Junho 18, 2025
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A estatística nacional da Febraban sobre assaltos a bancos, consumados ou não, indicou 422 ocorrências em 2011, um crescimento de 14,36% em relação a 2010. A informação foi divulgada na tarde desta quinta-feira (1º) para a Contraf-CUT, federações e sindicatos, durante a mesa temática de Segurança Bancária, em São Paulo,

A revelação semestral de assaltos a bancos foi uma das conquistas da Campanha Nacional dos Bancários de 2010, e está prevista na Cláusula 31ª da Convenção Coletiva de Trabalho de 2011/2012. Os casos de sequestros estão incluídos, segundo a Fenaban. 

O crescimento de assaltos em 2011 quebra uma tendência decrescente de ocorrências nos últimos anos, conforme apontam os números apresentados pela Fenaban. 

Confira a evolução da estatística da Febraban:

. 2000 – 1.903
. 2001 – 1.302
. 2002 – 1.009
. 2003 – 885
. 2004 – 743
. 2005 – 585
. 2006 – 674
. 2007 – 529
. 2008 – 509
. 2009 – 430
. 2010 – 369
. 2011 – 422

Avaliação dos bancários

“Esses números são preocupantes, pois são muito altos e ainda voltaram a subir”, disse Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT. Ele avaliou que “para a redução dos assaltos ocorrida a partir de 2000 foi fundamental a instalação das portas giratórias de segurança com detectores de metais, que começaram a ser colocadas a partir do final dos anos 90, por força da mobilização dos bancários em todo país e da aprovação de leis municipais de várias cidades”.

Para o dirigente sindical, “o crescimento dos assaltos pode estar ligado à retirada de portas giratórias por alguns bancos e à inauguração de novas unidades sem esse equipamento indispensável, que já virou símbolo de proteção da vida de trabalhadores e clientes”. 

O diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Daniel Reis, também não se surpreendeu com os números exibidos. Ele afirmou que o levantamento da Secretaria de Segurança Pública já havia revelado o crescimento de 211 para 254 assaltos no Estado de São Paulo, sobretudo nas áreas nobres da capital paulista. 

Daniel afirmou que em assembleias realizadas pelo Sindicato no dia anterior, os bancários aprovaram uma moção de repúdio aos bancos que estão retirando portas giratórias. Ele também propôs um gesto para a Fenaban: desaconselhar os bancos a retirar esse equipamento. Mas a entidade dos banqueiros disse que “não seria possível”.

Carta em defesa das portas giratórias

A Contraf-CUT entregou uma carta para a Fenaban, manifestando “a grande preocupação dos bancários de todo Brasil diante da política adotada por alguns bancos de retirada das portas giratórias”. Para a entidade, “trata-se de um retrocesso perigoso, que é inaceitável”. A reivindicação é “a manutenção e a ampliação das portas giratórias para todas as agências e postos de atendimento”.

Bancários cobram números de arrombamentos e “saidinha de banco” 

Os bancários solicitaram também os números dos arrombamentos a bancos, uma vez que esses ataques dispararam nos últimos anos, sobretudo com o uso de explosivos. A Fenaban disse que não possui números, alegando que ocorrem fora do horário de atendimento, não envolvem pessoas e seriam problemas de segurança pública. “Os bancos são responsáveis pela segurança de seus estabelecimentos, sendo que tais ataques geram insegurança para trabalhadores e clientes, na medida em que revelam a vulnerabilidade das instalações”, rebateu Ademir.

A Contraf-CUT ainda requereu dados sobre o crime da “saidinha de banco”, mas a Fenaban voltou a dizer que é um problema de segurança pública. Os bancários rebateram. “Esse ataque começa dentro das agências, diante da falta de privacidade dos clientes na hora dos saques. É lá que os olheiros escolhem as vítimas. Portanto, os bancos não podem fugir de suas responsabilidades e jogar a culpa para os clientes e à polícia”, salientou o dirigente sindical. 

