Junho 09, 2025
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Autora: Ilsa da Luz Barbosa

 

Você que busca no dia a dia sua

independência, sua liberdade, sua

identidade própria;

 

Você que luta profissional e

emocionalmente, para ser

valorizada e compreendida;

 

Você que a cada momento tenta ser a

companheira, a amiga, a “rainha do lar”;

 

Você que batalha incansavelmente por seus

próprios direitos e também por um mundo

mais justo e por uma sociedade sem

violências;

 

Você que resiste aos sarcasmos daqueles

que a chamam de, pejorativamente, de

feminista liberal e que já ocupa um

espaço na fábrica, na escola, na

empresa e na política;

 

Você, eu, nós que temos a capacidade de

gerar outro ser, temos também o dever de

gerar alternativas para que a nossa Ação

criadora, realmente ajude outras

mulheres a conquistarem

a liberdade de Ser…

 

A origem da data

 

As mulheres do Século XVIII eram submetidas à um sistema desumano de trabalho, com jornadas de 12 horas diárias, espancamentos e ameaças sexuais

 

O Dia Internacional da Mulher, 8 de março, está intimamente ligado aos movimentos feministas que buscavam mais dignidade para as mulheres e sociedades mais justas e igualitárias. É a partir da Revolução Industrial, em 1789, que estas reivindicações tomam maior vulto com a exigência de melhores condições de trabalho, acesso à cultura e igualdade entre os sexos. As operárias desta época eram submetidas à um sistema desumano de trabalho, com jornadas de 12 horas diárias, espancamentos e ameaças sexuais.

 

Dentro deste contexto, 129 tecelãs da fábrica de tecidos Cotton, de Nova Iorque, decidiram paralisar seus trabalhos, reivindicando o direito à jornada de 10 horas. Era 8 de março de 1857, data da primeira greve norte-americana conduzida somente por mulheres. A polícia reprimiu violentamente a manifestação fazendo com que as operárias refugiassem-se dentro da fábrica. Os donos da empresa, junto com os policiais, trancaram-nas no local e atearam fogo, matando carbonizadas todas as tecelãs.

Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres, realizada na Dinamarca, foi proposto que o dia 8 de março fosse declarado Dia Internacional da Mulher em homenagem às operárias de Nova Iorque. A partir de então esta data começou a ser comemorada no mundo inteiro como homenagem as mulheres.

 

Parabéns a todas!

Por orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, os sindicatos realizarão assembleias em todo o país nesta quarta-feira 12 para aprovar a deflagração da greve por tempo indeterminado a partir do dia 18, diante do impasse nas negociações com a Fenaban. Novas assembleias serão realizadas no dia 17, para organizar a paralisação nacional.

 

O Comando Nacional considerou insuficiente a proposta dos bancos apresentada no dia 28 de agosto, de 6% de reajuste sobre todas as verbas salariais, o que significa aumento real de 0,58%. Em nova rodada de negociação realizada no dia 4 de setembro, a Fenaban frustrou a expectativa dos bancários e não apresentou nenhuma nova proposta, forçando o Comando a orientar os sindicatos pelo encaminhamento da greve.

 

Veja aqui como foi a rodada de negociação e a decisão do Comando.

 

A Contraf-CUT enviou carta à Fenaban na quarta-feira 5 de setembro para informar sobre o calendário de mobilização aprovado pelo Comando e reafirmar que os sucessivos resultados positivos dos bancos permitem atender às demandas dos bancários.

 

“Somente os cinco maiores bancos tiveram R$ 50,7 bilhões de lucro líquido em 2011, com uma rentabilidade de 21,2%, a maior do mundo. No primeiro semestre deste ano, as mesmas instituições apresentaram lucro líquido de R$ 24,6 bilhões, maior que em igual período do ano passado, mesmo com o provisionamento astronômico de R$ 37,34 bilhões para pagamento de devedores duvidosos, incompatível com a situação real de inadimplência”, afirma ainda o texto, assinado por Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

Comando aguarda nova proposta até o dia 17

 

A Confederação conclui a carta ponderando que, “como sempre acreditamos no diálogo e apostamos no processo de negociações, aguardamos manifestação dessa Federação com uma nova proposta até o dia 17 de setembro, para que possamos submetê-la à apreciação das assembleias”.

