Junho 09, 2025
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O 30º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef) será realizado de 6 a 8 de junho, no Hotel Holiday Inn, no Parque Anhembi, em São Paulo. O mote do evento é “30 anos de unidade e mobilização, muitas conquistas e novos desafios”.

O prazo para a inscrição eletrônica dos delegados termina nesta segunda-feira, dia 2 de junho, às 18h. A Contraf-CUT esclarece que o procedimento deve ser feito pelas federações, conforme orientações enviadas anteriormente para as entidades. Deve ficar garantida a cota de gênero de 30%.

Os integrantes da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) participam do 30º Conecef na condição de delegados natos, e suas inscrições eletrônicas serão feitas pela sua respectiva federação.

Mais informações

Tal como ocorreu em anos anteriores, o Conecef será desvinculada do processo da Campanha Nacional, de modo a facilitar os debates acerca das especificidades dos empregados da Caixa, durante as negociações da mesa permanente.

Os pontos do temário do 30º Conecef são: conjuntura, papel social da Caixa, organização do movimento, saúde do trabalhador, condições de trabalho, condições de funcionamento das agências, Saúde Caixa, Funcef, aposentados, segurança bancária, jornada de trabalho, Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon), isonomia entre novos e antigos empregados, carreira, terceirização e contratação de mais empregados.

O 30º Conecef reunirá um total de 465 delegados, entre empregados da ativa e aposentados, além dos observadores.

Teses inscritas 

Cinco teses foram inscritas para o 30º Conecef. São elas:
- ARTBAN (Articulação Bancária da Caixa),
- CSD (CUT Socialista e Democrática),
- CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil),
- Intersindical Bancária/Sindicato dos Bancários do Espírito Santo/Coletivo Avesso de São Paulo – Autonomia e Luta
- MNOB/Conlutas (Movimento Nacional de Oposição Bancária).

Encontros estaduais ou regionais

O prazo para a realização dos fóruns preparatórios termina neste domingo, dia 1º de junho. Alguns encontros estaduais ou regionais já foram realizados e outros deverão ser realizados neste fim de semana.

Encerra-se nesta segunda-feira o prazo para inscrição das delegações e para o envio dos relatórios dos fóruns estaduais, devendo essas informações serem remetidas para o e-mail da Contraf-CUT: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

PROGRAMAÇÃO

SEXTA-FEIRA – DIA 6

14h – Abertura dos Trabalhos pela CEE/Caixa.
14h30 – Homenagem pelos 30 anos do Conecef.
15h – Votação do Regimento Interno.
15h30 – Exposição e debate sobre conjuntura.
17h – Apresentação e defesa das teses.
19h – Jantar.

SÁBADO – DIA 7

9h – Instalação e início dos trabalhos dos grupos.

Grupo 1: Saúde do trabalhador e condições de trabalho / Saúde Caixa. Grupo 2: Funcef / aposentados.
Grupo 3: Segurança bancária / condições de funcionamento das agências / terceirização / carreira.
Grupo 4: Papel social da Caixa / contratação / isonomia / Sipon / jornada.

O item da “Organização do Movimento” será debatido em todos os grupos.

12h30 – Almoço.
14h – Retomada dos trabalhos.
16h30 – Plenária geral: apresentação dos relatórios dos grupos.
19h – Jantar.

DOMINGO – DIA 8

9h – Plenária geral: debate sobre organização do movimento e outros assuntos.
11h – Plenária geral: conclusão dos debates sobre organização do movimento e outros.
12h30 – Plenária geral: votação das moções.
13h – Encerramento – almoço.

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

 

Além de avalizar a alteração nas regras de correção da caderneta de poupança proposta pela equipe econômica, o deputado federal Henrique Fontana (PT-RS) incluiu no relatório da Medida Provisória (MP) nº 567, editada pelo governo, mudanças para facilitar a migração de financiamentos imobiliários entre os bancos.

