Junho 13, 2025
Slider
Super User

Super User

Selfies labore, leggings cupidatat sunt taxidermy umami fanny pack typewriter hoodie art party voluptate. Listicle meditation paleo, drinking vinegar sint direct trade.

Em entrevista exclusiva ao site da Contraf-CUT, o presidente da CUT, Vagner Freitas, chamou sindicatos e trabalhadores para a grande mobilização marcada para 29 de maio em todo o país, ” Dia Nacional de Luta e Paralisação”, contra o Projeto de Lei da Terceirização, a retirada de direitos e a agenda conservadora do Congresso Nacional, que ameaça a classe trabalhadora brasileira.

“O PL 4330, agora PLC 30/2015 no Senado, não pode passar, se for aprovado vai acabar a carteira profissional, vai acabar CLT, acabam férias, 13º salário, fundo de garantia, todos os direitos conquistados ao longo de muito tempo. A única forma de mudar é com pressão social, com a mobilização dos sindicatos e dos trabalhadores”, afirma Vagner Freitas. 

O presidente da CUT também conversou com a Contraf-CUT sobre as MPs 664 e 665, medidas provisórias que restringem o acesso ao auxílio doença, pensão por morte, seguro-desemprego, abono salarial e que prejudicam os trabalhadores. 

Contraf-CUT Quais devem ser os próximos passos dos trabalhadores na luta contra ampliação da terceirização, aprovada sem limites pela Câmara e que agora tramita no Senado?

Vagner Freitas - A única forma de mudar é com pressão social. A composição do Congresso é uma composição conservadora, mas nós temos condições de mudar o que aconteceu na Câmara com pressão social, com mobilização dos sindicatos e dos trabalhadores. O PL 4330, aprovado pela Câmara, agora PLC 30/2015 no Senado, com o mesmo texto, não é uma discussão sobre terceirização, por trás disso tem a ação e os interesses do setor patronal brasileiro. Também é um golpe profundo contra a organização sindical combativa no Brasil. O PL 4330 não pode passar, se ele passar no senado, vai acabar a carteira profissional, vai acabar CLT, acabam férias, décimo terceiro salário, fundo de garantia, todos os direitos conquistados ao longo de muito tempo. 

Contraf-CUT A CUT está chamando os trabalhadores pra uma grande mobilização no dia 29 de maio. Quais as orientações?

Vagner Freitas - A nossa estratégia é pressionar os senadores e para isso nós já temos uma agenda extraordinária marcada. No dia 29, “Dia Nacional de Luta e Paralisação, estamos orientando que os trabalhadores saiam às ruas e que não compareçam ao trabalho para pressionar o Congresso, para pressionar os patrões, a não retirarem direitos dos trabalhadores. Juntos com os movimentos sociais vamos defender a democracia, pois do jeito que está o Congresso Nacional se o povo não se unir a tendência é retroceder. E não é isso que o povo quer. Não aceitamos mexer nos nossos direitos conquistados com muita luta. Nenhum direito a menos. Dia 29 de maio os trabalhadores estarão nas ruas mais uma vez. 

Contraf-CUT Diferente da Câmara, a condução do Projeto da Terceirização no Senado pode mudar, ou mesmo derrubar os pontos que prejudicam os trabalhadores?

Vagner Freitas - Na audiência que a CUT teve com Renan Calheiros, o presidente do Senado disse que pensa diferente do deputado Eduardo Cunha. Informou que o Senado vai promover mais debates sobre o tema, com mais calma, ouvindo toda a sociedade e não da forma atabalhoada como o PL 4330 foi aprovado na Câmara. O senador reconheceu que a terceirização na atividade fim é ruim não só para trabalhadores, mais também para o país, que ao escolher um desenvolvimento com precariedade prejudica sua receptividade no mercado externo. Sem dúvida é uma postura muito melhor do que a de Cunha. Mas não podemos vacilar, estas questões referentes aos políticos dependem muito da temperatura, se não houver pressão no Senado também, a posição do presidente pode ser superada pela atuação dos outros Senadores, então é com luta e pressão social que os trabalhadores conseguem mudar. 

Contraf-CUT Outras mudanças que prejudicam o trabalhador estão relacionadas às edições das MPs 664 e 665. De que forma a CUT aumentará a pressão para reverter estas medidas?

