perdurar a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

O “Projeto Remoto” é um dos principais itens do protocolo de atuação de gestores e empregados. A medida, construída em conjunto com as entidades e o movimento sindical, é essencial para promover a saúde e defender a vida dos empregados e da população durante a pandemia.

Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura e representante da Contraf-CUT nas negociações com a Caixa, exalta o trabalho remoto por ser muito importante para os empregados e para a população, pois os protege da contaminação e evita a aglomeração nas agências. “O confinamento de pessoas em ambientes fechados, sem restrições de barreira entre as estações de trabalho, bem como uso coletivo de elevadores e outros ambientes, ampliam consideravelmente o risco de contaminação, mesmo dos casos assintomáticos. O retorno dos empregados nesse momento expõe os empregados ao risco de contágio.”

Fonte: Contraf-CUT

A UNI Global Union, sindicato global que representa 20 milhões de trabalhadores em 150 países, lançou uma campanha internacional contra as demissões que o Santander Brasil está promovendo em plena pandemia de Covid-19 e pedindo que as demissões sejam revistas.

O manifesto lembra que o banco se comprometeu a não demitir durante a pandemia causada pelo novo coronavírus, mas, mesmo com o crescimento do número de pessoas infectadas e de mortes pela Covid-19 no país, o banco quebrou o compromisso firmado com o Comando Nacional dos Bancários e com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), entidade associada à UNI.

A presidenta da UNI Finanças Mundial (setor de Finanças da UNI Global Union), Rita Berlofa, explicou que a campanha é uma forma de denunciar a irresponsabilidade social que caracteriza a gestão do banco Santander no Brasil, país no qual o banco obtém 29% de todo seu lucro mundial. “Mesmo assim, os funcionários brasileiros são desrespeitados pelo banco espanhol, que quebrou seu compromisso ao mandar para a rua centenas de trabalhadores e torna o trabalho dos que ficam um verdadeiro inferno. Estes são assediados, precisam cumprir metas abusivas e sofrem ameaças de demissão”, disse.

Para Rita, o banco mostra descaso com a sociedade brasileira e dá exemplo de desumanidade para o mundo. “Por isso, é importante mostrarmos para o mundo quais são as reais práticas do Santander”, disse a dirigente ao pedir que todos contribuam com a campanha, assinem o manifesto e ajudem em sua divulgação por whatsapp e publicando nas suas redes sociais. “Vamos pressionar o Santander para que ele reveja as demissões”, pediu a presidenta da UNI Finanças Mundial.

Demissões

O jornal Folha de S. Paulo publicou reportagem abrindo os planos do Santander. Segundo a reportagem, o banco pretende cortar 20% de seu quadro funcional (quase 9,4 mil bancários). Apesar de desmentir, o banco continua demitindo. Nesta terça-feira, cerca de 400 funcionários já haviam sido demitidos.

Segundo o banco, a demissões ocorrem em virtude do não cumprimento de metas. “A verdade é outra. As demissões ocorrem em virtude da ganância do banco, que neste ano já lucrou R$ 3,85 bilhões nos três primeiros meses. O valor é 10,5% maior do que o obtido no mesmo período de 2019. Ou seja, o banco cresce, fatura cada vez mais e quer cada vez mais. Existe outro motivo que não seja a ganância?”, questiona o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Mario Raia, que é funcionário do Santander.

Denúncia

Sindicatos de todo o país estão em campanha contra as demissões realizadas pelo banco Santander. No dia 16 de junho, um tuitaço com a hashtag #SantanderRespeiteOBrasil foi um dos assuntos mais comentados no Twitter. No mesmo dia também ocorreram manifestações em frente de diversas agências. Nos dias 18 e 19, projeções em prédios de diversas capitais colocaram o tema em evidência em vários veículos e comunicação e mostraram um pouco da verdadeira face do banco para a sociedade.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) denuncia a incoerência do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, sobre o Projeto Remoto. Ao mesmo tempo em que afirma na grande mídia dizendo que vai expandir o programa de teletrabalho depois que o período de pandemia for superado no Brasil, como na entrevista desta quarta-feira (24), para a CNN Brasil, convoca para o trabalho presencial empregados de diversas áreas-meio e matrizes, como tem feito desde a semana passada.

