Agosto 26, 2025
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r orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, os sindicatos realizarão assembleias em todo o país nesta quarta-feira 12 para aprovar a deflagração da greve por tempo indeterminado a partir do dia 18, diante do impasse nas negociações com a Fenaban. Novas assembleias serão realizadas no dia 17, para organizar a paralisação nacional.

 

O Comando Nacional considerou insuficiente a proposta dos bancos apresentada no dia 28 de agosto, de 6% de reajuste sobre todas as verbas salariais, o que significa aumento real de 0,58%. Em nova rodada de negociação realizada no dia 4 de setembro, a Fenaban frustrou a expectativa dos bancários e não apresentou nenhuma nova proposta, forçando o Comando a orientar os sindicatos pelo encaminhamento da greve.

 

Veja aqui como foi a rodada de negociação e a decisão do Comando.

 

A Contraf-CUT enviou carta à Fenaban na quarta-feira 5 de setembro para informar sobre o calendário de mobilização aprovado pelo Comando e reafirmar que os sucessivos resultados positivos dos bancos permitem atender às demandas dos bancários.

 

“Somente os cinco maiores bancos tiveram R$ 50,7 bilhões de lucro líquido em 2011, com uma rentabilidade de 21,2%, a maior do mundo. No primeiro semestre deste ano, as mesmas instituições apresentaram lucro líquido de R$ 24,6 bilhões, maior que em igual período do ano passado, mesmo com o provisionamento astronômico de R$ 37,34 bilhões para pagamento de devedores duvidosos, incompatível com a situação real de inadimplência”, afirma ainda o texto, assinado por Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

Comando aguarda nova proposta até o dia 17

 

A Confederação conclui a carta ponderando que, “como sempre acreditamos no diálogo e apostamos no processo de negociações, aguardamos manifestação dessa Federação com uma nova proposta até o dia 17 de setembro, para que possamos submetê-la à apreciação das assembleias”.

 

Clique aqui para ler a carta enviada à Fenaban.

 

A Contraf-CUT acredita que, embora esteja disposta a encontrar uma solução na mesa de negociação, a categoria só alcançará avanços com um amplo processo de mobilização nacional. “Foi assim, com greves cada ano mais fortes, que os bancários conquistaram aumentos reais de salário e outros importantes avanços nos últimos oito anos. Temos que nos preparar”, convoca Carlos Cordeiro.

 

As principais reivindicações dos bancários

 

● Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
● Piso salarial de R$ 2.416,38.
● PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
● Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
● Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
● Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
● Mais segurança
● Igualdade de oportunidades.

 

Fonte: Contraf-CUT

 

Assembléia Geral Extraordinária, dia 06 de setembro de 2012, em primeira convocação às 18h, e em segunda convocação às 18h30min, na sede do sindicato: Rua Professor Henrique Ferreira Gomes nº 179, Centro, Duque de Caxias, RJ, para discutir e aprovar a seguinte ordem do dia:

 

1 – Discussão e deliberação sobre aprovação acerca da proposta de Acordo Coletivo de trabalho do Progama da Participação Complementar dos Resultados (PCR) 2012

 

2 – Discussão e deliberação sobre aprovação de proposta apresentada doAcordo Coletivo de Trabalho para disciplinar o Sistema Alternativo Eletrônico de Controle de jornada de trabalho

 

Duque de Caxias-RJ, 06 de setembro de 2012
Alcyon Vicente, José Laércio e Pedro Batista
Coordenadores Gerais

O Governo Federal realiza uma grande mobilização nacional contra o Aedes aegypti neste sábado (13), com a participação de 220 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica. Junto com profissionais dos estados e municípios, eles vão às ruas orientar a população sobre o combate aos criadouros do mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e do vírus Zika. O reforço das Forças Armadas estará distribuído entre cerca de 350 municípios das 27 unidades federativas. Cerca de 4 milhões de panfletos informativos serão distribuídos durante a ação.

