Junho 09, 2025
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Processo de integração de todo o sistema vai de 1º de julho a 7 de outubro. Representantes dos trabalhadores cobram garantia de emprego e direitos

Em reunião com as COE’s do Bradesco e do HSBC, que ocorreu na Cidade de Deus, na sede do banco Bradesco, na manhã desta quarta-feira (22), a diretora de RH do Bradesco, Glaucimar Peticov reafirmou que não haverá demissão em massa devido à compra do HSBC.

Dentro deste compromisso do banco, os representantes dos trabalhadores cobraram garantia de empregos para todos os funcionários do HSBC e do Bradesco, no qual o banco respondeu que não poderia assinar acordo de estabilidade, ressalvando que teria a intenção de aproveitar o quadro do HSBC e que a compra está sendo concretizada para o crescimento do Bradesco e não justificaria grandes processos de demissões.

Segundo o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, todos estes processos de fusão sempre trazem prejuízos aos trabalhadores por isso avisamos ao banco que estaremos acompanhando e monitorando todo o processo de transição, sua sequência e suas consequências para os trabalhadores. “Iremos acompanhar de perto para que os trabalhadores tenham seus direitos e empregos garantidos. Esperamos que de fato todos os compromissos assumidos pelo HSBC sejam cumpridos pelo Bradesco, como por exemplo, auxílio educação, recém renovado, pagamento de programa próprio, entre outros, como foi dito na reunião”, destacou Roberto.

Além da questão do emprego, os dirigentes sindicais cobraram do banco posição sobre temas como, previdência, bolsa educação, convênio médico, folha de pagamento, PLR e AB. Sobre a maioria dos temas o banco garantiu que vai respeitar os acordos já firmados com estudos a serem feitos no período de transição e com o tempo após levantar todos os dados irá adequando e negociando todos os benefícios aos moldes do que já é praticado pelo Bradesco.

De acordo com o diretor da Contraf-CUT e integrante da COE HSBC, Sergio Siqueira, estaremos atentos para que nenhum trabalhador seja prejudicado em nenhum momento pela transação entre os bancos. “Além da garantia do emprego, os direitos dos trabalhadores devem ser mantidos. Cobramos do banco o pagamento da PLR também para os funcionários do HSBC, inclusive a antecipação”.

Para o presidente do Sindicato dos bancários de Curitiba e Região, Elias Hennemann Jordão, o banco resgatou a sua história de aquisições/fusões de outros bancos e afirmaram que nunca houve demissões e massas. “Como o banco garantiu que tem a intenção de aproveitar o quadro oriundo do HSBC. Vamos ficar atentos, inclusive com a possibilidade de aproveitamento de várias áreas e departamentos em Curitiba. Estaremos atentos e mobilizados prontos para reagir se os trabalhadores forem penalizados em seus direitos principalmente no que diz respeito ao emprego”, disse.

Período de transição

O período de transição começa no dia 1º de julho, quando deve haver o pagamento pelo Bradesco, onde se desvincula o HSBC Brasil do resto do grupo HSBC ficando sobre administração do Bradesco. Este processo, deve ser finalizado no dia 7 de outubro, quando haverá a integração de todo o sistema.

Todos os benefícios dos funcionários do HSBC, permanecem como está até o dia 7 de outubro, após este período os benefícios ficarão a cargo do Bradesco. Se houver qualquer problema, como por exemplo, caso o funcionário esteja em tratamento de saúde, ele deverá ser tratado em especial com banco e acompanhado pelo Sindicato.

A partir de outubro a folha de pagamento passa a ser do Bradesco, onde as datas não coincidem com as do HSBC. Os representantes dos trabalhadores reivindicaram que os compromissos dos trabalhadores do HSBC acompanhem a mudança de datas, como os financiamentos, seguros e cartões.

 

Fonte: Contraf-CUT

O número mais que dobrou em relação ao ano passado, com crescimento de mais de 105%. Do total de desligamentos, 61% foram por demissão sem justa causa

O desemprego no setor bancário atinge números alarmantes. Apenas de janeiro a maio de 2016, já foram fechados 5.998 postos de trabalho. Em relação ao mesmo período do ano passado, o corte de vagas mais que dobrou, com crescimento de 105,05% (em 2015, o saldo foi de 2.925 no mesmo período analisado). Os dados fazem parte da Pesquisa do Emprego Bancário (PEB), divulgada nesta quarta-feira (29), pela Contraf-CUT, em parceria com o Dieese, com base nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.

