Junho 03, 2025
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Em entrevista à Rádio Brasil Atual, o presidente da Contraf-CUT, Roberto Von Der Osten, disse que o Projeto de Lei do Senado (PLS) 555/2015 é um ataque direto ao patrimônio do povo, pois propõe transformar estatais em empresas gerenciadas pela Lei das Sociedades Anônimas.

Segundo Roberto von der Osten, com essa lei em vigência, projetos como o Minha Casa, Minha Vida e Bolsa Família poderiam ser obstados. “Como é que (os programas) seriam operados por um banco que tem um conselho de administração que cobra resultados? Ele terá acionistas, que vão cobrar resultados. Tudo isso fica muito nebuloso”, afirmou.

Clique aqui e ouça a matéria completa, veiculada na sexta-feira (4)

Iniciativa seria do Executivo – Betão diz que o PLS 555 tem algumas dificuldades. “Primeiro, que esse tipo de projeto era uma reserva de iniciativa do Executivo, e isso não foi feito. Ele é um projeto de lei que corre dentro da casa congressual e não vem do Executivo. E mais: o tempo da proposição até a votação de urgência foi de três meses. Então, é uma coisa muito rápida, que denuncia uma falta de debate com a sociedade.”

“Um projeto dessa envergadura, que modifica a relação de todas as empresas públicas municipais, estaduais e federais com a sua gestão, gerenciamento e propriedade estatal tem de ser debatido melhor com a sociedade e tem de ser proposto pelo Executivo e não pelo Legislativo”, completou.

25% das ações – Pelo projeto de lei, as empresas teriam dois anos para colocar 25% de suas ações no mercado de capitais. “As ações só podem ser ordinárias, não podem ser preferenciais, será preciso fazer uma recompra de ações, é um contrassenso absurdo.”

Fonte: Contraf-CUT

O Programa Retorne Bem foi o tema central do Fórum de Saúde do Santander, realizado nesta quinta-feira (26), em São Paulo. “É uma reunião periódica, prevista em nosso aditivo à CCT, que reúne dirigentes sindicais, cipeiros eleitos (um por Cipa) e o banco para discutir questões de saúde”, explicou Mario Raia, secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT.

O Santander continua sem responder à maioria das reivindicações dos bancários entregues ao banco no dia 10 de março deste ano. O objetivo dos trabalhadores é garantir a participação na estruturação do programa, dirigido aos funcionários que voltam a trabalhar depois de licença médica. “O programa, implantado de forma unilateral pelo banco, desrespeita a cláusula 44 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, que prevê a participação do movimento sindical”, lembrou Mario Raia.

Os sindicatos cobraram novamente que o banco apresente o programa por escrito, para que os trabalhadores possam conhecer, discutir e verificar como se dará a efetiva participação da categoria.

Também foi relatado que os problemas enfrentados pelos bancários que retornam de licença médica persistem. Uma das principais reclamações diz respeito à falta de autonomia e imparcialidade dos médicos contratados pelo Santander no momento dos exames médicos de retorno ao trabalho, periódico ou demissional.

Para exemplificar, durante a reunião foi relatado caso ocorrido recentemente na Bahia – e denunciado ao sindicato do estado –, no qual o banco convocou um médico de São Paulo unicamente para considerar aptos bancários com problemas de saúde relacionados ao trabalho.

Ainda que foram destacados outros problemas enfrentados por quem ficou afastado. Inclusive para os que estão no Retorne Bem, como a falta de apoio dos gestores, impossibilidade de transferência ou mudança de função quando necessário, cobrança de metas, avaliação de desempenho sem levar em conta o afastamento e seu estado de saúde, isolamento, ficar sem função e/ou acesso ao sistema do banco, além do medo de demissão.

OIT – Os dirigentes sindicais lembraram ainda aos representantes do banco espanhol que o Brasil é signatário da Convenção 161 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A norma determina que os serviços médicos do trabalho devem ser construídos com a participação e cooperação dos trabalhadores e seus representantes e que os médicos que atuam na empresa devem ter autonomia e imparcialidade.