A região Sudeste irá receber o maior número de militares, com 104,4 mil homens atuando nas ruas. A região Centro-Oeste receberá 35 mil militares, seguida do Nordeste, com 28,6 mil; Norte, com 28,3 mil; e região Sul, com 23,7 mil militares.

Com caráter educativo, esta ação visa intensificar a conscientização da população para a importância deerradicar os criadouros do mosquito Aedes. Dentre os cerca de 350 municípios selecionados para a ação, estão as 115 cidades prioritárias, que tiveram incidência de dengue acima de 100 casos para cada 100 mil habitantes, nos meses de novembro e dezembro de 2015.

Durante todo o dia, serão distribuídos materiais informativos, com explicação das medidas de prevenção, além de orientações aos moradores sobre a importância do envolvimento de todos nessas ações.

Nas casas que estiverem vazias, o material informativo será deixado nas caixas de correspondência. Os donos de estabelecimentos comerciais também serão orientados a fixar cartazes em local visível e de fácil acesso.

Enquanto ainda existe disponível no mundo uma vacina para o vírus Zika, o combate aos focos do mosquito é a única forma de prevenção da doença, protegendo gestantes e crianças. Esse vírus tem sido associado ao aumento de casos de microcefalia em bebês quando as mães são infectadas durante a gestação.

Entre os dias 15 e 18 de fevereiro, haverá uma nova ação de combate ao foco dos mosquitos com a participação de 50 mil militares que estão sendo treinados para atuar nas regiões a serem indicadas pelas prefeituras e pelo Ministério da Saúde. Esta ação será de combate ao mosquito, e não apenas de orientação, e deverá incluir a aplicação de larvicidas e inseticidas.

PLANO NACIONAL – A iniciativa faz parte dos esforços do Governo Federal  previstos no Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia, lançado pela presidente Dilma Rousseff em dezembro do ano passado. Ao todo, 19 ministérios e outros órgãos federais estão mobilizados para atuar conjuntamente neste enfrentamento, que contará também com a participação dos governos estaduais e municipais.

As visitas de rotina às residências para eliminação e controle do vetor ganharam o reforço das Forças Armadas, com mais de 2.400 militares capacitados até o momento, e de mais de 266 mil agentes comunitários de saúde, além dos 46,5 mil agentes de endemias que já atuavam regularmente nessas atividades. A orientação é para que esse grupo atue, inclusive, na organização de mutirões de combate ao mosquito em suas regiões.

Somam-se a esse esforço a mobilização voltada aos servidores públicos no dia 29 de janeiro, no chamado “Dia da Faxina”, cujo objetivo foi inspecionar e eliminar possíveis focos do mosquito nos prédios dos órgãos federais. A ação aconteceu em ministérios, autarquias, agências e demais órgãos vinculados, envolvendo cerca de 1,6 milhão de trabalhadores.

Sob a coordenação do Ministério da Defesa, as Forças Armadas fizeram um mutirão, entre os dias 29 de janeiro e 4 de fevereiro, para realizar a limpeza nas cerca de 1.200 unidades militares existentes no país.

Para reforçar as ações de mobilização dos servidores federais, foi publicado no Diário Oficial da União, no dia 2 de fevereiro, um decreto que determina adoção de medidas rotineiras de prevenção e combate ao vetor em todos os prédios públicos. Entre as medidas estão a realização de campanhas educativas, vistoria e retirada de criadouros do mosquito, além da limpeza das áreas internas e externas e o entorno das instalações públicas.

COMO ELIMINAR CRIADOUROS – Para erradicar o Aedes aegypti e todos os seus possíveis criadouros, o Ministério da Saúde recomenda à população a adoção de uma rotina com medidas simples para eliminar recipientes que possam acumular água parada. Quinze minutos de vistoria são o suficiente para manter o ambiente limpo. Pratinhos com vasos de planta, lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até brinquedos podem ser os vilões e servir de criadouros para as larvas do mosquito. Outras medidas de proteção individual também podem complementar a prevenção das doenças, como o uso de repelentes e inseticidas para o ambiente.