Vagner Freitas - A CUT é contrária às medidas provisórias. No dia 29 de dezembro emitimos nota oficial repudiando estas medidas provisórias, em primeiro lugar, porque retiram direitos dos trabalhadores e em segundo lugar, porque estão sendo feitas dentro do ajuste fiscal do governo , com o qual a CUT não concorda e sem consultar os trabalhadores. A proposta da CUT é que essas medidas sejam suspensas e que esses assuntos sejam discutidos na mesa quadripartite sobre Previdência Social, que é local adequado para se debater e consultar a sociedade. Os trabalhadores não podem pagar com seus direitos pelo ajuste que o governo está propondo. A CUT está procurando os deputados e senadores para que eles mudem de posição e não votem estas medidas. Caso haja votação estaremos nas galerias pressionando contra a aprovação. Os bancários assim como todos os trabalhadores estão muito ameaçados porque haverá demissões, redução de salários e de benefícios da previdência, quando forem aposentar, entre outras perdas. Não concordaremos com qualquer medida que venha a prejudicar a classe trabalhadora. No dia 29 faremos uma grande mobilização. 

Fonte: Contraf-CUT

Um bancário que já trabalhou como terceirizado vive alertando os colegas da sua área sobre os riscos do projeto de lei da terceirização, que agora tramita no Senado com o nome de PLC 30/2015. “Muitos bancários vivem anestesiados pela quantidade de trabalho e que ainda não perceberam a desgraça que pode se abater sobre todos se for aprovada a terceirização para atividade-fim.”

Para os que ainda têm dúvida de para quem é boa a terceirização, o depoimento da vice-presidenta do Itaú, Cláudia Politanski, – durante a festa de 15 anos do jornal Valor, realizada na segunda-feira 4 de maio, em São Paulo – clareia as ideias. Para a banqueira, a terceirização reforça os direitos trabalhistas. “É um projeto bom, de avanço. Não prejudica os direitos trabalhistas, muito pelo contrário, em alguns aspectos reforça a CLT”, afirmou ao Valor.

E para os bancários que creem que a terceirização não atingirá funções como a de caixa ou gerência, Cláudia Politanski, esclarece: “Essa discussão sobre atividade-meio e fim é falaciosa. É muito difícil usar esse critério para definir”, declarou, defendendo a criação de um “sindicatão” para representar empresas terceirizadas.

“É lamentável ver uma declaração como essa, defendendo a precarização do trabalho no país, justamente da direção de uma empresa que em apenas três meses do ano alcançou lucro de quase R$ 6 bilhões, crescimento de 28% em relação ao mesmo período do ano passado”, afirma a diretora executiva do Sindicato e funcionária do Itaú, Marta Soares, ressaltando que parte desses vultosos ganhos vem justamente da terceirização, institucionalizado no banco.

Entre 2008 e 2014, o Itaú aumentou em 137,2% o investimento em serviços de terceiros. “Para agravar a situação para bancários e clientes, o número de empregados do banco caiu 20,2% no mesmo período. E aí perguntamos à vice-presidenta do Itaú: a terceirização é boa pra quem? Enquanto tira a vaga de trabalho do bancário, contrata terceirizados sem direitos como vales-refeição, alimentação, licença-maternidade ampliada, auxílio-educação”, critica Marta.

“Na área de tecnologia do Itaú, por exemplo, dos aproximadamente 10 mil funcionários, 3 mil são terceirizados. Eles ganham, em média, 40% menos que os bancários. O avanço na precarização nas últimas décadas só não é maior por conta da luta da categoria bancária, ao lado do Sindicato, contra a terceirização”, relata.

Eles querem mais 

O projeto da terceirização, aprovado na Câmara dos Deputados como PL 4330, agora é PLC 50/2015 no Senado. Apesar de rasgar a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) ao autorizar a terceirização para qualquer setor em qualquer atividade de todas as empresas, os empresários querem mais. É o que retrata a edição 1.089, de 13 de maio, da revista Exame – um dos veículos de comunicação preferidos dos “empreendedores” do país. A publicação ressalta que desde 2004, quando foi encaminhado à Câmara, a proposta de regulamentação da terceirização recebeu 240 emendas que podem trazer “novos problemas” para o “setor produtivo”.

Os problemas são, por exemplo, ter de recolher contribuição previdenciária dos terceirizados, ou “mais burocracia”. Ou “custos desnecessários” como o fundo de 4% do valor dos contratos, que garantiria o pagamento de verbas trabalhistas. Na Exame, a garantia de algum direito para os terceirizados é caracterizada com eliminação de “vantagens” para os empresários.

Assim como a vice-presidenta do Itaú parece crer, a reportagem da Exame ouviu uma fonte que afirma que terceirizados ganham menos porque a maioria está em serviços de segurança e limpeza ou “menos qualificados”. 

“E o que eles têm a dizer de todos os trabalhadores terceirizados pelas instituições financeiras que recebem menos para fazer atividade de bancários?”, questiona a dirigente sindical Marta Soares. “Não se engane e proteste: o que as empresas querem, com o PL da terceirização, é lucrar mais retirando direitos dos trabalhadores.”

Proteste

Todos os bancários devem reforçar a luta contra a terceirização. O 29 de maio será o dia nacional de paralisação promovido pela CUT contra a aprovação do PL da Terceirização e a retirada de direitos dos trabalhadores. Além disso, a categoria pode protestar também enviando mensagem aos deputados, senadores ou via enquete promovida pelo Senado, onde o PL da Terceirização já aparece com seu novo nome, PLC 30/2015. 

Fonte: Seeb SP

UOL São Paulo

 
As taxas de juros das operações de crédito subiram em fevereiro pelo 9º mês seguido, de acordo com pesquisa da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) divulgada nesta terça-feira (11).

Os juros para pessoa física passaram de 5,65% ao mês (93,39% ao ano), em janeiro deste ano, para 5,82% ao mês (97,16% ao ano), em fevereiro. É a maior taxa de juros desde agosto de 2012.

A taxa de juros média para pessoa jurídica foi de 3,29% ao mê(47,47% ao ano) em janeiro para 3,32% ao mês (47,98% ao ano) em fevereiro, também a maior taxa desde agosto de 2012.

Foram pesquisadas seis linhas de crédito para pessoa física, e três linhas de crédito para pessoa jurídica, e todas elas apresentaram alta em fevereiro em relação a janeiro, informou a Anefac.

De acordo com o coordenador do trabalho, o diretor executivos de pesquisas econômicas da entidade, Miguel José Ribeiro de Oliveira, a alta dos juros pode ser atribuída à elevação da taxa básica de juros, a Selic.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Centralaumentou a Selic de 10,5% para 10,75%.

Os associados da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) vão às urnas entre 9 e 22 de abril para renovar parte da diretoria e dos conselhos deliberativo e fiscal da entidade que administra os planos de saúde dos funcionários do BB e de seus familiares. Quatro chapas disputam a eleição. A Contraf-CUT segue a grande maioria dos seus sindicatos filiados e apoia a Chapa 1 Todos pela Cassi, encabeçada por William Mendes, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e secretário de Formação da Confederação.

“A Cassi é uma conquista histórica das lutas dos funcionários do Banco do Brasil, que se tornou um paradigma não só para a categoria bancária como para todos os trabalhadores. Apoiamos a Chapa 1 Todos pela Cassi porque ela foi construída pelos sindicatos e pelas entidades associativas, representa a unidade nacional do funcionalismo e, portanto, é a que está mais capacitada para defender os interesses dos trabalhadores”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

“Além disso, a Chapa 1 tem como diretor de Saúde o companheiro William Mendes, que como coordenador da Comissão de Empresa está na linha de frente das lutas nacionais do funcionalismo do BB na defesa das reivindicações dos bancários, inclusive sobre saúde do trabalhador, combate ao assédio moral e melhoria da assistência à saúde por parte da Cassi”, acrescenta Carlos Cordeiro.

A Cassi atende 800 mil vidas em seus dois planos de saúde: o Plano de Associados, para os funcionários da ativa e aposentados e seus dependentes, e o Cassi Família, voltado para familiares até o terceiro grau de parentesco.

A direção da Caixa de Assistência é compartilhada. O BB indica o presidente, o diretor de administração e finanças, quatro dos oito conselheiros deliberativos e três dos seis conselheiros fiscais. Os associados elegem o diretor de Saúde e Rede de Atendimento, o diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e a metade dos conselhos deliberativo e fiscal.

Conheça aqui a Chapa 1 Todos pela Cassi.

E veja aqui os princípios e programa da chapa.

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT participa nesta quarta-feira (12), a partir das 9h, da 100ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos da Segurança Privada (CCASP), na Polícia Federal (PF), em Brasília. Estarão em julgamento 485 processos movidos contra bancos, além de outros contra empresas de vigilância, transporte de valores e centros de formação de vigilantes, em razão do descumprimento da lei federal nº 7.102/83 e das portarias da PF.

Essa será a primeira reunião em 2014. A CCASP é um fórum que conta com a participação do governo, bancários, representados pela Contraf-CUT, vigilantes e entidades patronais, como a Febraban.

Os processos contra bancos são abertos pelas delegacias estaduais da Polícia Federal (Delesp), a partir da fiscalização anual do plano de segurança dos estabelecimentos e das denúncias de irregularidades que podem ser também encaminhadas pelas entidades sindicais.

> Clique aqui para ver os endereços da Polícia Federal em todo país.

“Orientamos outra vez os sindicatos e as federações a verificar se a legislação federal de segurança está sendo cumprida nas agências e postos de atendimento bancário. Caso negativo, as entidades devem encaminhar denúncias por escrito para a Delesp mais próxima, pedindo fiscalização para que as normas de segurança sejam respeitadas, como forma de proteger a vida de trabalhadores e clientes”, reafirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

Reunião do Coletivo Nacional

A Contraf-CUT promove nesta terça-feira (11), a partir das 9h, uma reunião do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, no espaço da Confederação, nas dependências do Sindicato dos Bancários de Brasília.

O objetivo é analisar os processos que estarão em pauta na 100ª reunião da CCASP e discutir outros assuntos de segurança bancária.

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT contatou o banco no início de fevereiro deste ano para pedir a imediata retirada de anotações restritivas irregulares no cadastro dos funcionários que detêm ações trabalhistas contra a empresa. Vários bancários e sindicatos haviam identificado o problema e pediram solução imediata.

A direção do banco informou no dia 11 de fevereiro que reconhecia que as anotações eram indevidas e que seriam retiradas. No entanto, na última semana, os sindicatos comunicaram à Contraf-CUT que as anotações ilegais não foram retiradas ainda.

Veja aqui a matéria.

“Já faz um mês que o banco informou que retiraria a restrição ilegal. A ilegalidade do banco é passível de ações por dano moral e material por parte dos bancários que se sentirem prejudicados pela discriminação e restrição indevida e os sindicatos podem ingressar também com ações por dano moral coletivo. O banco não pode discriminar um funcionário, que é cidadão, por recorrer ao poder judiciário como garante o artigo 5º da Constituição Federal”, destaca William Mendes, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil e secretário de formação da Contraf-CUT.

Segundo o banco, as restrições não foram retiradas por problemas tecnológicos. A área responsável, a ditec, estaria em um período de manutenção dos sistemas chamado de “congelamento” e que isto dura alguns dias e que é comum na área tecnológica. Ainda segundo o banco, as restrições devem ser retiradas na próxima quinta-feira 13.

Restrição ilegal

O fato se deu quando o banco cadastrou para todos os seus clientes anotações sobre ações que estes detivessem contra a empresa. Acontece que a totalidade dos funcionários da ativa tem conta no banco e foi incluída nas restrições de forma ilegal por ferir a Constituição Federal. Os bancários com ações passaram a ser discriminados de forma irregular e pública.

“A Contraf-CUT e as entidades filiadas, assim que descobrem problemas que afetam os bancários, buscam fortalecer as mesas e os espaços de negociação entre banco e entidades do funcionalismo. No entanto, se o banco não cumpre os seus compromissos, não resta alternativa que não seja pensar ações sindicais e judiciais”, aponta William.

