Julho 03, 2025
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Não há previsão de contratações. Essa foi a resposta dos negociadores da Caixa Econômica Federal à cobrança das representações dos trabalhadores por mais empregados, nesta sexta-feira (18), na quarta rodada de negociação da Campanha Nacional 2015. Antes do início da reunião, os membros da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT e o Comando Nacional dos Bancários, e um grupo de concursados realizaram protesto em frente ao hotel, em Brasília (DF), onde ocorreu a reunião.

Os aprovados no último concurso tentaram entregar um documento aos interlocutores da empresa, que não aceitaram recebê-los. “Essa postura da Caixa é um desrespeito. A contratação de mais empregados é uma questão não só para os trabalhadores que sofrem com a sobrecarga nas unidades, bem como para os milhares de aprovados que esperam ser chamados e a população como um todo, que merece um atendimento de qualidade”, destaca Genésio Cardoso, membro da CEE/Caixa e diretor do Sindicato dos Bancários de Curitiba.

No início da negociação, a Comissão Executiva entregou camisetas da campanha “Mais empregados para a Caixa, Mais Caixa para o Brasil” – realizada pela Fenae, Contraf-CUT e outras entidades representativas do movimento associativo e sindical – aos membros da mesa de negociação que representam o banco. Por recomendação do Comando Nacional dos Bancários, foram realizadas nesta sexta-feira manifestações em todo o país reivindicando novas contratações.

Os representantes da CEE/Caixa lembraram que a empresa está autorizada pelos órgãos controladores a ter um quadro com 103 mil trabalhadores, mas que atualmente conta com 98 mil. “A Caixa está reduzindo de forma drástica o número de empregados, e com o PAA a situação agravou-se. Foram mais de 3 mil que se aposentaram este ano. É preciso repor urgentemente os trabalhadores que estão saindo”, acrescenta Genésio Cardoso.

Mais uma vez, o banco alegou que não pode avançar nas reivindicações, por conta do cenário econômico e das limitações orçamentárias. Além de não sinalizar com a contratação de mais trabalhadores, a Caixa recusou outras propostas como o redimensionamento da lotação das unidades, o fim do banco de horas e da dotação orçamentária para pagamento horas extra, mais transparência dos processos seletivos internos, entre outros.

Para a CEE/Caixa, a intransigência da empresa marcou as quatro rodadas de negociação específica da Campanha Nacional 2015, o que demanda que a mobilização da categoria seja intensificada. “Nossa expectativa é de que no dia 25 (sexta-feira da próxima semana), quando a Fenaban vai apresentar a proposta global ao Comando Nacional dos Bancários, que a Caixa também apresente respostas concretas às nossas reivindicações”, diz Genésio Cardoso.

A Comissão Executiva dos Empregados reivindicou uma nova negociação para 25 de setembro, em São Paulo, após a reunião do Comando Nacional dos Bancários com a Fenaban.

Saúde Caixa
A Caixa informou que apenas no início de 2016 deverá retomar o debate sobre a implementação das medidas sugeridas pelo Grupo de Trabalho, instalado em 30 de outubro de 2014, para debater a metodologia de utilização do superávit do plano de saúde dos empregados: redução da coparticipação, estender aos dependentes dos beneficiários um dos programas de promoção a saúde utilizados pelo banco e a remoção por ambulância em situações de emergência.

A CEE/Caixa referendou a proposta na mesa de negociação permanente de 26 de maio deste ano, com a ressalva de que a redução da coparticipação de 20% para 15% entrasse em vigor em 1º de julho, o que foi rejeitado pelo banco. Os representantes dos trabalhadores condenaram a postura da empresa, que tem protelado sucessivamente uma solução para o uso dos recursos excedentes do Saúde Caixa.

A empresa também recusou estender o plano para os empregados que saíram no PADV (Programa de Apoio a Demissão Voluntária), além da transformação do caráter do Conselho de Usuários de consultivo para deliberativo.

