Maio 24, 2025
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O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, através de seus departamentos jurídico e de saúde, reintegrou mais uma bancária do Banco Bradesco. 

A reintegração ocorreu nesta quinta-feira, dia 26 de novembro.

A demissão contraria um compromisso firmado com a categoria bancária de não demitir durante a pandemia.

Entenda o caso:

Ana Maria de Oliveira Maia Pinheiro, da Agência 2814 do Banco Bradesco, em Campos Elíseos, Duque de Caxias, foi demitida em plena pandemia do coronavírus e sem motivo aparente. 

Após ser demitida, a bancária procurou atendimento no Sindicato, sendo direcionada aos departamentos jurídico e de saúde.

A resposta e a justiça vieram em pouco tempo e fruto de um trabalho bem feito: bancária reintegrada, conforme determinação da Juíza da 6a Vara do Trabalho de Duque de Caxias.

IMPORTANTE

Em caso de demissão, a orientação é para que o bancário ou bancária entre em contato imediatamente com o Sindicato.


SINDICALIZE-SE

O Comando Nacional dos Bancários analisou, nesta quarta-feira (25) a proposta de acordo de teletrabalho apresentada pelo Banco do Brasil e, com base em orientação da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), orienta a aprovação da proposta nas assembleias que serão realizadas pelos sindicatos dos bancários de todo o país no dia 9 de dezembro.

O acordo só vale para depois que acabar a pandemia e a proposta do banco era a de começar a pagar a ajuda de custo somente a partir de julho, mas, após pressão da representação dos trabalhadores, o banco aceitou começar a pagar assim que o decreto de Estado de Calamidade perder a validade. O Estado de Calamidade tem vigência até 31/12/2020, mas, caso o Governo Federal estenda este prazo, o Acordo Emergencial de Teletrabalho do Banco do Brasil é automaticamente estendido.

“O acordo que será apreciado pelos funcionários nas assembleias terá validade para depois da pandemia. Enquanto estiver em vigência o decreto de Estado de Calamidade em decorrência da pandemia, continua valendo o Acordo Emergencial, já aprovado pelos funcionários em assembleias realizadas pelos sindicatos dos bancários de todo o país”, explicou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

“Também é importante lembrar que o Acordo Emergencial da Covid-19 preservou vidas em um momento de incertezas e insegurança. Por isso, muitos funcionários foram para o home office rapidamente. Este acordo de agora não é sobre a pandemia, mas sim para regular futuramente qualquer forma de teletrabalho, cabendo ao banco definir as áreas e quantidade de funcionários que irão para home office”, completou.

Resumo da proposta

Definição Trabalho Remoto
Toda e qualquer prestação de serviços realizada remotamente, de forma preponderante ou não, fora das dependências do banco ou em local diferente do de lotação do funcionário, com a utilização de tecnologias da informação e comunicação.

Modalidades do Trabalho
O Trabalho Remoto no BB poderá ocorrer:
a) Na residência do funcionário, o qual se denomina home office;
b) Em outras dependências do banco, empresas parceiras ou em coworkings (espaços colaborativos) internos, o qual se denomina on office.

Excepcionalmente, há a possibilidade da realização do Trabalho Remoto fora da praça de lotação, por interesse do funcionário, sendo necessária a autorização do comitê da unidade gestora.

Equipamentos para o Trabalho Remoto
a) Equipamento eletrônico corporativo (desktop ou notebook);
b) Acessórios (mouse, teclado, headset);
c) Cadeira ergonômica.

Ajuda de custo
a) R$ 80,00/mês para funcionários que atuem em mais de 50% dos dias úteis do mês e tenham aderido ao trabalho remoto, na modalidade home office.

Outros itens do acordo
Facultatividade: A adesão ao teletrabalho deve ser facultativa ao funcionário;
Controle de jornada: O banco implantará um sistema de controle da jornada, para evitar que haja excesso de trabalho e “pedidos” fora do expediente;
Desconexão: Serão dadas instruções e orientações para desconexão em horários fora do expediente;
Manutenção dos equipamentos: será de responsabilidade do banco;
Preocupação com a saúde: Além de oferecer equipamentos ergonômicos, o banco se compromete a manter cuidados especiais com a saúde dos funcionários que exercerem suas atividades em home office;
Violência doméstica: Conforme estabelecido na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, o banco criará uma Central de Atendimentos para as bancárias vítimas de violência doméstica;
Auxílio refeição e alimentação e vale transporte: Serão mantidos os direitos aos vales refeição e alimentação e ao vale-transporte;
Acompanhamento pelo sindicato: Os sindicatos terão acesso aos funcionários que exercerem seus trabalhos fora das dependências do banco.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco do Brasil atendeu ao pedido que a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) fez em ofício encaminhado ao banco no dia 23 de novembro de 2020, para que “seja instaurada de imediato a mesa de negociação” de entidades patrocinadas de bancos incorporados, conforme previsto no parágrafo único da cláusula 58ª do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos funcionários. A reunião de negociações sobre bancos incorporados será realizada no próximo dia 1º/12 (terça-feira).