Fonte: Contraf-CUT

Segundo pesquisa realizada pelo Dieese, as mulheres já são maioria nos bancos privados, principalmente nas faixas salariais até sete salários mínimos, são mais escolarizadas que os homens, mas ganham em média 23,9% a menos que os trabalhadores do sexo masculino – diferença que cresce com a ascensão profissional e com o aumento da escolarização das mulheres bancárias.

Dos 512 mil trabalhadores do sistema financeiro nacional em dezembro de 2012, as mulheres representavam 48,7% – índice menor que o da participação feminina na População Economicamente Ativa (PEA), que no mesmo período era de 54,1%. Tomando o sistema como um todo, as mulheres só são maioria em São Paulo (53%) e no Rio de Janeiro (51%).

As mulheres só são maioria nos bancos até os postos de trabalho com remuneração até sete salários mínimos. Na faixa entre sete e dez salários mínimos, é igual o número de homens e mulheres no setor como um todo. A partir daí, a participação feminina vai decrescendo quase que na mesma proporção do aumento da remuneração. Exceto no segmento de gerência, que tem contato direto com os clientes, onde as mulheres são maioria (52,5%). Nas diretorias dos bancos, há 1.798 homens e apenas 457 mulheres.

Na média do sistema financeiro, as mulheres ganham 23,9% menos que os homens. Mas cresce a diferença salarial em relação aos trabalhadores do sexo masculino à medida que as mulheres vão ascendendo na carreira e aumentando a sua escolarização.

A remuneração média dos homens gerentes, por exemplo, é de R$ 7.251 e o das mulheres gerentes cai para R$ 5.221 – uma diferença de 38,8%.

A diferença de remuneração também aumenta quanto maior for a escolaridade da categoria bancária. Entre os que têm superior incompleto, as mulheres ganham 19% a menos que os homens. No segmento de superior completo, a diferença aumenta para 27%. Sobe para 33% entre os que possuem mestrado e chega a 56% na faixa dos que têm doutorado.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense festeja, junto às mulheres, essa data tão importante para a luta pela igualdade e pela

autonomia de gênero. E convoca os homens a aderirem à causa: a luta por direitos iguais, respeito mútuo, divisão justa de tarefas, entre outros, são valores imprescindíveis para vivenciarmos o 8 de março em todos os dias do ano.

 

Todos sabem que o preconceito é um marco presente na vida da humanidade e a mulher não ficou de fora, em razão dele sofreu grandes perdas.

Ao longo da história, as mulheres estiveram sempre subjugadas às vontades dos homens, a trabalhar como serviçais, sem receber nada pelo seu trabalho ou então ganhavam um salário injusto, que não dava para sustentar sua família. Em razão desses e tantos outros modos de discriminação, as mulheres se uniram para buscar maior respeito aos seus direitos, ao seu trabalho e à sua vida.

A discriminação era tão grande e séria que chegou ao ponto de operárias de uma fábrica têxtil serem queimadas vivas, presas à

fábrica em que trabalhavam (em Nova Iorque) após uma manifestação onde reivindicavam melhores condições de trabalho, diminuição da carga horária de 16 para 10 horas diárias, salários iguais aos dos homens – que chegavam a ganhar três vezes mais no exercício da mesma função. Porém, em 8 de março de 1910, aconteceu na Dinamarca uma conferência internacional feminina, onde assuntos de interesse das mulheres foram discutidos, além de decidirem que a data seria uma homenagem àquelas mortas carbonizadas. No governo do presidente Getúlio Vargas as coisas no Brasil tomaram outro rumo. Com a reforma da constituição, acontecida em 1932, as mulheres brasileiras ganharam os mesmos direitos trabalhistas que os homens, conquistaram o direito ao voto e a cargos políticos do executivo e do legislativo. Ainda em nosso país, há poucos anos, foi aprovada a Lei Maria da Penha, como resultado da grande luta pelos direitos da mulher, garantindo bons tratos dentro de casa, para que não sejam mais espancadas por seus companheiros ou que sirvam como escravas sexuais deles.

 

Mas a mulher não desiste de lutar pelo seu crescimento, o dia 8 de março não é apenas marcado como uma data comemorativa, mas um dia para se firmarem discussões que visem à diminuição do preconceito, onde são discutidos assuntos que tratam da importância do papel da mulher diante da sociedade, trazendo sua importância para uma vida mais justa em todo o mundo.