Junho 09, 2025
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A Contraf-CUT recebeu mais informações sobre a campanha de vacinação de todos os funcionários do Banco do Brasil contra o vírus da gripe influenza. A vacina começou a ser aplicada no dia 22 de abril e a campanha se estenderá até o dia 30 de junho.

As informações complementares vieram após novos contatos entre a Contraf-CUT e o banco porque ainda há muita desinformação interna e os trabalhadores e sindicatos estão atrás dos cronogramas em cada unidade e região.

O direito à vacinação foi um compromisso assumido pelo BB na Campanha Nacional de 2013. Até o ano passado, somente alguns grupos de funcionários determinados pelo banco recebiam a vacina. Era uma liberalidade da empresa.

Segundo William Mendes, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e secretário de formação da Contraf-CUT, é importante que os sindicatos divulguem em seus sites e jornais para que os bancários busquem a vacinação.

“É importante que os funcionários de todas as regiões do país se apropriem desse direito, com a consciência de que foi conquistado com luta e greve. É através desse tipo de informação que os trabalhadores crescem em sua consciência na organização nos locais de trabalho. Inclusive para lutar por outros objetivos, como o da ‘Atenção Integral à Saúde’, sempre presente em nossas pautas sindicais”, acrescenta.

Como se vacinar

A vacinação está sendo realizada através de empresa contratada pela Cassi, sob a coordenação das Gepes e se estenderá até 30 de junho.
As dependências têm cronogramas de visita de vacinadores, previamente identificados em data e horário informados pelas Gepes locais.

A empresa contratada pela Cassi não abrange 100% das dependências do BB. Nesses casos, será autorizado o ressarcimento da vacina, no valor de até R$ 80,00 por funcionário, para vacinação em laboratórios ou clínicas à escolha do mesmo.

A dependência deverá providenciar um local adequado para a vacinação e zelar para que todos os funcionários interessados estejam presentes no dia agendado.

“Qualquer dúvida que os trabalhadores ainda tiverem devem procurar saná-las tanto com o administrador de sua unidade quanto com as Gepes, que já receberam instruções. Nesta questão da vacinação, nós criticamos a demora do banco para começar o processo, mas agora os setores responsáveis estão imbuídos em vacinar a todas as pessoas que demandarem o direito. Se ainda houver algum problema, pedimos que o bancário contate o sindicato local”, finaliza William.

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT disponibilizou nesta semana aos sindicatos e federações uma nova edição do “Jornal dos Bancários – Especial Santander”, denunciado a política de dispensas imotivadas, rotatividade e corte de empregos, bem como as precárias condições de trabalho. A publicação reforça a luta dos trabalhadores pelo fim das demissões, por mais contratações, pelo fim das metas abusivas e pelo combate ao assédio moral, dentre outras reivindicações.

 

Clique aqui para ler o jornal.

 

O material, que está sendo distribuído aos funcionários nos locais de trabalho, divulga a realização do Encontro Nacional dos Dirigentes Sindicais, ocorrido nos dias 4 e 5 de junho, em São Paulo, destacando a aprovação da pauta específica de reivindicações dos funcionários.

 

O jornal traz o resultado do levantamento feito pela Contraf-CUT e Dieese sobre as demissões no primeiro semestre deste ano no banco. Segundo informações da maioria dos sindicatos para a Confederação, o Santander demitiu 2.604 empregados, dos quais 1.820 sem justa causa. Esse número supera as dispensas no mesmo período de 2012.

 

Enquanto demite trabalhadores, muitos perto da aposentadoria, para reduzir os custos e melhorar o chamado índice de eficiência, cada diretor do banco vai receber, em média, R$ 5,6 milhões em 2013, o que corresponde a 118,4 vezes o que vai ganhar um caixa no mesmo período, conforme cálculo do Dieese com base no manual da assembleia de acionistas e na convenção coletiva dos bancários.

 

A publicação mostra o perigo que representa o projeto de lei (PL) 4330, que tramita na Câmara dos Deputados. Se aprovado, os bancos poderão terceirizar até caixas e gerentes, colocando em risco o futuro da categoria bancária. O jornal ainda salienta a mobilização internacional contra as práticas antissindicais do banco.