Os representantes do Santander alegaram que questões relacionadas à Convenção 161 devem ser discutidas na mesa da Fenaban. Mas a representação sindical insiste que quer discutir uma forma de os trabalhadores avaliarem os serviços médicos prestados pelos profissionais do banco.

Nova reunião – Os sindicatos e o Santander se reunirão novamente no primeiro trimestre de 2016 para retomar as negociações acerca de todos esses temas.

Fonte: Contraf-CUT, com Seeb SP
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A Contraf-CUT, federações e sindicatos, estiveram reunidos nesta quinta-feira (26) , em São Paulo,  com a direção do Itaú,  para discutir demissões e Agir, entre outros temas. Pelo banco, participaram Romualdo Garbos (RH), Marcelo Orticelli (Relações Sindicais), Carlos Sobrinho (Relações de Trabalho) e Marcos Aurelío (Relações Sindicais).

Os representantes dos bancários questionaram o Itaú sobre a existência de uma onda de demissões e fechamento de agências em todo o país, depois da campanha salarial. O banco afirmou que não há variação no número de demitidos em comparação ao ano passado e que não haverá demissão em massa. Os bancários pediram informações mais detalhadas e o banco ficou de apresentar na próxima reunião, que deve acontecer entre 15 e 17 de dezembro, mesmo período em que a COE-Comissão de Organização dos Empregados estará reunida em São Paulo.

Foi apresentada também a proposta de construção de uma agenda para reunião de três em três meses para acompanhar o nível de emprego dentro do Itaú, que foi aceita pelo bamco.

“Temos recebido muitas denúncias sobre demissões e se este processo continuar faremos uma campanha nacional de mobilização contra o Itaú”, afirma Jair Alves, coordenador da COE.

A Contraf-CUT também cobrou informações sobre o fechamento do prédio da São Cristovão, que tem em média 400 trabalhadores, anunciada ontem (25) ao Sindicato do Rio de Janeiro. O banco disse que vai realocar os funcionários da área comercial: “Reiteramos nossa preocupação com a garantia do emprego para o pessoal que trabalha no prédio” afirmou Jô Araujo, da COE.

Sobre o Agir, o banco disse que vai atender a uma antiga reivindicação sobre um ajuste do impacto dos dias da greve no cálculo da gratificação. A partir de agora, o banco vai usar a os últimos três meses como referência (julho, agosto e setembro), prevalecendo o que for mais vantajoso.  Os bancários reiteraram ainda, a reivindicação da revisão do impacto das férias no cálculo e o banco disse que vai avaliar.

“Depois de muita luta e muita insistência finalmente conseguimos que o banco entendesse que a greve é um direito do trabalhador, que não pode ser prejudicado na sua remuneração em virtude disso”, afirmou Mauri Sergio Martins de Souza, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT.

Outra informação importante durante a reunião foi a de que assistentes comerciais passarão a ser contratados como assistentes, com jornada de 6h, sendo que os que já trabalham continuarão na mesma função e jornada: “O número de assistentes comerciais é bastante representativo e o banco passa agora a respeitar a jornada dos bancários que é de seis horas”, destaca Jair.

“Nada é perfeito na vida. Assim, cedo ou tarde, a gente há de se deparar com um problema, uma perda, uma dor… Mesmo assim, devemos viver cada segundo intensamente, confiando que tudo passa e se transforma. O ruim dá lugar ao que é bom, os erros nos fortalecem e nos ensinam o caminho do acerto, as lágrimas abrem portas para o sorriso e, consequentemente, o velho sempre acaba abrindo espaço para o novo. A vida é uma intensa provocação e o melhor que fazemos por nós mesmas é encará-la com fé e esperança, seja lá qual for o perrengue que tenhamos de enfrentar. Viva com a certeza de que nenhum problema é mais forte que você. As dificuldades só surgem porque somos maiores do que elas. A realidade é que a vida não é mesmo tão fácil e traz consigo suas dores, mas, se não fossem elas, não viveríamos a maravilhosa sensação da vitória, que só vem depois de superarmos os percalços do caminho.”

