Junho 10, 2025
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Após várias reivindicações da Contraf-CUT, sindicatos e federações, o Portal de RH do Santander passou por alterações e, a partir de 6 de agosto, funcionários que não estão na ativa – como afastados por licença-maternidade, auxílio-doença e dirigentes sindicais – passarão finalmente a ter acesso às informações no site do banco.

 

As primeiras mudanças para melhorar o acesso aos dados do portal já ocorrem em 30 de julho.

 

A diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani, lembra que, atualmente, não é possível acessar informações pessoais no portal, como atualizar cadastro, verificar demonstrativos de pagamento, informe de rendimento, dados sobre plano de saúde entre outras informações.

 

“O trabalhador que não está na ativa precisa ir até uma agência ou departamento do Santander. Isso porque só é possível acessar o portal por meio da intranet do banco. Esse trâmite atrapalha tanto o funcionário afastado quanto o bancário, que precisa colaborar com o trabalhador para que possa acessar as informações a partir do seu login na agência, é uma situação constrangedora”, explica a dirigente.

 

A partir das mudanças previstas pelo banco, o funcionário terá acesso de qualquer computador, mesmo fora das unidades do Santander. Na primeira semana de agosto os bancários que não estão na ativa receberão em suas residências correspondência com login e senha de acesso.

 

A página permanecerá com os links da Contraf-CUT e do Sindicato.

 

Avanços necessários

 

Maria Rosani avalia como um progresso o acesso às informações de fora das unidades pelos funcionários afastados. No entanto, critica o fato de que novas oportunidades do quadro de carreira não estarão acessíveis para esse público.

 

“Continuaremos lutando pelo aperfeiçoamento dessa ferramenta, e que ela seja mais igualitária possível para todos os trabalhadores do Santander”, conclui.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

 

Mesmo com o estrondoso lucro líquido ajustado de R$ 9,003 bilhões nos nove primeiros meses de 2013, o Bradesco fechou 1.975 empregos no mesmo período, andando na contramão da economia brasileira que gerou 1.323.461 postos de trabalho.

 

O número total de empregados da Holding em setembro de 2013 foi de 101.410, com fechamento de 2.690 vagas em relação a setembro de 2012 (queda de 2,6% no quadro de funcionários).

 

Conforme análise do balanço feita pela subseção Contraf-CUT do Dieese, o corte de 1.975 empregos em 2013 colaborou para que as despesas de pessoal crescessem apenas 6,1% em 12 meses e a cobertura dessas despesas pelas receitas de prestação de serviços mais renda de tarifas aumentasse de 138,2% para 149,1%.

 

O lucro astronômico apurado significou um crescimento de 4,6% com relação ao mesmo período de 2012 (R$ 3,082 bilhões no 3º trimestre, com alta de 3,5% em relação ao trimestre anterior).

 

O retorno sobre o patrimônio líquido médio foi de 18,4% (1,5 ponto percentual abaixo da rentabilidade em setembro de 2012 e 0,4 ponto percentual abaixo do retorno no 2º trimestre de 2013).

 

A carteira de crédito expandida cresceu 11,0% em doze meses, atingindo um montante de R$ 412,6 bilhões (2,5% no trimestre). As operações com pessoas físicas cresceram 10,9%, em 12 meses, chegando a R$ 127,1 bilhões.

 

Já as operações com pessoas jurídicas alcançaram R$ 285,5 bilhões, com elevação de 11,0% comparado a setembro de 2012. O Índice de Inadimplência superior a 90 ficou em 3,6%, com quedas de 0,5 ponto percentual em relação ao 3º trimestre de 2012 e 0,1 no trimestre.

 

Com a segunda queda consecutiva nas taxas de inadimplência, as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) atingiram um montante de R$ 10,3 bilhões, com redução de 1,5% em relação a setembro de 2012 (-9,6% no trimestre).

 

A partir deste trimestre, os bancos passarão a divulgar (anualmente) um relatório de gerenciamento de riscos, de modo a atender as exigências do BC e do Acordo de Basileia.

 

O Índice de Basileia do banco em setembro de 2013 foi de 16,4% (0,4 ponto percentual maior do que em setembro de 2012) – o mínimo exigido no país é de 11%.