O Brasil tem um programa permanente de prevenção e controle do Aedes aegypti, com ações compartilhadas entre União, estados e municípios, durante todo o ano. Além do desenvolvimento de ações de apoio a estados e municípios, responsáveis pela coordenação e execução destas ações, o Ministério da Saúde realiza a aquisição de insumos estratégicos, como inseticidas e kits de diagnósticos, para auxiliar os gestores locais no combate ao mosquito.

Os recursos federais destinados ao enfrentamento ao Aedes aegypti cresceram 39% nos últimos anos (2010-2015), passando de R$ 924,1 milhões para R$ 1,29 bilhão neste ano. Para 2016, a previsão é de um incremento de R$ 580 milhões, uma vez que o valor chegará a R$ 1,87 bilhão. Além disso, foi aprovado no orçamento um adicional de R$ 500 milhões para esta operação.

MICROCEFALIA - O Ministério da Saúde e os estados investigam 3.670 casos suspeitos de microcefalia em todo o país. Isso representa 76,7% dos casos notificados. De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, 404 casos já tiveram confirmação de microcefalia e/ou outras alterações do sistema nervoso central, sendo que 17 com relação ao vírus Zika. Outros 709 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.783 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 30 de janeiro.

No total, foram notificados 76 óbitos por microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto (natimorto) ou durante a gestação (abortamento espontâneo). Destes, 15 foram investigados e confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central, sendo que cinco tiveram identificação do vírus Zika no tecido fetal.  Outros 56 continuam em investigação e cinco já foram descartados.

Cabe esclarecer que o Ministério da Saúde está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

O Banco Itaú negou a solicitação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), enviada na quinta-feira (28), de antecipar o pagamento da 2ª parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) referente ao exercício de 2015.

Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, explica que o pedido feito a todos os bancos foi motivado em função da concentração de despesas (tributos e gastos familiares) assumidas pelos trabalhadores do banco entre os meses de janeiro e fevereiro. “Outros bancos já deram um sinal positivo, antecipando este benefício que é fruto do suor dos bancários e das bancárias. Já o Itaú negou e nem explicou o porquê. Esperamos que eles reconsiderem essa posição”, disse.

O Itaú-Unibanco S.A. divulgará os resultados relativos ao 4º trimestre de 2015 no dia 2 de fevereiro de 2016.

Fonte: Contraf-CUT

Os funcionários do Banco do Estado do Pará entraram em greve na terça-feira (4) diante da falta de negociações específicas. O movimento começou forte em Belém e a maioria das agências no interior não abriu as portas nesta quarta-feira (5), segundo dia de paralisação no Banpará.

 

“A indignação e revolta contra a intransigência do Banpará está sendo mostrada na greve. A capital está paralisada por tempo indeterminado e no interior estamos avançando, e o funcionalismo só deve voltar quando as reivindicações forem atendidas. A greve poderia ter sido evitada se de fato a direção do banco estivesse aberta à negociação como afirmou o presidente do Banpará em coletiva à imprensa, porém mais uma vez fomos empurrados para a greve”, comenta a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.

 

Nesta quarta-feira, a greve no Banpará recebeu o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT) que marchou pelas ruas de Belém e de Brasília para cobrar a ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) – que impede a demissão imotivada; regulamentação da Convenção 151 – que estabelece a negociação coletiva no serviço público; revogação do Decreto 7777 – que permite a substituição de servidores grevistas; defesa dos trabalhadores ameaçados pela terceirização e pela Agenda do Trabalho Decente.

 

O Dia Nacional de Mobilização convocado pela CUT “prioriza também a luta por uma educação de qualidade com 10% do PIB para a educação e trabalho decente, garantir avanços nas negociações com o Executivo e destravar a pauta no Legislativo”.

 

Com a greve, o Sindicato, a Contraf-CUT e a Fetec Centro-Norte se reúnem pela primeira vez, às 16h30, com a direção do Banpará para discutir as questões específicas do funcionalismo. “A reunião de hoje já era pra ter começado há quase um mês atrás, quando entregamos a minuta à direção do banco. Esperamos que, de fato, o banco negocie e que não venha com argumentos inconsistentes do tipo que não dá ou de que não pode atender nossas demandas”, destaca a diretora do Sindicato e também funcionária do Banpará, Odinéa Gonçalves.