A análise por setor de atividade econômica demonstra que os bancos múltiplos, com carteira comercial, com grandes instituições como Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e HSBC, foram os principais responsáveis pelo saldo negativo, com o fechamento de 4.637 vagas, 77% do total. A Caixa reduziu, sozinha, 1.368 postos, aproximadamente 23% do total.

“Mesmo sendo o setor que mais lucra no Brasil, o sistema financeiro continua com sua onda de demissões. São seis mil empregos a menos, isso é alarmante, porque significa um crescimento de mais de 100% na redução nos postos de trabalho, em relação ao mesmo período de 2015. Um mecanismo imperdoável adotado pelos bancos, que não contribui para o desenvolvimento social e econômico do país”, critica Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT.

Confiraaqui os gráficos e tabelas da pesquisa

Maiores Cortes

Dezoito estados apresentaram saldos negativos de emprego. As maiores reduções ocorreram em São Paulo, com 3.512 cortes (58,5%), seguido pelo Rio de Janeiro, com 981 (16,4%), e Minas Gerais, com 396 empregos a menos (6,6%). Somente 8 estados tiveram saldo positivo, sendo o Pará, com o maior resultado, ao totalizar 79 novos postos de trabalho no período.

Motivo do Desligamento

Do total de desligamentos, 61% foram por demissão sem justa causa e, portanto, partiu dos próprios bancos a intenção do corte, num total de 9.148 demissões. Por sua vez, apenas 29% foi por decisão do trabalhador bancário, com 4.321 pedidos de demissão.

Rotatividade

Além do corte de vagas, a rotatividade continuou alta nos últimos cinco meses. Os bancos brasileiros contrataram 9.050 funcionários e desligaram 15.048. A pesquisa mostra também que o salário médio dos admitidos pelos bancos foi de R$ 3.629,58, contra o salário médio de R$ 6.652,68 dos desligados. Assim, os trabalhadores que entraram nos bancos receberam valor médio equivalente a 54,6% da remuneração dos que saíram.

“A rotatividade permanece pressionando o salário médio da categoria para baixo. Os desligados ganham quase o dobro dos que estão sendo admitidos. E mais ainda, 61% das demissões são sem justa causa, significando que os trabalhadores não estão pedindo para sair dos empregos, estão sendo demitidos. Famílias inteiras são prejudicadas. Uma falta responsabilidade social, já que os bancos usam a rotatividade para ganhar sempre mais”, afirma Roberto von der Osten.

Faixa Etária

Os bancários admitidos concentraram-se nas faixas até 24 anos, com saldo positivo de 2.062 postos abertos. Por sua vez, nas faixas dos 25 anos para cima o saldo foi negativo em 8.060 postos de trabalho.

Desigualdade entre homens e mulheres

A pesquisa mostra também que as mulheres, ainda que representem metade da categoria e sejam mais escolarizadas, permanecem sendo discriminadas pelos bancos na sua remuneração, ganhando menos do que os homens. As 4.452 mulheres admitidas nos bancos nos cinco primeiros meses de 2016 receberam, em média, R$ 3.081,74. Esse valor corresponde a 74,1% da remuneração média dos 4.598 homens contratados no mesmo período, de R$ 4.160,04.

A diferença de remuneração entre homens e mulheres ainda é pior no desligamento. As mulheres que tiveram o vínculo de emprego rompido nos bancos de janeiro a maio de 2016 recebiam R$ 5.614,32, o que representa 73,7% da remuneração média dos homens, que foram desligados dos bancos.

“Outro dado que mostra uma realidade dura no sistema financeiro é que as mulheres continuam tendo os menores salários na contratação, e os menores salários na demissão. Evidenciando a discriminação nos bancos. É uma situação intolerável e vamos continuar lutando contra isso”, conclui o presidente da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

A aprovação desta tarde, porém, retirou algumas conquistas da Câmara. Veja como ficou

O Senado aprovou, no final da tarde desta terça-feira (21), o texto do PLS 555, o Estatuto das Estatais. Apenas parte das emendas aprovadas pela Câmara foi mantida, assim como o restante do texto votado pelos senadores em março passado. A votação surpreendeu parlamentares, já que havia a informação de que seria adiada para a próxima semana.