“Esse presidente não tem razoabilidade, primeiro fala que estar de home office devido a pandemia é frescura. Agora voltou a fazer papel de bonzinho dizendo que está ouvindo os clamores dos empregados e que o home office dá mais qualidade de vida (o que nem sempre é uma verdade), e paralelo a isso convoca empregados pro trabalho presencial, sem necessidade já que estão produzindo em casa, para expô-los à riscos de saúde desnecessariamente. Queremos que cuide dos empregados agora!”, ressaltou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora do GT, membra do Conselho de Usuários e secretária da Cultura e representante da Contraf-CUT nas negociações com o banco.

Projeto Remoto

O Projeto Remoto é uma modalidade de Trabalho Remoto Simplificado. Foi lançando em março, por conta da pandemia do coronavírus (Covid-19) e tinha o prazo de 30 dias. A prorrogação do projeto ocorre de acordo com a necessidade do banco. Atualmente, o prazo vai até 30 de junho.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) reforça a cobrança de transparência no Relatório de Administração do Saúde Caixa referente ao ano de 2019, divulgado na semana passada pela Caixa. O documento de 64 páginas, já de início, credita o plano de Saúde ao presidente, o que é um equívoco já que o Saúde Caixa é uma conquista dos empregados desde 2004.

Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora do Grupo de Trabalho (GT), membra do Conselho de Usuários e secretária da Cultura e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco, lembra que a falta de transparência visto que os relatórios não são enviados para análise conforme ACT, isso quando são enviados. “A Caixa sonega informações fundamentais para que os representantes possam fazer o acompanhamento criterioso da gestão e opinar sobre eventual necessidade de reajustes. Além disso é discutível a maneira tendenciosa como a direção induz os trabalhadores da ativa a culpabilizar os aposentados por gastos. Um dos pilares fundamentais do nosso plano é justamente o princípio da solidariedade”.

Déficit coberto com superávits acumulados

O relatório informa que em 2019, a despesa assistencial foi superior em R$ 158 milhões às receitas. Essa insuficiência de recursos foi coberta com valores de superávits acumulados durante vários anos, que somados à Reserva de Contingência de 5%, constitui o “fundo contábil” do plano. “Tal fundo, correspondia em dezembro de 2019 a R$ 568 milhões, e foi constituído pelo resultado da receita ao longo do tempo superior à despesa. Isso se observa em todos os exercícios de 2004 a 2015, à exceção de 2006, considerada a soma das mensalidades mais coparticipações, o total pago pelos usuários ultrapassou os 30% da despesa assistencial. A Caixa deveria ajustar sua participação a cada ano para restabelecer a proporção 70/30, conforme prevê o ACT, mas nunca fez isso”, explica Fabiana.

Participação inferior aos 30%. Por quê?

A partir de 2016, a soma das mensalidades e coparticipação tem representado menos de 30% da despesa assistencial. Isso em razão de não ter sido aplicados reajustes nos itens de custeio, quando as projeções indicavam essa necessidade. Ao contrário do que a Caixa afirma no relatório, os valores de saldos positivos acumulados não têm a finalidade de cobrir déficits futuros. Pela regra do ACT, eles devem ser aplicados em melhorias para o plano.

O crescimento da despesa assistencial do Saúde Caixa, como em todos os planos de saúde, se dá pelo aumento do custo com os procedimentos de saúde, cuja evolução corresponde a quatro ou cinco vezes os índices de custo de vida, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência do reajuste dos salários. Para se ter ideia do que isso significa, a variação do INPC de 2008, quando foi aplicado o último reajuste no teto anual de coparticipação, chegando a R$ 2.400,00, até 2019, foi de 83,18%, no mesmo período as despesas assistenciais do Saúde Caixa cresceram 323,2%. A Variação do Custo Médico-Hospitalar (VCMH) – indicador da chamada inflação médica, calculada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) – foi ainda maior, de 382,4%. Seria necessário – e há essa previsão no ACT – ajuste para se evitar a ocorrência da arrecadação insuficiente, provocando desequilíbrio no plano. O que não foi feito.