 

“Queremos que o banco cumpra o acordo do ano passado, contrate mais pessoal, reajuste o salário de seu funcionalismo de forma compatível com sua capacidade já anunciada, afinal o Banpará está entre os 100 maiores bancos mundiais e repassou mais de R$ 66 milhões para o governo estadual. É hora de investir mais recursos para melhorar as condições salariais e de trabalho do seu funcionalismo”, espera a diretora de saúde do Sindicato e funcionária do Banpará, Érica Fabíola.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Pará

 

A Contraf-CUT enviou carta à Fenaban nesta quarta-feira 5 informando que, em razão do impasse nas negociações provocado pela decisão dos bancos em manter a proposta insuficiente de 6% de reajuste, o Comando Nacional dos Bancários orientou os sindicatos a convocarem assembleias no dia 12 para aprovarem a deflagração de greve por tempo indeterminado a partir do dia 18, se até lá as empresas não apresentarem nova proposta que contemple as reivindicações da categoria.

 

Na correspondência, o presidente da Contaf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro, reafirma que os sucessivos resultados positivos dos bancos permitem atender às demandas dos bancários: reajuste de 10,25%, piso salarial de R$ 2.416,38, PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, Plano de Cargos e Salários para todos os bancários e elevação para R$ 622 dos valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.

 

Clique aqui para ler a carta enviada à Fenaban.

 

“Somente os cinco maiores bancos tiveram R$ 50,7 bilhões de lucro líquido em 2011, com uma rentabilidade superior a 21,2%, a maior do mundo. No primeiro semestre deste ano, as mesmas instituições apresentaram lucro líquido de R$ 24,6 bilhões, maior que em igual período do ano passado, mesmo com o provisionamento astronômico de R$ 37,34 bilhões para pagamento de devedores duvidosos, incompatível com a situação real de inadimplência”, destaca Carlos Cordeiro.

 

O coordenador do Comando Nacional critica a política das empresas de privilegiarem a remuneração dos altos executivos em detrimento dos bancários: enquanto propõem 0,7% de reajuste acima da inflação aos trabalhadores, “segundo dados fornecidos pelos próprios bancos à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os diretores estatutários serão recompensados em 2012 com um aumento real significativo de cerca de 10% em sua remuneração fixa e variável, em relação ao ano passado”.

 

Veja quanto os bancos vão pagar a seus diretores.

 

Por fim, o coordenador do Comando Nacional diz na carta à Fenaban que, “como sempre acreditamos no diálogo e apostamos no processo de negociações, aguardamos manifestação dessa Federação com uma nova proposta até o dia 17 de setembro, para que possamos submetê-la à apreciação das assembleias”.

 

Veja abaixo a íntegra da carta do Comando à Fenaban:

 

São Paulo, 5 de setembro de 2012.

 

À
Federação Nacional dos Bancos – Fenaban
Presidência
Sr. Murilo Portugal
Nesta

 

O sistema financeiro nacional vem apresentando resultados positivos excepcionais. Somente os cinco maiores bancos tiveram R$ 50,7 bilhões de lucro líquido em 2011, com uma rentabilidade superior a 21,2%, a maior do mundo. No primeiro semestre deste ano, as mesmas instituições apresentaram lucro líquido de R$ 24,6 bilhões, maior que em igual período do ano passado, mesmo com o provisionamento astronômico de R$ 37,34 bilhões para pagamento de devedores duvidosos, incompatível com a situação real de inadimplência.

 

Esses resultados, sem paralelo no sistema financeiro internacional, devem-se em grande parte ao esforço e ao aumento da produtividade dos trabalhadores do setor.

 

Segundo dados fornecidos pelos próprios bancos à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os diretores estatutários serão recompensados em 2012 com um aumento real significativo de cerca de 10% em sua remuneração fixa e variável, em relação ao ano passado.