 

O texto tenta simplificar a transação quando o mutuário decidir transferir sua dívida para outra instituição que ofereça melhores condições.

 

Para isso, acaba com a exigência do longo trâmite cartorial para desvincular o bem que está alienado ao contrato original e transferi-lo como garantia da nova operação, em outra instituição financeira. Bastará que haja a chamada averbação (tipo de declaração) da transferência. “Isso tem um custo bem menor.” Segundo o deputado, a medida deverá resolver um dos principais entraves à portabilidade dessas dívidas.

 

Na teoria, o instrumento já existe desde 2006, mas nunca funcionou na prática e o custo elevado é apontado como um dos problemas. “Com o novo cenário de queda de juros, temos de permitir que mutuários que firmaram contratos há cinco anos, com custo maior, possam migrar para bancos que ofereçam juros menores”, destaca.

 

Fontana, além de facilitar a portabilidade do crédito imobiliário, fez outras duas modificações no texto encaminhado pelo Executivo. Seu projeto abre caminho para o CMN (Conselho Monetário Nacional) regulamentar mudanças no processo para a portabilidade da dívida.

 

A ideia é permitir que o banco que ofereça melhores condições encaminhe os procedimentos necessários por meio eletrônico mediante autorização do cliente. Hoje, o mutuário é quem tem de requerer a migração no banco original, solicitar a documentação e apresentá-la à nova instituição.

 

TAXAS DE POUPANÇA

 

Além disso, o deputado incluiu no texto uma determinação para que o Banco Central divulgue as taxas de remuneração da caderneta de poupança decorrentes das mudanças propostas na medida provisória.

 

A MP estabeleceu um novo modelo de remuneração da caderneta sempre que a Selic estiver em 8,5% ao ano ou abaixo.

 

Nesse caso, o rendimento passa a ser 70% da Selic mais a TR (Taxa Referencial). Atualmente, a Selic está em 9% ao ano.

 

Fonte: Folha.com

A Contraf-CUT realiza na próxima terça-feira, dia 3 de junho, às 14 horas, a primeira reunião específica para discutir a mídia da Campanha Nacional dos Bancários 2014. O encontro será realizado na sede da Confederação (Rua Líbero Badaró, 158 – 1º andar), no centro de São Paulo.

“A exemplo de anos anteriores, o objetivo é começar a construir uma proposta de mídia nacional, visando definir um conceito que seja capaz de dialogar com os bancários e a sociedade, pressionar os bancos, fortalecer a unidade da categoria e potencializar a marca da campanha em todo país”, afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

A reunião é aberta à participação de dirigentes do Comando Nacional, sindicatos e federações, especialmente diretores de comunicação e profissionais de imprensa das entidades.

Fonte: Contraf-CUT

O presidente do Santander Brasil, o espanhol Marcial Portela Alvarez, é taxativo ao dizer que o banco não está à venda. “Não existe qualquer negociação para venda do banco e a matriz não quer vender”, afirmou ao Valor, em referência a especulações recentes sobre negociações para venda do controle ou parte do banco no país. O Santander é o terceiro maior banco privado do país.

 

Em conversa na sede do banco, em São Paulo, o executivo descartou também uma venda de participação minoritária relevante. Portela chegou ontem de Madri, onde esteve reunido com Emilio Botín, o presidente do conselho do grupo, e Alfredo Sáenz, o executivo-chefe.

 

“O grupo não precisa de capital”, argumentou o executivo. Além de ter atingido antecipadamente o novo patamar de índice de capital de melhor qualidade exigido pela Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês), de 9%, o grupo deve ultrapassar o índice de 10% com a planejada abertura de capital do Santander no México, argumentou.

 

Da mesma forma, Portela disse que já está equacionada a necessidade de fazer provisões adicionais para a carteira de crédito imobiliário de ? 5 bilhões, uma exigência do Banco de Espanha. “Não é pouco, mas já está resolvido.” Parte dos recursos já está reservada e outra será coberta com o resultado gerados neste ano, segundo explicou.