De toda forma, os R$ 158 milhões registrados como déficit no último exercício, se rateado igualmente entre todos os titulares do Saúde Caixa – ativos, aposentados e pensionistas, aproximadamente 124 mil pessoas – representaria, a cada mês, em média, pouco mais de R$ 100 adicionais, o que não inviabilizaria a manutenção do custeio no formato 70/30, tampouco sobrecarregaria o orçamento das famílias. Lembrando sempre que o modelo contempla a socialização dos custos, portanto os menores salários teriam reajustes inferiores a essa média e os mais elevados, maior que a média, mas sempre proporcional à remuneração de cada um.

Contribuição equivalente é fundamental para manutenção do Saúde Caixa

O princípio da solidariedade, uma das características do plano, também ajuda a manter sua sustentabilidade. São milhares que contribuem de maneira equitativa, 2% da remuneração, além dos 20% de coparticipação, isso faz com que o valor da contribuição varie de acordo com a utilização do plano pelo grupo familiar até o limite anual, atualmente em R$ 2.400.

“Há quem indague se o conceito de grupo familiar é correto. Se não seria injusto com os participantes individuais, porque esses pretensamente pagariam o mesmo valor e gastariam menos. É preciso entender que essa cobrança por dependente poderia inviabilizar a participação de muitos empregados por terem salários mais baixos e grupos familiares extensos, o que seria prejudicial ao colega e aumentaria o custo do plano para os demais. Mas, afirmar que por ser individual, em comparação com um grupo familiar, tem um custo menor para o plano é uma falácia”, disse a secretária da Contraf-CUT.

Vejamos a seguinte comparação hipotética entre um casal jovem com dois filhos pequenos, toda a família gozando de boa saúde, e um outro colega sem dependentes, com a mesma renda, mas portador de uma moléstia grave crônica. Provavelmente o que ocorrerá com o primeiro é que cada membro do grupo familiar faça consultas rotineiras uma ou no máximo duas vezes ao ano. Já o colega que não possui dependentes, certamente representará um custo maior, pois utilizará os serviços com frequência maior, os exames solicitados pelos profissionais serão mais complexos e numerosos e poderá inclusive ter que passar por algum outro procedimento terapêutico. Mesmo assim, não se pode dizer que ambos terão a mesma despesa, pois o que utiliza com mais frequência e procedimentos mais custosos, irá pagar um valor maior de coparticipação. E não há injustiça nisso, o plano é assim, solidário!

Cobrança por faixa etária é justa?

Outro aspecto importante da solidariedade é o chamado pacto intergeracional. Em seu relatório de administração, a Caixa enfatiza o custo comparativamente mais elevado da última faixa etária, pessoas com mais de 59 anos, de acordo com critério estabelecido pela ANS. Isso é uma covardia, pois é algo inegável, idosos, em regra, dependem mais dos serviços de saúde, estatisticamente comprovado. Porém se formos cobrar pelo custo da faixa etária, segundo estabelece a resolução 23 da CGPAR, o plano será proibitivo para a maioria dos aposentados, que atualmente enfrentam graves problemas financeiros, como constatou pesquisa elaborada recentemente pela Fenae.

“Porém, para além da preocupação humanitária com nossos colegas aposentados, não é verdade, que eles dão mais despesas do que contribuíram, pois a maioria teve sua vida laboral praticamente toda na Caixa e pagou o plano por muitos anos. Quando jovens, tinham uma utilização média com menor custo, como também comprovam as estatísticas em que a ANS se baseia para estabelecer as faixas etárias. É exatamente a isso que se dá o nome de pacto intergeracional, os mais novos pagam mais do que utilizam, para que os idosos possam usar na medida de sua necessidade, sem um maior comprometimento de sua renda”, argumenta Fabiana.