 

Clique aqui para ler a carta enviada à Fenaban.

 

A Contraf-CUT acredita que, embora esteja disposta a encontrar uma solução na mesa de negociação, a categoria só alcançará avanços com um amplo processo de mobilização nacional. “Foi assim, com greves cada ano mais fortes, que os bancários conquistaram aumentos reais de salário e outros importantes avanços nos últimos oito anos. Temos que nos preparar”, convoca Carlos Cordeiro.

 

As principais reivindicações dos bancários

 

● Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
● Piso salarial de R$ 2.416,38.
● PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
● Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
● Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
● Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
● Mais segurança
● Igualdade de oportunidades.

 

Fonte: Contraf-CUT

Os bancários do HSBC realizaram manifestações por todo o Brasil para marcar o Dia Nacional de Luta, nesta segunda-feira (29).  Na capital paranaense, 18 agências do banco inglês permaneceram fechadas durante todo o dia.

“Os bancários do HSBC estão mobilizados e esperam respeito. Não podemos admitir que o banco deixe o país falando em prejuízo, mas leve no bolso R$ 17 bi. Lutaremos pela garantia dos nossos direitos até o fim. Exigimos garantia de emprego e a nossa Participação nos Lucros”, reivindicou Cristiane Zacarias, coordenadora da COE/HSBC.

“O HSBC continua indiferente às reivindicações do movimento sindical pela abertura de diálogo. Esperamos que com a atividade de hoje o banco reveja sua postura de descaso com os trabalhadores. Caso contrário, continuaremos mobilizados até que sejamos ouvidos”, acrescentou o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, Elias Jordão. No restante da base da Fetec-PR, mais 15 agências foram paralisadas.

Em São Paulo, a manifestação aconteceu no Tower SP, prédio da direção do banco.  Os representantes dos trabalhadores protestaram e denunciaram a falta de compromisso do HSBC Brasil, mais uma vez, com seus trabalhadores. “Queremos o fim do assédio moral, melhorias nas condições de trabalho e que o Bradesco cumpra sua palavra de que não haverá demissões em massa no processo”, reinvidicou Sergio Siqueira, diretor da Contraf-CUT e funcionário do banco.

No ABC (SP), 10 agências permaneceram fechadas durante todo o dia. “Esse anúncio feito pelo banco, além de surpreender os bancários causou revolta, pois aguardavam os resultados com uma expectativa favorável, até porque, em agosto do ano passado, um comunicado do banco anunciou o crescimento de 247% do lucro do HSBC no Brasil”, explicou Belmiro Moreira, presidente do Sindicato e funcionário do banco.

A notícia do não-pagamento sem a divulgação dos resultados do HSBC no Brasil em 2015 gerou insatisfação e revolta nos bancários. “Não é justo essa atitude do banco de não pagamento da PLR e da PPR, pois os resultados do bando foram conquistados graças aos bancários”, finalizou Belmiro.

Indignados com a situação, os funcionários do banco no Distrito Federal protestaram em várias agências, entre elas, as da 509 e 502 Sul, 504 e 511 Norte, Taguatinga, Lago Sul e Sobradinho. “Tentamos de todas as formas uma negociação séria com o HSBC. Mas, infelizmente, o banco não quer conversar com a gente. Que fique bem claro que não iremos aceitar a justificativa de que o resultado do Grupo no Brasil foi abaixo do esperado”, enfatizou Paulo Frazão, bancário do HSBC e diretor do Sindicato.

Frazão se refere à queda de 1,2% no lucro líquido e um prejuízo inesperado no quarto trimestre (US$ 858 milhões). Mas mesmo com a redução no volume de negócios (2,36%), o próprio presidente do HSBC, Douglas Flint, chamou o desempenho do grupo de “globalmente satisfatório”.