“Durante as negociações da Campanha Nacional, havia sido estipulado que a mesa específica para a discussão sobre assuntos que envolvem os funcionários dos bancos incorporados pelo BB teria início entre o final de outubro e início de novembro, mas já estamos chegando ao final de novembro e a mesa ainda não foi instaurada”, observou a secretária de Juventude e representante da Contraf-CUT nas negociações com o banco do Brasil, Fernanda Lopes.

Mudanças no Economus

Fernanda ressaltou, ainda, que, por meio de seus conselheiros indicados e em descumprimento ao acordado, o Banco do Brasil busca implementar um novo plano de saúde no Economus e mudanças no Fundo Economus de Assistência Social (FEAS).

O ofício da Contraf-CUT solicita, também, que sejam suspensos quaisquer atos e medidas relativas ao Economus.

Fonte: Contraf-CUT

Esta data foi estabelecida no Primeiro Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe realizado em Bogotá, Colômbia, em 1981, em homenagem às irmãs Mirabal. Las Mariposas, como eram conhecidas, as irmãs Mirabal – Patria, Minerva e Maria Teresa – foram brutalmente assassinadas pelo ditador Trujillo em 25 de novembro de 1960 na República Dominicana. Neste dia, as três irmãs regressavam de Puerto Plata, onde seus maridos se encontravam presos. Elas foram detidas na estrada e foram assassinadas por agentes do governo militar. A ditadura tirânica simulou um acidente.

25 de novembro como o “Dia da Não Violência Contra a Mulher”, foi decidido por organizações de mulheres de todo o mundo reunidas em Bogotá, na Colômbia, em 1981 em homenagem às irmãs, que responderam com sua dignidade à violência, não somente contra a mulher, mas contra todo um povo. A partir daí, esta data passou a ser conhecida como o “Dia Latino Americano da Não Violência Contra a Mulher”.

Em 1999, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), proclama esta data como o ”Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher” a fim de estimular que governos e sociedade civil organizada nacionais e internacionais realizem eventos anuais como necessidade de extinguir com a violência que destrói a vida de mulheres considerado um dos grandes desafios na área dos direitos humanos.

A CAMPANHA MUNDIAL DE COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES se estende até o dia  10 de dezembro, “Dia Internacional dos Direitos Humanos”.

Fonte: Fetraf RJ/ES

Participe nesta quarta-feira (25) do tuitaço do Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher. Ao tuitar a hashtag #RespeitaAsMinas, você estará participando de um movimento mundial em apoio às vítimas da violência, seja doméstica ou praticada nos mais diferentes locais. O tuitaço será ao meio-dia. Divulgue para amigas, amigos, familiares e quem mais possa se juntar a essa luta.

“Combater a violência contra a mulher é uma luta de toda a sociedade. É uma luta para garantir o respeito à pessoa humana. Por isso, participar do tuitaço tem um significado muito amplo”, afirma a secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elaine Cutis. A Contraf-CUT é uma das entidades brasileiras que participa da organização do Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher.

Elaine Cutis lembra que as manifestações do dia 25 fazem parte de uma campanha que no Brasil começou dia 20, com o Dia de Combate ao Racismo, já que a mulher negra e uma das maiores vítimas da violência, e vai até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Elaine convoca a todos para a participação de tuitaços nesse período. Além do protesto do dia 25 de novembro, estão convocados tuitaços para o dia 3 de dezembro, Dia da Pessoa Com Deficiência; 6 de dezembro, o dia da Campanha do Laço Branco – Homens Pelo Fim da Violência Contra a Mulher, e encerrando em 10 de dezembro.