 

Agora, o banco aguarda a condução da auditoria que o governo espanhol fará em todos as instituições do país para diagnosticar a necessidade de novas provisões para as carteiras imobiliárias. Portela disse acreditar que não haverá problema para atender a eventuais novas exigências das autoridades.

 

Poucas horas depois de chegar a São Paulo, ontem, onde está morando desde o ano passado quando assumiu a presidência da subsidiária brasileira, Portela afirmou que a única intenção da matriz é vender uma pequena fatia de 1% a pouco mais de 2% do banco para atender à exigência da BM&FBovespa de que o banco atinja um “free float” mínimo de 25%, aplicável a companhias listadas no Nível 2 de governança da bolsa.

 

O grupo Santander tem hoje 75,61% das ações do Santander Brasil e, a rigor, precisaria vender fatia de 0,61% até outubro, quando termina o prazo para se adequar à regra. Segundo ele, no entanto, a fatia a ser vendida deve ultrapassar um pouco o mínimo necessário, para que o banco não volte a ficar desenquadrado em caso de uma recompra de ações.

 

Pelo tamanho do negócio, que pode atingir US$ 600 milhões se forem considerados fatia de 2% e o atual valor de mercado do banco, Portela explicou que o mais provável é uma colocação privada e não uma oferta pública. “Nosso desejo é fazer isso antes de outubro, se as condições de mercado forem favoráveis”, disse. A instituição já solicitou à BM&FBovespa uma prorrogação do prazo, mas, segundo o executivo, não gostaria de recorrer à possibilidade.

 

Na mesma linha de argumentação, em Madri, fonte da diretoria do grupo Santander insiste que o objetivo no Brasil “é crescer, não vender” o negócio local. Diz que não tem sentido abrir mão de um negócio que dá certo e é fundamental na diversificação geográfica do grupo.

 

O Brasil representa 27% do lucro total do Santander, comparado a menos de 10% na Espanha. No total, a América Latina faz 52% do lucro do banco. A diversificação é vista como um “colchão de proteção” para ciclos econômicos diferentes, como a crise agora na Europa, enquanto nos emergentes a situação é bem mais confortável. A direção espanhola insiste que não precisa vender ativos e, se precisasse, não venderia no Brasil, onde tem 10% do mercado e as condições para fazer o banco de varejo que deseja.

 

A direção também chama a atenção para uma diferenciação dentro do sistema bancário espanhol. Várias caixas estão afetadas duramente pelos ativos imobiliários tóxicos. Já o Santander nota que no ano passado gerou 24 bilhões de euros de lucros antes de provisões e impostos, resultando em 6,4 bilhões de euros de lucro líquido.

 

Em resposta a questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ontem no fim da tarde Bradesco e Santander divulgaram comunicados ao mercado em que negam o teor de reportagem publicada no domingo pelo jornal “O Globo”, sobre supostas negociações para venda do Santander ao Bradesco.

 

Fonte: Valor Econômico

Após pressão do Sindicato dos Bancários de Brasília, a diretoria do BRB anunciou, durante negociação com os dirigentes sindicais realizada nesta quarta-feira (28), que vai contratar 160 novos bancários e bancárias: 100 agora em junho e os outros 60 nos próximos três meses. O banco vai convocar os aprovados no concurso que vence em dezembro de 2015.

“Apesar de positiva, a contratação de 160 trabalhadores não resolve o déficit de pessoal nas dependências do BRB, estimado em 300 bancários”, avalia o diretor do Sindicato, Antônio Eustáquio, que também é bancário do BRB.

A contratação de novos bancários e bancárias é uma luta histórica do Sindicato para melhorar as condições de trabalho e de atendimento aos clientes e usuários de todas as instituições financeiras.