“O próprio senador Lindberg Farias (PT-RJ) questionou em plenário que o projeto foi votado sem estar na pauta. Passaram o trator sem respeitar os avanços obtidos na Câmara. Felizmente os avanços anteriores no Senado estão mantidos”, avalia a coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Maria Rita Serrano. Segundo Rita, entre os problemas que ficam estão a composição das diretorias dos conselhos das empresas públicas e a manutenção da criminalização da participação política. “Vamos estudar a possibilidade de entrar com uma Adin, uma ação judicial de incondicionalidade da matéria”, adianta.

Ela destaca, ainda, que, apesar de o Senado não ter acatado todos os avanços, o texto final é “fruto de uma luta de meses dos trabalhadores, movimentos e parlamentares comprometidos, uma mobilização que obrigou o relator Tasso Jereissati (PSDB-CE) a alterar de forma significativa a sua proposta original”.

O Senado também manteve a alteração que permite a presença de profissionais liberais nos conselhos, para adequar a indicação de Pedro Parente para a presidência da Petrobras, o que, aponta a coordenadora do comitê, mostra o fisiologismo desse governo golpista. O texto segue agora para sanção presidencial, que deve ocorrer num prazo de 15 dias. Acompanhe, no quadro abaixo, o que ficou aprovado no PLS 555.

PLS 555 – como ficou

Foram mantidos os seguintes avanços obtidos no Senado:

1) retirada da obrigatoriedade de as empresas se tornarem sociedades anônimas;

2) fim da exigência de as empresas não terem mais ações preferenciais;

3) o Estatuto das Estatais só será obrigatório para empresas que tenham mais de R$ 90 milhões de receita operacional bruta (o que deixa de fora a maioria das estatais, com menor porte);

4) suprimida a obrigatoriedade de ressarcimento, por parte do governo, de custos com políticas públicas (ações da empresa fora da sua atividade econômica); e

5) exigência de que as empresas comercializem no mercado 25% de suas ações passou a ser válida somente para as listadas na Bolsa de Valores.

Decisões do Senado em relação à votação na Câmara dos Deputados

Avanços rejeitados:

1) aumento de 10 para 20 anos a exigência de as empresas listadas na Bolsa de Valores comercializarem 25% de suas ações e restringiu essa operação somente para empresas do âmbito federal excluindo empresas estaduais e municipais:

O Senado manteve o texto que prevê 10 anos.

2) excluída a quarentena de 3 anos para que dirigentes partidários e sindicais possam assumir cargos de gestão nas estatais. Agora, bastará que ele se licencie do posto partidário ou sindical para que assuma imediatamente o novo cargo na empresa pública:

O Senado manteve a quarentena para o dirigente político e o afastamento do dirigente sindical do cargo na organização

3) reduziu a obrigatoriedade, de 25% para 20%, dos membros dos conselhos de administração independentes. Neste grupo, ficam incluídos os representantes dos acionistas minoritários e representantes dos empregados;

Mantido o texto do Senado que prevê 25%

Outras modificações introduzidas na Câmara dos Deputados:

1) autonomia para os advogados das empresas públicas;

Rejeitado e excluído do texto;

2) incluídos os profissionais liberais como possibilidade para indicação aos cargos de dirigentes das estatais:

Mantido pelo Senado

Resumo: Mantidos os avanços obtidos no Senado e parcialmente o que foi obtido na Câmara, em especial, o caput do art. 17 que prevê alternadamente os critérios de formação profissional e acadêmica para a composição das diretorias e CA e permite profissionais liberais, para atender o presidente da Petrobras, Pedro Parente.

