Junho 09, 2025
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O Comitê de Lutas de Combate ao Racismo dos Bancários do Rio marcou presença no Plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) na terça-feira (14), onde era para ter sido votado o Projeto de Lei 5272/2021, que visa coibir o uso do reconhecimento fotográfico como prova única para decretar a prisão.

Segundo nota técnica da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, publicada em maio deste ano, entre 10 estados pesquisados, o Rio é o que mais comete erros nos reconhecimentos fotográficos levando inocentes negros e pardos a prisões preventivas que duram em média 1 ano e 2 meses. Este estudo aponta que “os pretos e pardos correspondem a 83% dos acusados equivocadamente por erro no reconhecimento fotográfico”. Tendo em vista a dura realidade, se faz necessário a aprovação do Projeto de Lei 5272/2021.

Almir Aguiar, secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), estava presente e relatou que, depois de um breve debate, foi retirado de pauta para que realizem audiências públicas e o debate em plenário volta no mês de julho. “Esse é um problema grave no estado do Rio de Janeiro, mas é também uma questão nacional, apesar de o número de injustiças em função desse procedimento ser pior no Rio. Um caso recente deu início a um inquérito policial da Chacina da Sapiranga, que deixou cinco mortes em Fortaleza. A fotografia do ator norte-americano Michael Jordan (filmes como Nascido para lutar e Pantera Negra) era uma das três imagens de um termo de reconhecimento fotográfico”, disse Almir Aguiar.

Para o secretário da Contraf-CUT, é importante que “negras e negros percebam as nuances do PL 5272/2021, debatam sobre o tema e compareçam em massa no dia da votação. Juntos somos fortes!”.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense convida todas as bancárias e bancários para as festas Junina e Julina, que serão realizadas em nossa Sede de Duque de Caxias e em nossa Sub-Sede de Nova Iguaçu.

Serão eventos com muita animação, música ao vivo, com "Gato do Forró", e nos intervalos, DJ Laercio. Além de comidas típicas, caldos e churrasco liberados! Bebidas à parte. 

Esperamos vocês para mais um evento e confraternização promovida pelo Sindicato.

Até lá e anarriê, meu povo!

Informações:

Datas: 

30/6 - Sede de Duque de Caxias

7/7 - Sub_Sede de Nova Iguaçu

Horário:

A partir das 17 horas







A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, responsável pelas negociações do acordo específico com o banco, entregou, nesta terça-feira (14), a minuta de reivindicações. A pauta de foi debatida nacionalmente e aprovada durante o Encontro Nacional dos Funcionários do Banco Santander, ocorrido na quinta-feira (9).

“Estamos aqui na Torre, sede do Santander, em São Paulo. Entregamos há pouco a minuta de reivindicações do acordo específico do banco e a agora esperamos a indicação de calendário para iniciarmos o processo de negociação deste importante acordo. É nele que está o programa próprio do Santander, com as bolsas de graduação e pós-graduação e uma porção de outras cláusulas extremamente importantes para os bancários do Santander”, disse a coordenadora da COE/Santander, Lucimara Malaquias. 

“Todos nossos direitos, desde o vale-refeição até a PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados), são fruto de muita organização e luta dos trabalhadores e suas representações sindicais. Precisamos manter nossa união e nos mobilizarmos para garantir os direitos atuais e buscar avançar rumo a novos direitos”, ressaltou Lucimara.

Nas ruas e nas redes

Antes da entrega da pauta de reivindicações ao banco, foi realizado um ato no local para informar e mobilizar bancárias e bancários para a campanha. Os bancários também ocuparam as redes sociais, das 11h às 12h, com um tuitaço, que colocou a hashtag #SantanderQueremosAvancos entre os assuntos mais comentados naquele horário do dia.

Fonte: Contraf-CUT

Representantes dos financiários, formada por membro do coletivo da Confederação Nacional do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), federações e sindicatos, entregaram, na manhã desta quarta-feira (15), a pauta de reivindicações dos trabalhadores à Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacref). O documento servirá de base para as mesas de negociação entre financiários e financeiras, para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, cuja data base é 1º de junho.

A pauta dos financiários foi construída coletivamente por meio de consulta e encontros de trabalhadores em todo o país. A categoria quer a manutenção de todos os direitos previstos na atual CCT e também avançar em novas conquistas, como aumento real para salários e demais verbas, regulamentação do teletrabalho, melhorias nas questões de saúde, como aumento do prazo de extensão do plano aos demitidos e cláusulas específicas sobre tratamento da covid e suas sequelas (veja abaixo os pontos do documento).