 

No entanto, a proposta apresentada pela Comissão de Negociação dessa Federação de Bancos no dia 28 de agosto, e mantida na reunião de 4 de setembro, desconsidera essa realidade positiva e dá aos trabalhadores um tratamento diferenciado em relação ao dispensado aos altos executivos.

 

A proposta da Fenaban é de apenas 6% de reajuste, o que confere 0,7% de aumento acima da inflação, e ignora as reivindicações sobre valorização do piso salarial e melhoria da PLR.

 

Diante do impasse, o Comando Nacional está orientando os Sindicatos de Bancários a realizarem assembleias no dia 12 de setembro para aprovar a deflagração de greve por tempo indeterminado a partir da zero hora do dia 18 de setembro, com novas assembleias organizativas no dia 17.

 

Como sempre acreditamos no diálogo e apostamos no processo de negociações, aguardamos manifestação dessa Federação com uma nova proposta até o dia 17 de setembro, para que possamos submetê-la à apreciação das assembleias.

 

Para que possamos continuar buscando um acordo que atenda à expectativa dos bancários, é necessário que essa Federação de Bancos tenha responsabilidade para com seus trabalhadores e apresente uma proposta que contemple o reajuste de 10,25%, piso salarial de R$ 2.416,38, PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, Plano de Cargos e Salários para todos os bancários e elevação para R$ 622 dos valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.

 

Para tanto, aguardamos sua manifestação.

 

Atenciosamente

Carlos Alberto Cordeiro da Silva
Presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários

 

Fonte: Contraf-CUT

O Bradesco informou, nesta quinta-feira (28), para a Contraf-CUT que irá pagar a PLR na sexta-feira, dia 5 de fevereiro, véspera de carnaval. O cálculo do benefício será feito em cima do lucro do banco, anunciado na quarta-feira (27).

“Parabéns aos trabalhadores (as) que mesmo num ano difícil para a economia, se superaram, demonstrando a falácia da dita crise, pois, o crescimento do Lucro ultrapassa 16%. Só o trabalho produz riqueza”, exaltou Gheorge Vitti, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do banco.

Lucro exorbitante

Em 2015, o Banco Bradesco obteve um Lucro Líquido Gerencial de R$ 17,873 bilhões, com crescimento de 16,4% em relação a 2014. O retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado (ROE) ficou em 20,5%, com crescimento de 0,4 p.p. em doze meses.

A Carteira de Crédito Expandida do banco cresceu 4,2% em doze meses e atingiu R$ 474 bilhões (no trimestre houve queda de 0,1%). As operações com pessoas físicas cresceram 4,5% em relação a 2014, chegando a R$ 147,7 bilhões. Já as operações com pessoas jurídicas alcançaram R$ 326,3 bilhões e tiveram alta de 4,0% em doze meses. Essa carteira apresentou queda de 0,9% no último trimestre do ano em relação ao anterior. O Índice de Inadimplência superior a 90 dias apresentou alta de 0,6 p.p. no período, ficando em 4,1%.  As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) também subiram (43,7%), totalizando R$ 20,6 bilhões.

Lucros altos e postos de trabalho reduzidos

Em meio aos números estarrecedores, com lucros nas alturas, o Bradesco vem reduzindo o quadro de funcionários.  A situação é tão recorrente que não é mais novidade. O banco lucra mais, mas emprega menos. A holding encerrou o ano de 2015 com 92.861 empregados, com redução de 2.659 postos de trabalho em relação a 2014. Foram fechadas 152 agências nesse período.

Tarifas e prestação de serviços aumentaram 7,6%

O crescimento das receitas com Títulos e Valores Mobiliários (TVM) foi diretamente influenciado pelos sucessivos aumentos na taxa Selic e elevação nos índices de preços, apresentando um crescimento de 22,5%, totalizando R$ 39,5 bilhões. A receita com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceu 7,6% no período, totalizando R$ 19,3 bilhões. As despesas de pessoal subiram 2,9%, atingindo R$ 14,3 bilhões. Assim, em 2015, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 134,7%.