Portas giratórias e “saidinha de banco” na pauta da próxima reunião

A próxima reunião trimestral da mesa temática, conforme estabelece a convenção coletiva, será realizada em maio. A data ficou de ser agendada posteriormente. 

Os bancários pautaram dois assuntos para discussão: portas giratórias e “saidinha de banco”. Segundo Ademir, “a permanência das portas de segurança é fundamental porque esse equipamento, apesar da controvérsia de alguns bancos, já comprovou a sua eficácia, como revela a queda dos assaltos desde 2000″. 

O debate acerca do combate à “saidinha de banco” também precisa ser retomado. “No ano passado, apresentamos várias propostas aos bancos, como a instalação de biombos entre a fila e a bateria de caixas, a colocação de divisórias opacas e individualizadas entre os caixas, a instalação de sistemas de monitoramento em tempo real em agências e postos de atendimento, e a isenção das tarifas de transferências (TED, DOC) para diminuir a circulação de dinheiro”, destaca Ademir.

A Contraf-CUT frisou que os bancos possuem recursos para ampliar os investimentos em segurança. Segundo pesquisa do Dieese, com base nos balanços de 2011 dos cinco maiores bancos, as despesas de segurança e vigilância somaram R$ 2,6 bilhões, o que representa uma média de 5,2% do lucro líquido de R$ 50,7 bilhões. “Oferecer ambientes seguros e protegidos seria uma forma de contrapartida social”, defendeu o dirigente sindical.

Em 2011, conforme pesquisa nacional da Contraf-CUT e da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), com base em notícias da imprensa, 49 pessoas foram mortas em assaltos envolvendo bancos em todo país, uma média de 4 vítimas por mês, na sua maioria clientes. Em 2010, houve 23 ocorrências. “A vida das pessoas precisa ser colocada em primeiro lugar”, ressaltou. 

Participaram da mesa temática represetantes da Fetec-SP, Fetec-PR, Feeb RJ-ES, Fetraf-MG, Fetrafi-RS, Fetrafi-NE, Fetec-CN e Feeb SP-MS.

Fonte: Contraf-CUT

Os bancos conseguiram um feito histórico em 2011 ao encerrar o ano na liderança do ranking de reclamações do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) pela primeira vez desde que a listagem começou a ser divulgada, há doze anos. O setor conseguiu a proeza de desbancar os planos de saúde, que dominavam desde a primeira listagem.

Sozinhas, as instituições financeiras responderam por 16,64% dos mais de 16 mil atendimentos realizados pelo Idec no período, percentual que os levou da terceira posição de 2010 para a liderança do ranking divulgado na quinta-feira 1º. Entre as reclamações e dúvidas mais recorrentes: cobrança indevida, débito não autorizado, taxa de juros, renegociação de dívidas e venda casada de produtos financeiros.

“Vemos com tristeza esses números, mas não nos surpreendemos porque conhecemos o dia a dia dos bancos. Falta de funcionários nas agências e nos departamentos, metas de vendas absurdas, rotatividade e crescimento exponencial da terceirização e dos correspondentes bancários levam à queda na qualidade do atendimento que não condiz com a astronômica lucratividade do setor”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.

“Com essa postura, os bancos não devolvem praticamente nada para a sociedade do tanto que tiram na cobrança de tarifas altíssimas e juros para lá de abusivos. O ranking do Idec nada mais é que a ilustração desse quadro em números”, completa.

As queixas contra planos de saúde representaram 16,02% do total. Em terceiro lugar ficaram as reclamações contra produtos, com 14,32%, e, em quarto, as telecomunicações, com 12,93%.

Banco Central

Não é só no Idec que as reclamações contra bancos está crescendo rápido. No Banco Central, o total de queixas procedentes subiu nada menos do que 43% entre janeiro de 2010 e janeiro de 2011, o dado mais recente disponível. Só de dezembro do ano passado para o primeiro mês deste ano, o aumento foi de 12%.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

A Contraf-CUT lamenta os últimos episódios que tomaram conta do noticiário nacional envolvendo a diretoria do Banco do Brasil em escândalos de provável quebra de sigilo de clientes e ex-funcionários do banco.