Violência contra as mulheres e contra os negros é o que não falta no Brasil. Leila Arruda, ex-candidata nas recentes eleições a prefeita pelo PT em Curralinho, ilha de Marajó, no Pará, foi assassinada pelo ex-marido nesta quinta-feira (19). Mais uma vítima de feminicídio, Leila Arruda tinha 49 anos e foi fundadora do Movimento de Mulheres Empreendedoras da Amazônia (Moema). No mesmo dia, na véspera do dia da Consciência Negra, João Alberto Silveira Freitas, um homem negro foi morto ao ser espancado por seguranças do supermercado Carrefour, em Porto Alegre. Não faltam motivos para protestar contra preconceitos criminosos que ainda existem no Brasil. Apesar da posição negacionista do governo para estes fatos, haja vista as recentes declarações do presidente e seu vice.

O que é o 25 de novembro

Em 25 de novembro de 1960, três irmãs, Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal, foram assassinadas na República Dominicana, por forças militares do então ditador Rafael Leónidas Trujillo. A data foi assumida pelo movimento de mulheres de todo o mundo. “Dos anos 1960 para cá, tivemos importantes conquistas, mas as mulheres ainda hoje são as grandes vítimas de uma cultura patriarcal e machista que permanece fortemente enraizadas na sociedade. Os altos índices de violência contra a mulher registrados é a prova cabal disso. A questão da violência ainda permanece um grave problema a ser enfrentado”, disse Elaine Cutis.

Fonte: Contraf-CUT

Estudo comparativo divulgado recentemente pelo Ministério da Economia mostra que, enquanto os fundos fechados (EFPC), patrocinados pelas empresas para seus funcionários, pagaram R$ 56 bilhões em benefícios de aposentadoria e pensão para 858 mil participantes em 2019. Já os fundos abertos de previdência privada vendidos pelos bancos e seguradoras a seus clientes, pagaram no mesmo ano R$ 3 bilhões a somente 64 mil pessoas que conseguiram se aposentar pela previdência privada. Os fundos fechados tinham 3,2 milhões de participantes e os abertos, 13 milhões.

Essa discrepância de valores, número de aposentados e de participantes entre os dois segmentos é ainda mais grave quando comparamos o patrimônio acumulado no final de 2019: R$ 958 bilhões pelos quase 300 fundos fechados contra R$ 1,04 trilhão pela previdência privada aberta, 90% concentrada nos cinco bancos gigantes que dominam o sistema financeiro nacional.

Estes dados mostram que a previdência vendida pelos bancos tem muito pouco de previdência. Uma ínfima minoria se aposenta neste sistema. Grande parte dos clientes usam as contribuições à previdência privada como mecanismo para reduzir o Imposto de Renda devido em sua declaração anual, já que podem deduzir as contribuições previdenciárias da margem tributável, até o limite de 12% dos rendimentos anuais.

Na previdência privada, é muito comum as pessoas contribuírem durante o ano para resgatar pouco tempo depois. Os dados do Ministério da Economia confirmam este procedimento. Em 2019 a previdência privada dos bancos captou R$ 129 bilhões. No mesmo ano, os clientes resgataram R$ 71 bilhões, mostrando que boa parte desta montanha de dinheiro mal chega a esquentar o cofre dos poupadores.

Previdência privada ou aplicação de curto prazo?

Enquanto isso, nos fundos fechados, os participantes resgataram somente R$ 4,3 bilhões no ano. Ou seja, nos fundos fechados de fato se guarda dinheiro para a aposentadoria, enquanto nos bancos os fundos de previdência são quase uma simples aplicação financeira de curto prazo.

Para deixar seu rico dinheirinho na previdência privada, os clientes pagam altas taxas de administração, muitas vezes maiores do que as cobradas pelos fundos de renda fixa, aumentando o escandaloso lucro dos bancos. Mas este é tema de outro artigo.

Se você, que me leu até aqui, pensa em fazer um plano de previdência privada em qualquer banco, reflita melhor. É preferível, antes, contribuir para a previdência pública, o INSS garantido pelo Estado, regulado pela Constituição Federal e pela legislação, e você pode estar certo de que sua aposentadoria será paga em qualquer circunstância. Já a previdência privada sempre corre riscos. Se o banco quebrar, adeus poupança, mas o lucro do banco já foi embolsado anteriormente, sem piedade.


José Ricardo Sasseron foi presidente da Associação Nacional de Participantes de Fundos de Pensão e de Beneficiários de Planos de Saúde de Autogestão (Anapar), diretor de Seguridade da Previ e diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

As negociações salariais deste ano mostram 41% com reajustes acima da inflação (INPC-IBGE), 31% equivalentes e 28% abaixo, segundo dados do Ministério da Economia analisados pelo Dieese. Mas, na média, a variação real dos acordos fica um pouco abaixo (0,07%) da inflação.