“A entrega da pauta marca o início das negociações com os empregadores. A partir de agora, vamos estabelecer um calendário para as mesas de negociação. Cobramos isso hoje da Fenacrefi e as datas devem ser estabelecidas já na próxima semana. Mas o importante é que a categoria se mantenha informada pelos nossos canais de comunicação, sites e redes sociais, e que se engaje na campanha. É essencial uma maior organização dos trabalhadores do ramo. Só com a mobilização de todos, junto a seus sindicatos, que teremos uma campanha vitoriosa, com novas conquistas para os trabalhadores em financeiras”, destaca o dirigente sindical da coordenador do Coletivo dos Financiários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Jair Alves.

Além da entrega da pauta, os dirigentes sindicais ainda entregaram à Fenacrefi um pré-acordo garantindo a manutenção da data base (1º de junho) e a extensão da validade da atual CCT (vencida em 31 de maio) até que a campanha se encerre com a assinatura de uma nova CCT.

Além de Jair Alves, participaram da cerimônia de entrega o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr, o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, Antônio Luiz Fermino, o diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia, Adelmo Andrade, o diretor da FETEC-CUT/SP, Valdir Machado de Oliveira, Katlinm de Sales, da Fetec-CUT/PR, e Cynthia Valente, assessora jurídica do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Reivindicações dos financiários

Além da manutenção das cláusulas da atual CCT, a categoria quer: assinatura de um novo acordo com validade de 2 anos (de 1º de junho de 2022 a 31 de maio de 2024);

  • Reposição da inflação (INPC acumulado entre 01/06/2021 até 31/05/2022) sobre os valores da CCT vigente, além de aumento real de 5% para igual período sobre os salários e demais benefícios e sobre os valores para pagamento de PLR, para os exercícios de 2022 e 2023;
  • Garantia de períodos maiores na cláusula de “extensão da assistência médica e hospitalar aos empregados despedidos” (cláusula 42 da CCT vigente), contados a partir do último dia de trabalho e de acordo com tempo de casa (até 5 anos – 180 dias; mais de 5 e até 10 anos – 210 dias; mais de 10 até 20 anos – 300 dias; mais de 20 anos – 390 dias);
  • Conceder gratuitamente a vacina contra a gripe e demais epidemias aos empregados e seus dependentes, ou ainda reembolsar as despesas com a vacinação necessária nos exercícios de 2022 e 2023;
  • Inclusão de cláusula para regulamentar o teletrabalho;
  • Inclusão de cláusula para dar acesso aos sindicatos, por meio de seus representantes, aos locais de trabalho e aos empregados, facilitando a realização de reuniões presenciais e virtuais para ações sindicais e campanhas de sindicalização;
  • Saúde: cláusulas específicas para o tratamento da covid e sequelas, além de garantias aos empregados acometidos pela doença.

Fonte: Contraf-CUT

Bancárias e bancários de todo o Brasil aprovaram, em assembleias realizadas segunda (13) e terça-feira (14), a minuta de reivindicações que será entregue à Federação Nacional do Bancos (Fenaban), na tarde desta quarta-feira (15). O documento foi definido durante a 24ª Conferência Nacional dos Bancários, encerrada no último domingo (12).

As propostas das bases foram levadas ao evento após serem discutidas em conferências estaduais e regionais realizadas em todo o país e também as apuradas por meio da Consulta Nacional à categoria, que contou com a participação de mais de 35 mil bancários.

“A construção de nossa minuta de reivindicações conta com a participação das bases de nossa categoria desde a apresentação da proposta, até o momento final, quando são aprovadas em assembleias realizadas em todo o país, após ter sido debatida em diversas instâncias”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é coordenadora do Comando Nacional dos Bancários.

A presidenta da Contraf-CUT observa, ainda, que a participação das bancárias e dos bancários continua após a aprovação da minuta de reivindicações. “Estamos apenas no início da campanha. A após a aprovação da minuta de reivindicações começam as negociações com a Fenaban e os bancos. A partir daí, a união e mobilização da categoria é fundamental para que a gente consiga mostrar a força dos trabalhadores e obter bons resultados na negociação”, explicou. “Vamos nos manter unidos e ‘bora ganhar esse jogo’”, concluiu Juvandia em alusão ao slogan da Campanha Nacional dos bancários 2022.