 

 

Negociação cancelada

 

A reunião do Comitê de Relações Trabalhistas, agendada para a próxima segunda-feira (22), às 14 horas, foi unilateralmente cancelada ontem pelo banco, alegando problemas de agenda, sem a marcação de nova data, frustrando as expectativas dos bancários.

 

“Trata-se de mais uma enrolação do banco, que revela o descaso com a pauta de reivindicações, entregue no dia 26 de junho ao novo superintendente de relações sindicais, Luiz Cláudio Xavier, e até agora sem resposta para os bancários, principais responsáveis por 26% do lucro mundial do Santander”, protesta o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

 

Fonte: Contraf-CUT

O modelo de gestão do Santander permanece desrespeitando os trabalhadores. As demissões imotivadas aumentaram no primeiro semestre, superando os números do mesmo período do ano passado. As condições de trabalho pioraram com a falta de funcionários, as metas abusivas, o assédio moral, a insegurança e o adoecimento de muitos colegas. E as práticas antissindicais e as terceirizações não param, deixando indignados os representantes dos bancários.

 

Em vez de apostar no diálogo e na negociação coletiva, o Santander entrou em contato com a Contraf-CUT na tarde desta quarta-feira (17) para comunicar que estava adiada a reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) marcada para a próxima segunda-feira (22), às 14 horas. O banco alegou problemas de agenda e não anunciou nova data.

 

Na reunião adiada estava prevista a discussão da pauta específica de reivindicações, aprovada no Encontro Nacional dos Funcionários e entregue ao banco no dia 26 de junho, que não chegou a ser debatida na reunião do CRT no último dia 4. O novo superintendente de relações sindicais do Santander, Luiz Cláudio Xavier, que assumiu o cargo no início de maio, disse que ainda não tinha conseguido examinar todas as demandas.

 

A pauta contém propostas de emprego, condições de trabalho, remuneração, saúde suplementar e previdência complementar, além de várias pendências de reuniões anteriores do CRT.

 

Essa medida unilateral do banco repete a da última sexta-feira (12), quando cancelou a reunião específica para tratar das demandas dos funcionários com deficiências (PCDs), que foi igualmente agendada na reunião do CRT. Nos meses anteriores, o banco já havia suspenso as reuniões sobre o Grupo de Trabalho (GT) do Call Center e a apresentação sobre a agência Select.

 

O banco limitou-se a agendar o Fórum de Saúde e Condições do Trabalho para a próxima quinta-feira (25), às 14 horas, bem como o GT do Call Center a ser realizado no dia 29, às 14 horas. As duas reuniões não tem local confirmado. E nada foi agendado para retomar o GT sobre o processo eleitoral do SantanderPrevi, previsto no acordo aditivo à convenção coletiva.

 

 

Nova enrolação

 

“Trata-se de nova enrolação do banco em cima do movimento sindical e dos funcionários”, protesta o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. “O banco não quer negociar os problemas de emprego, condições de trabalho e remuneração, e apela a práticas antissindicais, como as recentes ações judiciais movidas contra várias entidades sindicais, além das terceirizações ilegais, como a contratação de prepostos para tentar fazer as homologações nos sindicatos”, destaca o dirigente sindical.

 

Segundo informações da maioria dos sindicatos para a Confederação, o banco espanhol demitiu 2.604 funcionários no 1º semestre deste ano, dos quais 1.820 sem justa causa.

 

Enquanto isso, cada diretor do banco vai receber, em média, R$ 5,6 milhões por ano, o que corresponde a 118,4 vezes o que vai ganhar um caixa no mesmo período, conforme projeções do Dieese com base no manual da assembleia de acionistas e na convenção coletiva dos bancários.

 

“Os trabalhadores, principais responsáveis pelo lucro do banco, que representa 26% do resultado global do Santander, não podem ser tratados como se fossem de segunda categoria”, salienta o dirigente sindical.