Funcionamento das agências
O banco informou que mantem a Circular 055, que restringe por períodos menores que sete dias as substituições em cascata de empregados que executam temporariamente funções gratificadas e cargos em comissão. Para os trabalhadores, essa medida precariza ainda mais as condições de trabalho.

A Caixa se negou também a estabelecer um número mínimo de empregados por agência. Os representantes da categoria reivindicam pelo menos 20 trabalhadores por unidade, mas os negociadores da empresa alegaram que o dimensionamento do quantitativo é feito por meio de uma metodologia que leva em conta vários indicadores.

A CEE/Caixa criticou a ferramenta de dimensionamento de pessoal. Segundo eles, é inadmissível que unidades sejam abertas com número insuficiente de empregados.

Jornada de Trabalho
A Caixa disse ‘não’ às reivindicações de fim do banco de horas e do limite orçamentário nas unidades para pagamento de hora extra. Segundo a CEE/Caixa, a dotação estimula fraudes na jornada, porque os empregados são induzidos a não assinalar todas as horas trabalhadas, já que não há recursos suficientes. O Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2014/2015 prevê o pagamento integral das horas extras nas agências com até 20 empregados.

PSIC
Os representantes dos trabalhadores reivindicaram mais transparências nos processos seletivos internos. Uma das propostas é a criação de um Comitê de Acompanhamento do Processo de Seleção Interna por Competência (PSIC) e do banco de habilitados e oportunidades e banco de sucessores, com participação dos empregados e um membro da GIPES.

A Caixa recusou a reivindicação, alegando que já existem ferramentas que garantem o acompanhamento dos processos. Questionada sobre o PSIC para formação de banco de habilitados, suspenso em 31 de agosto por recomendação do Ministério Público do Trabalho após denúncias de irregularidade, o banco informou que ainda não há posicionamento sobre a realização de novas provas e que o assunto está sendo discutido internamente.

É hora de mobilização!
Diante da intransigência da Caixa em todas as negociações realizadas até agora, a CEE/Caixa convoca a categoria a intensificar a mobilização em todo o país. “Só mostrando unidade e força é que vamos conseguirmos avançar nas nossas reivindicações. Nós, empregados, é que fazemos a Caixa ser o que é hoje, um banco essencial para o Brasil e os brasileiros. Nada mais justo que sejamos valorizados e tenhamos melhores condições de trabalho”, frisa Genésio Cardoso.

Fonte: Fenae

As declarações do diretor da Área de Varejo do Itaú, Marco Bonomi, sobre o fechamento de agências e cortes de postos de trabalho serão debatidas em reunião na próxima quarta-feira (23). Dirigentes da Contraf-CUT vão cobrar respeito aos empregos dos bancários.

Em reunião de acionistas na penúltima semana de agosto, ao reforçar a estratégia do Itaú de apostar cada vez mais no atendimento digital, Bonomi disse que em três anos o banco fecharia 15% das cerca 4 mil agências físicas que possui em todo o país e, em 10 anos, metade das chamadas “agências tijolo” deveriam ser extintas.

O Itaú conta hoje com 90 mil funcionários, dos quais 60 mil em agências, portanto, a estratégia poderia resultar no corte de 30 mil empregos.

A declaração deixou os funcionários muito apreensivos. “Por isso cobramos essa reunião. Para esclarecer essas afirmações e cobrar a manutenção dos empregos diante da política de investimento digital”, afirma a secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ivone Maria da Silva. “Com a lucratividade do Itaú, deveríamos estar é vivendo é uma situação de pleno emprego.”

Fonte: SP Bancários

Os empregados da Caixa Econômica Federal têm sofrido com a sobrecarga de trabalho e estresse diário com agências lotadas. A situação piorou com a política da empresa de abrir novas agências sem contratar o número suficiente de funcionários para atender a demanda.

 

Só em 2012 foram inauguradas cerca de 300 novas unidades da Caixa em todo o país. A empresa divulgou que pretende abrir mais 2 mil agências no Brasil até 2014, mas não se preocupa com contratações de novos empregados no mesmo ritmo.

