Junho 09, 2025
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Bradesco-HSBC, Santander e Itaú foram temas da última mesa de debates

O Seminário sobre a PLR – Participação nos Lucros e Resultados, organizado pela Contraf-CUT, concluiu na tarde desta quarta-feira (20) os trabalhos abordando Bradesco-HSBC, Santander e Itaú. Dirigentes destes bancos informaram também sobre as questões relativas aos programas próprios de remuneração.

Sobre o Bradesco-HSBC, o secretário de Políticas Públicas da Contraf-CUT, Fabiano Paulo da Silva Junior, informou que o Bradesco não tem programas próprios de remuneração, como tem os funcionários do HSBC e que a atualmente a questão da PLR de 2016 para os dezenove mil funcionários que vieram da compra do banco chinês também não está clara: “Precisamos propor uma forma de abordagem desta questão, pois certamente ela surgirá durante as negociações da Campanha” afirmou.

Maria Rosani, coordenadora da COE- Comissão de Organização dos Empregados do Santander resgatou a história dos ex-funcionários do Banespa, que passaram a receber a PPRS- Programa de Participação nos Resultados do Santander e destacou os critérios para remunerar executivos e aos funcionários como um todo, que privilegia os cargos de direção: “O banco pagou um total de R$100,8 milhões de PPRS para cerca de 50 mil funcionários e para somente 42 executivos o total foi de R$108.087 milhões”. A dirigente ressaltou ainda a necessidade se discutir critérios para o PPRS que leve em conta a saúde dos bancários, sobrecarregados com a imposição das metas.

Jair Alves, coordenador da COE- Comissão de Organização dos Empregados do Itaú fez um amplo apanhado sobre os programas próprios de remuneração do banco, destacando os que abrangem a maior parte dos funcionários, como PPR- Programa de Participação nos Resultados, Agir- Gerencial Itaú de Resultados e Prad - Programa de Alto Desempenho: “No Agir, que abrange as áreas de varejo e negócios, conseguimos nas negociações do ano passado que o banco deixasse de contar o período de férias nos cálculos das metas, agora são considerados onze meses, o que é um critério muito mais justo” afirmou.

Para Ernesto Izumi, secretário de formação da Contraf-CUT os debates com representantes de diversos bancos, públicos e privados, trouxeram informações relevantes, que devem ser aprofundadas em um próximo seminário sobre o tema: “Foi uma iniciativa muito positiva. É muito importante os dirigentes entenderem como é calculada a PLR e como funcionam os programas próprios de remuneração, para que possam fazer o debate com os bancários. Precisamos também divulgar mais os processos e os resultados de negociações com os bancos sobre estes temas”, destacou.

 

 

Fonte: Contraf-CUT

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Os dirigentes analisaram os programas de PLR nos bancos públicos do país

A segunda mesa do seminário “PLR na categoria bancária, no Banco do Brasil e na Caixa e as especificidades de Itaú e Santander”, realizado pele Contraf-CUT e pela Fetec-SP, no auditório da sede da Confederação, em São Paulo, na manhã desta quarta-feira (20), abordou o benefício nos bancos públicos nacionais.

Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Juventude da Contraf-CUT e empregada da Caixa, abordou a PLR no banco. Ela começou com um histórico do benefício no banco estatal, desde a sua criação, com pontos marcantes, como a conquista do PLR social, em 2010.

Fabiana comentou também sobre a criação do “caixa minuto”. “Nós, do movimento sindical, somos contrários a esta prática. É um desrespeito ao trabalhador, pois ele deixa de ser especialista e diminui as possibilidades de crescimento dentro da empresa.”

A secretária da juventude lembrou ainda do Dia Nacional de Luta contra a extinção da função de caixa, que está sendo realizado hoje em todo o Brasil. O Ato é contra a ameaça de retirada do adicional de insalubridade dos avaliadores de penhor e o acúmulo de função de tesoureiros, que agravam a sobrecarga de trabalho, são alguns dos graves problemas enfrentados pelos bancários da Caixa.

Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Bando Brasil, falou sobre a PLR no BB. Ele explicou as principais diferenças de cálculo do modelo negociado da Fenaban. “O grande entrave das diferenças são os tetos. Pois quando aplicamos sem teto, a Fenaban é melhor. Mas, quando os tetos são aplicados, a fórmula do BB é melhor”, afirmou.

Rita Berlofa, presidenta da Uni Finanças, prestigiou o evento e parabenizou a iniciativa da Contraf-CUT de fazer este seminário. “As negociações, no cenário que vivemos, tendem a ser cada vez mais difíceis. Por isso, nós, como dirigentes sindicais, temos que nos preparar a luta contra a retirada de direitos e o avanço da direita que cresce em todo mundo. É cada vez mais importante investir em formação”, alertou.

Fonte: Contraf-CUT

Estiveram reunidos na última sexta-feira (15), na sede do banco Bradesco, na Cidade de Deus, os representantes da COE (Comissão de Organização dos Empregados), no Grupo de Trabalho sobre o Ponto Eletrônico e Trilha, além de representantes do banco. Na ocasião, os representantes dos trabalhadores conheceram o programa ‘Trilha’, que se encontra disponível na INTRANET do banco.

Entre os representantes da COE estavam, Malu, Fetec/SP; Nilcéia – Fetec/PR; Lourival – Feeb/SP; Geraldo – Fetrafi/MG; e o coordenador da COE, Gheorge Vitti. Para representar o banco, estiveram presentes Eduara e Priscilla da área de relações sindicais, Elka, do recrutamento/UNIBRAD, e Alessandra, da área de gestão de pessoas.

O GT foi proposto em rodadas de negociações anteriores, com o objetivo de aprofundar os temas específicos.

Segundo o banco, o Trilha faz parte da política de carreira no Bradesco, lingando várias áreas, com o intuito de estimular a auto-gestão e o autodesenvolvimento do empregado. Faz parte do programa cursos presenciais e a distância, que vão desde competências corporativas, ao Treinet. Todos ficam disponíveis em um prontuário virtual do empregado que formam critérios para concorrerem a vagas e oportunidades nas áreas comerciais, administrativas/operacional, técnico e corporativo.

Ainda de acordo com o banco, o programa faz parte do PDI – Plano de Desenvolvimento Pessoal, e está acessível a todos, bastando para isso o empregado se inscrever na área de afinidade, fazer os cursos, direcionar a área e cargo que quer concorrer, além de incluir os cursos e certificados que possui, ou seja, se colocando à disposição.

Quando o empregado se inscreve para concorrer à vaga, não precisa da permissão do gestor. O banco também faz triagens e também pode convidar o empregado para a seleção de vagas, quando este achar que o mesmo tem o perfil para a ocupação da vaga. Segundo o banco é feito o ‘feedback’ para todos que concorrerem a vaga, tendo êxito ou não.

“Assistimos à apresentação do programa, porém ainda o mesmo é pouco difundido dentro das agências, pois, só verificando o seu funcionamento no dia a dia é que teremos parâmetros para saber se é exitoso”, ressaltou Malu, dirigente sindical da Fetec/SP.

Segundo o coordenador da COE, Gheorge Vitti, outra preocupação levantada é em relação aos critérios de desempate, que segundo o banco finaliza com a entrevista. “É importante haver objetivos mais claros para a ascensão na carreira, porém ainda insistimos na construção de um PCCS com regras transparentes, para que o bancário possa, de forma organizada, saber até onde ele pode trilhar dentro do banco até a sua aposentadoria”, explicou Vitti.

Para os representantes dos trabalhadores também há a preocupação daqueles que não se efetivarem na vaga sofrerem perseguição no retorno à agência, que segundo o banco, os mesmos podem usar os canais internos de denúncia se ocorrer. Para isso ressaltamos os canais de denúncia existentes que estão disponíveis junto aos sindicatos de bancários em todas as regiões do país. “O bancário ou bancária que se sentir perseguido deve entrar em contato com o Sindicato que o represente”, pontuou Nilcéia, dirigente sindical da Fetec/PR.

Ponto Eletrônico

Em reuniões anteriores, foi cobrado pela COE que o ponto tivesse apenas um login por funcionário na estação/terminal de trabalho, vinculado ao Ponto Eletrônico.

Segundo Willian, um dos gerentes do banco responsável pela implantação do sistema, o projeto prevê que até 2017 esteja rodando em todas as agências. As agências que eram do HSBC, bem como a marcação de ponto dos trabalhadores, já começam a receber os relógios de marcação de ponto igual aos do Bradesco, e de forma gradativa será preparado para a integração que ocorrerá em 7 de outubro de 2016.

“Há diferenças entre a marcação de ponto entre os funcionários do Bradesco e dos oriundos do HSBC, sendo que a preocupação não se refere ao do sistema que será, mas sim sobre a real marcação da jornada de trabalho dos empregados, para que se possa evitar eventuais desvios”, alertou o dirigente sindical da Fetrafi/MG, Geraldo.

Na oportunidade, os membros do GT puderam visitar e conhecer uma das cinco agências onde está acontecendo o piloto. Foram feitos testes com o terminal e relógio de ponto de empregados. Para o Gerente Administrativo, o sistema se mostrou eficiente no tocante a não possibilitar o login de mais de uma estação/terminal, e também em relação a marcação do ponto no relógio, do qual após passar o cartão para dar a saída ou almoço, não permite abrir o terminal/estação de trabalho.

“A tecnologia tem que estar à disposição do ser humano, e nesse caso também para garantir que não haja distorções no horário de entrada e saída do trabalhador, evitando inclusive que o mesmo possa trabalhar com o ponto batido”, explicou Lourival, dirigente do Feeb/SP.

O projeto ainda prevê alcançar os PABS e PA’ s. “É um avanço para nós está vinculação, pois, além de termos cobrado para que isso acontecesse, dará segurança no dia a dia na agência, não deixando que o bancário (a) sejam prejudicados com eventuais distorções de jornada, e de trabalhar de forma coercitivamente com o ponto batido”, finalizou Gheorge Vitti.

Próxima Reunião

A próxima reunião com o Bradesco acontecerá no dia 26 de julho, na sede do banco. Na manhã, será a vez do GT Retorno ao Trabalho, e à tarde, os representantes dos trabalhadores debaterão sobre a Cláusula 57.

 

 

 

Fonte: Contraf-CUT

 

Graças à pressão dos representantes dos trabalhadores, a Caixa Econômica Federal recuou e manteve em julho o pagamento do adicional de insalubridade dos avaliadores de penhor, dando prazo até 11 de agosto para que as entidades apresentem argumentos pela manutenção do mesmo. Na negociação extraordinária da mesa permanente, realizada nesta terça-feira (12), em Brasília (DF), foi homologada também a sistemática para promoção por mérito em 2016. As regras serão as mesmas do ano passado.

Na reunião, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco, protocolou ofício reivindicando que fosse revogada a suspensão do pagamento do adicional.  O corte foi anunciando pela Caixa no dia 5 de julho, em comunicado interno, alegando que laudos de empresas contratadas consideraram que o ambiente em que se manipulam produtos químicos pelos avaliadores não apresenta risco à saúde e que, portanto, os empregados da área não teriam mais direito ao correspondente a 40% do salário mínimo (R$ 352).

Para contrapor o posicionamento, a CEE levou o caso à Fundacentro, vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência Social, que tem ampla experiência na área de segurança, higiene e saúde no trabalho.  No documento protocolado, na negociação desta terça-feira, foram elencados alguns problemas no processo de avaliação de insalubridade feito pelos peritos contratados pelo banco.

“Não defendemos ambiente insalubre. Nossa reivindicação é que nenhuma unidade ofereça risco aos trabalhadores, mas o relato que temos é que ainda não atingimos essa condição”, destacou Fabiana Matheus, coordenadora da CEE/Caixa e diretora de Administração e Finanças da Fenae.

A preocupação dos representantes dos empregados foi reforçada pelo presidente da Associação Nacional dos Avaliadores de Penhor da Caixa Econômica Federal (Anacef), João Ramalho, que à convite da Comissão Executiva e da Contraf-CUT participou da reunião preparatória, que ocorreu pela manhã, e da negociação com a empresa. “Na maioria dos laudos obtidos só foi feita uma amostragem, e nos casos positivos o banco solicitou que o empregado refizesse”, disse. Segundo ele, o que está acontecendo é uma descaraterização da atividade, pois os profissionais estão trabalhando em condições precárias, usando Equipamentos de Proteção Individual (EPI) inadequados.

As entidades representativas vão contratar novas perícias técnicas para avaliar o ambiente de trabalho dos avaliadores de penhor em algumas unidades da Caixa, e no dia 11 de agosto voltarão a ser reunir, extraordinariamente, com a Caixa, para retomar o debate sobre o problema. Antes, em 20 de julho, elas e os avaliadores de penhor vão realizar um Dia Nacional de Luta, quando farão a entrega de uma Carta Aberta aos Clientes.

Clique aqui e confira a íntegra do ofício entregue a Caixa.

Promoção por mérito 2016

Os representantes dos trabalhadores e da Caixa homologaram a sistemática da promoção por mérito para 2016. Conforme foi definido na reunião da Comissão Paritária do Plano de Cargos e Salários, no dia 21 de junho, foram mantidas as regras adotadas em 2015. A pontuação máxima é de 70 pontos, sendo distribuídos da seguinte forma: critérios objetivos (40 pontos), critérios subjetivos (20 pontos) e critério extra (10 pontos). Com a pontuação mínima de 40 pontos, o empregado passa a ter direito a um delta.

“A promoção por mérito é uma das mais relevantes conquistas dos trabalhadores do banco e resultado de um longo processo de negociação”, lembrou Genésio Cardoso, que integra a comissão paritária e é membro da CEE/Caixa e diretor do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região. Ele esclarece que esse benefício foi restabelecido em 2008, depois de mais de 15 anos de sonegação desse direito. “Na campanha salarial dos bancários, todos os anos, nossa mobilização tem sido decisiva para manter a conquista dos deltas”, acrescentou.

Na negociação desta terça-feira, os representantes dos trabalhadores reafirmaram a necessidade de aprimoramento da comunicação, para que que todos os empregados tenham conhecimento e tempo para se preparar, e reivindicaram participar da elaboração da cartilha que será usada na divulgação da sistemática.

Outra reivindicação das entidades que compõem a CEE é que a Caixa tente atingir a média de 1,1 delta para todos os empregados. Na promoção de 2015, o índice ficou em 1,01. Os interlocutores da empresa alegaram limitação orçamentária para atender o pleito. Segundo eles, o banco não pode comprometer mais que 1% da folha para realizar as promoções por merecimento. Disseram ainda que será feito um esforço para efetuar o pagamento dos deltas no mês de vigência da promoção, ou seja, em janeiro de 2017. Este ano, os empregados receberam em fevereiro, com valores retroativos ao mês anterior.

Cláusula 57 do ACT

Outro ponto que constou da pauta da negociação permanente, por solicitação da Caixa, foi a cláusula 57 da Convenção Coletiva dos Bancários 2015/2016, que visa a adoção por parte dos bancos de medidas para melhorar as relações nos locais de trabalho. A Caixa alega que tem adotado medidas para atender essa reivindicação e apresentou uma plataforma denominada Academia de Liderança que, segundo a empresa, através de cursos, indicação de artigos, vídeos e outras ferramentas, estaria incentivando práticas para reduzir os conflitos em sua rede.

Para a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Matheus, o cerne do problema é a cobrança de metas, que acaba gerando conflitos nos locais de trabalho. “Nós temos recebido queixas sistematicamente e nossa reivindicação é pelo fim das metas abusivas, da sobrecarga de trabalho e de outras situações que terminam provocando o adoecimento dos trabalhadores”, enfatizou.

Campanha salarial

Com a entrega da pauta de reinvindicações da campanha salarial 2016 agendada para o dia 9 de agosto, a CEE/Caixa realizará uma reunião de planejamento nos dias 3 e 4 de agosto, em Brasília, para definir os principais pontos que serão debatidos durante a negociação concomitante com a mesa unificada e as estratégias de mobilização da categoria.

A CUT lançará nesta quarta-feira (13), às 16h, durante audiência pública na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados, a segundo edição da Agenda Legislativa da Central para as Relações de Trabalho. O documento atualiza os projetos favoráveis e contrários à classe trabalhadora.

Uma das propostas bate de frente com o que pensa a CNI (Confederação Nacional da Indústria). Em reunião com o golpista Michel Temer na última sexta-feira (8), o presidente da entidade, Robson Andrade, afirmou que o governo deve promover medidas muito duras na Previdência Social e nas leis trabalhistas para equilibrar as contas públicas, entre elas, ampliar a jornada para até 80 horas semanais.