Fonte: Contraf-CUT

Os bancários do Bradesco entregaram, nesta terça-feira (14), a minuta reivindicações específicas à direção do banco. O documento é resultado do Encontro Nacional dos Bancários do Bradesco, realizado na semana passada. “Mais do que recompor a inflação, os bancários, que trabalharam para garantir lucros astronômicos aos bancos, querem ter aumento real em seus salários e a manutenção de todos os direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho em vigência”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira. “Mas, neste contexto de pandemia, as questões relacionadas à saúde do trabalhador também terão destaque nesta campanha”, completou.

O emprego é outro ponto central da pauta. “O emprego nos preocupa muito. Nós reivindicamos não só a manutenção dos empregos, como também a contratação de mais empregados, para adequar o quadro funcional ao porte das agências, o que possibilita o atendimento ideal para os clientes, sem sobrecarga de trabalho”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização de Empresa (COE) do Bradesco.

Teletrabalho, remuneração, segurança, saúde, previdência complementar, condições de trabalho e auxílio educação são outros pontos da minuta específica de reivindicações.

Fonte: Contraf-CUT

Criada para desenvolver a cultura previdenciária entre os associados e aumentar o conhecimento sobre os planos de benefícios, a Previ Itinerante esteve presente no 33º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), realizado entre os dias 8 e 10 de junho, de forma híbrida, com a parte presencial em São Paulo.

“O saldo das atividades, nesses três dias, foi bastante positivo”, avaliou Wagner Nascimento, diretor eleito de Seguridade, que participou do Congresso. “Tivemos vários atendimentos aos associados, incluindo contratação de Previ Família para familiares e Capec”, completou.

Defesa do BB público

O tema do CNFBB neste ano foi “BB público sim, BB mais social sempre!” “A defesa do Banco do Brasil público é uma bandeira que carregamos desde o primeiro Congresso do funcionalismo. E reafirmamos no debate a posição dos dirigentes eleitos de que defender o Banco do Brasil é também defender a Previ”, contou Wagner.

Uma das principais mesas do encontro foi a intitulada “O papel do BB na reconstrução do Brasil que a gente quer”, que contou com a participação de Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda nos governos Lula e Dilma. “Um banco público não é igual a um banco privado. O objetivo do banco privado é ter o lucro máximo, ele não está preocupado com a questão social. Já o banco público, tem que ter lucro e tem que ser eficiente, mas tem que ajudar a economia a crescer, a distribuir renda”, destacou Guido durante sua intervenção.

A mesa foi mediada pelo coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Nós, como sociedade, precisamos ter a consciência do papel dos bancos públicos para o desenvolvimento integral (econômico e social) do país, para termos mais subsídios nesta luta contra o desmonte das estatais, incluindo os bancos públicos”, avaliou. 

Conferência Nacional

Após o término do CNFBB, estande da Previ Itinerante foi transferindo para a Conferência Nacional dos Bancários, que terminou no domingo, dia 12. “Essa abordagem da Previ junto aos bancários de outras instituições foi inédita e serviu tanto para marcar presença quanto para mostrar aos colegas dos outros bancos o funcionamento dos nossos planos”, concluiu Wagner.

Fonte: Contraf-CUT

Representantes da categoria bancária de todo o país aprovaram, neste domingo (12), no encerramento da 24ª Conferência Nacional dos Bancários, o plano de lutas e a minuta de reivindicações que será apresentada à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para que se dê início às negociações da Campanha Nacional 2022.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve presente, presencial ou remotamente, em todos os Congressos de Bancos públicos, Encontros de Bancos Privados e, também, na Conferência. 

“Mais do que recompor a inflação, os bancários, que trabalharam para garantir lucros astronômicos aos bancos, querem ter aumento real em seus salários e a manutenção de todos os direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho em vigência”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, ao lembrar que o lucro somado dos cinco maiores bancos do país (Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander) alcançou R$ 27,6 bilhões entre o final de março de 2021 e o final de março de 2022, crescimento de 17,5% no período.

“Mas, neste contexto de pandemia, as questões relacionadas à saúde do trabalhador também terão destaque nesta campanha”, completou.

Anseios da categoria

Os anseios da categoria, tirados a partir de debates nas bases em todo o país e embasados na Consulta Nacional à categoria, que contou com mais de 35 mil participações, mostrou necessidade da luta para a construção de um Brasil sem fome, com equidade, emprego digno e salário justo, mais investimentos em saúde e educação, democracia, soberania e que valorize suas empresas estatais e bancos públicos.