 

“Mais contratações já eram necessárias antes mesmo da abertura de novas agências, já que faltam funcionários para atender toda a demanda. Com novas agências sendo inauguradas, a situação fica ainda pior. A Caixa tem que contratar rapidamente e colocar os novos empregados nas unidades com carência de pessoal”, destaca Wandeir Severo, diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília.

 

Após pressão do movimento sindical e fruto da últimas campanhas nacionais, a Caixa se comprometeu a ter em seu quadro de pessoal 92 mil empregados até dezembro de 2012 (o que já foi atingido: já são mais de 93 mil) e 99 mil até dezembro de 2013.

 

Na região do Distrito Federal, foram aprovadas 4.068 pessoas para o cargo de técnico bancário e até meados dezembro foram admitidos 412 desses.

 

O Sindicato reivindica melhores condições de trabalho e mais contratações diante dos bons resultados da Caixa. A empresa teve lucro líquido de R$ 4,197 bilhões no período de janeiro a setembro, crescimento de 17,7% em relação ao mesmo período de 2011. A instituição divulgou que esse é o maior lucro apurado em nove meses iniciais de ano. Informou também que aumentou a participação no mercado de crédito para 14,5%, aumento de 2,7 pontos percentuais em 12 meses.

 

Os empregados da Caixa também enfrentaram problemas por falta de estrutura adequada nas unidades de trabalho durante o ano. O Sindicato reivindica a troca dos elevadores do Matriz I e melhores condições para o trabalhador em várias agências do DF.

 

Apertados, antigos e pouco confiáveis, os nove elevadores do Matriz I, sendo um privativo para a diretoria, estão causando grandes transtornos aos milhares de empregados que trabalham no edifício. O problema é antigo, mas recentemente foi agravado por conta de um vazamento de água, o que causou a interdição de dois equipamentos, fazendo com que os trabalhadores encontrem dificuldades para circular pelo prédio.

 

O Sindicato reivindica a troca dos elevadores por outros novos, já que a empresa apenas conserta as máquinas que em pouco tempo voltam a ter problemas no funcionamento. A entidade pediu providências para a Gerência de Filial de Logística em Brasília (Gilog).

 

Outra dificuldade que afligia os trabalhadores eram as agências em condições precárias de trabalho e atendimento. A temperatura elevada, que chegou a 30º, devido ao mau funcionamento do ar-condicionado, deixou esses locais insalubres.

 

A situação foi resolvida com a atuação do Sindicato e com embasamento em laudos técnicos em segurança do trabalho que apontaram o descumprimento da Norma Regulamentadora (NR) 17 do Ministério do Trabalho.

 

Os empregados da Caixa também devem denunciar ao Sindicato as condições precárias no trabalho. A identidade do bancário será mantida em sigilo. Para mais informações ligue 3262-9090.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília

A Contraf CUT se reúne, nesta sexta-feira (18), com a direção do HSBC e do Bradesco para acompanhar as tratativas da venda dos ativos do banco inglês no Brasil. Este será mais um encontro da série prometida pelos bancos após o fechamento da negociação, no início de agosto.

O principal assunto continua sendo a defesa do emprego. “É preciso garantir que os bancários e bancárias do HSBC não sejam prejudicados com a venda do banco. Desde que foi anunciado que o HSBC vai sair do País, os mais de 21 mil trabalhadores estão preocupados quanto ao seu futuro”, alertou Cristiane Zacarias, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC.

Nesta quinta-feira (17), o COE se reuniu para se preparar para o encontro e ainda debater temas, como a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O HSBC lucro líquido de R$ 31,9 milhões no primeiro semestre deste ano.

De acordo com o diretor da Contraf-CUT e membro da COE do HSBC, Sérgio Siqueira, este lucro só foi possível diante do empenho dos trabalhadores. “Os funcionários devem ser valorizados pelos seus esforços, pois se o HSBC vale hoje R$17 bilhões o mérito é de seus trabalhadores”, ressaltou Sérgio.