Depois, disse que foi mal interpretado e defendia ‘apenas’ 60 horas, o equivalente a jornadas de 12 horas diárias para quem trabalha cinco dias por semana.

Na contramão desse pensamento escravocrata e que só gera lucro para o empresário com base na exploração da classe trabalhadora, a CUT defende que a redução da jornada de 44 para 40 horas semanais, sem redução de salário, é uma bandeira ideal para momentos de crise.

De acordo com levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a medida preservaria empregos e promoveria a criação de mais de dois milhões de novos postos. Além de diminuir o número de acidentes causados por exaustão.

Com mais tempo livre, o trabalhador também poderia investir em estudos, qualificação profissional, cultura e lazer, fatores que contribuem para a qualidade de vida e desenvolvimento do país, já que o aumento do consumo e da produção contribuem também para a economia.

Como reduzir 

A PEC 231/1995 (Proposta de Emenda à Constituição nº 231), do deputado Inácio Arruda (PCdoB-CE), altera incisos do artigo 7º da Constituição Federal e, além de reduzir a jornada, amplia em 75% o valor da hora extra semanal.

Para a secretária de Relações de Trabalho da CUT, Graça Costa, a Agenda Legislativa da CUT para as Relações de Trabalho tem como grande diferencial indicar, além dos desafios, saídas para o momento em que o Congresso avança sobre os direitos da classe trabalhadora.

“Num momento em que a pauta colocada é toda contra a classe trabalhadora, de retrocesso, retirada de direitos sociais e trabalhistas, nossa agenda traz os projetos, nome e sobrenomes de quem joga contra o país. E carimba que a Central não compactua com isso. Mas também mostra o que é benéfico para a classe trabalhadora, propostas progressistas para quem faz o país funcionar”, diz Graça.

A dirigente também aponta a terceirização na atividade-fim e o negociado sobre o legislado como outros tópicos na agenda dos empresários financiadores do golpe que demandam resistência e pressão constante sob pena de retrocessos terríveis em conquistas que tomaram décadas de luta.

“Pior é que esses pontos são vendidos para a maior parte da população como grandes avanços, pintados com o verniz de modernização, especialmente o negociado sobre o legislado, como algo que favorece a negociação coletiva, mas que, na prática, representa a oportunidade de desregulamentar e tirar nossos direitos”, defende.

São Paulo – O Bradesco está obrigando funcionários de departamentos da Cidade de Deus a assinarem acordo individual de compensação de horas. Segundo denúncias de bancários, gestores do banco alegam que essa prática tem a anuência da presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, o que é mentira.

“O Sindicato nunca se reuniu com o banco para negociar acordos individuais de qualquer natureza, até porque não concorda com esse tipo de convenção, pois entende que o trabalhador não tem liberdade para negar a proposta do empregador sob o risco de ser demitido. Isso é coação. Se o trabalhador não tem liberdade para negar, isso deixa de ser um contrato e passa a ser uma imposição, e, portanto, é inválido”, alerta Juvandia, que é bancária do Bradesco.

O formulário entregue pelo gestor da área deve ser assinado pelo trabalhador, por dois colegas como testemunhas e o próprio gestor. Apesar de o banco alegar ser espontânea a adesão ao acordo, o mesmo é entregue pelo gestor e possui prazo para ser formalizado.

“Confirmamos a prática no RH, DCPS e agora no DSC. Também temos informações de que acontece no Jurídico e DPCD. Se a adesão é espontânea, o banco deveria disponibilizar o documento no sistema para o bancário aderir por vontade própria, sem prazo ou constrangimento. Ainda mais em meio à atual política de cortes do banco, quando ninguém quer ficar na mira”, critica o dirigente sindical João Paulo.

“Apesar de o banco alegar que não se trata de contratação de horas extras ou banco de horas, que para sua formalização precisaria da anuência do Sindicato, um acordo como esse pode prejudicar o bancário. No documento, o funcionário se diz disponível para horas extras. Porém, ao trocar uma hora extra por uma não trabalhada, sai perdendo. A hora extra tem de ser paga acrescida de mais 50% da hora normal. Além disso, tem reflexos em outras verbas como, por exemplo, o FGTS”, explica o dirigente, apontando ainda a contradição de o Bradesco formalizar acordos de compensação de horas enquanto demite cada vez mais.

Diante dessa situação, potencialmente lesiva aos bancários, o Sindicato enviou mensagem aos funcionários do Bradesco orientando que não assinem o documento e denunciem qualquer pressão para tal. Além disso, o banco ficou de abrir diálogo com a representação dos trabalhadores sobre os termos do acordo.

Denuncie – Em caso de pressão para aderir ao acordo de compensação de horas, o bancário deve denunciar ao Sindicato dos Bancários de São Paulo por meio dos dirigentes, pelo 3188-5200 ou pelo Fale Conosco. Em caso de pressão, em outras regiões, entrem em contato com a Contraf-CUT ou com a COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Bradesco. O sigilo é garantido.

 

 

Fonte: Seeb São Paulo

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Trabalhadores do Santander de vários estados brasileiros participaram, na manhã dessa terça-feira (5) de atividade nacional na Torre do banco, na Marginal Pinheiros, em São Paulo. Com a participação do Sindicato dos Bancários de São Paulo, de representantes da Fetec-SP, dos membros da COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Santander de diversos Sindicatos do país, o protesto reivindicou a inclusão de avanços na renovação do acordo aditivo.

Na ocasião, os dirigentes sindicais se dividiram em grupos e percorreram todos os andares da Torre do banco, dialogando com os funcionários no local de trabalho e distribuindo o Jornal dos Trabalhadores do Santander, disponível no site da Contraf-CUT para download. Clique aqui e confira.

 “A atividade com os funcionários do Santander foi esclarecedora, visto que muitos bancários ainda não tinham conhecimento sobre várias questões da minuta. Por isso, fomos muito bem recebidos pelos trabalhadores, que entenderam o motivo da mesa de negociação e esperam uma resposta do banco à altura das nossas reivindicações”, ressaltou o secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT e representante da entidade na COE do Santander, Mario Luiz Raia.

Até agora já ocorreram quatro rodadas de negociação sobre o aditivo com os representantes do Santander. Mas, o banco continua dizendo não para avanços. Embora o banco assegure a renovação do acordo, o mesmo não acontece com a inclusão de itens que representariam avanços para os trabalhadores, especialmente nas áreas de saúde e condições de trabalho, que o Santander quer discutir em fóruns específicos.

“O Santander tem que parar de enrolar os trabalhadores. Vamos pressionar o banco para que saia uma proposta decente”, concluiu Mario Raia.

A nova rodada de negociação com os representantes do banco será nesta quarta-feira (6).

Clique aqui para ver a galeria de fotos da atividade.

Fonte: Contraf-CUT

Proposta do banco não atende às reivindicações dos bancários

A Contraf-CUT, assessorada pela COE-Comissão de Organização dos Empregados do Santander reuniu-se com o banco nesta quarta-feira (22), em São Paulo, para discutir a renovação do Acordo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Segundo Mario Raia, secretário de Relações internacionais da Contraf-CUT, o banco propôs a renovação do aditivo na totalidade, porém, com algumas inclusões e uma alteração, que não atendem às reivindicações dos bancários.

O banco propõe alterações na cláusula de bolsas auxílio estudo que dificultariam o acesso do trabalhador ao benefício, além de não reajustar o valor. O Santander também se limita a discutir em outro momento questões que afligem os funcionários, em temas como saúde e condições de trabalho.

“Na nossa avaliação esta proposta da forma como está é um retrocesso em relação ao Acordo Aditivo anterior. É inaceitável que na quarta rodada de negociação o banco não traga uma proposta decente. Além de não avançar, traz uma cláusula piorada, como a das bolsas auxílio estudo”, afirma Mario Raia.

Sobre o PPRS- Programa de Participação nos Resultados Santander, o banco não apresentou proposta, alegando não ter tido tempo hábil para isso. O banco também informou que não haverá negociação na próxima quarta-feira e que só voltará a negociar na semana seguinte com previsão para o dia 6, data ainda será confirmada.

“Está faltando empenho da parte do banco. Nós acreditamos na via negocial e vamos continuar insistindo nas nossas reivindicações e na intensificação da mobilização dos trabalhadores” afirma Maria Rosani, coordenadora da COE.

Fonte: Contraf-CUT