“Havendo renovação da massa de usuários, com jovens ingressando no plano, essa lógica virtuosa se perpetua, e teremos sempre um plano sustentável e inclusivo. Lamentavelmente isso não acontece hoje pois não temos ingresso de novos empregados”, completa ela.

6,5% será o fim do Saúde Caixa

O efetivo risco que corre o Saúde Caixa é o limitador de 6,5% da folha de pagamentos e de benefícios. Estudo apresentado pela Caixa, elaborado por consultoria externa em 2018, revela que a aplicação desse limite fará com que a contribuição da Caixa para o custeio em 2023 seja igual à contribuição em 2019, em valores presentes. A consultoria conclui, então, que o montante que caberá aos titulares será da ordem de R$ 2,4 bi. Dividindo-se esse valor pelo número de titulares chega-se a um custo médio mensal em torno de R$ 1.600. Em 2019 essa média era de R$ 423.

“A conjuntura nos mostra que os empregados precisam conhecer efetivamente seus direitos, e diga-se, não são benesses da empresa, foram sim conquistas da luta dos trabalhadores. A empresa quer atrás desse relatório convencer os empregados que o Saúde CAIXA necessita mudar conforme entendimento dessa direção. Já passamos por momentos difíceis e vamos também resistir nesse. A Defesa dos nossos direitos não é incompatível com a defesa da Caixa”, finaliza Fabiana Uehara.

Fonte: Contraf-CUT

As negociações da Campanha Nacional dos Financiários 2020 começam na sexta-feira da próxima semana, 3 de julho, às 10h, por videoconferência. Na tarde desta quarta-feira (24), a Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi) retornou o contato da Comissão de Organização dos Financiários sobre a pauta de reivindicações, com data-base em 1º de junho, enviada no dia 10 de junho, para marcar a mesa de negociação.

“Esperamos a renovação da atual Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) pelo período de dois anos, com validade entre 1º de junho de 2020 a 31 de maio de 2022”, afirmou Jair Alves, coordenador da Comissão, sobre as principais reivindicações da categoria.

Fonte: Contraf-CUT

A reunião entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), para debater a realização de exames de Covid-19 em todos os bancários do Brasil, que aconteceria nesta sexta-feira (26) foi adiada para a próxima terça-feira (30) e será realizada por videoconferência.

A reunião foi convocada após decisão favorável da Seção Especializada de Dissídios Coletivos do Tribunal à Ação Civil Pública, ajuizada pelo Sindicato dos Bancários de Guaratinguetá, com pedido de antecipação de tutela junto à Vara do Trabalho de Guaratinguetá pleiteando a concessão de medida liminar para a realização de exames nos bancários de sua base territorial, além dos funcionários terceirizados das agências bancárias e que testaram positivo para a doença ou que se afastarem por suspeita, como forma de evitar a contaminação e disseminação entre os demais funcionários e clientes.

A decisão contempla toda a categoria em âmbito nacional, mas está temporariamente suspensa devido a uma liminar interposta pelo banco Santander. Mais informações podem ser obtidas no site da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta quarta-feira (24), o senador Jean Paul Prates (PT-RN) protocolou, no plenário do Senado, o requerimento 1058/20, solicitando informações atuais ao presidente do Banco Central (Bacen), Roberto Campos, sobre o fechamento de quase 300 agências bancárias em diversas localidades do país.

Um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base em dados do Banco Central, revela que 42% dos municípios do país não possuem nenhuma agência bancária. Em 7% não existe qualquer tipo de atendimento bancário. Os dados mostram que, de janeiro a abril de 2020, foram fechadas 283 agências bancárias no país. Destas 194 foram fechadas após o início da pandemia.