Fonte: Contraf-CUT

Sem avanços. Foi assim que terminou a quarta rodada de negociação da Campanha Nacional 2015, nesta quarta-feira (16), em São Paulo, com o tema remuneração. Mesmo com os lucros nas alturas, os bancos não apresentaram propostas sobre as reivindicações entregues pelo Comando Nacional dos Bancários, incluindo o reajuste salarial de 16%. A Fenaban preferiu responder que ainda vai consultar as instituições financeiras para apresentar uma proposta global para a categoria.

A próxima reunião ficou marcada para o dia 25 de setembro, um dia após reunião dos banqueiros. Para Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários, é muito tempo para que se apresente uma proposta para as reivindicações. “O comando ficou muito insatisfeito e protestou veementemente. Não parece que estão interessados em resolver nossa campanha como afirmam. Para o dia 25 os bancários esperam uma proposta que justifique essa longa espera.”

O presidente da Contraf-CUT reforça que o momento exige grande mobilização da categoria. “Um setor que ganha tanto deveria valorizar mais seus empregados na hora da campanha. Temos que estar muito mobilizados neste momento e com muita disposição para defender nossos direitos, empregos e salários”, convocou.

Somente no primeiro semestre deste ano, os cinco maiores bancos que operam no País (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa) lucraram R$36,3 bilhões. Um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Mas os negociadores dos bancos tentaram usar a retração econômica do País para justificar a falta de propostas, com a alegação de que este é um ano atípico.

“Não existe crise para o setor, que também lucra com o aumento da Selic . Nos seis primeiros meses ganharam R$ 109,6 bilhões com receitas de títulos, crescimento de 59% em relação ao mesmo período de 2014. Mesmo com tanto dinheiro, eles demitem os trabalhadores e aumentam as taxas de juros para os clientes”, disse Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

“A Fenaban marcou nova reunião dia 25 e tem até lá para apresentar uma proposta condizente com os ganhos bilionários dos bancos para os trabalhadores”, completou.

Nas negociações desta quarta-feira foram debatidas as seguintes reivindicações:

Reajuste de 16%
O reajuste de 16%, reivindicado pelos bancários, inclui reposição da inflação mais 5,7% de aumento real. Nos últimos 10 anos (2004 a 2014), a categoria bancária conquistou aumento real de 20,7%. O Comando alertou, durante a negociação com a Fenaban, que não aceitará retrocessos.

PLR
Estudos do Dieese apontam que quanto maior o lucro do banco, menor tende a ser o percentual de distribuição na forma de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Os percentuais do Bradesco e do Itaú, por exemplo, foram 6,70% e 5,40%, respectivamente, sobre o lucro líquido de 2014, mas já chegaram a pagar 14% em 1995, quando os bancários começaram a negociar a PLR.

Diante deste quadro desproporcional, a categoria está reivindicando PLR de três salários mais parcela fixa de R$7.246,82. Na hipótese de prejuízo, os trabalhadores querem a garantia do pagamento de um salário mínimo do Dieese, referente ao mês de divulgação do balanço.

Os bancos sinalizaram para a manutenção das regras do ano passado com correção, mas ficou de apresentar um pacote global.

14º salário
Como valorização do trabalhado executado pelos bancários, os dirigentes sindicais reivindicaram o pagamento do 14º salário a todos o empregados, inclusive aos afastados e aos que tiveram o contrato de trabalho rescindido. A Fenaban disse não. Argumentou que não há justificativa para mais uma remuneração fixa e que a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) já conta com muitos benefícios.

Salário de ingresso
O Comando Nacional também quer garantir o piso inicial, no setor bancário, de R$3.299,66. O valor é equivalente ao salário mínimo indicado pelo Dieese, como essencial para a sobrevivência do trabalhador. A minuta da categoria também propõe o salário inicial de R$4.454,54 para caixas e operadores de atendimento e a criação dos pisos de R$ 5.609,42 para primeiro comissionado e de R$ 7.424,24 para primeiro gerente. Mas também não houve propostas por parte dos banqueiros.

Parcelamento de adiantamento de férias
Os dirigentes sindicais também defenderam a proposta da categoria de que os trabalhadores, por ocasião das férias, possam requerer que a devolução do adiantamento feito pelo banco seja efetuada em até dez parcelas iguais e sem juros, a partir do mês subsequente ao do crédito. Vários bancos já concedem essa vantagem aos bancários. Os banqueiros ficaram de discutir entre os bancos, para responder posteriormente.

Reajuste dos auxílios
Outra reivindicação é o aumento no valor dos vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá para R$788,00 ao mês, para cada, correspondendo ao valor do salário mínimo nacional vigente. Os banqueiros, mais uma vez, ficaram de responder futuramente às reivindicações.

Auxílio Educacional
Os bancários ainda solicitaram que as despesas com ensino médio, graduação e pós-graduação sejam custeadas integralmente pelos bancos. Atualmente, o auxílio educacional é estabelecido conforme critério de cada instituição bancária. Nesta clausula, não houve consenso entre os bancos e, conseqüentemente, não houve acordo.

15 minutos
O debate sobre os 15 minutos de pausa para mulheres antecedendo a jornada extraordinária também foi realizado nesta quarta. Foram feitas as explicações do súbito cumprimento da lei, por parte dos bancos, e do que poderia ser feito para modificar este procedimento. Foi combinado uma pausa no debate enquanto o assunto tramita no STF.

Calendário de negociações

Fenaban
Dia 25/9

Banco do Brasil
18/9 – Remuneração e Plano de Carreira

Caixa Econômica Federal
18 /9 – Contratações, Condições das agências e Jornada de Trabalho

Itaú
23/9 – Emprego

Banco do Nordeste
17 e 18/9 – Igualdade de Oportunidades

Banco da Amazônia
17/9 – Igualdade de Oportunidades

Banrisul
17/9

Banco de Brasília
17 e 21

Banco do Pará
18/9

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários orienta sindicatos e federações a realizar atividades por mais funcionários no Banco do Brasil na próxima sexta-feira, 18 de setembro.

A contratação de funcionários é uma das principais reivindicações dos funcionários para reposição das vagas em todos os locais de trabalho, principalmente nas agências.

Em junho deste ano o BB lançou um Plano de Aposentadoria Incentivada – PAI, onde saíram cerca de 5 mil funcionários. Mesmo com o aumento das convocações de concursados, o saldo de emprego é ainda negativo, o que tem provocado o aumento das filas e a piora no atendimento.

Nas atividades será lançada a campanha Mais Pessoas Melhor Atendimento que será usada na cobrança por melhores condições de trabalho em todo o país.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB que assessora o Comando Nacional, o Banco do Brasil precisa de mais funcionários, principalmente para repor as vagas abertas nas agências e setores internos.

“Com a saída dos cinco mil do PAI e pelo movimento das convocações de concursados desde o ano passado, o processo está lento demais. Menos funcionários significa metas mais pesadas, mais adoecimento e mais afastamentos por licença saúde. Sofre o funcionário e sofre quem precisa do atendimento.” destaca.




Fonte: Contraf-CUT

Os empregados da Caixa Econômica Federal têm sofrido com a sobrecarga de trabalho e estresse diário com agências lotadas. A situação piorou com a política da empresa de abrir novas agências sem contratar o número suficiente de funcionários para atender a demanda.

 

Só em 2012 foram inauguradas cerca de 300 novas unidades da Caixa em todo o país. A empresa divulgou que pretende abrir mais 2 mil agências no Brasil até 2014, mas não se preocupa com contratações de novos empregados no mesmo ritmo.

 

“Mais contratações já eram necessárias antes mesmo da abertura de novas agências, já que faltam funcionários para atender toda a demanda. Com novas agências sendo inauguradas, a situação fica ainda pior. A Caixa tem que contratar rapidamente e colocar os novos empregados nas unidades com carência de pessoal”, destaca Wandeir Severo, diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília.