 

Fonte: Contraf-CUT com Dieese

Como em todos os anos, com o fechamento da Campanha Nacional, as assembleias também deliberaram o índice a ser descontado de todos os bancários a título de Desconto Assistencial. Na Baixada Fluminense, o índice aprovado foi de 1,5% do salário no mês de novembro de 2013. O Sindicato conseguiu fechar 100% das agências na sua base, nos vinte e três dias de campanha. O Desconto Assistencial tem por finalidade a cobertura dos gastos feitos durante toda a Campanha Nacional. São gastos extraordinários que afetam financeiramente a nossa entidade como aluguéis de ônibus para a Conferência Interestadual, passagens e hospedagens para a Conferência Nacional, publicações de editais em jornais de grande circulação, confecção de materiais gráficos (cartazes, adesivos, entre outros), despesas diárias de deslocamento e alimentação de pessoal durante os dias de greve, entre outras várias despesas. Também foram estabelecidas as condições para o pedido de oposição ao desconto:

carta de próprio punho a ser entregue pelo bancário no período de (22/10 a 01 /11), na sede em Duque de Caxias ou na sub-sede em Nova Iguaçu, das 9h às 17h

O sistema financeiro nacional gerou 1.144 novos empregos no primeiro trimestre de 2012, o que representa uma queda de 83,3% em comparação com o mesmo período do ano passado. Houve fechamento de postos de trabalho em grandes bancos, principalmente Itaú e Banco do Brasil. A rotatividade de mão-de-obra continua alta nas instituições financeiras e é utilizada para conter a expansão da massa salarial. O salário médio dos trabalhadores contratados foi 38,2% inferior ao dos desligados. E as mulheres continuam ganhando menos que os homens nas instituições financeiras.

 

Esses são os principais resultados da 13ª edição da Pesquisa de Emprego Bancário realizada trimestralmente pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.

 

A pesquisa foi divulgada nesta sexta-feira 20 na 14ª Conferência Nacional dos Bancários, durante entrevista coletiva que contou com a presença do ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto.

 

Entre janeiro e março, os bancos desligaram 10.001 trabalhadores e contrataram 11.145. No mesmo período do ano passado, o saldo positivo de empregos nos bancos foi de 6.851 vagas. Essa queda brusca de 83,3% é quase três vezes maior que a desaceleração do emprego na economia como um todo, que apresentou 27,5% de redução de crescimento de vagas de trabalho nos primeiros três meses do ano.

 

O Caged não identifica a evolução do emprego por empresas, mas como divide o segmento por setores, é possível saber que a Caixa Econômica Federal gerou 1.396 postos de trabalho no primeiro trimestre – número superior ao de todo o sistema. Isso significa que sem a Caixa o saldo de empregos no setor seria negativo. Pelos balanços dos bancos, os que mais fecharam postos de trabalho no primeiro trimestre foram o Itaú (1.964) e o Banco do Brasil (406).

 

> Clique aqui para acessar a tabela.

 

A remuneração média dos admitidos foi de R$ 2.656,92 e a dos desligados de R$ 4.299,27 no primeiro trimestre – uma diferença de 38,20%. Na economia brasileira como um todo, a diferença entre a média salarial dos contratados é 7% inferior à média salarial dos demitidos.

 

“Isso demonstra claramente mais uma vez a estratégia cruel dos bancos de utilizar a rotatividade para reduzir a despesa de pessoal”, critica Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

“Essa é uma política extremamente prejudicial à categoria, porque além de rebaixar a média salarial deixa os bancários permanentemente em tensão por medo de demissões”, acrescenta. “Isso é uma violência, porque o sistema financeiro não enfrenta nenhuma dificuldade. Pelo contrário, só os cinco maiores bancos registraram um lucro líquido de R$ 50,7 bilhões no ano passado e de R$ 11,8 bilhões apenas nos primeiros três meses de 2012.”

 

A análise do saldo de empregos por faixa de remuneração deixa mais clara essa política dos bancos. O resultado foi positivo apenas para as faixas até três salários mínimos, enquanto as faixas salariais acima desse patamar apresentaram saldos negativos. O maior saldo aconteceu na faixa de remuneração entre dois a três mínimos, que teve crescimento de 5.184 vagas.

 

> Clique aqui para acessar o gráfico.

 

Descompromisso com o desenvolvimento

 

O saldo de 1.144 novos postos de trabalho no primeiro trimestre representa uma expansão de apenas 0,22% no emprego bancário. Além disso, na comparação com o saldo de 321.241 vagas criadas em todos os setores da economia no primeiro trimestre, os bancos contribuíram com apenas 0,35% do total.

 

“O setor de maior lucratividade da economia, exceto Vale e Petrobras, não pode ter uma contribuição tão pequena para a geração de empregos e o desenvolvimento do país”, afirma o presidente da Contraf-CUT. “Não podemos aceitar essa falta de compromisso dos bancos com a sociedade brasileira.”

 

Mulheres discriminadas

 

A pesquisa Contraf-CUT/Dieese também demonstra com clareza a discriminação que as mulheres sofrem nos bancos. A média salarial das bancárias desligadas (R$ 3.545,66) é 29% inferior à dos bancários (R$4.978,80) que saíram. As mulheres já entram nos bancos ganhando menos que os homens. O salário médio delas, no ingresso, é de R$ 2.291,98 e o dos homens de R$ 3.014,91 – uma diferença de 24%.

 

Fonte: Contraf-CUT

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O Bradesco teve lucro líquido de R$ 3,064 bilhões no terceiro trimestre, crescimento de 7,1% sobre o mesmo período do
ano passado, informou a instituição nesta segunda-feira (21).

 
Com isso, o banco já acumula ganhos de R$ 8,924 bilhões no ano. No 1º semestre, o Bradesco registrou lucro líquido de R$ 5,86 bilhões, o maior da história do banco para o período.

 
Em bases recorrentes, o lucro do segundo maior banco privado do país foi de R$ 3,082 bilhões no período, ligeiramente acima das expectativas do mercado.

 
Redução da inadimplência

 

Segundo o relatório divulgado pelo Bradesco o resultado trimestral se deve a alguns fatores, como menores despesas com provisão para devedores duvidosos, em razão da redução dos níveis de inadimplência; maiores receitas com a margem financeira, e maior resultado operacional de seguros, previdência e capitalização.

 
Segundo a análise, o resultado só não foi maior em razão de “maiores despesas de pessoal, reflexo, principalmente, da convenção coletiva”.

 

A carteira de crédito expandida cresceu 11% na mesma base de comparação, chegando a R$ 412,56 bilhões no final de setembro deste ano.

 

A inadimplência ficou em 3,6% no terceiro trimestre deste ano, com queda de 0,1 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre de 2012 e de 0,5 ponto percentual em comparação ao segundo trimestre deste ano.

 

As despesas com Provisões para Devedores Duvidosos (PDD) somaram R$ 2,88 bilhões, baixa de 6,9% sobre o segundo trimestre deste ano.

 

 

Banco mantém projeções de crescimento

 

O Bradesco manteve inalteradas praticamente todas as projeções de crescimento para 2013 divulgadas no segundo trimestre deste ano.

 

A única alteração foi feita em relação à perspectiva de crescimento na margem financeira de juros. O intervalo caiu significativamente de 4% a 8% para 1% a 3%.

 

A perspectiva de crescimento da carteira de crédito do Bradesco foi mantida no intervalo entre 11% e 15% tanto no que se refere a pessoas físicas quanto jurídicas.

 

O crescimento do ganho com prestação de serviços deve ser entre 12% e 16%.

 

A perspectiva de avanço das despesas operacionais ficou no intervalo entre 2% e 6%.

 

Fonte: UOL com Valor e Reuters

A agência do Santander, no bairro da Cidade Nova, centro do Rio de Janeiro, sofreu um incêndio na área de atendimento Van Gogh na madrugada do dia 13 de junho. Desde então, a área incendiada está isolada por divisórias que escondem a destruição.

 

Mas o ar está irrespirável, com forte cheiro de fuligem e do produto químico usado para disfarçar o odor do material queimado. Funcionários de retaguarda e vigilantes estão trabalhando no local após o incêndio e o banco reabriu a agência para o público na última quinta-feira (12).