Fonte: Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas

Para a categoria, a paridade é fundamental para fortalecer o processo democrático

A edição deste ano do Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal foi marcada por uma forte representação e pelo pioneirismo da adoção do princípio da paridade de gênero, que passou a ser obrigatória a partir do 32º Conecef, conforme deliberação aprovada em 2013. Esse objetivo foi quase atingido no evento de 2016, que contou com a participação de 352 delegados, dos quais 185 homens (52%) e 168 mulheres (48%). “Essa é uma bandeira histórica do movimento dos empregados da Caixa, que sempre foi vanguarda na política de igualdade de gêneros”, destacou Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), que assessora a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) nas negociações com o banco.

Na abertura da plenária geral deste domingo, Fabiana Matheus também prestou esclarecimentos sobre como as delegações estaduais devem ser formadas em relação à questão de gênero. Segundo a dirigente, que responde ainda pelo cargo de diretora de Administração e Finanças da Fenae, “a paridade deve ser respeitada pela delegação no somatório total de ativos e aposentados. Quanto aos observadores, não é obrigatória, mas a orientação do congresso é para que também seja observada”.

A coordenadora da CEE/Caixa informou que serão aprimoradas as condições de estrutura com creche e a garantia de deslocamento de menores, para que os delegados e as delegadas possam trazer seus filhos, conforme proposta aprovada na plenária que apreciou os relatórios dos grupos. Fabiana Matheus lembrou que a paridade deve ser construída pelas bases a partir de agora e não às vésperas do próximo Conecef. “Assim, acreditamos que, com a construção nos estados, no 33º Conecef a paridade estará consolidada. Isso é fundamental para fortalecer o processo democrático nos espaços representativos,” acrescentou.

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

Representantes dos trabalhadores também cobram aprimoramento do Centro de Realocação de funcionários

Durante reunião de negociação específica sobre emprego com o banco Itaú, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú cobrou do banco o fim das demissões e mais contratações.

O balanço do banco do primeiro trimestre deste ano revela que, em doze meses, foram eliminados 2.902 postos de trabalho.

Os representantes dos trabalhadores reivindicaram o fim das demissões por justa causa, pois, muitas delas, são reflexo da política desumana de cobrança de metas e do assédio moral. “Nesse caso também alertamos as pessoas não pratiquem nem aceitem pressão que inflijam normas do banco que provoquem esse tipo de dispensa”, afirmou o coordenador da COE do Itaú e diretor da Contraf-CUT, Jair Alves.

A COE também cobrou do banco a necessidade de haver mais contratações de funcionários principalmente nas agências onde existem poucos funcionários com sobrecarga de trabalho, o que compromete o atendimento à população.

De acordo com o secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT, Mauri Sergio Martins, outro grave problema que vêm afetando os funcionários do Itaú diz respeito ao ponto. “Muitas denúncias foram feitas por causa de um sistema de controle com rigor excessivo como, por exemplo, casos de bancários que ficam alguns minutos a mais no local de trabalho após assinalar o fim da jornada, fatos que vem causando demissões abusivas”, pontuou Mauri.

O Itaú ficou de analisar e se posicionar estes casos e outras reivindicações dos trabalhadores, em que recebem advertência por motivos considerados banais. Outra questão que a COE cobrou análise do banco diz respeito à transferência unilateral de bancários para locais distantes de suas residências. Fato que gera transtornos no convívio familiar e para quem estuda.

Também foi destacado na reunião a redução no turnover, ocasionando com que muitos trabalhadores saíssem por pedido de demissão e muitos foram para outros setores por meio do Centro de Realocação.

Na ocasião, o banco apresentou um quadro sobre a política de aproveitamento interno dos funcionários. A COE do Itaú reivindicou que o Centro de Realocação deve ser aprimorado e ter como objetivo principal o de evitar demissões.

Fonte: Contraf-CUT

“A luta dos professores em defesa dos seus direitos e de sua dignidade deve ser entendida como um momento importante de sua prática docente, enquanto prática ética. Não é algo que vem de fora da atividade docente, mas algo que dela faz parte.” (Paulo Freire)

 

A frase do pedagogo pernambucano, patrono da 8ª Conferência Nacional de Educação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), realizada em setembro em Recife, reforça a necessidade da luta incansável da categoria pela valorização permanente de todos os trabalhadores e trabalhadoras em educação.