 

“Esses sucessivos cancelamentos são injustificáveis. A situação nas agências é caótica. O banco, além de não parar com as demissões como temos reivindicado, fez uma reestruturação, na qual retirou os coordenadores das agências menores, classificadas como C e D. Essa função agora é exercida por caixas, gerentes. Ou seja, além de não darem conta do próprio trabalho, esses funcionários são obrigados a acumular mais essa função”, afirma a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani.

 

“Esses problemas não podem continuar e exigimos que o Santander trate o processo negocial com a mesma seriedade do movimento sindical”, enfatiza a dirigente sindical.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

Os quatro grandes bancos brasileiros que já divulgaram os balanços do primeiro trimestre de 2014 apresentaram outra vez lucros bilionários, mas continuaram eliminando postos de trabalho, andando na contramão da economia brasileira, que gerou 344.984 empregos no período. A análise é da Subseção do Dieese na Contraf-CUT.

O Itaú, o Bradesco, o Banco do Brasil e o Santander exibiram juntos lucros de R$ 10,5 bilhões no primeiro trimestre, enquanto cortaram 2.690 vagas, prejudicando o emprego dos bancários e o atendimento dos clientes e da população. Já nos últimos 12 meses, esses quatro bancos extinguiram 12.332 postos de trabalho, o que é injustificável.

Clique aqui para ver os gráficos sobre lucro e emprego nos bancos.

O Itaú lucrou R$ 4,529 bilhões no trimestre, crescimento de 29% em relação ao mesmo período do ano passado, mas cortou 733 postos de trabalho no trimestre, totalizando 2.759 nos últimos 12 meses (queda de 3,1%).

O Bradesco lucrou R$ 3,473 bilhões no trimestre, crescimento de 18% na comparação com os primeiros três meses de 2013, porém eliminou 944 empregos no trimestre, totalizando 3.248 nos últimos 12 meses.

O Banco do Brasil lucrou R$ 2,678 bilhões, crescimento de 4,7% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, mas ceifou 43 empregos no trimestre, totalizando 1.492 nos últimos 12 meses (queda de 7,5%).

O Santander lucrou R$ 1,428 bilhão no trimestre, queda de 6% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, mas cortou 970 vagas no trimestre, totalizando 4.833 nos últimos 12 meses (redução de 9%).

Gestão do lucro 

“Essas reduções de postos de trabalho são totalmente injustificáveis e mostram que os bancos estão preocupados com a gestão do lucro e não com a gestão das pessoas”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

“Os bancos brasileiros vêm obtendo a mais alta rentabilidade da economia do país e de todo o sistema financeiro internacional”, ressalta. Para ele, “banco que elimina postos de trabalho não tem responsabilidade social e não contribui para o desenvolvimento econômico com distribuição de renda”.

“A resposta dos bancários será intensificar a mobilização contra as demissões e o fechamento de agências, por mais contratações e pelo fim da rotatividade e das terceirizações, como forma de proteger e ampliar o emprego da categoria e da classe trabalhadora”, aponta Cordeiro.

Fonte: Contraf-CUT com Dieese

A Contraf-CUT realiza no próximo dia 29, às 9h, uma reunião para organizar a Campanha Nacional dos Financiários, na sede da entidade, em São Paulo. O objetivo é discutir a construção de uma pauta de reivindicações e o calendário de atividades.

 

“Vamos começar a preparar a campanha dos trabalhadores em financeiras, cuja data-base é 1º de junho, buscando organizar um processo democrático e participativo e reforçar a mobilização, a fim de ampliar as conquistas econômicas e sociais da categoria”, afirma Ivone Silva, secretária-geral da Contraf-CUT.

 

O acordo assinado no ano passado entre a Contraf-CUT, federações e sindicatos com a Fenacrefi, que é a entidade patronal das financeiras, garantiu um reajuste de 11% no piso, o representou um ganho real de 4,28%. Além disso, foi assegurando uma correção de 8% nas demais verbas, aumento real de 1,47%.

 

A Fenacrefi representa os estados do Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná.

 

Fonte: Contraf-CUT

As demissões sem freio no Santander, além de jogar trabalhadores no desemprego, cortar empregos e piorar as condições de trabalho, levaram o banco espanhol a liderar pelo quinto mês consecutivo em junho o ranking de reclamações contra os bancos com mais de um milhão de clientes no Banco Central.

 

O Santander teve 557 reclamações procedentes e contava com 23,1 milhão clientes sob as garantias do FGC. Com isso, seu índice fechou junho em 2,41.

 

O banco desligou 2.604 funcionários no primeiro semestre deste ano, dos quais 1.820 foram demissões sem justa causa, segundo informações da maioria dos sindicatos filiados à Contraf-CUT. Segundo o Dieese, esse número supera as dispensas ocorridas no mesmo período do ano passado, conforme dados do Caged, que apurou 2.449 demissões, sendo 1.175 sem justa causa.

 

“Esse pentacampeonato do Santander é fruto do enorme descaso com o emprego, pois a falta de funcionários nas agências é alarmante e nenhuma providência vem sendo tomada para mudar essa situação. Por isso, o aumento das reclamações não surpreende”, afirma o funcionário do banco e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

 

“Vamos reforçar as propostas de fim das demissões e da rotatividade, mais contratações e melhores condições de trabalho na próxima negociação com o banco, que ocorre na segunda-feira (22), durante o Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), em São Paulo”, salienta o dirigente sindical.

 

Em segundo lugar no ranking de reclamações está o conglomerado Itaú Unibanco, com índice de 1,47 – foram 383 reclamações para 25,9 milhões de clientes. Em terceiro lugar, aparece o Banco do Brasil, com índice de 1,24. O banco estatal teve 433 reclamações divididas entre 34,6 milhões de clientes.

 

A Caixa Econômica Federal vem na sequência, com índice de 0,95 –foram computadas 509 reclamações para um universo de 53,2 milhões de correntistas. Encerrando o “top five” está o Banrisul, que mostrou índice de 0,78. Foram 18 reclamações para 2,3 milhões de clientes.

 

No ranking sobre o tipo de reclamações, os débitos não autorizados lideram a lista, com 413 ocorrências. Nesse caso, o Santander também é líder, acumulando 114 dessas reclamações, seguido pela Caixa (97) e BB (88).

 

O segundo maior número de reclamações foi quanto a prestação irregular de conta-salário, com 311 queixas. A cobrança de tarifas irregulares, por serviço não contratado, teve 170 ocorrências.

 

Depois de registrar uma diminuição entre abril e maio, o número de reclamações contra os bancos voltou a subir no mês passado. De acordo com levantamento do BC, foram registadas 2.406 reclamações procedentes, um aumento de 1,9% em comparação com as 2.361 registradas em maio.

 

 

Bancos de médio porte

 

Entre os bancos com menos de um milhão de clientes, o Bonsucesso lidera o ranking de reclamações desde fevereiro e também é pentacampeão. No mês passado, o índice da instituição ficou em 6.382. Na sequência aparecem o BMG, BNP Paribas, J.Malucelli e PanAmericano.

 

Entre as administradoras de consórcio, o BC computou 26 reclamações no mês passado, ante 19 em maio. A principal reclamação envolve o descumprimento de prazos.

 

Fonte: Contraf-CUT com UOL

A Contraf-CUT orienta a realização de uma jornada nacional de luta contra o racismo, aproveitando a passagem do dia 13 de maio, data da abolição da escravatura. Os sindicatos devem mobilizar os trabalhadores em torno do mote “Vamos abolir a discriminação e promover a inclusão: Por mais contratações de negros e negras”.

 

As atividades darão continuidade ao processo de mobilização definido durante o 1º Fórum sobre Invisibilidade Negra no Sistema Financeiro, promovido pela Contraf-CUT em novembro de 2011, em Salvador. As entidades presentes ao evento firmaram uma carta compromisso para reforçar o combate à discriminação racial.

 

Na mesa temática de Igualdade de Oportunidades do ano passado, os bancários também conseguiram com que a Febraban lançasse um Portal de Oportunidades.