“A decisão do banco é um desrespeito total com as bancárias e bancários que se empenharam durante todo o ano. Mais uma vez, o banco vem protelando o pagamento do que já foi acordado. Nós, funcionários, não somos responsáveis pelas decisões globais tomada pela empresa”, protestou o diretor do Sindicato Raimundo Dantas, também funcionário do HSBC.

Em Campina Grande (PB), a agência do HSBC também teve as atividades paralisadas. Como a paralisação desta segunda foi de advertência, somente os terminais de autoatendimento ficaram disponíveis ao público.

Durante todo o dia, diretores do Sindicato dos Bancários de Campina Grande permaneceram em frente à unidade chamando a atenção da população com faixas e cartazes, e esclarecendo dúvidas dos bancários.

O Sindicato dos Bancários de Mogi das Cruzes (SP) também fez uma ação nas agências de sua base. Diretores da entidade percorreram as agências do banco inglês das cidades de Mogi das Cruzes, Suzano e Poá para mostrar aos trabalhadores que a unidade e a mobilização de todos são fundamentais para que o direito à PLR seja garantido, bem como o emprego.

“Não é justo que os trabalhadores paguem por isso. O anúncio deixou todos indignados, por isso percorremos as agências do HSBC para conversar com bancários e mostrar a importância da força e união de todos nesse momento. Continuaremos lutando e não abriremos mão desse direito”, destacou Regina Siqueira, diretora de Imprensa do Sindicato.

Em Teresópolis, o Sindicato dos Bancários distribuiu panfletos na única agência da cidade, aos funcionários, clientes e usuários para denunciar mais um descaso da empresa.

O Sindicato dos Bancários de Sergipe realizou protestos e retardou a abertura do expediente nas duas agências do HSBC, instaladas na cidade. “Até agora, o bônus foi pago apenas para gerentes e área comercial. O banco excluiu esse direito a todos os demais funcionários”, afirmou a presidenta do Sindicato, Ivânia Pereira.

Em assembleias realizadas às 8h30, na sede e na subsede do Sindicato dos Bancários de Angra, os trabalhadores do HSBC decidiram paralisar as atividades por 24 horas

O Sindicato dos Bancários de Blumenau organizou paralisação das quatro agências do HSBC de Blumenau, das 8 horas às 12 horas. Os empregados ficaram do lado de fora das agências e receberam o material interno confeccionado para a paralisação.

Em Dourados, Mato Grosso do Sul, a manifestação aconteceu durante toda a manhã com retardamento em 1 (uma) hora na abertura da agência da cidade. Com carro de som, faixas e cartazes os trabalhadores deram o seu recado sob a coordenação do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Dourados e Região.

O Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região também promoveu uma paralisação na agência do HSBC de Conquista. “Apesar do acordo firmado após a greve, o banco divulgou um comunicado afirmando que o pagamento seria feito apenas para a área gerencial. Esta atitude é desrespeitosa, uma vez que todos trabalham igualmente para a obtenção dos resultados. A paralisação é uma forma de dar visibilidade à insatisfação dos bancários para tentarmos reverter essa situação e receber a nossa parcela da lucratividade do banco”, afirmou Sarah Sodré, bancária do HSBC e diretora do Sindicato.

O HSBC é um dos maiores bancos do mundo e no último ano teve um lucro global de 13,5 bilhões de dólares. As agências em atividade no Brasil, por exemplo, geraram o saldo positivo de 191 milhões de dólares somente no primeiro semestre do ano passado.

Todo esse lucro é fruto do trabalho dos bancários, que muitas vezes são submetidos à metas inalcançáveis, cobranças abusivas e ao assédio moral. Mesmo assim, a instituição financeira tem se negado a cumprir os benefícios que foram acordados com a categoria. “Apesar do acordo firmado após a greve, o banco divulgou um comunicado afirmando que o pagamento seria feito apenas para a área gerencial. Esta atitude é desrespeitosa, uma vez que todos trabalham igualmente para a obtenção dos resultados. A paralisação é uma forma de dar visibilidade à insatisfação dos bancários para tentarmos reverter essa situação e receber a nossa parcela da lucratividade do banco”, completou Sarah Sodré, bancária do HSBC e diretora do Sindicato.