“Não é isso que se espera de um banco, sobretudo de um banco público. A maior preocupação da Contraf-CUT é que o BB tem feito uma administração nos últimos anos com foco nos gestores dos altos cargos, com altos salários, que se cacifam e deixam o banco para atuar no mercado financeiro. A cúpula está focada em si mesma”, critica o secretário de Formação da Contraf-CUT e funcionário do banco, William Mendes.

Sem contar, ressalta o dirigente da Contraf-CUT, que o BB tem liderado os rankings de instituições que recebem reclamações de clientes, como o Procon, por práticas bancárias irregulares, como fornecimento de crédito sem assinatura de cliente, abertura de contas bancárias sem autorização e pela prática da venda casada. “E mais, vem crescendo o passivo trabalhista do banco, por não respeitar leis trabalhistas como, por exemplo, a jornada dos bancários de seis horas”, afirma William.

O BB precisa corrigir seu foco equivocado de gestão e assumir seu papel de banco público, avalia William. “O papel do BB é contribuir com o desenvolvimento sustentável da economia, com distribuição de renda. O seu foco deve ser social, fomentar crédito para produção, atuar como balizador do spread e das tarifas bancárias, ajudando os pequenos e médios produtores”, ressalta o dirigente da Contraf-CUT.

“Não é de hoje que o movimento sindical tem denunciado o desvio de foco do BB. Se por um lado, não vemos o banco aumentar o crédito produtivo, ser o indutor no mercado de redução de spread e tarifa e ser o banco de menor passivo trabalhista; por outro, vemos o banco vez por outra envolvido em denúncias de irregularidades, gestores saindo da empresa e levando toda a expertise para o mercado. Isso vem acontecendo desde 2007, quando o BB gastou R$ 1 bilhão em um programa de afastamento, perdendo 7 mil gestores de alto escalão. Esperamos que o governo federal mude o foco do banco para um modelo social e ético que a sociedade precisa”, avalia William.

Previ

Enquanto a alta cúpula do BB vem dando maus exemplos de gestão pública, a gestão paritária da Previ prova que onde há a participação dos trabalhadores a gestão ganha qualidade. “A Previ se tornou o maior e mais sólido fundo de pensão da América Latina e isso é resultado da gestão paritária, em vigor desde 1990. Independentemente dos presidentes que passam pela Previ, a participação contínua dos trabalhadores não permite que ela saia do seu foco”, avalia William.

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomaram nesta quarta-feira (29) a mesa temática de igualdade de oportunidades com a Febraban. A primeira reunião do ano trouxe avanços nas reivindicações apresentadas pelos trabalhadores no último encontro, realizado no dia 26 de agosto de 2011.

Atendendo solicitação dos trabalhadores, os bancos apresentaram dados, com base no INSS, sobre a adesão das bancárias à licença-maternidade de 180 dias, conquistada pela categoria na Campanha Nacional dos Bancários de 2010. Os números mostram que 90,79% das 11.087 bancárias que tiraram licenças-maternidade em 2011 utilizaram a extensão para 180 dias.

“As trabalhadoras estão usufruindo do direito conquistado, o que é muito importante. Isso mostra que a ampliação da licença era uma demanda das bancárias e o acerto do movimento sindical em perseguir esse objetivo”, avalia Deise Recoaro, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT. 

Outro avanço trazido pelos bancos para a mesa foi a ampliação do programa de capacitação e profissionalização de pessoas com deficiência. Por duas edições restritas à capital paulista, o programa agora será estendido para Rio de Janeiro e Belo Horizonte. O formato será o mesmo aplicado em São Paulo, com alguns ajustes. Estão previstas duas turmas no Rio e uma em Minas Gerais, com previsão de início para agosto. Os cursistas passam por um período de qualificação, incluindo estagio em agência bancária, com jornada de quatro horas, durante o qual recebem o piso da categoria proporcional à jornada reduzida. Posteriormente, passam à condição de bancários, adequando jornada e salário.

“Queremos que o programa atinja todos os estados brasileiros, mas é um avanço que ele chegue a mais duas capitais. É uma chance da pessoa com deficiência entrar no mercado de trabalho bancário”, afirma Deise.

Os bancários cobraram da Febraban a realização de um novo censo da categoria, nos moldes do Mapa da Diversidade, realizado em 2008. A representação dos trabalhadores lembrou que, na época da primeira pesquisa, os bancos assumiram compromisso com os demais atores envolvidos no processo (bancários, Ministério Público, entidades do movimento negro) de realização de uma nova pesquisa a cada dois anos, mas nada aconteceu.

Os bancos afirmaram que, com o compromisso assumido na Campanha Nacional 2011 de monitoramento trimestral do programa, eles estão desenvolvendo uma metodologia de acompanhamento a partir dos dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), o que dispensaria a necessidade de um novo censo.

Os bancos apresentaram uma pesquisa preliminar com a nova metodologia. Além dos dados da RAIS, a Febraban atendeu reivindicação dos bancários e incluiu dados da folha de pagamento dos bancos. O movimento sindical irá avaliar a nova metodologia e discutir se ela é pertinente para o acompanhamento trimestral. 

“Entendemos que o monitoramento não exclui a necessidade de realização de um novo censo. Uma pesquisa mais aprofundada poderia trazer uma riqueza de dados de que a RAIS não dá conta. Além disso, há o compromisso assumido com os demais atores que os bancos estão deixando de lado”, afirma Deise. “A comparação da situação precisa ser feita com pesquisas com a mesma metodologia e isso só é possível com um novo censo. Vamos cobrar dos bancos a realização, mas essa não é nossa única opção. Vamos procurar nossos meios para fazer uma pesquisa mais aprofundada sobre o tema”, completa. 

Representantes dos trabalhadores e dos bancos iniciaram ainda o debate sobre o calendário trimestral para o processo de acompanhamento dos dados do Programa de Valorização da Diversidade, conforme previsto na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria. Foi definido que o movimento sindical enviará à Febraban com um mês de antecedência uma pauta apontando os pontos a serem discutidos na reunião. Dessa forma, os bancos poderão organizar os dados de acordo com os interesses dos bancários.

Os bancários propuseram ainda à Febraban que, aproveitando o mês de março, considerado o Mês da Mulher, faça uma campanha em seus meios de comunicação (site, boletins internos, intranet) para divulgação da Central de Atendimento à Mulher, serviço criado pelo governo federal para receber denúncias ou relatos de violência e orientar as mulheres sobre seus direitos. O número da central é o 180, a ligação é gratuita e o serviço está aberto 24 horas por dia. Os bancos irão avaliar a proposta. 

Para a próxima reunião, o movimento sindical irá avaliar as informações obtidas com a participação de um dirigente no curso de formação de líderes da Febraban. “Vamos fazer uma análise do que foi o programa na nossa visão e formular propostas de participação no conteúdo do curso”, explica Deise.

Ela considerou positiva a retomada do processo de discussões na mesa temática. “Foi um sinal importante dos bancos terem apresentado os dados já na primeira reunião do ano, demonstrando compromisso com o processo de negociação e valorizando a mesa temática. No mesmo sentido, tivemos uma representação grande tanto do movimento sindical quanto da Febraban, já que todos os maiores bancos estavam na mesa”, avalia. “A mesa tem que ser tratada com seriedade e isso aconteceu hoje. Esperamos que o patamar seja mantido por todos, trazendo dados e discutindo seriamente para resolver problemas dos bancários”, finaliza.

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT lamenta os últimos episódios que tomaram conta do noticiário nacional envolvendo a diretoria do Banco do Brasil em escândalos de provável quebra de sigilo de clientes e ex-funcionários do banco.

“Não é isso que se espera de um banco, sobretudo de um banco público. A maior preocupação da Contraf-CUT é que o BB tem feito uma administração nos últimos anos com foco nos gestores dos altos cargos, com altos salários, que se cacifam e deixam o banco para atuar no mercado financeiro. A cúpula está focada em si mesma”, critica o secretário de Formação da Contraf-CUT e funcionário do banco, William Mendes.

Sem contar, ressalta o dirigente da Contraf-CUT, que o BB tem liderado os rankings de instituições que recebem reclamações de clientes, como o Procon, por práticas bancárias irregulares, como fornecimento de crédito sem assinatura de cliente, abertura de contas bancárias sem autorização e pela prática da venda casada. “E mais, vem crescendo o passivo trabalhista do banco, por não respeitar leis trabalhistas como, por exemplo, a jornada dos bancários de seis horas”, afirma William.

O BB precisa corrigir seu foco equivocado de gestão e assumir seu papel de banco público, avalia William. “O papel do BB é contribuir com o desenvolvimento sustentável da economia, com distribuição de renda. O seu foco deve ser social, fomentar crédito para produção, atuar como balizador do spread e das tarifas bancárias, ajudando os pequenos e médios produtores”, ressalta o dirigente da Contraf-CUT.

“Não é de hoje que o movimento sindical tem denunciado o desvio de foco do BB. Se por um lado, não vemos o banco aumentar o crédito produtivo, ser o indutor no mercado de redução de spread e tarifa e ser o banco de menor passivo trabalhista; por outro, vemos o banco vez por outra envolvido em denúncias de irregularidades, gestores saindo da empresa e levando toda a expertise para o mercado. Isso vem acontecendo desde 2007, quando o BB gastou R$ 1 bilhão em um programa de afastamento, perdendo 7 mil gestores de alto escalão. Esperamos que o governo federal mude o foco do banco para um modelo social e ético que a sociedade precisa”, avalia William.

Enquanto a alta cúpula do BB vem dando maus exemplos de gestão pública, a gestão paritária da Previ prova que onde há a participação dos trabalhadores a gestão ganha qualidade. “A Previ se tornou o maior e mais sólido fundo de pensão da América Latina e isso é resultado da gestão paritária, em vigor desde 1990. Independentemente dos presidentes que passam pela Previ, a participação contínua dos trabalhadores não permite que ela saia do seu foco”, avalia William.

 

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam nesta quinta-feira (1º de março, às 15h, a mesa temática de Segurança Bancária com a Fenaban, em São Paulo. Trata-se da primeira reunião em 2012.

“A expectativa dos bancários é pela apresentação da estatística de assaltos e ataques a bancos da Febraban referente a 2011″, destaca Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária.

O acesso aos levantamentos dos bancos foi uma das conquistas da Campanha Nacional dos Bancários de 2010, prevista no item “d” da Cláusula 31ª – Segurança Bancária – Procedimentos especiais – da Convenção Coletiva de Trabalho de 2011/2012, conforme abaixo:

“d) os dados estatísticos nacionais sobre ocorrências de assaltos e ataques, cujos roubos tenham sido consumados ou não, serão discutidos, semestralmente, até a primeira quinzena de fevereiro e até a primeira quinzena de agosto, na Comissão Bipartite de Segurança Bancária, referida na Cláusula 45ª desta Convenção. 

Números anteriores da Febraban

Confira os números apresentados pela Fenaban, durante a mesa temática ocorrida em 29 de abril do ano passado:

. 2000 – 1.903
. 2001 – 1.302
. 2002 – 1.009
. 2003 – 885
. 2004 – 743
. 2005 – 585
. 2006 – 674
. 2007 – 529
. 2008 – 509
. 2009 – 430
. 2010 – 369

Segundo a Fenaban, esse levantamento inclui somente assaltos, consumados ou não, inclusive com situações de sequestros. Não estão inseridos os casos de arrombamentos, que cresceram muito nos últimos anos. Também não fazem parte os crimes de “saidinha de banco”, que começam dentro das agências.

Importância das portas giratórias

“Esses números, embora muito altos, mostram uma queda nas ocorrências sobretudo após a instalação das portas giratórias de segurança com detectores de metais a partir do final dos anos 90, diante da mobilização dos bancários em todo país e da aprovação de leis municipais de várias cidades”, analisa o diretor da Contraf-CUT.

“Por isso, a política de retirada dessas portas por alguns bancos, como o Itaú, é um retrocesso perigoso, anda na contramão da segurança e aumenta o risco nas agências e postos, fragilizando a proteção da vida de trabalhadores e clientes”, ressalta Ademir.

Além dos dados estatísticos, os bancários pretendem definir o funcionamento e o calendário das próximas reuniões dessa mesa temática.

Renião preparatória

A Contraf-CUT promove na manhã desta quinta-feira, a partir das 9h, uma reunião do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, na sede da entidade, no centro de São Paulo, para preparar os debates com a Fenaban e discutir outros assuntos sobre segurança.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco do Brasil informou à Contraf-CUT que realizará nesta quarta-feira (29) o pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O banco alcançou lucro líquido recorde de R$ 12,1 bilhões em 2011, crescimento de 3,6% em relação a 2010.

Os valores a serem recebidos pelos bancários neste semestre serão cerca de 6% menores que os dos primeiros seis meses do ano. Os motivos são um aumento no quadro de quase 2 mil funcionários – fruto da luta dos trabalhadores por mais contratações e melhores condições de trabalho – e uma pequena redução no resultado do banco no segundo semestre em relação ao primeiro. 

Os bancários receberão nesta quarta a PLR do segundo semestre no valor de 45% do salário paradigma (E-6, E-6 + comissão de caixa e VRs), mais 4% do lucro líquido do semestre distribuído linearmente. Os comissionados também receberão um valor referente ao chamado Módulo Bônus, determinado pelo banco para as dependências que atingem as metas do Plano de Trabalho.

 

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam no próximo dia 16 de março as negociações com o Itaú. Os trabalhadores levarão para a mesa reivindicações sobre a Participação Complementar nos Resultados (PCR), auxílio-educação e plano de saúde.

“Já recebemos a PCR de 2011, conforme os valores acordados por dois anos em 2010. Agora, queremos começar a discutir os valores do programa para 2012. O banco precisa valorizar o empenho e o trabalho de seus funcionários”, afirma Wanderley Crivellari, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco.

 Na última negociação, no dia 10 de fevereiro, os trabalhadores entregaram ao banco a minuta específica de reivindicações dos funcionários , que possui nove itens: emprego, remuneração, metas abusivas, saúde e condições de trabalho, segurança bancária, liberdade sindical, previdência complementar, plano de saúde e igualdade de oportunidades. A minuta foi construída no Encontro Nacional de Dirigentes Sindicais do Itaú Unibanco, realizado nos dias 14 e 15 de dezembro, em Nazaré Paulista (SP).

 Emprego

A questão do emprego tem sido um ponto permanente nas negociações com o Itaú. Estudo do Dieese divulgado hoje mostra que o Itaú fechou 4.058 postos de trabalho em 2011, diminuindo em 3,97% seu quadro de funcionários.

 

Fonte: Contraf-CUT

Os trabalhadores elegeram, desde 2000, o 28 de fevereiro como o Dia Internacional de Conscientização sobre as Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/Dort). Diante do fato de que esse conjunto de doenças é responsável por mais de 45% dos benefícios previdenciários concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a intenção dos trabalhadores neste dia é difundir as causas e combater sua disseminação, pois são consideradas questão de saúde pública mundial.

As lesões são acarretadas por atividades desenvolvidas diariamente no ambiente de trabalho, resultando em dor e sofrimento ao trabalhador, podendo inclusive atingir estágios irreversíveis.

De acordo com o documento “Dia internacional de combate às LER-DORT: manifesto em defesa da humanização do trabalho e das perícias médicas”, divulgado pela CUT, essa é uma terminologia guarda chuva que engloba várias alterações das partes moles do sistema musculoesquelético devido a uma sobrecarga que vai se acumulando com o passar do tempo, comprometendo seriamente – muitas vezes de forma irreversível – os tendões, articulações e músculos.