 

Em 2012, a CNTE tem dado continuidade ao trabalhado firme pela garantia de direitos dos/as educadores/as e pela qualidade da educação pública. A aprovação do PNE na Câmara dos Deputados, a VI Marcha Nacional, que levou mais de 10 mil trabalhadores/as para a Esplanada dos Ministérios em Brasília, a Conferência de Educação na terra de Paulo Freire, e as mobilizações regionais contra a Adin dos governadores expressam as agendas de lutas de nossa Entidade pelo reconhecimento da educação como prioridade máxima do país.

 

Neste momento, a CNTE e seus sindicatos filiados esperam a aprovação do PNE, no Senado, com a destinação de 10% do PIB para a Educação Pública, patamar este a ser alcançado com a alocação de 100% dos royalties do pré-sal para a educação, conforme tem defendido a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da educação, Aloizio Mercadante.

 

A CNTE também luta por uma educação democrática, e o Dia do Professor é mais uma oportunidade para lembrarmos à sociedade a importância da valorização da escola pública como instrumento de elevação das condições sociais do povo brasileiro. Para tanto, o Estado deve assegurar as condições de trabalho aos educadores – professores e funcionários – e de aprendizagem aos estudantes.

 

Neste dia 15, que todos os/as professores(as) e demais trabalhadores/as em educação tenham orgulho do seu trabalho e continuem lutando para transformar a educação do Brasil.

 

Fonte: CNTE

 

As taxas médias do cheque especial e do empréstimo pessoal caíram apenas 0,01 ponto percentual em outubro, segundo levantamento feito pelo Procon paulista nos valores cobrados pelos sete principais bancos do país.

 

A pesquisa feita com Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander no dia 2 de outubro mostra que a taxa média do empréstimo pessoal passou de 5,37% ao mês em setembro para 5,36% neste mês e o cheque especial, de 8,01% ao mês para 8,00%.

 

Os dados coletados referem-se às taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais, independente do canal de contratação.

 

O Procon-SP diz que, como existe a possibilidade de variação da taxa para empréstimo pessoal em função do prazo do contrato, estipulou o período de 12 meses porque todos os bancos pesquisados trabalham com este prazo. Para o cheque especial, foi considerado o período de 30 dias.

 

A única queda na taxa do empréstimo pessoal foi verificada no HSBC, que alterou o valor de 5,89% para 5,79% ao mês entre setembro e outubro. Os demais bancos – BB, Bradesco, Caixa, Itaú, Safra e Santander – mantiveram suas taxas máximas inalteradas.

 

No cheque especial, HSBC e Safra reduziram suas taxas máximas – de 9,85% para 9,84% e de 8,80% para 8,75%, respectivamente. Os demais bancos mantiveram suas taxas de cheque especial.

 

Segundo a Fundação Procon-SP, o governo continua seguindo com a estratégia de pressionar os bancos públicos a baixar os juros e as tarifas, o que acaba estimulando o aumento da concorrência e a redução das taxas de juros no mercado financeiro, mas o consumidor deve ficar atento às taxas de juros cobradas.

 

O Procon paulista é um órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do governo do Estado. Em nota, o diretor executivo da instituição, Paulo Arthur Góes, disse que os clientes dos bancos devem ficar atentos e não se precipitar na contratação de empréstimos desnecessários.

 

Fonte: Folha.com

Bárbara Pombo
Valor Econômico

 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) não vai esperar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a possibilidade de recálculo de aposentadoria a partir de novas contribuições ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) – a chamada “reaposentadoria”. É uma causa de R$ 49,1 bilhões, só com as ações judiciais já em curso, de acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2013, sancionada pela presidente Dilma Rousseff.

 

Na sessão de ontem, a maioria dos ministros da 1ª Seção decidiu julgar a questão, por meio de recurso repetitivo. Eles começaram a analisar o pedido de um segurado de Santa Catarina. A decisão sobre esse caso servirá de orientação para os demais tribunais do país.

 

A palavra final, porém, será do Supremo, que deu repercussão geral ao tema. O julgamento já foi iniciado com o voto do relator, ministro Marco Aurélio, a favor dos segurados. Mas a definição foi adiada por um pedido de vista do ministro Dias Toffoli.