 

O banco não apresentou nenhum documento emitido por autoridades de defesa civil, nem mesmo um laudo da área técnica de segurança do trabalho liberando a unidade para funcionamento. Os dutos de ar-condicionado estão impregnados de fuligem e gás carbônico e o banco se limitou a aplicar um produto para disfarçar o cheiro.

 

A tentativa de conserto foi desastrosa, já que o produto tem cheiro forte que incomoda, provocando irritação na garganta, nariz e olhos. A reportagem da Feeb RJ-ES esteve no local na segunda-feira (16) – mais de um mês após o incêndio – e constatou a péssima qualidade do ar. Até clientes reclamaram de incomodo em razão do cheiro que mistura fuligem com produto químico.

 

Estragos e risco

Dirigentes sindicais estão atuando junto à superintendência e administração do Santander no Rio de Janeiro e ao gestor da unidade desde o dia do incêndio para garantir as condições de trabalho dos bancários. Mas o gerente geral não colabora e mantém dois vigilantes, mais alguns funcionários de retaguarda trabalhando no local desde o dia seguinte ao ocorrido.

 

O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro recebeu denúncias de que havia funcionários trabalhando na retaguarda, mas sem atendimento ao público. Segundo informações encaminhadas ao Sindicato, os demais funcionários teriam sido deslocados para unidades próximas.

 

No dia 21 de junho, o dirigente sindical Marcos Vicente, que também é representante da CIPA, e os diretores Arnaldo Malaquias, Leuver Ludoff e Renato Pereira estiveram no local para averiguar a situação.

 

A agência tinha um buraco na entrada, onde havia um vidro que foi quebrado pelos bombeiros quando entraram para apagar o fogo. Foi colocado um tapume de madeira para fechar o buraco e o banco esperava apenas que o vidro fosse reposto para reabrir a agência ao público.

 

Na ocasião, todo o material queimado estava ainda no local, isolado da área de atendimento por divisórias. O hall eletrônico estava aberto e funcionando, com os caixas realizando operações e recebendo documentos dos clientes.

 

Os representantes dos bancários, constatando as péssimas condições do local, paralisaram a agência. O banco, então, enviou um carro forte para retirar todo o numerário dos cofres e mandou fechar a agência.

 

No dia 5, os sindicalistas retornaram à agência e constataram que o vidro da fachada tinha sido reposto e que havia funcionários e vigilantes fazendo serviço interno, inclusive processando documentos dos caixas eletrônicos.

 

Na opotunidade, mais de um funcionário reclamou do incômodo provocado pelo cheiro de fuligem e de produto químico. No dia 11, quase um mês após o incêndio, foi feito um mutirão para limpeza do local e retirada do entulho do incêndio, mas o cheiro permaneceu forte.

 

Além da qualidade do ar, outra situação preocupa os sindicalistas. Não foi averiguada ainda a causa do incêndio, portanto não há como garantir que não há risco de uma nova ocorrência.

 

“A agência não foi liberada para atendimento e o banco está forçando a barra para abrir. O Santander só pensa no que perde com a agência fechada, mas não considera o perigo que os funcionários e clientes estão correndo. Onde está a responsabilidade social que o banco tanto apregoa?”, questiona Luiza Mendes, diretora da Federação.

 

Protestos

 

Diante da insistência do Santander em manter a agência aberta, representantes da Federação e do Sindicato do Rio estiveram no local novamente no dia 16. Os bancários paralisaram a unidade. Funcionários foram deslocados para a agência Teleporto, que fica a pequena distância.

 

O cipeiro Marcos Vicente continuou insistindo junto à administração do banco para ter acesso a documentos que liberassem o local para funcionamento, mas não havia nenhum laudo oficial. Nem mesmo as autoridades públicas responsáveis por vistoriar a segurança de instalações comerciais haviam sido contactadas.

 

No dia seguinte (17), a agência não abriu e recebeu a visita de um representante da empresa contratada para realizar obras no local.

 

Nova operação de limpeza e retirada do entulho começou no mesmo dia. Mas os sindicalistas estão preocupados com a forma como esta limpeza será feita.

 

“Esperamos que não se faça uma remoção superficial dos resíduos. É preciso limpar corretamente o local, principalmente os dutos do ar-condicionado. O ar está irrespirável na agência e o banco não pode manter funcionários trabalhando, nem atender clientes nestas condições. A saúde dos trabalhadores e do público está em risco numa situação como esta”, pondera Marcos Vicente.

 

Fonte: Feeb RJ-ES

Nesta sexta(18) o Itaú comunicou à Contra-CUT que pagará as diferenças do acordo coletivo, antecipação da PLR e também o PCR – Participação Complementar nos Resultados, no próximo dia 25, juntamente com o salário de outubro.

 

Os funcionários têm direito a diferenças retroativas dos reajustes dos salários, vales refeição e alimentação, referentes aos meses de setembro e outubro.

 

 

PCR

 

O banco também informou que pagará o PCR de 2013, no valor de R$ 1.950, no dia 25.

 

Em negociação específica realizada na quinta-feira (17), a Contraf-CUT, federações e sindicatos, assessorados pela Comissão de Organização dos Empregados (COE), garantiu o valor total de R$ 4.030 para a PCR, para o período de 2013 e 2014 aos funcionários do Itaú. A primeira parcela, de R$ 1.950, será paga no dia 25 e a segunda, em 2014, será de R$ 2.080.

 

 

As conquistas dos bancários na Campanha 2013

 

> Reajuste: 8,0% (1,82% de aumento real).

> Pisos: Reajuste de 8,5% (ganho real de 2,29%).
- Piso de portaria após 90 dias: R$ 1.148,97.
- Piso de escriturário após 90 dias: R$ 1.648,12.
- Piso de caixa após 90 dias: R$ 2.229,05 (que inclui R$ 394,42 de gratificação de caixa e R$ 186,51 de outras verbas de caixa).

> PLR regra básica: 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.694,00 (reajuste de 10%), limitado a R$ 9.087,49. Se o total apurado ficar abaixo de 5% do lucro líquido, será utilizado multiplicador até atingir esse percentual ou 2,2 salários (o que ocorrer primeiro), limitado a R$ 19.825,86.

> PLR parcela adicional: aumento de 2% para 2,2% do lucro líquido distribuídos linearmente, limitado a R$ 3.388,00 (10% de reajuste).

> Antecipação da PLR até 10 dias após assinatura da Convenção Coletiva: na regra básica, 54% do salário mais fixo de R$ 1.016,40, limitado a R$ 5.452,49. Da parcela adicional, 2,2% do lucro do primeiro semestre, limitado a R$ 1.694,00. O pagamento do restante será feito até 3 de março de 2014.

> Auxílio-refeição: de R$ 21,46 para R$ 23,18 por dia.

> Cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 397,36.

> 13ª cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 397,36.

> Auxílio-creche/babá: de R$ 306,21 para R$ 330,71 (para filhos até 71 meses). E de R$ 261,95 para R$ 282,91(para filhos até 83 meses).

> Requalificação profissional: de R$ 1.047,11 para R$ 1.130,88.

> Adiantamento emergencial: Não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados que recebem alta do INSS e são considerados inaptos pelo médico do trabalho em caso de recurso administrativo não aceito pelo INSS.

> Gestores ficam proibidos de enviar torpedos aos celulares particulares dos bancários cobrando cumprimento de resultados.

> Abono-assiduidade (novidade): 1 dia de folga remunerada por ano.

> Vale-cultura (novidade): R$ 50,00 mensais para quem ganha até 5 salários mínimos, conforme Lei 12.761/2012.

> Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho – Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta dos bancos às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenaban para discutir aprimoramento do programa.

> Adoecimento de bancários – Constituição de grupo de trabalho, com nível político e técnico, para analisar as causas dos afastamentos.

 
Fonte: Contraf-CUT

A Polícia Federal multou nesta quarta-feira (18) oito bancos em R$ 1,174 milhão por descumprimento da lei federal nº 7.102/83 e normas de segurança,, durante a 94ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), em Brasília. Uma agência do Itaú, em Estação Experimental, no Acre, foi interditada. Os bancos foram punidos em processos abertos, na sua maioria em 2009, pelas delegacias estaduais de segurança privada (Delesp).

 

Agências e postos de atendimento foram multados por ter número insuficiente de vigilantes, alarmes e porta giratória inoperantes, planos de segurança não renovados e câmeras de vídeo sem funcionamento, além de impedir a fiscalização de policiais federais. Os bancos também foram condenados pela inauguração de agências sem a aprovação do plano de segurança.

 

Uma agência do Bradesco, em Bom Sucesso-MG, foi multada porque um gerente do banco transportava valores de R$ 15 mil a R$ 30 mil, durante mais de cinco anos, para abastecer correspondentes bancários de cidades próximas.

 

O Banco do Brasil foi o campeão das multas com R$ 332,1 mil, seguido pelo Itaú Unibanco com R$ 310,3 mil, Bradesco com R$ 239 mil e Santander com R$ 135,5 mil. Caixa Econômica Federal, HSBC, Banco Rendimentos e Mercantil do Brasil também foram punidos.

 

Veja o montante de multas por banco:

 

Banco do Brasil – R$ 332.198,19
Itaú Unibanco – R$ 310.378,82
Bradesco – R$ 239.072,41
Santander – R$ 135.504,62
Caixa Econômica Federal – R$ 74.844,54
HSBC – R$ 53.560,41
Banco Rendimentos – R$ 14.543,05
Mercantil do Brasil – R$ 14.187,64

Total de multas: R$ 1.174.289,68

 

Houve ainda aplicação de penalidades contra empresas de segurança, transporte de valores e cursos de formação de vigilantes. Foi a segunda reunião da CCASP em 2012.

A CCASP é integrada por representantes do governo, trabalhadores e empresários. A Contraf-CUT representa os bancários. Já a Febraban é a porta-voz dos bancos. A reunião foi presidida pelo coordenador-geral de Controle de Segurança Privada (CGCSP) da Polícia Federal, delegado Clyton Eustáquio Xavier.

 

“Essas multas comprovam outra vez que os bancos continuam tratando com negligência a segurança de trabalhadores e clientes, o que contribui para a onda de assaltos e sequestros, que tem ocasionado mortes, feridos e pessoas traumatizadas”, afirma Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa e representante da Contraf-CUT na CCASP e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária.

 

Recursos não faltam aos bancos para investir mais em segurança. Segundo o Dieese, os números dos balanços comprovam o desleixo. Os cinco maiores bancos do país lucraram mais de R$ 50,7 bilhões em 2011. Já as despesas com segurança e vigilância somaram R$ 2,6 bilhões, o que representa uma média de 5,2% em comparação com o lucro.

 

Avaliação

A 94ª reunião da CCASP foi acompanhada pelos integrantes do Coletivo Nacional de Segurança Bancária. Para eles, os bancos não priorizam os investimentos em segurança.

 

“É inadmissível que o Banco do Brasil, uma empresa pública, seja o campeão das multas por descumprir a lei de segurança e, pior, vem inaugurando agências sem portas giratórias, mostrando que não zela pela proteção da vida de trabalhadores e clientes”, declara Leonardo Fonseca, representante da Fetraf de Minas Gerais.

 

“Além de campeão de demissões, o Itaú Unibanco foi novamente vice-campeão de multas, o que revela a falta de responsabilidade do banco com os seus funcionários e clientes”, salienta André Spiga, diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro.

 

“Essas multas, decorrentes de processos abertos em 2009, revelam a necessidade de agilizar os trabalhos da Polícia Federal, através da ampliação da equipe e de reuniões mais frequentes da CCASP”, aponta Daniel Reis, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

 

“Todas essas multas provam que os bancos seguem mais preocupados em gastar milhões de reais em campanhas de marketing do que na segurança de trabalhadores e clientes”, avalia Valdir Machado, diretor da Fetec de São Paulo.

 

“Essas multas revelam o descaso dos bancos, não cumprindo os planos de segurança, deixando bancários, vigilantes e a população insegura e vulnerável”, afirma Samuel Nicolette, diretor do Sindicato dos Bancários de Campinas.