Dos reajustes acima do INPC, pouco mais de 31% foram de até 1%, sendo 18,3% com ganho real de até 0,5% e outros 12,8%, de 0,51% a 1%. Na outra ponta, 8,8% dos acordos resultaram em perdas de até 0,05% e 8%, de 2,01% a 3%.

Apenas em outubro, quase metade (48,3%) dos acordos ficou abaixo da inflação acumulada em 12 meses, medida pelo INPC. No mês anterior, foram apenas 26,8%. Setembro é o mês de data-base de categorias numerosas e com poder de mobilização, como bancáriosmetalúrgicospetroleiros e químicos.

“O desempenho das negociações salariais mostra certa correspondência com a evolução da inflação no ano”, analisa o Dieese. “Por essa razão, é possível esperar negociações mais difíceis em novembro, mês em que será necessário, até o momento, o reajuste mais alto do ano. Entretanto, a retomada gradativa da atividade econômica e a concentração de negociações importantes neste mês podem contrabalançar os efeitos negativos da inflação”, acrescenta.

A inflação vem acelerando no período recente. O INPC acumulado em 12 meses, até outubro, estava em 4,77%. No meio do ano, esse mesmo índice somava 2,05%. Já o INPC Amanhã (24), o IBGE divulga o IPCA-15, “prévia” da inflação oficial.

Fonte: Rede Brasil Atual

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu na quinta para debater sobre a proposta de acordo sobre o teletrabalho apresentada pelo Banco do Brasil.

“Desde a última reunião já tínhamos deixado claro para o banco que era preciso avançar na proposta, principalmente com relação ao início do pagamento da ajuda de custo para quem está em home office. Não temos como aceitar que seja somente a partir de julho de 2021. Queremos que o banco reavalie e comece a pagar a partir de janeiro”, afirmou a secretária de juventude e representante da Contraf-CUT na mesa de negociações com o BB, Fernanda Lopes.

Outra proposta do banco recusada pela representação dos funcionários é sobre o pagamento da ajuda de custo apenas para quem cumprir mais de 50% do tempo em teletrabalho.

“Todos que estão em teletrabalho devem receber a ajuda de custo. Se o funcionário que passar mais do que 50% do tempo exercendo sua função nas dependências do banco será por alguma necessidade funcional e ele não deve ser penalizado por isso”, argumentou Fernanda.

Outras propostas

Na próxima reunião, os trabalhadores vão defender a expansão da possibilidade de teletrabalho também para os funcionários de outras áreas além da área de Tecnologia da Informação, como, por exemplo, os escritórios digitais.

Além disso, o movimento sindical reivindica a possibilidade de acesso e contato com os trabalhadores que desempenharem suas funções na modalidade de teletrabalho.

“É fundamental esse contato para a organização dos funcionários na luta por seus direitos e por melhorias nas condições de trabalho e remunerações”, concluiu a dirigente da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) vai participar do acordo de cooperação técnica com a Associação de Saúde Ambiental e Sustentabilidade (Asas), que busca identificar e compreender os impactos da pandemia de Covid-19 para saúde dos trabalhadores e sua relação com o trabalho.

“O objetivo é dar visibilidade às atividades de trabalho como fontes de infecção e adoecimento pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e oferecer informações para possibilitar o planejamento de ações que possam auxiliar na prevenção da doença e mitigar suas consequências clínicas e sociais”, explicou o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles.

O projeto “Covid-19 como uma doença relacionada ao trabalho” vai sintetizar informações obtidas com pessoas que trabalharam e trabalham durante a pandemia fora de domicílio ou dentro de suas casas em companhia de colegas. A base das informações serão as respostas a um questionário respondido por esse público, ou por pessoas que coabitam com o público-alvo. Ao final, será produzido um dossiê sobre a doença nas diversas atividades de trabalho, por meio de informações e percepções dos trabalhadores e das trabalhadoras. Também serão feitas entrevistas com algumas das pessoas que responderem ao questionário.

formulário da pesquisa pode ser respondido pelo celular ou pelo computador.

“Orientamos os sindicatos a divulgarem o projeto solicitando aos bancários para responderem o questionário. Nosso objetivo é obter e disponibilizar informações sobre as condições de trabalho das pessoas acometidas por Covid-19 que trabalharam e trabalham presencialmente durante a pandemia, pois até agosto o sistema de informação do SUS (Sistema Único de Saúde) não as captou”, afirmou o dirigente da Contraf-CUT. “Existem informações disponíveis apenas referente a trabalhadores das áreas da saúde e da segurança. Assim, não sabemos quantos bancários, metalúrgicos, radialistas, empregados domésticos adoeceram por Covid-19 e nem como eles trabalharam”, completou.