 

No STJ, o ministro Teori Zavascki – prestes a deixar a 1ª Seção para assumir a vaga deixada por Cezar Peluso no Supremo – foi contra o julgamento. Para ele, seria contraproducente analisar agora a questão. “O Supremo pode decidir de forma diferente. Não é melhor esperar? Eventualmente, teremos que julgar tudo de novo”, disse Teori.

 

Mas o relator do recurso repetitivo, Herman Benjamin, rebateu: “Mas não ficará parado nos nossos gabinetes.” A maioria dos ministros acompanhou o relator e decidiu julgar a questão.

 

Por enquanto, cinco dos dez ministros da seção seguiram o voto do relator para aceitar a tese dos segurados. Para os ministros, o aposentado que retornou ao mercado de trabalho pode renunciar ao benefício pago pelo INSS e pedir um novo cálculo para obter um valor maior de aposentadoria.

 

O entendimento é de que o benefício previdenciário é patrimônio do segurado, o que lhe dá direito à renúncia da aposentadoria. Com isso, os ministros negaram o recurso do INSS, que pedia ainda a devolução dos valores pagos ao beneficiário durante a vigência do benefício rescindido.

 

O ministro Teori, porém, pediu vista do processo. Para ele, “não há como permitir o direito “sem que seja declarada a inconstitucionalidade do parágrafo 2º do artigo 18 da lei que dispõe sobre os benefícios da Previdência Social (Lei nº 8.213, de 1991). O dispositivo determina que o aposentado pelo INSS que permanecer em atividade “não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado”.

 

No Supremo, ressaltou Teori, também há um recurso extraordinário que discute a constitucionalidade do dispositivo. Apesar da tese de recálculo das aposentadorias já ter maioria no STJ, não há previsão para que o ministro Teori retome o julgamento. Além disso, ele deve deixar a Corte em breve, o que atrasaria a definição sobre o tema.

 

Fonte: Valor Econômico

Em um período de ameaça aos bancos públicos, mais de 800 bancários se reúnem para definir rumos da luta

“Encerramos, acumulamos e agora vamos à luta. Tenho certeza que cada bancário e cada bancária sai daqui convicto de uma coisa: só a luta te garante!”, afirmou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, ao final do 27º Congresso Nacional dos Funcionários do BB e do 32º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), neste domingo (19).

Durante três dias, mais de 800 trabalhadores, entre delegados, convidados e observadores estiveram presentes no Hotel Holiday Inn, no Parque Anhembi, em São Paulo, para debater as demandas dos trabalhadores do Banco do Brasil e da Caixa. “Fizemos isso num momento histórico de conjuntura, num momento em que os bancos públicos estão sendo ameaçados por um governo interino golpista”, ressaltou Roberto von der Osten.

Cada um dos congressos aprovou as pautas específicas, que serão encaminhadas aos bancos. O presidente da Contraf-CUT agradeceu a cada bancário e bancária que participou e contribuiu para a construção do nosso pensamento a respeito da conjuntura e da campanha nacional. “Quero agradecer a todos os sindicatos e federações, que fizeram debate no seu âmbito, trouxeram seus delegados e, com todo respeito, fizemos o debate da nossa diversidade para a construção de uma posição para nós defendermos os bancos públicos e defender nossa campanha nacional. “

O Secretário-geral da Contraf-CUT, Carlos de Souza, enalteceu a importância do 1º Seminário Nacional em Defesa dos Bancos Públicos, realizado na sexta-feira (17). Com o objetivo de debater a grande ameaça que o governo do presidente interino, Michel Temer representa ao patrimônio público, o Seminário reuniu bancários de bancos públicos e privados, além de envolver diversos atores da sociedade civil, movimentos sindicais, sociais e populares, MST e parlamentares.

Para ele, a volta da agenda neoliberal significa a abertura de capital de empresas públicas, desregulamentação, extinção de órgãos de controle, dispensa de licitação, retirada de direitos, enfim, um grande retrocesso para o país. “Estamos vivenciando o mesmo enredo usado pelo governo FHC para justificar a entrega do patrimônio brasileiro na década de 90. Diante desse quadro preocupante, estaremos reunindo forças neste seminário para construir uma grande unidade nacional em defesa dos bancos públicos.”

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários