Maio 25, 2025
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Ausência de mecanismos que limitem a demissão imotivada; baixa preocupação do empresariado com o investimento em qualificação de empregados; disponibilidade de oferta de mão de obra (ou ocupada de maneira precária) sem proteção laboral e social; baixa escolaridade dos empregados; e substituição de trabalhadores mais antigos pelas empresas, como forma de reduzir o custo do trabalho. Seriam esse alguns dos principais motivos para o aumento da rotatividade no emprego, segundo estudo apresentado pelo Dieese em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O trabalho foi divulgado nesta terça-feira (11), durante seminário realizado na sede do Ministério, com o objetivo de discutir entre representantes de diversos setores, além do Executivo e Legislativo, alternativas de políticas públicas para ajudar a combater o problema, que tem como consequências, para o trabalhador, a não elevação de seu nível de qualificação e a precarização do emprego. Para o setor público, a ampliação de despesas com o seguro-desemprego.

“Não existe aqui uma bala de ouro, uma única medida capaz de resolver esse problema, que é complexo. O convite para essa atividade é um grande desafio. Temos de abrir o diálogo sobre o tema, que é polêmico e exigirá esforços de todos nós para enfrentá-lo”, afirmou o diretor-técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio.

Conforme o trabalho, apresentado por vários pesquisadores, um terço dos vínculos de emprego existentes durante o ano (contratos de trabalho) no país, costumam ser rompidos por iniciativa do empregador, o que causa a condição para o acesso ao seguro-desemprego.

Esse percentual já não leva em conta as substituições decorrentes de falecimento, aposentadoria, desligamento a pedido do trabalhador, transferências e demais situações que não caracterizam motivos para requerer o seguro.

Estrutura heterogênea

Embora se esperasse que a redução do desemprego levasse à diminuição da pressão sobre o seguro-desemprego, como acontece na Europa, isso não ocorre no Brasil. Conforme avaliação do Dieese, o mercado de trabalho brasileiro, além de apresentar, no início dos anos 2000, as maiores taxas de desemprego de sua história, ainda o fazia sobre uma estrutura ocupacional heterogênea, com informalidade alta e crescente.

Sendo assim, ao mesmo tempo em que na última década houve redução de desemprego e aumento da formalização do mercado de trabalho, também cresceu o universo de trabalhadores incluídos no sistema de proteção com o seguro-desemprego. Passou também a existir demanda por uma força de trabalho que não é respondida em quantidade e qualidade.

“Isso pode estar acontecendo por diferenciação da alocação da demanda e oferta no território; por desequilíbrios entre as ocupações oferecidas e os profissionais existentes e disponíveis; por déficit de qualificação por parte do trabalhador; pela baixa qualidade dos postos de trabalho oferecidos ou pelos baixos salários, entre outros motivos”, explicou o professor Sílvio Pessoa, do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB), que acompanhou o estudo.

Até existem casos em que a mudança do emprego é feita por escolha do trabalhador, por ter encontrado uma condição melhor, o que é positivo. O que preocupa os estudiosos, porém, são os casos em que o trabalhador é demitido por conveniência do empregador. A rotatividade, aí, é negativa, porque esse trabalhador precisa se submeter posteriormente a salários mais baixos e menos benefícios para se manter no mercado de trabalho – o que leva a uma situação de precarização das relações trabalhistas, conforme explicou o ministro titular da pasta, Manoel Dias.

Segundo o secretário de Políticas de Previdência Social do Ministério da Previdência Socal (MPS), Leonardo Rolim, uma das causas desse problema é o fato de a atual legislação brasileira induzir à rotatividade. “É preciso que haja mudanças para reter os trabalhadores nas empresas. As empresas perdem produtividade, o trabalhador perde direitos e o governo tem despesa. Hoje, a nossa legislação induz à rotatividade. Temos como desafio mudar essa lógica, ter uma legislação que induza os trabalhadores a ficarem mais tempo nas empresas”, completou ele.

José Lopes Feijóo, assessor especial da Secretaria-Geral da Presidência, destacou que é preciso olhar melhor para o mercado de trabalho brasileiro para que se consiga descobrir como controlar taxas tão altas de rotatividade “Do lado empresarial, há queixa constante de que é caro demitir. Do lado dos trabalhadores, de que a demissão é feita para reduzir custos. São lógicas que não batem”, observou.

Proporção e encargos

De acordo com o pesquisador e professor Carlos Baltar, da Unicamp, os estudos a serem feitos daqui por diante precisam levar em conta os tipos de desligamento dentro dessa rotatividade e o comportamento das empresas.

“Não é fácil distinguir os dois tipos de movimento de trabalhadores, que possuem características diferentes, impactos diferentes e precisam de diferentes instrumentos para serem enfrentados. Um determinado estabelecimento pode ter um quadro de trabalhadores num mês e no mês seguinte pode ampliar o número de postos de trabalho, mas ao mesmo tempo desligar vários dos seus trabalhadores”, acentuou, ressaltando ser importante cuidado na realização dessa análise.

O professor Hélio Zilberstajn, da USP, também sugeriu que, diante das mudanças observadas no mercado de trabalho nos últimos anos, sobretudo com o advento da internet, que fez com que a verticalização das empresas passasse a não ser mais necessária em vários setores, tornou-se importante que as políticas públicas passem a se preocupar com a formação de novos arranjos.

Ele citou como exemplo os casos de condomínios de fazendeiros que contratam trabalhadores em períodos diferentes e estes realizam atividades laborais em várias fazendas ao mesmo tempo, sem que precisem ser demitidos nos períodos de entressafra. O especialista sugeriu, ainda a criação de um banco de dados para trabalhadores da construção civil. “São ideias que poderiam ser pensadas dentro do enfrentamento ao problema.”

Segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho, em 2013 foram gastos cerca de R$ 30 bilhões com o pagamento do seguro-desemprego.

Fonte: Rede Brasil Atual

O Sindicato dos Bancários de São Paulo tem recebido dos funcionários do Itaú diversas reclamações referentes ao pagamento do programa Agir. Dirigentes da entidade apuraram que de um universo de 80 agências da zona norte da capital paulista, menos de 10% delas foram elegíveis ao pagamento do programa.

 

“Por que eu vou me empenhar em vender além das responsabilidades que tenho em relação ao cargo exercido, se no final da campanha eu constatei que recebi menos que um caixa da agência?”, indaga uma gerente. Ela afirma que ficou com vergonha de comentar o valor recebido.

 

“A questão não é o valor que o caixa recebeu, e sim que a cada campanha que se fecha percebo que a minha rentabilidade só cai enquanto as minhas responsabilidades dentro da agência são as mesmas ou só aumentam”, disse.

 

“Eu vendia seguros e isso valia três pontos. Hoje caiu para meio ponto e a meta aumentou 100%. Só não tive mais perdas porque nós tivemos isenção do IR”, exemplifica a mesma gerente, citando a conquista dos trabalhadores que isenta ou reduz consideravelmente o pagamento de imposto de renda na PLR.

 

A dirigente do Sindicato Marcia Basqueira lembra reforça a reivindicação de que as metas sejam coletivas e não individualizadas. “É um absurdo! Cada vez mais o banco cria mecanismos para que o bancário não receba a remuneração variável. O que nós queremos é ouvir os trabalhadores nos nossos canais e, futuramente, abrir uma negociação com o banco”, ressalta.

 

 

Cara

 

A pressão tanto nas agências quanto nos departamentos revoltam os trabalhadores, que desabafam com criatividade. Um bancário enviou sua contribuição ao Sindicato, numa paródia da música Esse cara sou eu, de Roberto Carlos.

 

O cara que pensa no Agir toda hora
Que conta os seguros quando a meta estoura
Que está todo o tempo querendo vender
Porque já não sabe se o emprego vai ter
E no meio da noite não dorme e reclama
Pensando que o chefe não ama
Esse cara sou eu
O cara que pega o caixa pelo braço
Esbarra em quem for que interrompa seus passos
Está do seu lado pro que der e vier
Desde que você venda pra homem ou mulher
Pra vender ele encara o perigo
Fazendo mil pontos sofridos
Esse caro sou eu
Eu sou um cara “feito pra você”
Quando chega a meta ele chora
Vendendo a mãe pra não ir embora
Esse cara sou eu
Esse cara sou
Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

A Polícia Federal (PF) aplicou nesta quarta-feira (12) multas de R$ 5,312 milhões contra 14 bancos por falhas na segurança de agências e postos de atendimento bancário, durante a 100ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), em Brasília. O Banco do Brasil foi bicampeão, com multas de R$ 1,545 milhão, seguido do Itaú com R$ 1,188 milhão, do Santander com R$ 745 mil, da Caixa Econômica Federal com R$ 738 mil e do Bradesco com R$ 679 mil.

A reunião foi presidida pelo diretor executivo da Polícia Federal, Rogério Galloro, que ocupa o segundo posto hierárquico da corporação, ao lado da delegada Silvana Helena Vieira Borges, titular da Coordenadoria-Geral de Controle de Segurança Privada (CGCSP).

Estiveram em pauta 485 processos contra bancos, abertos pelas delegacias estaduais de segurança privada (Delesp), por causa do descumprimento da lei federal nº 7.102/83 e de portarias da Polícia Federal. As principais irregularidades foram equipamentos inoperantes, número insuficiente e falta de rendição de vigilantes no horário de almoço, transporte de valores feito por bancários, inauguração de agências sem plano de segurança aprovado e cerceamento da fiscalização de policiais federais, dentre outras.

Várias agências no estado do Rio de Janeiro foram multadas por abrirem suas portas com apenas um vigilante, durante uma greve dos vigilantes, o que viola frontalmente a lei nº 7.102/83, que exige a presença de no mínimo dois.

Veja o montante de multas por banco:

Banco do Brasil – R$ 1.545.753,66
Itaú – R$ 1.188.924,24
Santander – R$ 745.574,59
Caixa – R$ 738.108,50
Bradesco – R$ 679.565,10
HSBC – R$ 180.895,96
Banrisul – R$ 95.765,32
Mercantil do Brasil – R$ 31.923,19
Banese – R$ 26.601,06
Banco do Nordeste – R$ 26.601,06
Citibank – R$ 21.282,13
Banestes – R$ 10.641,06
Banco de Brasília – R$ 10.641,06
Safra – R$ 10.641,06
Total – R$ 5.312.918,02

“Essas multas comprovam que os bancos não priorizam a segurança dos estabelecimentos”, salienta Ademir Wiederkehr, representante da Contraf-CUT na CCASP. “Os bancos consideram segurança como custo que pode ser reduzido para turbinar ainda mais os seus lucros, em vez de cumprir a legislação e fazer investimentos para prevenir assaltos e sequestros e proteger a vida dos bancários, vigilantes e clientes”, avalia.

Houve também aplicação de multas contra empresas de segurança, vigilância, transporte de valores, vigilância orgânica e cursos de formação de vigilantes, além de advertências e cancelamentos.

A CCASP é integrada por representantes do governo e entidades dos trabalhadores e dos empresários. A Contraf-CUT é a porta-voz dos bancários. A Febraban representa os bancos. Foi a primeira reunião da CCASP em 2014. A próxima foi agendada para o dia 7 de maio.

Bradesco punido por usar bancários para transporte de valores

Uma mesma agência do Bradesco no Acre, que obrigou bancários a transportar dinheiro em carro particular ou de táxi, foi punida em mais 4 processos, totalizando multas de R$ 56,7 mil. Nas três reuniões anteriores da CCASP, essa unidade já havia sido penalizada em outros 202 processos semelhantes, totalizando agora 206 e somando multas de R$ 2,921 milhões.

“Em vez de usar bancários, queremos que o Bradesco contrate empresas de carro-forte para transportar numerário, conforme determina a lei nº 7.102/83″, defende Ademir, que é também secretário de imprensa e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Contraf-CUT.

Avaliação dos bancários

A reunião da CCASP foi acompanhada pelo Coletivo Nacional de Segurança Bancária, integrado por representantes de federações e sindicatos de todo o país.

“Constatamos que na 100ª reunião da CCASP a maioria das multas foi causada por equipamentos inoperantes, como alarmes, portas giratórias e detector manual de metais, cujo perfeito funcionamento é obrigatório, conforme determina a lei nº 7.102/83 e o plano de segurança dos estabelecimentos bancários. Esse descaso é inaceitável e preocupante, pois mostra outra vez que os bancos não valorizam a proteção da vida das pessoas”, afirma Danilo Anderson Castilho, diretor do Sindicato dos Bancários de Campinas e representante da Feeb-SP/MS.

“As multas por falta de vigilantes, especialmente na hora do almoço em que o banco acaba funcionando de forma insegura, assim como até em greves de vigilantes, onde os bancos de maneira irresponsável submeteram funcionários e clientes ao risco de assaltos, demonstrando mais uma vez que o seu lucro vale mais que a vida das pessoas”, destaca João Rufino, diretor do Sindicato dos Bancários de Pernambuco e representante da Fetrafi Nordeste.

“Os bancos, principalmente o Bradesco, insistem na prática ilegal de utilizar bancários para transportar valores. A Polícia Federal vem atuando fortemente para coibir essa infração que viola a lei nº 7.102/83 e contraria a convenção coletiva dos bancários”, ressalta Carlos Copi, diretor da Fetec-PR.

“O Banco do Brasil, sendo uma instituição pública que deveria ser exemplo para os demais bancos no respeito da legislação, aparece novamente como campeão das infrações na 100ª reunião da CCASP, andando na contramão da segurança e expondo ao risco a vida de trabalhadores e clientes”, enfatiza Raimundo Dantas, diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília.

“A Caixa voltou a aparecer entre os bancos mais multados, mostrando que está agindo com descaso na segurança, sobretudo no tocante aos equipamentos de prevenção, como as portas giratórias, conforme apontam as autuações da Polícia Federal”, salienta Leonardo Fonseca, diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e representante da Fetraf-MG.

Também estiveram presentes Daniel Reis, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, André Spiga, diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, e Sandro Matos, diretor do Sindicato dos Bancários do Pará e representante da Fetec Centro-Norte, Belmiro Moreira, diretor do Sindicato dos Bancários do ABC e da Fetec-SP, e Conceição de Maria Costa, diretora da Fetec Centro-Norte.

Fonte: Contraf-CUT

Valor Econômico
Juliano Basile 

 
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) reclamou contra a tese apresentada pela Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif) para a realização de um possível acordo no julgamento sobre os planos econômicos no Supremo Tribunal Federal (STF).

“Mais uma vez, tentam tumultuar o andamento do julgamento misturando ‘alhos com bugalhos’, pois a proposta de acordo foge da discussão que aguarda definição da Suprema Corte”, disse Marilena Lazzarini, do Idec, instituição que defende poupadores em ações contra os bancos.

A tese que foi apresentada em memoriais enviados aos ministros do STF pede que eles só concedam o direito ao reajuste das poupanças nos casos em que houve saques em índices que passaram a vigorar depois de cada plano econômico. No Plano Verão, por exemplo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que corrigia as poupanças foi substituído, em janeiro de 1989, pelas Letras do Banco Central (LBC).

Mas, quatro meses depois, o IPC foi retomado como índice de correção. A Consif alegou aos ministros que apenas quem fez saques durante a vigência da LBC teria direito a reajuste. Essa tese acolheria as alegações dos poupadores de que têm direito adquirido aos índices vigentes antes da edição dos planos.

“Na improvável hipótese desse Supremo Tribunal Federal entender que houve perda efetiva para o poupador nessa específica situação, seria necessário restringir os efeitos dessa declaração”, diz o memorial dos bancos a que o Valor teve acesso.

Essa restrição seria feita para que apenas os poupadores que efetuaram saques pelos novos índices dos planos recebessem a diferença. Os demais não teriam esse direito, pois as suas contas que eram corrigidas pelo IPC voltaram a ser reajustadas por esse índice. “Desta forma, evitar-se-ia a injustificada escolha arbitrária de índices, cuja prática se afigura absolutamente divorciada da Justiça e do próprio bom senso”, continuou o texto enviado pelos bancos ao STF.

Para o Idec, essa tese dos bancos foge ao tema central da ação que está sendo discutida no tribunal. “Essas manobras com argumentações diversas que fogem ao tema central da ação, evidenciando o caráter protelatório na condução da questão e o desrespeito ao Judiciário brasileiro.”

O Instituto questionou ainda o pedido feito pela Advocacia-Geral da União e pelo Banco Central para que o STF faça uma audiência pública para discutir o valor da causa. “O pedido anterior subscrito pelo BC e pela AGU, tentando adiar o julgamento, em que pese a alegação de ‘responsabilidade do cargo’, acaba por intervir em matéria de direito privado e bem demonstra a força do lobby dos bancos neste país.”

O BC e a AGU negam que a intenção do pedido seja a de adiar o caso. Eles dizem que o objetivo é debater um cálculo apresentado pelo Ministério Público Federal de que os bancos lucraram R$ 441 bilhões na época da edição dos planos econômicos, quando o número real, segundo o BC, seria inferior a R$ 5 bilhões.

Questionado a respeito da tese dos bancos, o ministro Ricardo Lewandowski, relator da principal ação sobre o assunto, negou que a Corte esteja fazendo um acordo com as partes. Segundo o ministro, o que houve foi a apresentação de alegações pelos bancos e um requerimento para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) atualize o cálculo sobre a questão.

“Eu não posso comentar nada ‘sub judice’ [em tramitação na Justiça]“, afirmou. “Existe um pedido de diligências para que a PGR refaça cálculos e pede que se convoque audiência pública. Mas, por enquanto, não está pautado.”

Hoje, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai julgar a forma de cálculo de juros de mora a serem pagos em caso de vitória dos poupadores. Se eles vencerem, a conta final pode atingir R$ 341 bilhões.

Fonte: Valor Econômico

Em fevereiro, o custo da cesta básica subiu em metade das 18 capitais brasileiras que são analisadas na Pesquisa Nacional da Cesta Básica. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), as maiores elevações ocorreram em Aracaju (aumento de 5,31%), Florianópolis (2,49%) e no Rio de Janeiro (1,35%).

 
A cesta mais cara do país foi a de Florianópolis, onde o custo médio alcançou R$ 330,75 em fevereiro. Em seguida apareceu a de Vitória (R$ 328,43) e a de São Paulo (R$ 325,35).

 
Já a maior queda no custo da cesta básica ocorreu em João Pessoa (-3,47%), seguida por Manaus (-3,44%) e Brasília (-2,91%). A capital com a cesta básica mais barata do país em fevereiro foi Aracaju, onde o custo médio chegou a R$ 225,57, seguida por João Pessoa (R$ 255,00) e Salvador (R$ 262,78).

 
Os produtos que puxaram a alta no custo da cesta básica foram o arroz (que subiu em 12 das capitais analisadas, principalmente porque se encontra em período de entressafra), o tomate (que subiu em 11 capitais) e a carne bovina (produto de maior peso da cesta, que ficou mais caro em dez capitais).

 
Nos dois primeiros meses do anos, oito das 18 capitais analisadas pelo Dieese apresentaram alta nos preços da cesta básica. As maiores elevações ocorreram em Aracaju (4,05%), Florianópolis (3,58%) e Vitória (2,19%).

 
Com base no valor da cesta básica e levando em consideração a determinação constitucional de que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com moradia, alimentação, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese calculou que o salário mínimo deveria ser R$ 2.778,63 em fevereiro, valor 3,84 vezes superior ao mínimo em vigor, de R$ 724,00.

 

Fonte: Agência Brasil

Os funcionários do Banco do Brasil receberam na última sexta-feira (8) a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e encerraram o ciclo de pagamentos das principais instituições financeiras referentes à conquista da Campanha Nacional dos Bancários 2012.

 

Assim como os demais trabalhadores, os funcionários do BB também usufruíram da conquista da nova tabela do imposto de renda que garante isenção total para pagamentos da PLR, incluindo programas próprios, de até R$ 6 mil. A partir desse valor, os descontos são progressivos, mas todos pagam menos.

 

De acordo com projeções do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a mudança representa uma economia de cerca de R$ 866 milhões aos bancários.

 

Para chegar a esse montante, o órgão comparou as tabelas de 2012 e a que entrou em vigor neste ano. Dessa forma, para valor médio de R$ 11 mil para 497 mil bancários em todo o país, o governo arrecadaria R$ 1,127 bilhão neste ano. Mas com as novas alíquotas, o montante cai para R$ 290 milhão. É a diferença nas arrecadações que gera o total de R$ 866 milhões.

 

Segundo relatos de bancários, a economia neste ano permite que sejam feitas reformas na casa, investimentos em cursos de qualificação, pagamento de contas atrasadas entre outros gastos imediatos.

 

“Se de um lado o governo abre mão de arrecadação, de outro esses mesmos recursos voltam para a economia por meio de aquisição de bens e melhora da qualidade de vida dos bancários e de outros trabalhadores que também terão isenção na PLR. Isso se configura em distribuição de renda, aumento do poder de compra do assalariado, ampliação de consumo. Ou seja, todo o país é beneficiado”, afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira.

 

Uma outra estimativa do Dieese aponta que a PLR total paga a trabalhadores de bancos públicos e privados injetou cerca de R$ 4,9 bilhões na economia nacional.

 

 

Campanha 

 

Para que a campanha da PLR sem IR – lançada no final de 2011 por bancários, metalúrgicos, químicos, petroleiros e urbanitários – fosse vitoriosa foi fundamental a adesão dos trabalhadores ao movimento.

 

Entre as iniciativas houve a coleta de cerca de 200 mil assinaturas – das quais 117 mil dos bancários – para que fosse aprovado projeto de lei do deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), que propunha a isenção total para a PLR dos assalariados.

 

 

Como fica 

 

Quem recebe até R$ 6 mil ao ano, incluindo programas próprios, fica isento de IR. Os descontos são progressivos a partir desse valor. As novas regras só valem para a PLR recebida em 2013. Ou seja, os valores pagos como primeira parcela de 2012, creditados dez dias após a assinatura da convenção coletiva, não serão restituídos.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

O MPT (Ministério Público do Trabalho) encontrou, na manhã desta sexta-feira (8), 50 trabalhadores em condições precárias em uma obra do banco Santander, no distrito de Barão Geraldo, em Campinas (93 km de São Paulo). Entre as irregularidades, estão a falta de banheiros, acomodações insuficientes e colchões sem roupa de cama. Além disso, uma caixa de energia foi localizada sem a tampa protetora, o que poderia resultar em curto-circuito, risco de descarga elétrica e incêndio.

 

No local, que já sofreu outras intervenções do MPT, será instalado o Data Center da instituição financeira. Os trabalhadores ficavam em duas casas construídas no terreno. Havia no local apenas dois banheiros com chuveiros –um para cada 25 operários.

 

De acordo com o MPT, em alguns casos, dez pessoas dividiam o mesmo quarto. Nos cômodos havia sujeira, resto de comidas e bebidas, fios desencapados e vasos sanitários entupidos. Os trabalhadores afirmaram que também não recebiam produtos de higiene pessoal.

 

De acordo com o MPT, o problema já havia sido constatado na quarta-feira (6), quando houve outra fiscalização no local. Na ocasião, o MPT expediu uma ordem para a retirada dos operários do local e assinou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com a empreiteira Machado & Machado, que se responsabilizou a regularizar a situação até ontem.

 

Por isso, empresa e o banco Santander serão autuados pelo descumprimento. Na vistoria de hoje, foram encontrados sete colaboradores, sendo seis do Nordeste e um de Hortolândia (região metropolitana de Campinas). Eles estavam na cidade há quatro meses. Os outros trabalhadores estavam na obra.

 

O promotor do MPT Nei Vieira afirmou que eles já deviam ter deixado o alojamento e recebido todos os vencimentos e benefícios da rescisão de contrato.

 

“Nós resolvemos vamos à obra para verificar porque esses trabalhadores ainda não foram resgastados. Nosso objetivo agora é que esses trabalhadores saiam dessa situação”, afirmou.

 

A assessoria de imprensa do banco Santander informou, por meio de nota oficial, que não tolera esse tipo de conduta e que já contatou a empresa responsável pelo construção “para que a mesma adote imediatas providencias com os terceiros por ela contratados para o cumprimento das regras legais”.

 

A reportagem tentou entrar em contato com a Machado & Machado, por meio de telefone fixo, mas ninguém atendeu e não houve retorno.

 

 

Problemas

 

O caso não é o primeiro envolvendo irregularidades na obra do Santander. Em fevereiro do ano passado, um engenheiro espanhol responsável pela edificação de um prédio foi preso e acusado por ter colocado em risco a vida dos trabalhadores da construção.

 

Segundo o MPT, o engenheiro descumpriu um embargo administrativo do Ministério do Trabalho, que havia interditado equipamentos da obra onde 800 pessoas trabalham para construir o futuro Data Center do banco.

 

Procuradores do MPT e auditores do Ministério do Trabalho flagraram a utilização de andaimes, gruas e empilhadeiras que representavam risco aos trabalhadores.

 

O MPT constatou também falta de uso de equipamentos de proteção, ausência de proteções contra quedas, desorganização no canteiro e falta de isolamento da área onde há movimentação de cargas por equipamento de transporte.

 

Ainda de acordo com o MPT, “dezenas de infrações à segurança e medicina do trabalho foram constatadas, as quais, inclusive, motivaram acidentes graves, como do trabalhador que quebrou a perna ao cair de um andaime na semana passada, ficando com duas fraturas expostas”.

 

A obra, na ocasião, era tocada pela empresa espanhola Acciona, que foi dispensada pelo banco depois de receber pelo menos 50 multas por causa das irregularidades.

 
Fonte: UOL

A Polícia Federal agendou para o próximo dia 11 de abril, às 9 horas, a 96ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos da Segurança Privada (CCASP), em Brasília. Estarão em julgamento processos movidos contra bancos, empresas de vigilância e transporte de valores e centros de formação de vigilantes, em razão do descumprimento da lei federal nº 7.102/83 e das normas de segurança.

 

Essa será a primeira reunião em 2013. A CCASP é um fórum que conta com representantes do governo, bancários, vigilantes e entidades patronais, como a Febraban.

 

A Contraf-CUT representa os bancários de todo país. As reuniões ocorrem, em média, a cada três meses. Os processos contra bancos são abertos pelas delegacias estaduais da Polícia Federal (Delesp) a partir da fiscalização anual do plano de segurança dos estabelecimentos e das denúncias de irregularidades.

 

Clique aqui para ver os endereços da Polícia Federal em todo país.

 

“Orientamos os sindicatos e as federações a verificar se a legislação federal de segurança está sendo cumprida nas agências e postos de atendimento bancário. Caso negativo, as entidades devem encaminhar denúncias por escrito para a Delesp mais próxima, pedindo fiscalização para que as normas de segurança sejam respeitadas, como forma de proteger a vida de trabalhadores e clientes”, reitera o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

 

 

Reunião do Coletivo Nacional

 

Na véspera, no dia 10 de abril, às 14 horas, a Contraf-CUT promove uma reunião do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, nas dependências do Sindicato dos Bancários de Brasília.

 

“Vamos analisar os processos e definir o posicionamento dos bancários, além de discutir outros assuntos envolvendo segurança”, destaca Ademir.

 

Fonte: Contraf-CUT

Até o fim do mês de março cinco unidades do HSBC no Rio de Janeiro vão encerrar atividades. Duas ficam na capital, nos bairros de Madureira (Zona Norte) e Leme (Zona Sul). Uma é em Petrópolis, no bairro da Posse, a quarta fica em Vassouras, no Sul Fluminense, e a última é a de São Joao de Meriti, na Baixada Fluminense.

Embora o banco ainda não tenha se pronunciado oficialmente, tudo indica que o motivo para o fechamento seja a baixa rentabilidade das unidades. Em São João de Meriti quatro dos dez funcionários já foram demitidos, embora o banco tenha prometido remanejar os outros seis.

Na agência Petrópolis-Posse houve promessa de que ninguém será demitido e o plano de remanejamento já está definido – dois bancários vão ser transferidos para o município de Três Rios e os seis demais vão ser divididos entre as agências Centro e Itaipava.

Na agência Vassouras foi prometido que os sete funcionários serão realocados para outras unidades na região – a mais próxima é a do município de Barra do Piraí.

Em alguns locais, o encerramento das atividades das unidades representa um problema sério para a população. Em Vassouras e São João de Meriti só há uma agência do banco. Na Posse, em Petrópolis, a situação é ainda mais dramática: é a única unidade bancária do bairro, que fica afastado do centro. Não há sequer casa lotérica próximo ao local da agência fechada.

“Toda a sociedade vai ser prejudicada. A agência mais próxima fica no município de Areal, e a passagem de ônibus é intermunicipal, mais cara. Para ir até Itaipava ou para o centro, o valor da passagem é menor, mas o trajeto é de quase 25 quilômetros. E ainda tem a questão do Pólo Industrial que está em vias de ser instalado. Uma região como esta não pode ficar sem banco. O HSBC vai sair e, em breve, outro banco vai se instalar”, pondera Geraldo Luiz de Oliveira, diretor do Sindicato dos Bancários de Petrópolis. Em função desta situação, a diretoria do sindicato pretende buscar apoio junto à sociedade e aos poderes Executivo e Legislativo para impedir o fechamento da unidade.

Estratégia
O fechamento das agências obedece a uma nova orientação do banco de “diminuir para crescer”, segundo informa Renata Soeiro, funcionária do HSBC e representante da Fetraf-RJ/ES na COE. “O banco já informou que agência que não dá lucro será fechada. E adiantou, também, que os funcionários que não quiserem participar desta nova fase do banco serão demitidos. Já recebemos informação de que há correntistas recebendo pelo correio convites para irem até suas agências para encerrarem contas. O banco está se livrando de clientes que fazem muita movimentação, mas mantém saldo médio baixo”, completa a sindicalista.

Mas os problemas não serão somente dos clientes e usuários. Os trabalhadores serão prejudicados, e não somente aqueles que forem demitidos. “O banco já está enxuto, há escassez de funcionários em algumas unidades, mas as metas não baixam. E o fechamento sempre leva a demissões e, embora o banco esteja demitindo pouco, há sempre o medo de dispensa pairando no ar. Além do aumento da carga de trabalho, a apreensão que se instala entre os funcionários vão resultar em mais doenças. Já podemos esperar um aumento dos afastamentos”, calcula Renata Soeiro.

Fonte: Fetraf-RJ/ES

20 DE JUNHO, MAIS UMA RODADA DO TORNEIO QUE JÁ CONQUISTOU A CATEGORIA!

OUTRAS INFORMAÇÕES COM O DIRETOR RICARDO SÁ, ATRAVÉS DO TELEFONE ( 21 ) 96408.6589