Este foi um ano de realizações.  Mas o mais importante é refletir sobre os acontecimentos, a jornada do dia-a-dia e, concluir ao final, que tivemos um saldo de crescimento e aprendizado. Agradecemos a todos bancários e bancárias por um ano de trabalho, cooperação e confiança.

Os representantes dos funcionários exigiram a apuração dos fatos e a punição dos gestores responsáveis pela prática

24/11/2015

Em reunião realizada nesta segunda-feira (23), na sede do Mercantil do Brasil, em Belo Horizonte, o Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte exigiu explicações do banco para a onda de demissões imotivadas que vem trazendo insegurança aos funcionários. Na mesa, o Sindicato foi representado pela presidenta, Eliana Brasil, e pelos funcionários do Mercantil e diretores do Sindicato, Marco Aurélio Alves e Vanderci Antônio.

Por todo o Brasil, dezenas de bancárias e bancários do Mercantil, mães e pais de família, perderam seus empregos sem qualquer explicação plausível, a não ser a ganância e a obsessão da direção do banco por lucros cada vez maiores. Durante a reunião, o Sindicato também cobrou ações do Mercantil em relação a denúncias que vem recebendo de assédio moral no departamento “Canais Eletrônicos”. Os representantes dos funcionários exigiram a apuração dos fatos e a punição dos gestores responsáveis pela prática.

Diante da situação denunciada, o Mercantil utilizou, em sua defesa, mais uma vez, a chamada “crise” para justificar as demissões em todo o Brasil. O banco alegou, ainda, que passa por um momento de ajuste operacional e redução de despesas com pessoal e que se prepara para uma conjuntura altamente desfavorável no ano de 2016. Porém, contraditoriamente, o Mercantil afirmou que pretende inaugurar mais 25 agências no ano que vem e que vai operacionalizar várias atividades, criando um novo grande departamento interno com a realocação de alguns funcionários de outras áreas.

Sobre as denúncias de assédio moral, o representante do banco garantiu que os casos serão apurados o mais rápido possível e que os gestores envolvidos serão devidamente advertidos sobre a proibição de tal prática.

O Sindicato deixou claro, em mesa, que repudia a onda de demissões imotivadas no Mercantil e exigiu respeito e reconhecimento a bancárias e bancários que vêm sofrendo com o assédio moral em suas unidades de trabalho.

Fonte: Seeb BH

Na contramão dos resultados positivos, a Caixa Econômica Federal, que obteve nos três primeiros trimestres de 2015 lucro superior ao mesmo período do ano passado, ignora novas contratações e reduz mais de dois mil portos de trabalho em relação a setembro de 2014. Segundo dados do Dieese, entre janeiro e setembro de 2015, a Caixa acumulou lucro líquido de R$ 6,5 bilhões, crescimento de 23,3% em 12 meses. O lucro no trimestre foi de R$ 3,0 bilhões, 60,0% superior em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e 57,0% sobre o segundo trimestre de 2015. O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado ficou em 13,2%, ante 17,79% no mesmo período do ano anterior.

A Carteira de Crédito Ampliada cresceu 15,5% em doze meses, atingindo um montante de R$ 666,1 bilhões. A carteira comercial pessoa física cresceu 13,1% em relação a setembro de 2014, chegando a R$ 103,7 bilhões, com destaque para o crédito consignado, cujo saldo chegou a R$ 58,3 bilhões, com evolução de 13,1% em 12 meses. Em setembro de 2015 as operações com pessoa jurídica chegaram a R$ 94 bilhões, uma leve queda de 1,3% em relação a setembro de 2014. O crédito voltado para a habitação (com participação de 67,5% do mercado) cresceu 17,2% e totalizou R$ 375,7 bilhões.

O Índice de Inadimplência (atrasos superiores a 90 dias) apresentou alta de 0,53 p.p. em relação a setembro de 2014, ficando em 3,26%. As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) cresceram 61,8%, chegando a R$ 15,7 bilhões.

