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Sindicato realiza Dia Nacional de Luta em defesa da Saúde Caixa

Nesta terça-feira, 7 de setembro, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense realizou o Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa, com participação das empregadas e empregados, em Nova Iguaçu.

O ato ocorreu presencialmente, nas agências e departamentos de todo o país, e nas redes sociais.

Os dirigentes sindicais se reuniram e conversaram com colegas de trabalho, e distribuíram materiais informativos sobre a campanha.

O objetivo do ato é informar as empregadas e empregados sobre as negociações para renovação do Acordo Coletivo do Saúde Caixa, que estão em reta final, e mobilizá-los para a campanha em defesa do plano e da proposta dos empregados já apesentada ao banco.

A saber:

  • Reajuste zero nas mensalidades do Saúde Caixa;
  • Fim do teto de custeio de 6,5% da folha salarial;
  • Cumprimento do modelo de custeio 70/30;
  • Respeito aos princípios do mutualismo, solidariedade e ao pacto intergeracional;
  • Melhoria e ampliação da rede credenciada própria;
  • Compartilhamento das redes de outros planos;
  • Plano na aposentadoria para contratados depois de 2018;
  • Fortalecimento do GT Saúde Caixa;
  • Fortalecimento do Conselho de Usuários;
  • Maior participação dos usuários e representantes dos trabalhadores na gestão do plano;
  • Funcionamento efetivo dos comitês de credenciamento;
  • Aporte pela Caixa dos valores pagos a menor.

NEGOCIAÇÃO

Na última segunda-feira (6/10), a Caixa Econômica Federal negou a extinção do teto de 6,5% da folha salarial para os seus gastos com a saúde de seus empregados e apresentou uma proposta para o Acordo Coletivo de Trabalho do Saúde Caixa com aumento do percentual de contribuição dos titulares de 3,5% para 5,5%.

A proposta do banco ainda prevê reajuste do valor a ser pago por dependente, de R$ 480 para R$ 672. Pela proposta da Caixa, os valores máximos a serem pagos pelas empregadas e empregados sofrerão reajuste médio de 71%, passando de até 7% para até 12% da remuneração base.

Também pela proposta do banco, o reajuste médio nas contribuições dos titulares pode chegar a 57,14%. Para os dependes a 40% e os valores máximos a serem pagos pelas empregadas e empregados sofreria um acréscimo de 71%.

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa recusou a proposta em mesa.

As negociações foram retomadas nesta terça-feira (7).

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