 

“É necessário que o movimento sindical continue engajado, principalmente fazendo atividades em datas como esta, pois ainda falta muito para abolir de vez a exclusão em que vive essa parcela importante da população brasileira”, afirma Deise Recoaro, secretária da Mulher da Contraf-CUT.

 

13 de maio

A data lembra a assinatura da Lei Áurea em 1888 (124 anos atrás), que aboliu formalmente a escravidão de negros e negras no Brasil. Porém, não eliminou os preconceitos e as discriminações entre homens e mulheres, entre brancos e não brancos.

 

“Por essa razão, o dia 13 de maio se configura como um momento importante para reflexão, denúncia, mobilização e luta contra todas as formas de manifestações de racismo”, afirma Andrea Vasconcelos, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT.

 

“Diante da oportunidade para discutir o tema, convidamos as federações e os sindicatos a se engajarem nessa luta, promovendo atividades, discussões, eventos, oficinas, seminários etc”, conclui Andrea.

 

O material visual para as atividades (faixa, cartaz e arte para camiseta) está disponível na seção de downloads na área restrita do site da Contraf-CUT.

 

Fonte: Contraf-CUT

Carolina Mandl
Valor Econômico – São Paulo

 

A uma semana do início da temporada de balanços de bancos, Santander Brasil, Bradesco e Itaú Unibanco começam a relatar a investidores um cenário mais sombrio para o crédito do que aquele projetado no início de 2013.

 

O Santander Brasil cortou sua expectativa de expansão da carteira de empréstimos para 10% neste ano. Em janeiro, o banco previa uma alta maior, de 15%.

 

“O banco não acredita que 15% de crescimento dos empréstimos para este ano seja mais alcançável – agora 10% parece um número mais razoável”, afirmam os analistas do BTG Pactual em relatório divulgado na sexta-feira (12).

 

Procurado pela reportagem, o Santander informou que não comentaria a informação porque está no período de silêncio que antecede a publicação do balanço no dia 30 de junho.

 

Em março, o Santander tinha uma carteira de crédito de R$ 211,7 bilhões, com um crescimento de 6,2% em relação a igual mês de 2012. Na comparação com dezembro, o estoque tinha encolhido 0,1%.

 

Bradesco e Itaú Unibanco não chegaram a mudar suas projeções, mas sinalizaram a analistas que devem ficar apenas no piso do intervalo de suas expectativas.

 

“A gestão do banco vê agora a banda mais baixa da projeção como mais realizável”, afirma a equipe do Morgan Stanley, em relação ao Bradesco, que inicia a safra de balanços na próxima segunda-feira. O banco não comentou a informação. No início do ano, o banco previa que seu estoque de crédito avançaria entre 13% e 17%, na projeção mais otimista entre os três maiores bancos privados do país. Em março, o crédito no Bradesco crescia 11,6% em 12 meses.

 

No início do ano, o Itaú Unibanco informou ao mercado que espera um crescimento entre 11% e 14% para seus empréstimos. A projeção está mantida, mas o banco agora avalia que ficará no piso do intervalo. “Nossa expectativa é de crescimento da carteira no nível inferior da expectativa anunciada no início do ano”, diz Rogério Calderón, diretor de controladoria do Itaú, por meio de uma nota enviada ao Valor.

 

No acumulado de 12 meses até março, a carteira do Itaú avançava 8,4%. “O banco [Itaú] não está confortável em retomar o crescimento mais agressivamente, o que deveria levar a um crescimento dos empréstimos a não mais do que 11% ou 12% como um todo”, dizem os analistas do BTG Pactual.

 

A perspectiva mais negativa dos três maiores bancos privados do país se dá poucas semanas depois de o Banco Central (BC) ter revisto para cima a previsão de crescimento do crédito no país neste ano, de 14% para 15%.

 

Apesar da aparente contradição, a autoridade só fez a mudança por causa da perspectiva de expansão dos bancos públicos. O crescimento do crédito nessas instituições deve alcançar 22% e não mais os 18% inicialmente projetados pelo BC. Para os privados nacionais, a projeção se manteve em 10%. Mas para os bancos de controle estrangeiro, caso do Santander, a correção de rota se deu para baixo, caindo de 12% para 8% no ano.