 

Após pressão do movimento sindical e fruto da últimas campanhas nacionais, a Caixa se comprometeu a ter em seu quadro de pessoal 92 mil empregados até dezembro de 2012 (o que já foi atingido: já são mais de 93 mil) e 99 mil até dezembro de 2013.

 

Na região do Distrito Federal, foram aprovadas 4.068 pessoas para o cargo de técnico bancário e até meados dezembro foram admitidos 412 desses.

 

O Sindicato reivindica melhores condições de trabalho e mais contratações diante dos bons resultados da Caixa. A empresa teve lucro líquido de R$ 4,197 bilhões no período de janeiro a setembro, crescimento de 17,7% em relação ao mesmo período de 2011. A instituição divulgou que esse é o maior lucro apurado em nove meses iniciais de ano. Informou também que aumentou a participação no mercado de crédito para 14,5%, aumento de 2,7 pontos percentuais em 12 meses.

 

Os empregados da Caixa também enfrentaram problemas por falta de estrutura adequada nas unidades de trabalho durante o ano. O Sindicato reivindica a troca dos elevadores do Matriz I e melhores condições para o trabalhador em várias agências do DF.

 

Apertados, antigos e pouco confiáveis, os nove elevadores do Matriz I, sendo um privativo para a diretoria, estão causando grandes transtornos aos milhares de empregados que trabalham no edifício. O problema é antigo, mas recentemente foi agravado por conta de um vazamento de água, o que causou a interdição de dois equipamentos, fazendo com que os trabalhadores encontrem dificuldades para circular pelo prédio.

 

O Sindicato reivindica a troca dos elevadores por outros novos, já que a empresa apenas conserta as máquinas que em pouco tempo voltam a ter problemas no funcionamento. A entidade pediu providências para a Gerência de Filial de Logística em Brasília (Gilog).

 

Outra dificuldade que afligia os trabalhadores eram as agências em condições precárias de trabalho e atendimento. A temperatura elevada, que chegou a 30º, devido ao mau funcionamento do ar-condicionado, deixou esses locais insalubres.

 

A situação foi resolvida com a atuação do Sindicato e com embasamento em laudos técnicos em segurança do trabalho que apontaram o descumprimento da Norma Regulamentadora (NR) 17 do Ministério do Trabalho.

 

Os empregados da Caixa também devem denunciar ao Sindicato as condições precárias no trabalho. A identidade do bancário será mantida em sigilo. Para mais informações ligue 3262-9090.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília

O pacote apresentado na segunda-feira (14) pelo governo Dilma acabou por ser o assunto mais comentado – e criticado – do ato realizado pela CUT na manhã desta terça-feira (15), na capital paulista.

“É lamentável. É um pacote recessivo, que imputa a culpa da crise aos trabalhadores, que vai exatamente no sentido contrário das propostas que a CUT tem apresentado, para geração de emprego e renda, para que o Brasil volte a crescer. Esse pacote dialoga com a política do Levy, que é uma política de recessão, de corte e não de investimento, de corte nos direitos dos trabalhadores”, criticou o presidente da Central,Vagner Freitas, em entrevista aos jornalistas.

Vagner deu especial destaque a medidas relativas aos trabalhadores públicos federais. “É um pacote que, de novo, tunga os direitos dos servidores federais que estão em processo de negociação e que teriam, a partir de janeiro, o resultado desse processo, agora adiado por seis meses”, atacou, em referência ao anúncio de que o governo, que pagaria um reajuste aos federais em janeiro, conforme previsto em acordo fechado entre as partes, adiou o pagamento para agosto do próximo ano.

O presidente da CUT bateu duro na falta de articulação política do governo Dilma. “O que mais uma vez nos espanta é a falta de diálogo com a sociedade. Não tem um fórum que foi criado pelo governo para discutir as questões de salário, previdência, direitos? Antes de instalar o fórum, que seria o lugar de discussão democrática com a sociedade, o governo governa por pacote”.