Luta por novas contratações

Em 5 de maio, durante audiência realizada com representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT), o Sindicato buscou a intermediação daquela instituição na campanha visando à contratação de novos funcionários para o BRB.

O Sindicato relatou a situação de extrema necessidade de novos funcionários no banco, o que se constata pelo aumento significativo de horas extras realizadas atualmente, e também pelo expressivo número de adoecimento decorrente certamente desta sobrejornada, com o agravante de que há inúmeras denúncias de que diversos gestores não estão informando estas horas extras, o que acarreta ainda o não pagamento das mesmas.

Após o ato realizado no dia 30 de abril, no Edifício Brasília, sede do BRB, este foi mais um passo na campanha pela contratação de novos funcionários.

Déficit de pessoal

O Sindicato ressaltou a percepção da própria área de recursos humanos do banco de que há uma carência de aproximadamente 300 novos funcionários. Lembrou também que há hoje no cadastro de reservas do último concurso 635 aprovados aguardando convocação.

Na audiência com o MPT, o Sindicato relatou ainda a situação de nomeações ocorridas no BRB em desacordo com o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR). Embora o banco esteja discutindo com o Sindicato esta situação, a entidade sindical entende a importância de registrá-la junto ao MPT na busca de mais um elemento que conjugue forças para que esta prática seja corrigida.

A audiência foi intermediada pela bancária e deputada federal Erika Kokay (PT-DF), que sempre se empenhou fortemente para a busca de soluções para os problemas da categoria bancária. Erika é ex-presidenta do Sindicato dos Bancários de Brasília e da CUT-DF.

A audiência foi acompanhada por Eustáquio. Também estiveram presentes duas concursadas do BRB e organizadoras do movimento por mais contratações.

As 160 novas convocações anunciadas pelo BRB não encerra a campanha pelo aumento do número de bancários. O Sindicato e o movimento por mais contratações continuam mobilizados para que os outros 475 aprovados no certame do BRB sejam convocados o mais rápido possível.

Fonte: Seeb Brasília

A emissão da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) por meio eletrônico pode passar a ser uma alternativa à disposição dos trabalhadores. De autoria do senador licenciado Blairo Maggi (PR-MT), projeto com essa finalidade foi aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) nesta quarta-feira (28).

A matéria (PLS 466/2013), que foi aprovada na CAS em decisão terminativa, deverá seguir agora para exame da Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para que a última votação no Senado ocorra em Plenário. O relatório, com voto pela aprovação, foi do senador Armando Monteiro (PTB-PE).

Pelo texto, a emissão eletrônica dependerá de requerimento escrito do empregado, o que torna opcional essa modalidade de identificação. Regulamento a ser elaborado pelo Ministério do Trabalho e Emprego irá estabelecer a forma do documento e disciplinará a transferência das informações contidas no documento físico para o meio eletrônico.

Blairo observa, na justificação, que o formato atual do documento não acompanhou a evolução dos meios de armazenamento de informações. Salientou, ainda, que o uso de instrumentos tecnológicos pode proteger os dados trabalhistas e previdenciários de eventuais perdas e deteriorações.

Armando Monteiro, na análise, considera que a proposta representa um estímulo ao avanço da utilização da informática no processo de modernização das relações de trabalho. A seu ver, a CTPS eletrônica também pode ajudar a reduzir a informalidade no trabalho, fraudes na concessão de benefícios previdenciários e do Seguro-Desemprego, além de ampliar aplicações em outros programas sociais.

Fonte: Agência Senado

A Contraf-CUT promove nesta quinta-feira, dia 31, às 14 horas, uma reunião específica para discutir a mídia da Campanha Nacional dos Bancários 2012, a exemplo dos últimos três anos. O encontro será realizado na sede da Confederação (Rua Líbero Badaró, 158 – 1º andar), no centro de São Paulo.

 

De acordo com a orientação do Comando Nacional dos Bancários, o objetivo é construir um processo democrático e participativo, a fim de definir um conceito e elaborar uma proposta de mídia nacional.

 

Veja o tema e o slogan da mídia das três últimas campanhas:

 

- 2009: Bancos abusam – Cadê a responsabilidade social?
- 2010: Outro banco é preciso – Pessoas em 1º lugar
- 2011: Banco não respeita trabalhador – Queremos emprego decente – Compromisso com o Brasil e os brasileiros

 

Unidade nacional

 

“Mais uma vez, queremos estabelecer juntos um conceito unificado que seja capaz de dialogar com os bancários e a sociedade, pressionar os bancos, fortalecer a unidade da categoria e potencializar a marca da campanha em todo país”, afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

 

A reunião é aberta à participação de dirigentes do Comando Nacional, sindicatos e federações, especialmente diretores de comunicação e profissionais de imprensa das entidades.

 

Os sindicatos estão dialogando com os funcionários do Santander em todo o país para que indiquem as prioridades e as novas demandas para a minuta específica de reivindicações, visando as negociações para a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e do acordo do Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS).

 

Para tanto, as entidades estão fazendo questionários e reuniões nos locais de trabalho, bem como estão recebendo mensagens eletrônicas dos bancários para a construção da minuta.

 

O Sindicato dos Bancários de São Paulo elaborou uma consulta específica online, onde os trabalhadores da rede de agências e das concentrações do Santander apontam as prioridades para as tratativas com o banco. Trata-se de uma forma interativa para facilitar a participação dos funcionários, que serve de referência para outras entidades.

 

O resultado deve ser levado na próxima segunda-feira, dia 4, pelos dirigentes sindicais para a reunião ampliada da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, instância que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco. No encontro que começa às 9h30, no auditório do Sindicato dos Bancários de São Paulo, será definida a pauta específica que será entregue no dia seguinte, às 9h, para a direção do Santander, quando também ocorre a primeira rodada de negociações.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

 

O ato nacional contra as demissões do Santander, realizado nesta terça-feira (27) em frente ao prédio da Torre, onde fica a sede do banco no Brasil, em São Paulo, repercutiu na edição desta quarta (28) do jornal Valor Econômico.

A reportagem publicada no caderno de Finanças destaca a mobilização dos bancários e o corte de empregos, bem como a intenção do presidente do banco, Jesús Zabalza, de continuar reduzindo custos e praticando rotatividade sem repor integralmente as vagas.

O texto revela também o ajuste de outros bancos privados e do BB, que igualmente vêm eliminando postos de trabalho. Atualmente, porém, o campeão do corte de empregos é o Santander. “O banco não apresenta nenhuma justificativa e não negocia conosco. Nas agências, os funcionários estão sobrecarregados”, disse na reportagem o diretor da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

“Essa notícia mostra que precisamos intensificar a luta contra as demissões para forçar o banco a parar as dispensas, contratar mais bancários e melhorar as condições de trabalho”, salienta o dirigente sindical.

Leia a íntegra da matéria do Valor Econômico:

Sindicato protesta contra demissão no Santander

Fabiana Lopes
São Paulo

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT) organizou ontem uma manifestação em frente à sede do Santander Brasil, em São Paulo, contra demissões feitas pelo banco nos últimos meses. Os sindicalistas alegam ter reunido 500 pessoas.

Dados do balanço do Santander Brasil mostram que o banco fechou 4.833 vagas nos últimos 12 meses, sendo 970 delas de janeiro a março deste ano.

De acordo com diretor do Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr, o corte de vagas tem prejudicado o serviço prestado pela instituição. “O banco não apresenta nenhuma justificativa e não negocia conosco. Nas agências, os funcionários estão sobrecarregados”, disse. Os manifestantes foram recebidos pela diretora de recursos humanos do Santander, Vanessa Lobato, segundo o diretor do sindicato, para quem fizeram suas demandas.

Procurado pela reportagem, o Santander não explicou o motivo do corte no quadro de funcionários. Por meio de uma nota, o banco disse que “respeita a manifestação do Sindicato dos Bancários e que possui fóruns permanentes para a discussão de temas de interesse dos colaboradores”. A instituição também afirmou que “a qualidade de sua estrutura comercial é fundamental para atender os clientes e que trabalha para o aperfeiçoamento e capacitação de suas equipes”.

Na semana passada, durante entrevista ao Valor, Jesús Maria Zabalza Lotina, presidente do Santander Brasil, disse que o banco não vem tomando a iniciativa de demitir funcionários, mas que tem aproveitando a rotatividade natural dos funcionários para não repor integralmente as vagas.

Segundo Zabalza, essa medida faz parte do esforço do banco de reduzir os custos. “Falamos que vamos ter custos baixos por um ou dois anos e vamos ter.” No primeiro trimestre deste ano, as despesas de pessoal do Santander somaram R$ 1,76 bilhão, valor 0,4% maior na comparação com os três primeiros meses de 2013. A variação ficou inferior ao dissídio dos bancários firmado em outubro do ano passado, de 8%.

Apesar de o Santander ser o banco com maior redução de vagas nos últimos 12 meses, o fechamento de vagas também aconteceu nos dois maiores bancos privados do país. Bradesco e Itaú Unibanco mostraram redução de 3.248 e 1.460 postos de trabalho, respectivamente.

Entre os bancos públicos, o Banco do Brasil cortou 796 vagas nos últimos 12 meses, enquanto a Caixa Econômica Federal aumentou o número de trabalhadores em 4.893 no período. Com exceção da Caixa, os gastos com salários entre os maiores bancos do país tem crescido a um ritmo inferior ao reajuste salarial da categoria.

Desde 2012, os bancos privados têm reduzido seus quadros de funcionários. De março de 2012 a março de 2013, o Itaú liderava os cortes, com o fechamento de 6.339 postos, seguido pelo Bradesco, que acabou com 2.309 vagas, e, por fim, pelo Santander, que encerrou 1.569 posições.

Fonte: Contraf-CUT com Valor Econômico

FOLHA DE S.PAULO

 

Os papéis do Santander Brasil, terceiro maior banco privado do país, tiveram alta ontem de 4,49% na BM&FBovespa após os novos rumores de que a matriz espanhola negocia a venda parcial ou integral da operação brasileira para o Bradesco.

 

Procurado, o Santander informou, por meio de sua assessoria de comunicação, que “não está à venda” no Brasil.

 

“Gostaria de esclarecer que tanto os concorrentes mencionados como nós negamos essa possibilidade enfaticamente. Tenham a certeza de que os rumores são totalmente descabidos”, afirmou Marcial Portela, presidente do banco, em um comunicado para os funcionários.

 

Reportagem do jornal “O Globo” relatou no domingo que o banco espanhol estaria próximo de vender a operação brasileira ao Bradesco com objetivo de fazer caixa para a matriz espanhola atender as exigências de capital dos reguladores europeus.

 

Até então os rumores, publicados pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, diziam que o banco espanhol venderia uma participação para o Banco do Brasil.

 

Bradesco e BB também negaram a negociação envolvendo a subsidiária do banco espanhol.

 

Desde o fim do ano passado, o Santander tem sido alvo de rumores de que esteja vendendo a operação brasileira por causa da crise enfrentada na Espanha.

 

Para fazer caixa, o banco espanhol planeja abrir o capital de sua subsidiária mexicana, operação testada com sucesso no Brasil em 2009.

 

A expectativa é que o banco levante pelo menos US$ 3,75 bilhões com a abertura de capital no México.

 

O Santander está no Brasil desde 1957, mas ganhou força em 2000 com a compra do antigo Banespa.

 

Fonte: Folha de S.Paulo