 

Ainda no fechamento do primeiro trimestre, algumas instituições já consideravam a possibilidade de revisar as projeções divulgadas ao mercado ou de encerrar 2013 dentro do cenário mais pessimista que projetaram para o ano, conforme mostrou reportagem do Valor em abril.

 

Para alguns analistas, até o fim do ano, mais bancos além do Santander podem vir a efetivamente revisar suas projeções. Em análise, o Citi avalia que, num cenário de crescimento do Brasil abaixo do esperado, “o crescimento da carteira de crédito poderia ficar abaixo do projetado”. A inflação, que além de consumir a renda pode levar a mais aumentos da taxa básica de juros, também pode deprimir as expectativas para o crédito dos bancos, relatam analistas.

 
Fonte: Valor Econômico

A média dos juros do cheque especial subiu 0,2 ponto percentual em relação a abril, chegando a 8,95% ao mês em maio. Segundo a pesquisa divulgada nesta sexta-feira (9) pelo Procon de São Paulo, cinco dos sete bancos avaliados aumentaram os preços cobrados no empréstimo.

O Santander, que aumentou os juros em 0,14 ponto percentual, tem a maior taxa para o cheque especial (10,89%). O HSBC reajustou de 10,55% para 10,57%. A Caixa, de 5,39% para 6,33%. O Bradesco passou de 9,44% para 9,48% e o Safra de 8,9% para 9,2%. Banco do Brasil e Itaú mantiveram as taxas de abril.

Para o empréstimo pessoal, a taxa média subiu de 5,46% em abril para 5,54% em maio. Quatro bancos passaram a cobrar mais na operação. O maior aumento percentual no empréstimo pessoal foi o do Safra, que subiu de 4,9% para 5,4%, reajuste de 10,2%. O Itaú subiu de 6,1% para 6,12%. O HSBC, de 5,87% para 5,89%. O Bradesco de 6,41% para 6,43%. Os demais mantiveram inalterados os juros de abril.

Apesar de não ter reajustado a taxa, o Santander cobra os maiores juros para o empréstimo pessoal, 6,49% ao mês. A Caixa, que cobra o menor valor no cheque especial, mantém a posição no empréstimo pessoal (3,75% ao mês).

O Procon lembra que em sua na última reunião o Comitê de Política Monetária do Banco Central elevou a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual. Como a inflação pressiona os preços, os juros que estão em 11% ao ano podem continuar subindo.

“Diante deste cenário, a recomendação do Procon-SP é para que o consumidor mantenha a cautela e só contrate empréstimos em caso de necessidade, para que não se transformem em armadilha para quem está com o orçamento comprometido”, diz o entidade de defesa do consumidor.

Fonte: Agência Brasil

Cerca de mil manifestantes (estimativas não oficiais) encerraram o Dia Nacional de Lutas, organizado pelas centrais sindicais e movimentos sociais, com uma marcha pela regulamentação dos meios de comunicação através da avenida Luis Carlos Berrini, até a sede da TV Globo, em São Paulo, no fim da tarde de quinta-feira (11).

 

A marcha foi marcada pela diversidade de bandeiras de movimentos, sindicatos e partidos políticos, exigindo o fim da propriedade cruzada de empresas de mídia, a revogação de concessões pertencentes a políticos e a regulamentação do artigo 226 da Constituição Federal, que trata da comunicação.

 

O coordenador do Coletivo Brasil de Comunicação Social Intervozes, Pedro Ekman, explicou que a reivindicação é pela efetivação do que já está na Carta Magna brasileira. “A Constituição proíbe o monopólio e o oligopólio. Também proíbe a propriedade cruzada, ou seja, o mesmo dono ter emissoras de rádio e TV, revistas, jornais. Mas isso nunca foi regulamentado, não existe um conjunto de leis que explique o que fazer para impedir isso”, disse.

 

Ekman afirmou que a escolha da Globo como alvo do protesto se deu por ela ser um símbolo de tudo que se quer transformar no sistema de comunicação do país, mas não exclui os outros grandes grupos de comunicação.