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 12,3% e totalizaram em R$ 15,1 bilhões, enquanto as despesas de pessoal cresceram em 11,3%, com total de R$ 14,3 bilhões. Assim, a relação entre receita de prestação de serviços e tarifas e das despesas de pessoal manteve-se no período em torno de 105%.

Postos de Trabalho - Quanto ao emprego, a redução de 2.416 postos de trabalho em relação a setembro de 2014 deixa claro o forte impacto do Programa de Apoio à Aposentadoria (PAA) sobre o quadro funcional do banco. No mesmo período, a Caixa abriu 39 novas agências.

Mais empregos - Nesta quarta-feira (25), vence o prazo estabelecido pelo Ministério Público do Trabalho para a Caixa Econômica Federal apresentar cronograma de contratação dos aprovados no concurso público realizado em 2014 ou estudo em que dimensione as admissões a serem feitas até dezembro deste ano, como prevê a cláusula 50 do ACT 2014/2015, ou até junho de 2016, quando termina a validade do certame.


Fonte: Contraf-CUT e Dieese

Reajuste dos salários e da participação nos lucros foi de 10%, dos vales 14%; cálculos são retroativos a 1º de setembro, data base da categoria

 

O Santander pagará na quinta-feira (12) a antecipação da Participação nos Lucros de Resultados de seus funcionários. No dia 19, serão creditados salário e as diferenças relativas aos reajustes conquistados na Campanha Nacional Unificada 2015: 10% para salários, pisos e PLR, e 14% nos vales alimentação e refeição. Todos os cálculos são retroativos a 1º de setembro, data base da categoria.

PLR – A PLR nos bancos privados é composta de regra básica e parcela adicional. A regra básica corresponde a 90% do salário reajustado em 10% mais R$ 2.021,79, limitado a R$ 10.845,92. Se o montante distribuído entre os bancários for inferior a 5% do lucro líquido do banco em 2015, o valor será aumentado até atingir os 5% ou 2,2 salários do empregado (o que ocorrer primeiro), com teto de R$ 23.861,00. A parcela adicional corresponde a 2,2% do lucro líquido dividido entre os funcionários, até o limite individual de R$ 4.043,58.

Antecipação – O que será pago no dia 12 é a antecipação da PLR e da parcela adicional. Ou seja, 54% do salário mais fixo de R$ 1.213,07, limitado a R$ 6.507,55 e ao teto de 12,8% do lucro líquido do banco (o que ocorrer primeiro) apurado no primeiro semestre deste ano. A antecipação do adicional equivale a 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre, dividido igualmente entre os trabalhadores, com teto de R$ 2.021,79.

Fonte: Seeb SP

Agência do Itaú de Feira de Santana demite mais dois funcionários

O banco Itaú teve um lucro líquido de 5,9 bilhões de reais de julho a setembro de 2015, um crescimento de 10% ante os mesmos meses de 2014. E na contramão dos lucros exorbitantes continua demitido, explorando os poucos funcionários e ameaçando diariamente seu quadro para o cumprimento de metas cada vez mais inatingíveis.

O conturbado atendimento dispensado aos clientes em Feira de Santana tende a piorar, pois, mesmo com a visível falta de funcionários para dar conta da demanda, o banco acaba de demitir mais dois funcionários.

O mercado de trabalho deve ficar ainda mais concorrido no ano que vem, com o aumento de demissões, segundo o Itaú. A previsão do banco é de que a taxa média de desemprego fique em 9,5% em 2016, contra 7% em 2015.

“É um absurdo!!! Nos últimos 3 meses, o banco que se diz: ‘Feito pra você’ teve um lucro líquido de 5,9 bilhões de reais. Mesmo assim, é um dos que mais promove redução de postos de trabalho e aumenta o percentual de desemprego no país. Piorando, ainda mais o atendimento e sobrecarregando os bancários que ali laboram”, desabafa Marcos Campelo, diretor do Sindicato e funcionário do Itaú.