O Sindicato dos Bancários de Pernambuco visitou as agências de Piedade, Boa Viagem, Agamenon, Olinda, Caxangá e Boa Vista para conversar com os bancários e com os clientes e distribuiu material informativo.

“O banco sequer anunciou o balanço da subsidiária no Brasil, apenas divulgou os números globais. Além disso, há três anos, o HSBC manipula os dados para justificar o não pagamento do que é devido aos seus empregados”, lamentou a diretora do Sindicato, Suzana Andrade, funcionária do banco.

Segundo Suzana, nos últimos anos, os balanços do HSBC têm destinado parcelas altíssimas para os chamados “provisionamentos duvidosos”. Estas reservas, a serem utilizadas para possíveis perdas com inadimplência, têm sido recorrentemente usadas pelos bancos para esconder os lucros. “É uma manobra que só prejudica os bancários. Os grandes executivos e os acionistas continuam recebendo altos bônus”, ressaltou.

O Sindicato dos Bancários de Catanduva reforçou o movimento com ato em frente à agência local. Luiz Eduardo Campolungo lembrou que o bônus dos executivos da alta gerência está garantido. “Como o banco pode pagar bônus, reconhecendo a eficiência e desempenho, e ao mesmo tempo alegar prejuízo? Não somos contra qualquer bônus, mas queremos que o benefício seja estendido a todos por meio da PLR e do PPR”. Eduardo estima que o bônus contemple apenas 20% do quadro de trabalhadores do banco.

O HSBC está presente em 531 municípios brasileiros. O processo de incorporação do banco pelo Bradesco ainda não foi concluído e, apesar de a empresa inglesa ter garantido que não haverá demissões em massa, ninguém sabe o que está por vir, o que tem deixado os cerca de 21 mil funcionários apreensivos. O Movimento Sindical tem reiterado a cobrança pela garantia de emprego e direitos.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco do Brasil divulgou, na quinta-feira (25), lucro líquido de R$ 14,400 bilhões, o que representou um crescimento de 28,0% em relação a 2014. A rentabilidade sobre o Patrimônio líquido anualizado (RPL) foi de 16,1%. O resultado de 2015 foi impactado pelas receitas da operação Cateno que gerou resultado de R$ 3,212 bilhões no Lucro Líquido no período.

Ernesto Izumi, secretário de Formação da Contraf-CUT e funcionário do banco, lamenta que os bons resultados não se reflitam na gestão de pessoas. “O número de funcionários em dezembro de 2015, conforme demonstrativos, era de 109.191 funcionários. Em relação a dezembro de 2014, o número foi reduzido em 2.437 trabalhadores. Em 2015, o BB fez um Plano de Aposentadoria Incentivada (PAI) no qual 4.992 trabalhadores foram aposentados. Isso quer dizer que, as contratações realizadas no ano, não repuseram sequer o número de saídas por demissões e aposentadorias.”

Para ele, esta situação reflete no dia a dia dos funcionários, com piora nas condições de trabalho. “O lucro bilionário não expressa ainda os problemas dos funcionários, como mostram as reestruturações em andamento que estão prejudicando centenas de funcionários com perda de função, redução salarial e uma tremenda insegurança por não saberem se terão local e função para trabalhar”, completou.

Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, vai além. “O lucro bilionário é esforço de cada funcionário e o BB deveria compensar com mais benefícios, melhores salários e menos cortes.  Os funcionários esperam uma boa participação nos lucros que a ser paga nos próximos dias. O BB lucra alto mas usa as reestruturações internas para cortas salários e reduzir o quadro de funcionários.”

Já o Lucro Líquido Ajustado, que exclui os efeitos de itens extraordinários, atingiu R$ 11,594 bilhões no ano, variação 2,2% superior ao observado em 2014.