Campanhas salariais

O ato de hoje tinha por objetivo fazer o lançamento unificado das campanhas salariais das categorias que têm data-base neste segundo semestre, como forma de demonstração de que os sindicatos cutistas estão unidos na luta por aumentos salariais e outras reivindicações, a despeito da crise econômica e política.

Sobretudo, a manifestação, que aconteceu diante da sede da Fiesp, na avenida Paulista, tinha por lema a defesa da democracia, num claro posicionamento de que o mandato da presidenta Dilma deve continuar até 2017, contra as correntes que defendem a interrupção de seu governo.

O pacote anunciado ontem pelo ministro da Fazenda Joaquim Levy trouxe dificuldades adicionais à tarefa. “A CUT vê esse pacote com mal olhos, entende que é enfatizar a crise e isso não dá”, acrescentou Vagner.

Os trabalhadores não vão pagar pela crise

“Nos momentos de dificuldade econômica, tanto a iniciativa privada quanto os governos tentam utilizar essa dificuldade para impor uma política de arrocho aos trabalhadores e é por isso que estamos aqui hoje e continuaremos as mobilizações: não vamos aceitar que o trabalhador pague pela crise e pelo momento difícil por que passa a economia”, afirmou o presidente da CUT estadual São Paulo, o professor público Douglas Izzo.Militantes diante do prédio da FiespMilitantes diante do prédio da Fiesp

O respeito ao mandato de Dilma, eleita no final do ano passado com 54 milhões de votos, foi reafirmado pela CUT. “O mandato da presidenta Dilma é legítimo, democrático e tem que acabar em 2018 para que o Brasil não tenha soluções ainda piores que esse pacote”, afirmou Vagner Freitas aos jornalistas. “Uma coisa é a crítica que faço ao pacote, agora, golpe não vamos tolerar”, completou.

Vagner comentou também que o pacote anunciado ontem, embora voltado para as demandas do mercado, não atinge seu objetivo e ainda contraria a base social que elegeu Dilma.

“Se a intenção do governo com o pacote era tentar aliviar a pressão da grande mídia, ela continua contrária ao pacote do mesmo jeito, chamando-o de ‘incipiente’. Ou seja, não dialoga nem com o empresariado, nem com os trabalhadores que são aqueles para quem o governo deveria governar”, disse Vagner.

Fonte: CUT Nacional

Em audiência de mediação ocorrida na manhã desta quinta-feira (13) entre a Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários de São Paulo com o Santander, em Brasília, o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Manoel Messias, propôs a suspensão das demissões efetuadas em dezembro, conforme liminar concedida no TRT-SP, e abrir um processo de diálogo e negociação coletiva, resguardando as medidas já tomadas pelas entidades sindicais.

 

O advogado Alencar Rossi, representante do banco espanhol, ficou de consultar a instituição sobre a proposta apresentada e encaminhar uma resposta ao MTE. A partir da manifestação do banco, o Ministério convocará uma nova audiência entre as partes nos próximos dias.

 

A reunião foi realizada após carta enviada no último dia 5 pela Contraf-CUT ao ministro do Trabalho e Emprego. O Sindicato também fez contatos.

 

Clique aqui para ler a íntegra da carta.

 

Participaram do encontro o secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira, e a presidente e a secretária de finanças do Sindicato, Juvandia Moreira e Rita Berlofa, respectivamente. Também esteve presente o assessor jurídico da Confederação, Sávio Lobato.

 

Demissões em massa

Os dirigentes sindicais ressaltaram que ocorreram demissões em massa em todo país, sem qualquer discussão prévia e sem nenhuma justificativa, sobretudo diante do lucro gerencial de R$ 4,7 bilhões até setembro, que representa 26% do resultado mundial do banco.

 

“Mais de mil funcionários foram dispensados às vésperas do Natal, muitos com mais de 10 anos de casa, oriundos de bancos adquiridos e próximos da aposentadoria”, denuncia Miguel. O representante do Santander disse que não é possível reverter as dispensas.

