Julho 09, 2025
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A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam no próximo dia 3 de abril, das 14h às 16h, o Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) com o Santander para discutir as demandas dos funcionários. A reunião será realizada nas dependências da Torre Santander, em São Paulo.

A retomada do CRT ocorre junto com uma agenda de várias reuniões para tratar de outros temas importantes para os trabalhadores, conforme estabelece o acordo aditivo do Santander à convenção coletiva dos bancários. 

Nos próximos dias, será encaminhada a pauta dos trabalhadores para os representantes do banco, a partir da consulta feita anteriormente para as entidades sindicais. “Queremos mais empregos e melhores condições de trabalho para valorizar o empenho e a dedicação dos funcionários, principais responsáveis pelo lucro de R$ 7,755 bilhões em 2011, o que representou um crescimento de 5,1% em relação a 2010″, aponta o funcionário do banco e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. 

“Com esse lucro estrondoso, que aumentou a liderança do Brasil na participação no lucro mundial do Santander para 28%, o banco não tem desculpas para deixar de atender as justas reivindicações dos funcionários e aposentados”, destaca. 

Grupo de Trabalho do SantanderPrevi 

Nesta sexta-feira (16), às 10h, acontece a instalação do GT do SantanderPrevi para discutir, de forma conjunta, a possibilidade de alterar o processo eleitoral, suspenso no ano passado por decisões judiciais depois de ações movidas por participantes diante da falta de democracia nas eleições. Haverá novas reuniões no dia 23 de março e no dia 13 de abril.

“O GT está previsto na cláusula 33ª do aditivo do Santander, tendo sido uma das principais conquistas da campanha nacional de 2011″, afirma a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenadora interina da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani. 

“Queremos construir um novo processo eleitoral, a exemplo do Banesprev, com democracia e transparência, garantindo o direito de candidaturas de participantes, com ampla e prévia divulgação entre os funcionários”, destaca a dirigente sindical. 

Conforme o aditivo, o GT será composto por quatro representantes por parte das entidades sindicais e outros quatro representantes do Santander, contando com assessoria técnica quando necessário. 

Grupo de Trabalho do Call Center 

O GT do Call Center será instalado na próxima quarta-feira (21), às 10h, em São Paulo, que a participação do Sindicato dos Bancários de São Paulo e do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, para discutir as demandas específicas dos trabalhadores. Novas reuniões estão agendadas para os dias 28 de março e 4 de abril. 

Fórum de Saúde e Condições de Trabalho 

A retomada do Fórum de Saúde e Condições de Trabalho, previsto na cláusula 22ª do aditivo do Santander, está marcada para o próximo dia 10 de abril, das 14h às 16h, em São Paulo. 

Reunião da COE do Santander

A Contraf-CUT realizará no dia 2 de abril (segunda-feira), às 10h, uma reunião da COE do Santander, no auditório do Sindicato dos Bancários de São Paulo. 

O objetivo é preparar os debates no CRT e no Fórum de Saúde e Condições de Trabalho, bem como discutir o andamento dos grupos de trabalho. 

Fonte: Contraf-CUT

Segundo a médica sanitarista e pesquisadora da Fundacentro, Maria Maeno, a categoria bancária figura entre as que mais utilizam benefícios do INSS. E a maioria dos afastamentos, informou, é por problemas psíquicos, ou seja, que demandam um longo tratamento e deixam sequelas.

A médica participou da mesa de saúde do seminário Venda Responsável de Produtos, que Sindicato dos Bancários de São Paulo e Idec realizaram nesta quinta-feira 15, Dia Mundial do Consumidor, na capital paulista. 

“A cobrança excessiva por venda a que estão submetidos os bancários são a causa desse adoecimento”, acrescentou o secretário de Saúde do Sindicato, Walcir Previtale, o outro palestrante da mesa. 

Multicausalidade

A pesquisadora da Fundacentro mostrou como as doenças do trabalho hoje têm uma “multicausalidade”. Antigamente, disse, as doenças eram mais diretamente identificadas com a função exercida pelo trabalhador.