A Carteira de Crédito Ampliada cresceu 6,9% em doze meses, atingindo um montante de R$ 814,8 bilhões. As operações com pessoas físicas cresceram 7,5% em relação a dezembro de 2014, chegando a R$ 193,2 bilhões, o que representa 23,7% do total das operações de crédito. Já as operações com pessoas jurídicas alcançaram R$ 371,8 bilhões, com elevação de 5,0% no período, totalizando 45,6% do total do crédito. A carteira do agronegócio cresceu 6,1%, totalizando R$ 174,9 bilhões, representando 21,5% do total da carteira do banco e 60,9% de participação no mercado. A carteira de crédito imobiliário cresceu 26,6% em 12 meses, num total de R$ 49,1 bilhões.

O Índice de Inadimplência superior a 90 dias cresceu 0,35 p.p. em doze meses, ficando em 2,38% em dezembro de 2015. Apesar da baixa inadimplência e da carteira de crédito não ter crescido tanto, o banco elevou suas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) em 44,7%, totalizando R$ 25,8 bilhões.

O crescimento do resultado com Títulos e Valores Mobiliários foi diretamente influenciado pelos sucessivos aumentos na taxa Selic e da inflação: o crescimento foi de 45,1%, totalizando R$ 61,2 bilhões.

Assim como os grandes bancos privados, houve impacto significativo dos impostos diferidos (ou créditos tributários) no resultado do banco. Os créditos tributários apresentaram um crescimento de 388,6% em relação ao ano anterior, atingindo R$ 13,215 bilhões, em 2015.

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 0,8% em doze meses, enquanto as despesas de pessoal subiram 15,6% (com PLR), com isso, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 98,95% em 2015.

O banco encerrou o ano de 2015 com 109.191 empregados, com fechamento de 2.437 postos de trabalho em doze meses. Foram fechadas 95 agências no mesmo período.

Clique aqui os destaques do Banco do Brasil em 2015

Fonte: Contraf-CUT

Os bancários de todo o país vão a Brasília, nesta terça-feira (1), para reforçar a mobilização contra a votação, na terça-feira (1º), do PLS 555, que possibilita a privatização das companhias públicas.

Logo pela manhã, o primeiro encontro acontece no Senado, no auditório Petrônio Portela, a partir das 10h. Senadores e deputados federais foram convidados a participar do debate. Depois do ato, o processo de conversa com os parlamentares terá continuidade para esclarecer sobre os riscos do projeto privatista e pedir apoio contra sua aprovação. O PLS 555 deverá ser o primeiro item da pauta em votação, mas ela pode se estender também para o dia seguinte, assim é importante estar preparado para a mobilização nos dois dias em Brasília.

“Esperamos a presença de muitos bancários para reforçar o movimento e ampliar a pressão para conquistar a adesão de mais parlamentares”, convocou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT.

Segundo Maria Rita Serrano, coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, o PLS 555 trata-se de um projeto abrangente e bastante complexo, que engloba todas as empresas públicas do país, sejam elas de caráter federal, estadual ou municipal e deve ser debatido com diversos atores sociais e toda a sociedade. “Um projeto deste tamanho precisa ser melhor discutido com a sociedade. Independente do substitutivo, não é possível discutir um projeto com estas características, que vai formatar um outro modelo de empresa pública, sem que a sociedade, os trabalhadores e a própria direção destas empresas, e sem que o próprio governo discuta tudo isso de forma mais clara. Nós queremos mais espaços para este debate. Não é possível que o Senado venha decidir esta questão a ‘toque de caixa’, ferindo o direito dos trabalhadores”, ressaltou Serrano.

 

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT havia reivindicado a antecipação e o banco informou que o pagamento da PLR, parcela adicional e ‎diferenças da PCR serão realizados dia 29

Em comunicado enviado à Contraf-CUT, o Itaú informou nesta segunda-feira (15), que fará o pagamento da PLR, PLR Adicional e ‎diferenças da PCR no próximo dia 29. O percentual do teto da PLR será de 2,2 salários e o valor teto da PLR Adicional será de R$ 4.043,58. Para a PCR (Participação Complementar de Resultado) haverá o pagamento da diferença de R$2.285,00 (adiantamento) do valor a ser pago R$ 2.395,00, em razão do ROE em 2015 ter sido de 23,9%.