 

O diretor da Contraf-CUT solicitou acesso aos dados informados pelo Santander ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do MTE. O banco concordou e as informações serão disponibilizadas até esta sexta-feira (14).

 

Messias salientou o esforço do MTE para combater a rotatividade, reafirmado o compromisso assumido pelo ministro Brizola Neto, durante a 14ª Conferência Nacional dos Bancários, em Curitiba. “O secretário do Ministério anunciou que as demissões do Santander foram denunciadas ao Ponto de Contato Nacional (PCN)”, destaca Miguel.

 

Pesquisa

O dirigente da Contraf-CUT entregou para Messias a 15ª Pesquisa do Emprego Bancário, elaborada pela Contraf-CUT e Dieese e divulgada nesta quinta, mostrando que o sistema financeiro nacional gerou 2.876 novos empregos entre janeiro e setembro deste ano, o que representa uma queda de 84,2% em comparação com o mesmo período do ano passado. Embora pequeno, o saldo positivo deve-se às contratações dos bancos públicos. Nas instituições privadas, houve fechamento de 7.286 postos de trabalho nos primeiros nove meses do ano.

 

“A pesquisa revela mais uma vez que a rotatividade de mão-de-obra continua sendo utilizada pelos bancos para reduzir os salários”, frisou Miguel. Até setembro, o salário médio dos trabalhadores contratados foi 38,65% inferior ao dos desligados. “E as mulheres continuam ganhando menos que os homens nas instituições financeiras”, completou.

 

Responsabilidade social

Para o diretor da Contraf-CUT, “apesar dos lucros bilionários, o sistema financeiro contribui muito pouco para a geração de empregos e, como se não bastasse, os bancos privados estão cortando postos de trabalho, na contramão do crescimento da economia e do desenvolvimento do país com distribuição de renda e inclusão social”.

 

Miguel reforça que “se o Santander não demite na Espanha onde há crise, nem corta vagas em outros países da América Latina, não há por que colocar trabalhadores brasileiros no olho da rua”.

 

Ele lembra ainda que “não falta dinheiro ao banco para gastar com propaganda na TV e patrocínio de futebol e Fórmula 1″. Por isso, “é preciso reverter as demissões, negociar com o movimento social e botar a responsabilidade social em prática”.

 

Fonte: Contraf-CUT

O adoecimento da categoria foi o destaque da rodada extra de negociação da Campanha Nacional 2015, realizada na tarde desta terça-feira (15), em São Paulo, entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, e a Fenaban. A reunião foi marcada, por reivindicação dos representantes dos trabalhadores, para continuar o debater sobre causas dos adoecimentos dos bancários, assédio moral, fim das metas abusivas e programa de retorno ao trabalho.

Os bancos admitiram o aumento de doenças entre os trabalhadores, baseados nos números fornecidos por eles no Grupo de Trabalho (GT) bipartite de causas do adoecimento. “Nunca antes na história deste Comando ouvimos todos os bancos admitirem que existem estes problemas nos locais de trabalho e que precisamos resolver juntos”, destacou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional.

O Comando Nacional reivindica a definição de uma política de prevenção de adoecimentos conjunta, com diretrizes e princípios que serão especificadas banco a banco posteriormente. Além do acompanhamento das comissões de trabalhadores em todos os bancos.

Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando Nacional, lembrou que essa é uma conquista dos GT. “Há anos usamos esses espaços para mostrar a gravidade do assunto. Esperamos, até o final da campanha, sair com uma clausula que proporcione a solução”, disse.

Walcir Previtale, secretário de Saúde da Contraf-CUT, também analisou positivamente a negociação. “Acho que abre uma grande oportunidade para o Comando Nacional dos Bancários poderem atuar contra o assédio moral”, completou.

Nesta quarta-feira (16), as partes voltam a se reunir para debater remuneração.

Fonte: Contraf-CUT