“Era o dentista que adoecia pelo contato com o mercúrio dos amálgamas, ou o operário da linha de produção que apresentava problemas de surdez”, exemplificou.

Mas no capitalismo de hoje, disse, é diferente: o trabalhador adoece por conflitos éticos, por estresse, por pressão, por ser humilhado pelos chefes e por introjetar psicologicamente os conceitos da empresa.

“A pressão por metas, por exemplo, transformou os bancários numa das categorias que mais apresenta doenças por esforço repetitivo (as LER/Dort). Os conflitos éticos, por sua vez, levam a doenças psíquicas, cardíacas, gástricas, musculares”, citou Maeno para ilustrar como a relação de causa e adoecimento não é tão direta quanto se considerava antes. 

A médica também se referiu a outra faceta do problema, que vem sendo debatida por especialistas de todo o mundo: o sequestro da subjetividade do trabalhador pelo empregador.

“Os bancos buscam a adesão do trabalhador, que não são mais empregados, e sim ‘colaboradores’. E através da publicidade se vendem para a sociedade como empresas perfeitas, ‘sempre perto de você’, ‘feito pra você’. O trabalhador se sente tão pequeno que muitas vezes não tem coragem de compartilhar seu sofrimento com a própria família.”

Walcir Previtale ressaltou que a categoria consegue ser campeã de auxílios doença e acidentário mesmo que o INSS muitas vezes procure descaracterizar os problemas dos bancários como doenças do trabalho. 

Pesquisa

Ele citou a pesquisa realizada pelo Sindicato em 2011 que constatou o alto nível de adoecimento: 84% dos bancários consultados disseram ter algum problema de saúde; 65% apontaram o estresse como o principal problema; 52% disseram ter dificuldades para relaxar; 42% apontaram dor e formigamento.

São sintomas que, acrescentou Walcir, estão relacionados às metas, à pressão, ao assédio moral. “A luta para que os bancos tenham atitudes mais responsáveis em relação às vendas é, portanto, a luta por um ambiente de trabalho melhor e por mais qualidade de vida para o trabalhador”, concluiu.

 

Fonte: Seeb São Paulo

Segundo a médica sanitarista e pesquisadora da Fundacentro, Maria Maeno, a categoria bancária figura entre as que mais utilizam benefícios do INSS. E a maioria dos afastamentos, informou, é por problemas psíquicos, ou seja, que demandam um longo tratamento e deixam sequelas. 

A médica participou da mesa de saúde do seminário Venda Responsável de Produtos, que Sindicato dos Bancários de São Paulo e Idec realizaram nesta quinta-feira 15, Dia Mundial do Consumidor, na capital paulista. 

“A cobrança excessiva por venda a que estão submetidos os bancários são a causa desse adoecimento”, acrescentou o secretário de Saúde do Sindicato, Walcir Previtale, o outro palestrante da mesa. 

Multicausalidade 

A pesquisadora da Fundacentro mostrou como as doenças do trabalho hoje têm uma “multicausalidade”. Antigamente, disse, as doenças eram mais diretamente identificadas com a função exercida pelo trabalhador. 

“Era o dentista que adoecia pelo contato com o mercúrio dos amálgamas, ou o operário da linha de produção que apresentava problemas de surdez”, exemplificou. 

Mas no capitalismo de hoje, disse, é diferente: o trabalhador adoece por conflitos éticos, por estresse, por pressão, por ser humilhado pelos chefes e por introjetar psicologicamente os conceitos da empresa. 

“A pressão por metas, por exemplo, transformou os bancários numa das categorias que mais apresenta doenças por esforço repetitivo (as LER/Dort). Os conflitos éticos, por sua vez, levam a doenças psíquicas, cardíacas, gástricas, musculares”, citou Maeno para ilustrar como a relação de causa e adoecimento não é tão direta quanto se considerava antes. 

A médica também se referiu a outra faceta do problema, que vem sendo debatida por especialistas de todo o mundo: o sequestro da subjetividade do trabalhador pelo empregador. 

“Os bancos buscam a adesão do trabalhador, que não são mais empregados, e sim ‘colaboradores’. E através da publicidade se vendem para a sociedade como empresas perfeitas, ‘sempre perto de você’, ‘feito pra você’. O trabalhador se sente tão pequeno que muitas vezes não tem coragem de compartilhar seu sofrimento com a própria família.” 

Walcir Previtale ressaltou que a categoria consegue ser campeã de auxílios doença e acidentário mesmo que o INSS muitas vezes procure descaracterizar os problemas dos bancários como doenças do trabalho. 

Pesquisa 

Ele citou a pesquisa realizada pelo Sindicato em 2011 que constatou o alto nível de adoecimento: 84% dos bancários consultados disseram ter algum problema de saúde; 65% apontaram o estresse como o principal problema; 52% disseram ter dificuldades para relaxar; 42% apontaram dor e formigamento. 

Clique aqui para ver a íntegra da pesquisa 

São sintomas que, acrescentou Walcir, estão relacionados às metas, à pressão, ao assédio moral. “A luta para que os bancos tenham atitudes mais responsáveis em relação às vendas é, portanto, a luta por um ambiente de trabalho melhor e por mais qualidade de vida para o trabalhador”, concluiu.

Fonte: Seeb São Paulo

O Itaú Unibanco vem abrindo várias agências sem vigilantes durante a greve da categoria, deflagrada na segunda-feira (12) na capital e no interior do Rio de Janeiro. A decisão, resultante da ganância e da negativa em encontrar uma saída negociada para a paralisação, coloca em risco a vida de bancários e clientes.

O funcionamento nessas condições foi constatado por diretores do Sindicato dos Bancários do Rio que percorreram várias unidades do Itaú no centro da cidade e em outros bairros. 

O diretor do Sindicato e membro da Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Contraf-CUT, André Spiga, afirmou que a atitude do banco é ilegal, pois contraria a Lei Federal 7.102/83 e a Portaria 387/2006, que impedem o funcionamento de agências sem a presença de vigilantes. 

“Desrespeita, ainda, decisão da desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, que determinou, a pedido do Santander, que durante a greve deveria ser garantido pelos trabalhadores, no mínimo, 40% do efetivo de vigilantes, permitindo o funcionamento dos bancos, observando o limite mínimo de um vigilante por agência bancária, o que já é uma temeridade”, frisou. O dirigente acrescentou que, com essa decisão, o risco aumenta proporcionalmente ao tamanho da unidade. 

A funcionária do banco e diretora do Sindicato, Adriana Nalesso, condenou a abertura das unidades nestas condições precárias. “Entramos em contato com o setor de segurança do banco, em São Paulo, que avaliou não haver problema no funcionamento sem vigilante, alegando que não estava havendo manuseio de numerário, o que não é verdade. Tal atitude só demonstra como o Itaú valoriza o dinheiro, não tendo nenhuma preocupação com a vida das pessoas”, criticou.

 

Fonte: Seeb Rio

PLANTÃO JURÍDICO

Janeiro 14, 2013

O atendimento telefônico e pessoal, sobre o andamento dos processos, na Sede em Duque de Caxias, serão realizados todas as quintas-feriras das 14:00 às 17:00 horas.

O atendimento pessoal, para novos processos, permanecerá sendo realizado todas as quintas-feiras das 10:00 às 13:00 horas na Sede em Duque de Caxias.

Na Subsede em Nova Iguaçu, permanece o atendimento pessoal todas as terças-feiras das 14:00 às 17:00 horas.

Atendimento através do telefone celular nº (21) 9962-0450 (operadora vivo) ocorrerá de segunda a sexta-feira.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) decidiu marcar uma nova e ampliada audiência de mediação entre a Contraf-CUT e o Santander para a próxima quinta-feira (17), às 14h, em Brasília, o que possibilitará a participação de sindicatos e federações de todo país. A medida foi tomada pela procuradora do MPT, Ana Cristina Tostes Ribeiro, ao final da segunda mediação entre as partes, ocorrida nesta quarta-feira (9), na capital federal.

Pela Contraf-CUT, participaram Carlos Cordeiro, presidente, Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa, e Sávio Lobato, assessor jurídico. Também esteve presente Rosane Alaby, secretária de imprensa do Sindicato dos Bancários de Brasília.

A procuradora disse que o banco estava disposto a estender o acordo firmado nos dissídios coletivos com os Sindicatos dos Bancários de São Paulo, ABC e Santos no TRT de São Paulo. O banco informou que na audiência de conciliação do dissídio proposto pelo Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro foi acertado que prevaleceriam os mesmos termos desse acordo.

A Contraf-CUT salientou que nos dissídios coletivos movidos pelos Sindicatos dos Bancários da Bahia e da Paraíba foram concedidas liminares, que permanecem vigentes. Também foi informado que a Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul ajuizou ação civil pública e obteve liminar, que igualmente continua em vigor. O Sindicato dos Bancários de Brasília disse que também entrou com ação civil pública, aguardando decisão sobre o seu pedido de reconsideração.

“O objetivo dessa audiência ampliada é garantir que cada entidade sindical possa se manifestar sobre as demissões em massa que ocorreram no banco espanhol em dezembro e apresentar propostas de reintegração dos demitidos e de combate à rotatividade, a fim de evitar que o mesmo processo de dispensas volte a acontecer agora em janeiro e nos meses seguintes”, afirma Cordeiro.

Os representantes do banco informaram que o banco contratou 95 funcionários em 2013 até a presente data, mas não souberam dizer quantos já foram desligados até agora em janeiro.

 

Corte de 955 empregos em dezembro

Graças à determinação da procuradora do MPT na primeira audiência, o Santander enviou para a Contraf-CUT uma lista de 1.280 desligamentos em dezembro. Nesta quarta-feira, o banco disse que admitiu 325 funcionários no mesmo período.

“Isso mostra que houve um corte de 955 empregos em dezembro, a maior redução de vagas por mês nos últimos dois anos, conforme revelam os dados do Caged de 2011 e 2012″, destaca Ademir. “O banco reconhece que mandou embora quase mil funcionários na véspera do Natal, muitos com mais de 10 e 20 anos de banco, perto da aposentadoria, só para reduzir custos e aumentar os lucros para mandá-los à Espanha”, critica.

 

Rotatividade de 27,4%

Os representantes dos bancários apontaram que esses dados do Caged, igualmente entregues pelo Santander para a Contraf-CUT a partir de determinação da procuradora do MPT, comprovam a política nefasta de rotatividade, segundo análise técnica feita pelo Dieese. Enquanto a taxa no setor bancário foi de 7,6% entre janeiro e novembro de 2012, o índice no Santander atingiu 27,4% no mesmo período.

“Isso foi quase quatro vezes superior à vigente no setor bancário como um todo. Isso significa que num período de 11 meses o banco ‘girou’ quase um terço do seu quadro de pessoal. Mantida essa taxa em três anos, o banco terá ‘girado’ quase 100% dos seus funcionários”, avalia o Dieese.

O estudo revela que o banco desligou 13.700 empregados entre janeiro e novembro de 2012, com geração de 667 postos de trabalho no período, embora tenham sido registrados saldos negativos nos meses de março (-67), maio (-94), junho (-8) e novembro (-150). O maior desligamento ocorreu em outubro, mês após a assinatura da convenção coletiva, com 2.208 empregados.

Apesar dos números, o banco disse em ata que “não há nenhum plano de redução de quadros, com dispensa coletiva, bem como afirma que não está sendo vendido”. Além disso, o banco registrou que “o seu turn over encontra-se dentro da média do segmento financeiro”.

Reunião preparatória

Antes da audiência ampliada no MPT, as entidades sindicais estão convidadas a participar de uma reunião na mesma quinta-feira (17), às 10h, na sede da Contraf-CUT, em Brasília, para preparar os debates com o Santander.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília

A Contraf-CUT chama sindicatos e federações de bancários a participarem das mobilizações que serão realizadas na próxima quinta-feira (22), em conjunto com metalúrgicos, químicos e petroleiros, pela isenção da cobrança de Imposto de Renda sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

O objetivo é pressionar os deputados para que aprovem duas emendas na votação da Medida Provisória (MP) nº 556/11, que entra em pauta na Câmara a partir do próximo dia 25 de março. As emendas são de autoria dos deputados federais Vicentinho (PT-SP) e Paulo Pereira (PDT-SP) e garantem a isenção de IR sobre a PLR. 

Em audiência ocorrida na quarta-feira (14), com a participação da Contraf-CUT e centrais sindicais, o relator da MP, deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) já se comprometeu a incluir as duas emendas no seu parecer. Mas isso não é suficiente.

“Hoje somente quem paga IR sobre a distribuição dos lucros é o trabalhador. As emendas, se aprovadas, irão melhorar a renda e incentivar o consumo, contribuindo para o crescimento econômico e social e abrindo caminho para uma reforma tributária que favoreça a sociedade e aponte para o desenvolvimento”, aponta Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, que participou da audiência. 

A mobilização é fundamental para aprovação das emendas. Para tanto, é importante a realização de manifestações e envio de cartas, e-mails e mensagens aos deputados.

Clique aqui para o envio de mensagens aos deputados.

“No Brasil, a distribuição de lucros e dividendos entre acionistas, assim como os ganhos especulativos, não pagam imposto. Por outro lado, o trabalhador, que tem de fazer um esforço enorme para conquistar uma PLR, tem de pagar imposto. Isso é uma injustiça”, ressalta Artur Henrique, presidente da CUT. “Para fortalecer o mercado interno e crescer temos de por dinheiro no bolso do trabalhador”, aponta.

 

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT criticou nesta quarta-feira (9) a política do Itaú, manifestada pelo diretor corporativo de Controladoria e de Relações com Investidores, Rogério Calderón, “de ganhar eficiência em 2013, estratégia que pode incluir a redução de pessoal, embora em velocidade menor que no ano passado”, conforme notícia divulgada ontem pela Agência Reuters.

Segundo a matéria, esse esforço do Itaú, no entanto, não será suficiente para que o maior banco privado da América Latina atinja a meta de eficiência prometida para este ano. “É muito pouco provável chegar ao índice (de eficiência) de 41% no final de 2013″, disse Calderón.

O chamado índice de eficiência mede quanto um banco gasta para gerar receita. Portanto, quanto menor, melhor. Em setembro último, o do Itaú estava em 45,5%, enquanto o índice do Bradesco estava em 41,7% e a do Banco do Brasil, em 46,8%.

Segundo Calderón, o banco seguirá atuando fortemente em 2013 para melhorar o indicador, tanto na redução de despesas quanto na geração de receitas com tarifas. “Nossas despesas devem crescer menos que a inflação neste ano”, afirmou o executivo.

Ainda segundo a Reuters, “o trabalho inclui novos esforços para reduzir duplicidade de funções, embora em velocidade menor do que recentemente”.

 

Bancários repudiam demissões

O funcionário do Itaú e presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, rebateu as afirmações de Calderón. “O banco quer turbinar ainda mais os seus lucros estrondosos e fazer com que os trabalhadores paguem a conta da pequena redução de juros”. A instituição foi uma das que menos cortou suas taxas.

O Itaú obteve lucro líquido de R$ 10,102 bilhões nos nove primeiros meses de 2012. Se não fossem as altas provisões para devedores duvidosos, o resultado seria ainda maior.

Apesar do resultado bilionário, o banco cortou 7.831 postos de trabalho até setembro do ano passado. No terceiro trimestre, o número de trabalhadores recuou de 92.517 para 90.427, uma redução de 2.090 vagas em apenas três meses. Desta forma, o banco aprofundou ainda mais o processo de extinção de empregos iniciado em abril de 2011, totalizando desde então o fechamento de 13.595 vagas, conforme análise feita pelo Dieese.

“É um absurdo que o Itaú elimine mais de 13 mil de postos de trabalho em apenas um ano e meio, mesmo com todo este lucro faraônico”, aponta Cordeiro. “Empresa eficiente não pode ser a que demite, mas a que emprega, valoriza os trabalhadores e presta bons serviços aos clientes e à sociedade”, defende.

“Vamos responder essa estratégia do Itaú com organização e mobilização em todo país”, adianta o presidente da Contraf-CUT. “Em vez de aprofundar as demissões e a rotatividade, está na hora de o Itaú contratar mais funcionários para acabar com a enorme sobrecarga de trabalho, melhorar o atendimento, baixar juros e tarifas, e contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Brasil”, conclui Cordeiro.

Fonte: Contraf-CUT com Reuters

Pesquisa da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) mostrou queda nas taxas médias de juros cobradas no cheque especial e no empréstimo pessoal em 2012.

A taxa média do cheque especial, no ano passado, foi 8,59% ao mês, redução de 0,86 ponto percentual em relação à taxa de 2011, que era 9,45% ao mês. O juro médio do empréstimo pessoal foi 5,54% ao mês, diminuição de 0,12 ponto percentual em comparação ao de 2011 (5,66% ao mês).

O levantamento divulgado nesta terça-feira (8) apurou as taxas de sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.

O banco com a maior taxa média anual de cheque especial foi o Banco Safra, com 9,97% ao mês. A menor taxa foi praticada pela Caixa Econômica Federal, de 5,6% ao mês, uma variação de 78,04%.

A instituição que apresentou a maior taxa média anual de empréstimo pessoal foi o Itaú, com 6,66% ao mês. A menor taxa média foi também da Caixa (4,35% ao mês), uma variação de 53,10%.

“Apesar dos instrumentos econômicos utilizados pelo governo para estimular a economia, os resultados obtidos ao longo do ano não foram animadores. A expectativa de crescimento econômico foi caindo gradativamente. No terceiro trimestre, o PIB [Produto Interno Bruto] cresceu apenas 0,6%, muito abaixo do esperado pelo governo e analistas de mercado. O desempenho da economia neste ano será pior do que no ano passado”, diz nota do Procon.

O Procon recomendou durante, o ano passado, ao consumidor planejar o orçamento e recorrer ao crédito somente em casos de real necessidade para evitar inadimplência. Para este ano, a orientação é ter cautela.

Fonte: Agência Brasil

O presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, disse nesta quarta-feira (14) que existe margem para redução do spread no Brasil. Segundo ele, o importante é revisar o modelo de financiamento e de crédito do país. 

Bendine foi recebido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, no final da manhã. O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, também se encontrou com Mantega, mas não quis revelar o teor da conversa. 

“O spread é uma agenda permanente. Acho que o modelo de financiamento e o modelo de crédito do país precisam ser revistos. É o que a gente precisa estudar. Acho que o próprio modelo econômico-financeiro tem folga para a gente trabalhar com isso”, disse Bendini, ao deixar o Ministério da Fazenda. 

O governo tem mostrado preocupação com o spread bancário, diferença entre a taxa de captação de recursos pelos bancos e a cobrada dos clientes que levantam empréstimos. Da última vez que participou de audiência pública no Senado, o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, destacou que a redução do spread era prioridade do governo. Tombini também informou, na ocasião, que a presidenta Dilma Rousseff tinha determinado à equipe econômica uma solução para o problema. 

Tombini destacou ainda algumas medidas adotas pelo governo, entre elas, a aprovação do cadastro positivo, que contribui para melhorar a qualidade das informações sobre os bons clientes bancários. Com o cadastro, os bancos têm mais segurança na hora de conceder crédito, o que pode reduzir o custo do negócio.

 

Fonte: Agência Brasil