De acordo com o secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT, Mauri Sergio Martins de Souza, o percentual do teto para a PLR já era esperado pelos bancários. “Estas premissas para o pagamento da PLR eram esperadas tendo em vista o lucro recorde do Itaú deste ano, que foi arrancado diante de um ambiente de trabalho estressado, em que os bancários e bancárias tiveram que bater as metas a qualquer custo. Vale ressaltar que o pagamento do teto de 2,2 salários equivalerá a aproximadamente 4,3% do lucro líquido do Itaú em 2015. Ou seja, nem pagando o teto se alcança 5% do lucro do banco”, concluiu.

Lucros nas alturas e postos de trabalhos eliminados

Vale lembrar que em 2015, o banco Itaú obteve um lucro recorde de R$ 23,8 bilhões, o maior na história do sistema financeiro brasileiro, o que representa um crescimento de 15,6% em relação ao de 2014. Mas, em contrapartida extinguiu 2.711 postos de trabalho. O número de cortes foi maior no último trimestre do ano passado. Dos 2.711 empregos eliminados, 1.009 foram entre outubro e dezembro de 2015. Além disso, o banco fechou 120 agências ao longo de 2015 e encerrou o ano com 3.816 unidades no país.

Nenhum desses números se justifica, já que apenas com as receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias, que em 2015 somaram R$ 30,8 bilhões (elevação de 11%), o Itaú cobre 165% do total de suas despesas com pessoal.

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT quer unificar a ação sindical para implementação da cláusula 57ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT 2015/2016), que dispõe sobre o desenvolvimento de programas para a melhoria contínua das relações de trabalho nos bancos, e representa uma importante conquista da categoria bancária em 2015, depois de 21 dias de greve. A nova cláusula é um dos temas da mesa bipartite de saúde que será retomada com a Fenaban, no dia 24 de fevereiro. Mas antes do encontro com os bancos, a Contraf-CUT realiza, no dia 15 de fevereiro, das 10 às 17h, um seminário nacional para discutir o tema.

O encontro, na sede da Confederação, em São Paulo, será voltado para coordenadores das COES, integrantes do Coletivo Nacional de Saúde e do Comando Nacional, mas está aberto a todos os dirigentes sindicais.

O secretário de Saúde da Contraf-CUT, Walcir Previtale, explica que a cláusula foi incorporada na CCT 2015/2016 após as conclusões do Grupo de Trabalho (GT) para analisar as causas dos afastamentos no setor bancário.

“Algumas das conclusões apontaram para uma frequência maior de adoecimento no segmento de gerentes da área comercial dos bancos. As doenças mentais aparecem com muita força no levantamento realizado pelo GT. As LER/DORT também continuam atingindo a saúde dos trabalhadores bancários. E esses problemas possuem estreita relação com o processo e organização do trabalho bancário”, relata Walcir, ao destacar, também a importância de discussão na nova cláusula.  “A responsabilidade da Contraf-CUT e da Fenaban, quando assinam uma cláusula, que prevê a abordagem desses temas, é muito grande. Por isso, o Seminário Nacional, no próximo dia 15, pretende debater e organizar a nossa atuação nas comissões que debaterão junto aos bancos” completa o secretário.

O processo negocial com a Fenaban em 2015 foi marcado por intensos debates a respeito da imposição de metas abusivas e o risco que representam para a saúde dos trabalhadores em todo o país. Pela primeira vez, as instituições bancárias reconheceram excessos na cobrança de metas e aceitaram negociar as soluções visando a melhoria das relações e das condições de trabalho dentro dos bancos.

A cláusula 57ª determina que a Fenaban institua, em cada banco, uma comissão paritária, constituída por representantes das COE’s (Comissão de Organização dos Empregados), da Contraf-CUT e do empregador, para acompanhamento e implementação de políticas que intervenham nos ambientes de trabalho, com objetivos de melhorar as relações e condições de trabalho.