 

 

Mídia livre

 

Para Ekman, falar em censura quando se coloca a necessidade de regulamentar a mídia é um argumento empresarial para garantir o monopólio. “Nos Estados Unidos e na Europa há regulamentação. Temos um Projeto de Lei de iniciativa popular para democratizar a mídia que não tem uma linha que cite algum impedimento, ao contrário, proíbe absolutamente a censura prévia”.

 

Ele criticou inclusive a postura da presidenta Dilma Rousseff, ao propor os cinco pactos após as manifestações populares de junho, que não incluem a regulamentação da mídia. “Pode se falar de tudo no Brasil, menos de democratizar a comunicação”, afirmou.

 

Para o diretor do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé, Altamiro Borges, a revolta dos manifestantes contra os meios de comunicação se dá pela própria forma como eles lidam com os acontecimentos.

 

“Em um primeiro momento, no início das manifestações do mês passado, muitos veículos exigiram firmeza do governo estadual e da Polícia Militar paulista contra os manifestantes. Logo em seguida, mudaram de lado, tentando pautar o movimento. As pessoas vêm aqui hoje afirmar que não se aceita mais que apenas sete famílias controlem a mídia e o que pode ou não ser dito”, concluiu.

 

Portando faixas, cartazes e grandes bonecos representando os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Fernando Collor (PTB-AL), que possuem concessões de televisão que retransmitem a TV Globo, respectivamente no Maranhão e Alagoas, os manifestantes seguiram pacificamente pela Berrini.

 

Alguns colavam cartazes em paredes, muros e postes com as reivindicações, enquanto outros pichavam palavras de ordem pelo caminho. Ao chegar à sede da emissora, projeções onde se lia “Globo Mente” e “Globo Sonega” foram feitas usando a fachada do prédio como tela

 

 

Processo

 

O “sonega” fazia referência a um processo por sonegação fiscal, que a emissora responderia na Receita Federal, por não ter declarado valores repassados à FIFA pelos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002. A emissora emitiu nota na tarde de ontem em que admite a existência do processo, mas afirma ter feito um acordo para pagamento dos tributos, estando em dia com o Fisco e ameaçando tomar medidas judiciais contra quem a acusar injustamente.

 

Mais cedo, um grupo de manifestantes projetou um feixe luminoso verde no estúdio do jornal SPTV, que tem como fundo a ponte estaiada Otávio Frias de Oliveira, chegando a atingir o rosto do apresentador Carlos Tramontina.

 

“Um grupo de cerca de 400 pessoas fazem neste momento um protesto contra a TV Globo. Eles se reuniram em uma praça, na Zona Sul da cidade e caminham em direção à emissora. Os manifestantes pedem a democratização da mídia e a revisão nos contratos de concessões pública de TV. Eles gritam palavras de ordem contra a Globo. A manifestação é pacífica”, relatou o jornalista durante o SPTV 2ª Edição.

 

 

Repressão

 

Em frente à emissora, um grupo de 20 policiais militares do Batalhão de Choque aguardava os manifestantes, portando bombas de efeito moral e armas com balas de borracha. Ao constatar que eles não estavam identificados com as tarjas que trazem os nomes no uniforme policial, alguns manifestantes começaram a gritar “ditadura” e “PM assassina”.

 

Questionado, o comandante da tropa, que se identificou como Major Sérgio Watanabe, também sem identificação, pediu que o grupo não se ativesse a “picuinhas e detalhes”. “Foi uma pequena falha no momento em que eles se equiparam. O responsável sou eu”, afirmou. Não houve confronto.

 

Em um ato simbólico, os manifestantes rebatizaram a Ponte Estaiada Otávio Frias de Oliveira, falecido proprietário do jornal Folha de S.Paulo, com o nome do jornalista Vladimir Herzog, morto em 1975 sob tortura de agentes da repressão, no DOI-Codi paulista. À época, ele era diretor de jornalismo da TV Cultura.

 

Fonte: Rodrigo Gomes – Rede Brasil Atual