Doença do trabalho

Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), a Covid-19 pode ser enquadrada como doença do trabalho. “Sempre que uma pessoa sai para trabalhar ou trabalha em casa com colegas que trabalham fora existe um risco de exposição ao vírus, assim, a não ser que seja possível detectar que uma pessoa não foi infectada no trajeto de casa para o trabalho ou do trabalho para casa, ou mesmo no próprio trabalho, a Covid-19 deve ser considerada relacionada ao trabalho para efeito de direitos sociais”, explicou Mauro Salles.

“A participação dos bancários vai nos proporcionar subsídios para que planejemos nossas ações de forma mais efetiva, no intuito de prevenir e minimizar as consequências das infecções pelo novo coronavírus na categoria”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú avaliou que o banco não dá resposta satisfatória sobre as alterações do programa Ação Gerencial Itaú de Resultados (AGIR). A avaliação ocorre depois de um ciclo de reuniões entre os representantes dos bancários e representantes do Itaú e após reunião realizada na última sexta-feira (20). Para a COE, as explicações do banco não foram convincentes.

Segundo o coordenador da COE Itaú, Jair Alves, há uma falta de comunicação do banco com o movimento sindical. “Os bancários de todo Brasil estão preocupados e descontentes com a política do Itaú em alterar as regras do AGIR no final de semestre, ou seja, as regras do programa foram alteradas no meio do caminho sem qualquer comunicado da instituição. Isso compromete a elegibilidade do programa e precisamos de uma definição definitiva sobre o que irá acontecer no AGIR”, explicou Jair.

De acordo com os representantes do Itaú, os comunicados que fazem parte do processo do AGIR, e que tenham ocorrido tardiamente, foram feitos de maneira que não criasse nenhuma novidade na elegibilidade, e também para atenuar as medidas na concessão de carência e inadimplência dos consignados. Contudo, os representantes do banco concordam ter havido erros na comunicação. Entretanto disseram não ter sido intencional e que o objetivo sempre é de melhorar.

“Sobre a falta de clareza e objetividade do banco Itaú, nós cobramos que no momento da assinatura do PCR fique mantida a cláusula que garanta as regras do AGIR. Pois, não se pode mexer num programa já assinado e com as regras definidas”, explicou Jair. O coordenador da COE acrescentou que além de as mudanças no final do semestre terem causado apreensão na categoria, vale lembrar que o assédio por cumprimento de metas tem sido constante, o que só aumenta a insegurança no ambiente de trabalho que já se encontra precário.

Reajuste do auxílio educação está aquém da realidade

Outra cobrança da COE Itaú foi sobre a definição do auxílio educação. Para os representantes dos trabalhadores, o auxílio educação precisa ter um reajuste satisfatório, uma vez que o reajuste não foi feito com um percentual que condiz com a realidade dos bancários.

De acordo com os representantes da Fetec/CN, no ano anterior, houve bancários que não conseguiram ser contemplados com o auxílio educação. “Será preciso acelerar as discussões em torno do auxílio educação, pois as instituições educacionais em dezembro já devem abrir o período de matrículas. Além disso, o banco deve ser transparente e apresentar à COE o número total de inscritos dentro do programa e como foi feita a distribuição dentro do banco”, pontuou Jair.

De acordo com os representantes do banco, devido às alterações estruturais, será encaminhada uma definição da direção para voltar com a discussões sobre auxílio educação e o PCR (que ainda não tem uma definição de valores), pois são oriundos da mesma fonte de financiamento e ambos terão que ser rediscutidos.

Demissões – Uma rotina amarga

Outro assunto destacado na reunião foi sobre as demissões que estão ocorrendo no Itaú. “Nos últimos dias houve em torno de 15 demissões de Go`s e GGC´s. São números que preocupam e têm gerado muita tensão nos bancários, que vêm cobrando uma posição dos sindicatos, já que os desligamentos estão virando uma rotina no Go’s”, ressaltaram representantes da Comissão.

Próxima reunião

A próxima reunião deverá acontecer na semana que vem, onde o tema teletrabalho será amplamente discutido, e a cobrança de uma definição concreta sobre a distribuição dos valores do auxílio educação.

Fonte: Contraf-CUT