“Para a representação dos trabalhadores, a melhoria das relações de trabalho somente é possível com condições de trabalho adequadas aos empregados, num ambiente de trabalho saudável, livre de assédio moral e da imposição de metas abusivas, livre de adoecimentos e afastamentos”, defende Walcir Previtale.

Agenda

Seminário Nacional – Cláusula 57ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT 2015/2016)

Data: Dia 15 de fevereiro

Horário: Das 10h às 17h

Local: Auditório da Contraf-CUT – São Paulo

 

 

 

Fonte: Contraf-CUT

r orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, os sindicatos realizarão assembleias em todo o país nesta quarta-feira 12 para aprovar a deflagração da greve por tempo indeterminado a partir do dia 18, diante do impasse nas negociações com a Fenaban. Novas assembleias serão realizadas no dia 17, para organizar a paralisação nacional.

 

O Comando Nacional considerou insuficiente a proposta dos bancos apresentada no dia 28 de agosto, de 6% de reajuste sobre todas as verbas salariais, o que significa aumento real de 0,58%. Em nova rodada de negociação realizada no dia 4 de setembro, a Fenaban frustrou a expectativa dos bancários e não apresentou nenhuma nova proposta, forçando o Comando a orientar os sindicatos pelo encaminhamento da greve.

 

Veja aqui como foi a rodada de negociação e a decisão do Comando.

 

A Contraf-CUT enviou carta à Fenaban na quarta-feira 5 de setembro para informar sobre o calendário de mobilização aprovado pelo Comando e reafirmar que os sucessivos resultados positivos dos bancos permitem atender às demandas dos bancários.

 

“Somente os cinco maiores bancos tiveram R$ 50,7 bilhões de lucro líquido em 2011, com uma rentabilidade de 21,2%, a maior do mundo. No primeiro semestre deste ano, as mesmas instituições apresentaram lucro líquido de R$ 24,6 bilhões, maior que em igual período do ano passado, mesmo com o provisionamento astronômico de R$ 37,34 bilhões para pagamento de devedores duvidosos, incompatível com a situação real de inadimplência”, afirma ainda o texto, assinado por Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

Comando aguarda nova proposta até o dia 17

 

A Confederação conclui a carta ponderando que, “como sempre acreditamos no diálogo e apostamos no processo de negociações, aguardamos manifestação dessa Federação com uma nova proposta até o dia 17 de setembro, para que possamos submetê-la à apreciação das assembleias”.

 

Clique aqui para ler a carta enviada à Fenaban.

 

A Contraf-CUT acredita que, embora esteja disposta a encontrar uma solução na mesa de negociação, a categoria só alcançará avanços com um amplo processo de mobilização nacional. “Foi assim, com greves cada ano mais fortes, que os bancários conquistaram aumentos reais de salário e outros importantes avanços nos últimos oito anos. Temos que nos preparar”, convoca Carlos Cordeiro.

 

As principais reivindicações dos bancários

 

● Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
● Piso salarial de R$ 2.416,38.
● PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
● Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
● Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
● Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
● Mais segurança
● Igualdade de oportunidades.

 

Fonte: Contraf-CUT

 

Assembléia Geral Extraordinária, dia 06 de setembro de 2012, em primeira convocação às 18h, e em segunda convocação às 18h30min, na sede do sindicato: Rua Professor Henrique Ferreira Gomes nº 179, Centro, Duque de Caxias, RJ, para discutir e aprovar a seguinte ordem do dia:

 

1 – Discussão e deliberação sobre aprovação acerca da proposta de Acordo Coletivo de trabalho do Progama da Participação Complementar dos Resultados (PCR) 2012

 

2 – Discussão e deliberação sobre aprovação de proposta apresentada doAcordo Coletivo de Trabalho para disciplinar o Sistema Alternativo Eletrônico de Controle de jornada de trabalho

 

Duque de Caxias-RJ, 06 de setembro de 2012
Alcyon Vicente, José Laércio e Pedro Batista
Coordenadores Gerais