Leia aqui o manifesto da CUT.

O Anuário Estatístico da Previdência Social revela que, entre janeiro e junho de 2009, dos 6.800 bancários afastados do trabalho, 2.030 casos foram motivados por LER/DORT, 1.626 por doenças relacionadas à saúde mental e 3.144 envolvendo diversos outros códigos da Classificação Internacional de Doenças (CID-10).

“A maior causa dos problemas de saúde dos bancários está na forma de organização do trabalho imposta pelos bancos, com metas abusivas, pressão constante, jornadas excessivas e condições inadequadas de trabalho”, afirma Plínio Pavão, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT. “Com todo avanço tecnológico e os ganhos de lucratividade dos bancos, ao contrário do que seria lógico, os problemas de saúde só aumentam a cada dia, especialmente as LER/Dort”, afirma o secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Plínio Pavão.

Para o dirigente, os trabalhadores precisam ter a possibilidade de discutir estes temas e interferir na definição na organização do trabalho e a Contraf-CUT está lutando para isso. “Essa situação somente será revertida na medida em que nós conseguirmos interferir na forma de organização do trabalho nos bancos”, salienta Plínio.

Mais atingidos

De acordo com o manifesto, estudo realizado pelo Ministério da Previdência Social, as LER/DORT atingem todos os setores produtivos, com grande incidência na agricultura, indústria e setor financeiro, sendo verificada também no setor de transporte e na construção civil.

Na categoria bancária, os afastamentos decorrentes das lesões são, em média, de 493 dias contra uma média nacional de 269 dias.

Humanização das perícias

Os trabalhadores enfrentam grande dificuldade para que as empresas reconheçam a existência da doença. De acordo com o manifesto da CUT, a via-crúcis percorrida pelo reconhecimento da doença, tratamento, reabilitação e indenização como acidente de trabalho vai da empresa – cujos profissionais do Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), via de regra, culpam o trabalhador pelo adoecimento e se recusam a emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), – aos peritos do INSS que, salvo exceções, colocam os trabalhadores sob suspeição como se estivem simulando doenças para “se encostar” no INSS.

“A humanização das Perícias Médicas do INSS é uma reivindicação antiga que visa resguardar os direitos dos trabalhadores, contribuintes do sistema, e reverter a lógica meramente securitária predominante no INSS, que coloca os trabalhadores adoecidos sob suspeição de fraude, imputando-lhes uma trajetória de humilhações em situações que requerem afastamento do trabalho”, afirma o documento.

Assim, a CUT reitera a Campanha pela Humanização das Perícias Médicas do INSS neste 28 de fevereiro “e está cobrando do governo medidas para resolução dos problemas extensamente denunciados em audiências e pronunciamentos públicos”.

Fonte: Contraf-CUT

Já está disponível no site da Contraf-CUT o Jornal Especial Mulheres que deve subsidiar as atividades do Dia Internacional das Mulheres, 8 de março. A publicação traz dados de uma pesquisa inédita do subseção do Dieese na Contraf-CUT que comprova a discriminação sofrida pelas bancárias, que apesar de mais escolarizadas, ganham em média 24,10% a menos que os homens.

As Federações e Sindicatos podem acessar a versão para impressão do jornal na seção de Downloads do site da Contraf-CUT, para que possa ser reproduzida pelas entidades filiadas. “Nosso objetivo é possibilitar um caráter nacional para as atividades de 8 de março nos bancos”, afirma a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Deise Recoaro.

O jornal também pode ser acessado para leitura on-line na seção de Publicações do site da confederação. 

Além da pesquisa, a publicação traz texto sobre relações compartilhadas e uma linha do tempo com as principais conquistas das últimas décadas das mulheres e especificamente das bancárias. Além disso, apresentar às trabalhadoras as presidentas de sindicatos de bancários de todo o país.

 

Fonte: Contraf-CUT