Fonte: Seeb Feira de Santana


BB terá de pagar R$ 50 mil por danos morais e R$ 100 mil por danos materiais, a bancária desenvolveu estresse pós-traumático e ficou com sequelas

Justiça do Trabalho concedeu direito a indenização por danos materiais e morais a uma caixa do Banco do Brasil que sofreu estresse pós-traumático após ser vítima de assalto em um posto de atendimento bancário sem porta giratória de segurança, em Curitiba. Pela decisão da 4ª Turma de desembargadores do TRT-PR, o banco deverá pagar R$ 50 mil por danos morais e R$ 100 mil por danos materiais. Cabe recurso.

O assalto contra o posto de atendimento bancário do DETRAN no bairro Tarumã, em Curitiba, ocorreu em março de 2007. Quatro homens invadiram o local e ameaçaram funcionários e clientes com armas de fogo. A caixa, que teve uma arma apontada contra a cabeça, desenvolveu estresse pós-traumático e ficou com sequelas que se traduzem em sintomas como medo e insegurança. Segundo a perícia, ainda que possa exercer atividades que dependam de esforço mental, ela tem limitações, como dificuldades para o trato com o público e permanência em locais vulneráveis à agressão de desconhecidos. Desde os fatos, a bancária permanece afastada recebendo auxílio-doença.

No processo, ficou comprovado que o banco não dispunha de porta giratória de segurança, o que feriu a obrigação legal (Lei Estadual 11.571/96, Lei Federal 7.102/83 e art. 7º, XXII da Constituição Federal).

Em Primeiro Grau, a juíza da 21ª Vara do Trabalho de Curitiba, Mariele Moya Munhoz, sentenciou que a instalação de porta de segurança era medida exigível e necessária, em razão da própria natureza da empresa, e notadamente diante da ocorrência de assaltos anteriores contra PABs. Tanto assim que, logo após o ocorrido, a empresa tratou de providenciar a instalação da porta, conforme declarado por testemunhas. A magistrada entendeu presentes todos os requisitos aptos a gerar a indenização, havendo nexo entre a conduta da reclamada (condições de trabalho com risco para ocorrência de assalto) e as repercussões na vida profissional e pessoal da reclamante. Foi fixada indenização por danos morais em R$ 50.000,00 e por danos materiais em outros R$ 50.000,00, em decorrência da redução na capacidade laborativa da trabalhadora.

Na análise do recurso, a 4ª Turma do TRT-PR discordou do raciocínio da ré de que a ausência da porta giratória de maneira alguma impediria o funcionamento do PAB. “Com efeito, em nada impediu a atuação dos bandidos. Fato, sim, é que tal atitude, a economia com itens básicos de segurança, precarizou as relações de trabalho, expondo seus empregados a risco direto. À evidência, um banco sem dita porta giratória é preferência para assaltos, verdadeiro convite aos criminosos. (…) Chega a ser risível o argumento recursal de que os assaltantes mostravam-se muito calmos, bem assim a ilação ‘conclui-se, portanto, que não houve violência por parte dos criminosos’ “, assinalaram os magistrados.

O colegiado acatou parcialmente o recurso da reclamante, mantendo o valor estipulado a título de danos morais e aumentando a condenação referente a danos materiais para R$ 100.000,00.

Fonte: TRT PR

CONVOCAÇÃO

 

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense convoca os seguintes bancários abaixo, beneficiários no processo nº 01936.1991, Banco Santander  S/A, para comparecerem na sede da entidade  sindical, Rua Professor Henrique Gomes, 179, Vila Meriti., Centro, Duque de Caxias. Telefone: [021] 2671-0110(agendar com Alexandre Maia).

 

Banco Santander S/A

 

1)Amari Gonçalves Carpenter

 

2) Gerson Porto Rodrigues

 

3)Jeozadaque Arruda da Silva

 

4)Joaquim de Souza Cardoso

 

5)Jorge Correia da Silva

 

6)Marcos Olívio P de Lima

 

7)Tereza de Jesus Correia