“As reivindicações da categoria são importantes, mas a consulta nos mostrou também que bancárias e bancários também estão preocupados com o que acontece no país e querem um Brasil mais justo, com equidade, sem preconceito e discriminação. Um país com emprego, mais investimentos em saúde e educação. Um país que valorize os trabalhadores e que, por isso, acham importante o debate sobre as eleições e a conjuntura sociopolítica e econômica do país”, afirmou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, que também é coordenadora do Comando Nacional dos Bancários.

Dados da Consulta Nacional aos Bancários apontam que 84,3% da categoria acha muito importante eleger, nas eleições deste ano, candidatos à Presidência e ao Congresso Nacional, comprometidos com as pautas dos trabalhadores. Outros 12,2% classificam como importante.

Reivindicações aos bancos

O conjunto cláusulas da minuta de reivindicações para a Campanha Nacional dos Bancários 2022 foi aprovada por 99,1% das delegadas e delegados da conferência. Entre os pontos que foram votados separadamente, foi aprovada a reivindicação de aumento real de 5% de nos salários e demais cláusulas econômicas (INPC + 5%) e aumento maior para os vales refeição e alimentação.

Assembleias

A minuta de reivindicações e as resoluções aprovadas pela 24ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro serão analisadas em assembleias a serem realizadas por sindicatos dos bancários em todo o país nesta segunda (13) e terça-feira (14) e, após aprovada, será entregue à Fenaban na quarta-feira (15).

*Com informações da Contraf-CUT

A 24ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, com o tema “Um país + justo pra gente, este é o Brasil que a gente quer” começa nesta sexta-feira (10) e segue até domingo (12) tendo como principal missão a definição da minuta de reivindicações da Campanha Nacional dos bancários e o plano de lutas da categoria até 2023. As decisões serão tomadas a partir das propostas apresentadas pelas bases sindicais de todo o país, que vêm sendo debatidas pelas conferências estaduais e regionais, e nos congressos e encontros de bancários de bancos públicos e privados. Também foi feita uma Consulta Nacional, que mobilizou mais de 35 mil bancários e bancárias de todo o Brasil, para a definição das reivindicações mais importantes que estarão na pauta da categoria. O evento será realizado de forma híbrida, com participação no local, em São Paulo, e de forma remota, por uma plataforma eletrônica de videoconferência e de votação.

Para a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, a conferência é um momento estratégico. “Vamos definir a pauta de reivindicações da Campanha Nacional e o plano de lutas da categoria, neste que é um ano estratégico não apenas para nós, mas para todo o país”, disse. “Esperamos conseguir sintetizar os anseios de toda a categoria, que foram levantados em um processo, longo e consistente, com conferências em cada região do país, encontros dos trabalhadores de cada instituição financeira e a Consulta Nacional”, completou.

Durante as atividades que acontecem no sábado (11), o economista, ex-senador e ex-ministro da Educação e da Casa Civil, Aloízio Mercadante, contribuirá com reflexões, na segunda mesa de debates, sobre o tema “Reconstruir o Brasil que a gente quer”, a partir das 9h30 (veja abaixo a programação completa).

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Momento estratégico

Para Juvandia, o evento se torna ainda mais importante no atual momento do país. “Num cenário de inflação alta, desemprego crescente, crise dos combustíveis e carestia generalizada, a categoria tem que fortalecer a unidade e se mobilizar ainda mais, para garantir seus direitos nas questões sociais, de remuneração, de saúde e de condições de trabalho na negociação com os bancos”, disse Juvandia, que também é coordenadora do Comando Nacional dos Bancários. “São coisas que afetam diretamente o cotidiano dos bancários, mas não conseguimos resolver em nossa mesa de negociações com os bancos. Por isso, precisamos debater o Brasil que a gente quer e como cada um, em seu dia a dia, pode atuar para eleger um presidente da República, governadores, senadores e deputados que tenham compromisso com a classe trabalhadora e que sejam capazes de tirar o país da situação crítica na qual se encontra”, completou.

Início das negociações

Depois que a Conferência Nacional definir a pauta de reivindicações, sindicatos da categoria realizarão assembleias em todo o país para aprová-la. Em seguida, a minuta será entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para o início das negociações da Campanha Nacional dos Bancários. O objetivo é negociar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e os Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) específicos dos bancos públicos, uma vez que os mesmos têm vigência até o dia 31 de agosto. A data-base da categoria é 1º de setembro.

Cuidados com a covid-19

Todas as delegadas e todos os delegados que participarem presencialmente deverão apresentar comprovação de vacinação contra a covid-19 (passaporte vacinal) no ato do credenciamento. Também deverão apresentar o comprovante de teste negativo, do tipo antígeno, contra a covid-19, realizado em até três dias antes do credenciamento.

Programação

24ª Conferência Nacional d@s Trabalhador@s do Ramo Financeiro 2022
“Um país + justo pra gente. Este é o Brasil que a gente quer!”
10, 11 e 12 de junho de 2022
Holiday Inn, Parque Anhembi

Dia 9 de junho – quinta-feira14h às 19h – Credenciamento presencial dos delegados e delegados

Dia 10 de junho – sexta-feira9h às 19h – Credenciamento presencial e eletrônico de delegados e delegadas inscritos
17h – Abertura solene da 24ª Conferência Nacional dos Bancários

Dia 11 de junho – sábado8h às 11h – Credenciamento presencial e eletrônico de delegados e delegadas inscritos
9h – Mesa 1 – Votação do Regimento Interno
9h30 às 12h – Mesa 2 – Reconstruir o Brasil que a gente quer
Convidado: Aloízio Mercadante (professor acadêmico, economista e político, fundador do Partido dos Trabalhadores (PT); foi ministro da Educação, da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Casa Civil no governo Dilma Rousseff; foi também senador e deputado federal por São Paulo; atualmente, é presidente da Fundação Perseu Abramo)

12h às 13h30 – Almoço
12h às 14h – Prazo para substituição de delegados ou delegadas por suplentes
13h30 às 15h30 – Mesa 3 – Apresentação de dados do setor bancário
15h30 às 17h30 – Mesa 4 – Apresentação do resultado da Consulta dos Bancários 2022; Organização e mobilização para reconstruir o Brasil que a gente quer; Acordo Nacional

19h – Jantar

Dia 12 de junho – domingo
9h às 9h40 – Apresentação e aprovação da arte da Campanha Nacional dos Bancários 2022
9h40 às 12h – Apresentação e aprovação das propostas recebidas das Conferências Estaduais e Regionais; aprovação das resoluções e moções; aprovação do Comando

12h – Almoço

Fonte: Contraf-CUT

O Encontro Nacional dos Funcionários do Banco Itaú reuniu, nesta quinta-feira (9), bancários de todo o país para aprovar a pauta de reivindicações que serão levadas para o debate na 24ª Conferência Nacional dos Bancários, que será realizado entre os dias 10 a 12 de junho, e posteriormente apresentadas ao banco. O encontro foi realizado em formato híbrido, parte dos delegados participaram presencialmente, parte por videoconferência, em decorrência da pandemia gerada pelo novo coronavírus.

Alcendino Anderson dos Santos, membro da COE (Comissão de Organização dos Empregados) Itaú e Diretor do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo, e Elizabeth Paradela, Diretora do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, representaram a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), no evento.

Alcendino participou da mesa de abertura com representantes das Federações presentes. Já Elizabeth, da mesa de apresentação do Dieese, onde foi uma das coordenadoras.

“Construímos uma pauta que dialogue com os anseios dos trabalhadores após ser debatidas por sindicatos e federações de bancários do Itaú de todo o país. Agora vamos juntar com as contribuições dos trabalhadores de outros bancos e das conferências estaduais e regionais para definirmos a pauta de toda a categoria durante nossa Conferência Nacional”, disse o coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Jair Alves.

O coordenador do Coletivo do Itaú no estado de São Paulo, Sérgio Francisco, ressaltou a importância para os trabalhadores dos debates realizados. “Debatemos sobre empregos, remuneração, saúde, previdência complementar, diversidade, segurança bancária, condições de trabalho e teletrabalho, todos temas muito importantes e que podem contribuir com soluções para questões que afetam o dia a dia de trabalho nas agências e departamentos do banco”, disse.

Para a secretária de Saúde do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Valeska Pincovai, o debate muito rico e contribuiu para a elaboração da pauta com todos os eixos citados por Francisco. “Encerramos esse encontro e retiramos uma pauta muito importante, que dialoga com os trabalhadores, sobre mais contratações, o fechamento da agências, as demissões, um programa justo de remuneração e que todos recebam pelo que foi produzido”, disse. Valeska também destacou que o aumento da violência só cresce no país e a segurança dos funcionários e clientes é fundamental, ao falar sobre o debate sobre segurança bancária.