 

“Um avanço foi o enquadramento como pena máxima de multa a inauguração de agências e postos de atendimento sem a aprovação do plano de segurança pela Política Federal”, destaca Lupinha Moretto, representante da Fetec do Paraná.

 

“Notamos que um dos temas relevantes que afeta a categoria, que é o transporte de valores, continua sendo desrespeitado pelos bancos, reincidindo nessa prática ilegal e que coloca em risco a vida dos bancários”, ressalta Sandro Mattos, diretor da Fetec Centro-Norte.

 

“O movimento sindical precisa continuar verificando se a legislação federal de segurança está sendo cumprida em agências e postos de atendimento e, ao identificar irregularidades, deve encaminhar denúncias para a Delesp mais próxima”, destaca Lúcio Paz, diretor da Fetrafi do Rio Grande do Sul.

 

Fonte: Contraf-CUT

O Bradesco comunicou a Contraf-CUT, nesta sexta-feira (18), que a antecipação da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) prevista na Convenção Coletiva de Trabalho 2013-2014 será paga aos funcionários na próxima quarta-feira (23).

 

A antecipação PLR na regra básica determina o pagamento de 54% do salário mais o valor fixo de R$ 1.016,40, limitado a R$ 5.452,49. Isso significa um reajuste de 10% sobre o valor fixo da regra básica

 

Já a antecipação da parcela adicional prevê a distribuição linear de 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2013 entre os trabalhadores, limitado a R$ 1.694,00, o que representa igualmente um reajuste de 10% no teto.

 

“É resultado de vinte e três dias de greve, de demonstração de muita força e união. Foi uma luta dura, mas conseguimos conquistar avanços importantes e o reajuste da PLR é um deles”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

 

As conquistas dos bancários na Campanha 2013

 

> Reajuste: 8,0% (1,82% de aumento real).

> Pisos: Reajuste de 8,5% (ganho real de 2,29%).
- Piso de portaria após 90 dias: R$ 1.148,97.
- Piso de escriturário após 90 dias: R$ 1.648,12.
- Piso de caixa após 90 dias: R$ 2.229,05 (que inclui R$ 394,42 de gratificação de caixa e R$ 186,51 de outras verbas de caixa).

> PLR regra básica: 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.694,00 (reajuste de 10%), limitado a R$ 9.087,49. Se o total apurado ficar abaixo de 5% do lucro líquido, será utilizado multiplicador até atingir esse percentual ou 2,2 salários (o que ocorrer primeiro), limitado a R$ 19.825,86.

> PLR parcela adicional: aumento de 2% para 2,2% do lucro líquido distribuídos linearmente, limitado a R$ 3.388,00 (10% de reajuste).

> Antecipação da PLR até 10 dias após assinatura da Convenção Coletiva: na regra básica, 54% do salário mais fixo de R$ 1.016,40, limitado a R$ 5.452,49. Da parcela adicional, 2,2% do lucro do primeiro semestre, limitado a R$ 1.694,00. O pagamento do restante será feito até 3 de março de 2014.

> Auxílio-refeição: de R$ 21,46 para R$ 23,18 por dia.

> Cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 397,36.

> 13ª cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 397,36.

> Auxílio-creche/babá: de R$ 306,21 para R$ 330,71 (para filhos até 71 meses). E de R$ 261,95 para R$ 282,91(para filhos até 83 meses).

> Requalificação profissional: de R$ 1.047,11 para R$ 1.130,88.

> Adiantamento emergencial: Não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados que recebem alta do INSS e são considerados inaptos pelo médico do trabalho em caso de recurso administrativo não aceito pelo INSS.

> Gestores ficam proibidos de enviar torpedos aos celulares particulares dos bancários cobrando cumprimento de resultados.

> Abono-assiduidade (novidade): 1 dia de folga remunerada por ano.

> Vale-cultura (novidade): R$ 50,00 mensais para quem ganha até 5 salários mínimos, conforme Lei 12.761/2012.

> Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho – Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta dos bancos às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenaban para discutir aprimoramento do programa.

> Adoecimento de bancários – Constituição de grupo de trabalho, com nível político e técnico, para analisar as causas dos afastamentos.

 
Fonte: Contraf-CUT