É importante salientar que, em 2015, houve impacto significativo dos impostos diferidos (ou créditos tributários) no resultado do banco. Os créditos tributários totalizaram R$ 8,2 bilhões, em 2015, enquanto no ano passado houve uma despesa com os impostos (IR e CSLL) de R$ 4,8 bilhões. Segundo o relatório do banco, esse valor “Inclui, basicamente, (i) a variação cambial de ativos e passivos, derivados de investimentos no exterior; (ii) a equalização da alíquota efetiva da contribuição social em relação à alíquota (45%) demonstrada; e (iii) as deduções incentivadas”.

Veja aqui a íntegra da análise do Dieese

Fonte: Contraf-CUT

Os bancos mais uma vez frustraram as expectativas da categoria e não apresentaram nenhuma nova proposta na rodada de negociação realizada com o Comando Nacional dos Bancários nesta terça-feira 4, em São Paulo. Diante do impasse, o Comando definiu calendário de mobilização que aponta para a realização de assembleias no dia 12 para deflagrar greve por tempo indeterminado a partir do dia 18, com assembleias organizativas no dia 17.

 

A rodada durou menos de meia hora. Contrariando as expectativas de que colocariam novos avanços na mesa de negociação, os bancos mantiveram a proposta de 6% de reajuste (aproximadamente 0,7% de aumento real) feita no dia 28 de agosto.

 

Além de não trazer nova proposta, os bancos descumpriram o compromisso anunciado nas negociações anteriores de montar um projeto-piloto em Recife para testar equipamentos de prevenção contra assaltos e sequestros. Nesta terça-feira, o jornal Valor Econômico publicou longa reportagem, dizendo que até o presidente da Fenaban, Murilo Portugal, já esteve na capital pernambucana tratando de segurança nos bancos com as autoridades e o Ministério Público.

 

Bancos empurram bancários para a greve

“Com essa postura intransigente, os bancos empurram os bancários para a greve. Eles não mudaram de posição nem depois da divulgação da pesquisa do Dieese na semana passada revelando que 97% das categorias profissionais fecharam acordos com reajustes acima da inflação no primeiro semestre. Portanto, o sistema financeiro, o mais dinâmico e rentável da economia, tem condições de atender à reivindicação de aumento real de 5% dos bancários”, cobra Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

“Se setores econômicos sem a mesma pujança estão concedendo aumentos reais, os bancos podem muito mais. Somente os seis maiores bancos lucraram R$ 25,2 bilhões no primeiro semestre e ainda provisionaram R$ 39,15 bilhões para devedores duvidosos, um grande exagero para uma inadimplência que cresceu apenas 0,7 ponto percentual no período”, afirma Carlos Cordeiro.

 

Diretores têm aumento real na remuneração milionária

Para o presidente da Contraf-CUT, a postura dos bancos para com os trabalhadores contrasta com a benevolência em relação a seus altos executivos. Dados fornecidos pelas próprias instituições financeiras à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) revelam que a remuneração média dos diretores estatutários de quatro dos maiores bancos (Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Santander) em 2012 será 9,7% superior à do ano passado, o que significa um aumento real de 4,17%.

 

A remuneração total dos diretores dos quatro bancos, que inclui as parcelas fixas, variáveis e ganhos com ações, soma este ano R$ 920,7 milhões, contra R$ 839 milhões em 2011. Cada diretor estatutário do BB embolsará este ano mais de R$ 1 milhão, os do Bradesco receberão R$ 4,43 milhões e os do Santander R$ 6,2 milhões. E no Itaú saltou de R$ 7,4 milhões em 2011 para R$ 8,3 milhões este ano.

 

“Vejam que situação perversa temos no Brasil. Aqui estão os maiores lucros dos bancos, inclusive dos estrangeiros, e também as maiores remunerações dos executivos. Por que os salários dos bancários brasileiros estão entre os menores?”, questiona Carlos Cordeiro.