O documento destaca que, em meio a uma grave crise provocada pela pandemia do coronavírus, muitas agências foram fechadas definitivamente e algumas estavam situadas em locais com déficit de postos de serviços bancários, prejudicando a categoria, empresas, prefeituras e a população em geral.

Segundo o secretário de Relações de Trabalho da Contraf-CUT, Jeferson Meira, o Jefão, esse requerimento é de extrema importância neste momento tão atípico pelo qual o país atravessa. “Enquanto o povo brasileiro sofre com os efeitos nefastos do atual governo, sem uma política de saúde que combata o avanço da contaminação pela Covid-19, e com os constantes ataques à classe trabalhadora, os donos paralelos do poder, os banqueiros, mostram que não têm compromisso com o Brasil”, ressaltou Jefão.

Ainda segundo o documento, o fechamento das agências durante a pandemia tem dificultado, para muitas pessoas, o saque do auxílio emergencial de R$ 600. Atualmente, 376 municípios brasileiros não têm qualquer tipo de atendimento bancário (agência, posto de atendimento ou caixa eletrônico), o que obriga seus moradores a terem que se deslocar para outras cidades para receber o auxílio.

“Exigimos segurança e condições dignas de trabalho e saúde aos milhares de bancários e bancárias que estão na linha de frente atendendo a população em meio à pandemia. E os bancos se aproveitando disso para fechar agências de forma definitiva aumentando ainda mais o desemprego e o desespero daqueles que, porventura, tenham que mudar de cidade para trabalhar em outra”, argumenta Jefão.

Situação crítica

O levantamento do Dieese ainda mostra que, em alguns estados, a situação é extremamente crítica, como em Roraima, onde dos 15 municípios, apenas quatro contam com agências bancárias. Em três deles existem apenas bancos públicos. Bancos privados, apenas na capital.

Jefão lembrou, também, que o serviço bancário é uma concessão pública regulada por lei. “Os banqueiros deveriam prestar contas disso quando retiram postos de trabalho, de serviços e atendimento ao público, empresas e municípios, aproveitando o momento de crise para fechar as agências definitivamente e não só no período de calamidade. Por isso, exigimos respostas e mais respeito”, finaliza.

Fonte: Contraf-CUT

A Campanha Unisororidad, criada pela Uni Mulheres, acontece todo dia 25 de cada mês nas redes sociais. Seu principal objetivo é protestar contra a violência doméstica e incentivar as vitimas a denunciarem qualquer tipo de agressão. Neste 25 junho, a Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (CUT-SP) se une a esta ação com a hashtag: #cutspunisororidade

De acordo com Elaine Cutis, secretária da Mulher da Contraf-CUT, a palavra sororidade transmite o sentimento de irmandade. “Ela tem sido muito falada nos últimos tempos, principalmente nas lutas feministas. O termo vem do latim e é como o feminino de fraternidade. Sororidade é um sentimento de irmandade, companheirismo, solidariedade, empatia, força e união entre as mulheres. É aquele sentimento que não permite a mulher se omitir ao ver a outra passar por situações de preconceito, desigualdade ou qualquer outra forma de violência”, explicou.

A campanha Unisororidad acontecerá ao longo de todo o dia e a intenção é subir a hashtag #unisororidad para o topo dos assuntos do momento da rede.

“Queremos sensibilizar as pessoas e dar ainda mais visibilidade contra este grave problema e salientar a importância de ações efetivas para o combate à violência contra a mulher”, afirmou Elaine Cutis.

Live sobre a campanha

Ainda no dia 25, a CUT SP realizará uma live sobre a Campanha de Combate a violência contra as mulheres. A transmissão será feita no facebook e no youtube da CUT SP, às 17h, e contará com a participação de Neiva Ribeiro, vice-presidenta da Uni Mulheres e secretária geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, Junéia Batista, secretária da Mulher Trabalhadora da CUT SP e Dulce Xavier, promotora Legal Popular e integrante da Frente Regional ABC de Enfrentamento a Violência Contra a Mulher.

Fonte: Contraf-CUT