 

Bancários querem continuar negociando

A Contraf-CUT, conforme orientação do Comando, enviará carta nesta quarta-feira 5 à Fenaban, manifestando disposição para o diálogo e resolver o acordo na mesa de negociação. Também encaminhará ofícios aos bancos públicos, cobrando apresentação de propostas para as reivindicações específicas dos trabalhadores, e aos bancos privados, para reiterar a exigência de negociações sobre garantias de emprego.

 

“Queremos continuar negociando e buscar um acordo que contemple sobretudo aumento real, valorização maior do piso, PLR de três salários mais R$ 4.961,28 fixos, mais contratações e garantias contra demissões imotivadas”, conclui Carlos Cordeiro.

 

Fonte: Contraf-CUT

Os bancários do Rio de Janeiro realizaram nesta segunda-feira, dia 3 de setembro, paralisações nas agências da Pio X e em unidades da Presidente Vargas, no centro da cidade. A atividade fez parte do Dia Nacional de Luta, organizado pelo Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT. Os bancários receberam total apoio da categoria e da população.

 

“Este é um recado para os bancos. Caso as negociações não avancem nesta terça-feira, dia 4, estamos prontos para a greve”, disse o presidente do Sindicato, Almir Aguiar, que viaja para São Paulo e participará da mesa de negociação com a Fenaban.

 

Dias contados

O tempo dado pelos bancários para a Fenaban apresentar uma proposta decente se esgota nesta terça-feira. Caso os bancos não apresentem uma proposta global digna, a categoria poderá deflagrar greve nacional.

 

Os banqueiros estão com a pauta de reivindicações da categoria há mais de trinta dias. O presidente do Sindicato disse que o importante nesta hora é participar das atividades da campanha e garantir a unidade nacional.

 

“Caso os bancos não apresentem uma proposta justa não nos restará outra alternativa que não seja a greve. Mas é preciso manter a unidade nacional e organizar um movimento coeso com todo o resto do país e a Contraf-CUT. Só vamos avançar se lutarmos juntos com todos os demais sindicatos”, destacou Almir.

 

Reivindicações

A minuta de reivindicações dos bancários prevê um reajuste salarial 10,25%; PLR de três salários mais R$4.961,25 fixos; piso de R$ 2.416,38 (salário mínimo segundo o Dieese); auxílio-alimentação, tíquete-refeição e auxílio-creche/babá e 13ª cesta-alimentação de um salário mínimo cada (R$622), fim do assédio moral e das metas abusivas, mais segurança e o fim das discriminações de gênero, raça e orientação sexual.

 

Na última negociação, realizada no dia 29 de agosto, os bancos ofereceram 6% de reajuste salarial. O mesmo índice para o piso e para todas as verbas salariais. O Comando Nacional dos Bancários considera a proposta insuficiente.

 

O que avançou

Graças à mobilização dos bancários, alguns itens das negociações com a Fenaban avançaram. Os bancos aceitaram aperfeiçoar o instrumento de combate ao assédio moral previsto na Convenção Coletiva. Aceitam ainda pagar o salário do bancário durante o período em que ele recebe alta programada do INSS e é considerado inapto pelo médico do trabalho dos bancos, assim como nos casos de afastamento entre a licença-médica e a realização da perícia.

 

Outra proposta dos trabalhadores aceita é de instituir um projeto-piloto para testar medidas de prevenção contra assaltos e sequestros e melhorar a segurança das agências. Os bancários defendem a instalação de portas de segurança, biombos na frente dos caixas, proibição da guarda das chaves e acionadores de alarmes por bancários e o fim do transporte de numerário pelos trabalhadores.

 

Os banqueiros concordaram também com a proposta do Comando Nacional de realizar um novo censo na categoria bancária para avaliar se as medidas em defesa da igualdade de oportunidades, contidas nos planos de ação dos bancos após a divulgação do Mapa da Diversidade, estão produzindo resultados.

 

Os bancos prometeram apresentar uma posição sobre o Programa de Reabilitação Profissional (PRP), ainda na campanha deste ano.
O PRP está previsto na convenção coletiva desde 2009, mas até hoje nenhum banco aderiu.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Rio